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Os sequestradores de 121 estudantes de um colégio do noroeste da Nigéria libertaram um novo grupo de 10 reféns, após dois meses de cativeiro, informou neste domingo (19) o representante de uma associação de pais.

"Os bandidos liberaram ontem 10 estudantes e estes se reuniram com suas famílias", declarou neste domingo à AFP Joseph Hayab, representante de uma associação de pais dos alunos sequestrados.

Segundo a associação, 100 dos estudantes sequestrados já foram libertados ou fugiram de seus captores.

"Ainda temos 21 estudantes nas mãos de seus sequestradores e esperamos conseguir sua libertação logo", acrescentou Hayab.

Os estudantes foram sequestrados em 5 de julho em um colégio do estado de Kaduna (noroeste) por dezenas de homens armados que atacaram a escola.

Grupos armados nigerianos libertaram dezenas de estudantes sequestrados este mês no estado de Zamfara, no noroeste do país, segundo uma fonte do governo local e um vídeo que mostra autoridades junto com os menores de idade.

A libertação dos estudantes da escola Kaya aconteceu depois que o Exército iniciou uma operação contra os grupos armados neste estado e de as autoridades locais terem bloqueado as telecomunicações em Zamfara para impedir o contato entre eles.

Mais de 70 alunos e alguns professores foram levados como reféns em Kaya, em 1º de setembro, no mais recente de uma série de sequestros em massa em instituições de ensino cometidos por homens armados.

"No domingo à noite, foram libertados 75 reféns da escola pública de ensino médio de Kaya", disse uma fonte do governo local. "Pareciam em bom estado de saúde e ilesos", acrescentou.

Um vídeo divulgado pelo gabinete do governador de Zamfara, Bello Matawalle, mostra o momento em que saudou, durante a noite, ônibus cheios de estudantes, enquanto perguntava se estavam feridos.

Os grupos criminosos atuam há muito tempo nos estados do noroeste e do centro da Nigéria, invadindo e saqueando aldeias, roubando gado e sequestrando pessoas para pedir resgate.

Desde dezembro passado, eles tomaram as escolas como alvo. Mais de mil alunos foram feitos reféns este ano.

A maioria dos estudantes foi libertada após negociações, e alguns conseguiram fugir. Dezenas deles continuam, no entanto, em cativeiro.

- Ataque deixa mais de 10 mortos -

Durante as operações do exército em Zamfara, homens armados executaram um ataque no fim de semana e mataram 12 agentes das forças de segurança nigerianas em uma base militar no estado.

De acordo com fontes militares, os invasores desta base roubaram armas e incendiaram edifícios.

"Os agressores invadiram a base às 10h30 locais e enfrentaram as tropas em um tiroteio intenso", afirmou uma fonte local.

O ataque aconteceu na manhã de sábado (11) e terminou com as mortes de nove oficiais da Marinha, um soldado e dois policiais.

Situada no distrito de Dansadau, a 80 km da capital do estado, Gusau, a base de Mutumji é um local-chave do ponto de vista logístico para a luta do exército contra os criminosos da região.

Os extremistas do noroeste da Nigéria atacam com frequência bases militares no estado de Borno. Esta área é núcleo de uma insurgência iniciada há 12 anos e que já deixou mais de 40.000 mortos.

Mais de 300 meninos sequestrados há uma semana no noroeste da Nigéria, em um ato reivindicado pelos jihadistas do Boko Haram, e libertados na noite de quinta-feira (17), foram recebidos nesta sexta pelas autoridades antes de encontrarem suas famílias. As circunstâncias de seu sequestro continuam incertas.

Descalços, com o rosto cheio de poeira e exaustos, os meninos foram levados para o gabinete do governador de Katsina, capital da província de mesmo nome, no nordeste do país.

Enquanto isso, suas famílias se reuniam ansiosas em Kankara, cidade onde foram sequestrados, à espera da chegada dos rapazes, observaram jornalistas da AFP.

Sua libertação foi anunciada na quinta-feira à noite, mas as circunstâncias de seu cativeiro e de como foram soltos ainda não estão claras. Não se sabe, por exemplo, se há outros menores que continuam nas mãos dos sequestradores.

"344 deles estão com as forças de segurança", disse à imprensa o governador do estado, Aminu Bello Masari.

Em uma entrevista à televisão NTA, o responsável acrescentou: "acredito que recuperamos a maioria dos meninos, mas não todos".

Na sexta-feira passada, centenas de menores de idade foram sequestrados por homens armados em uma escola para rapazes de Kankara. O sequestro foi reivindicado pelo Boko Haram, o grupo extremista que atua no nordeste do país, ou seja, a centenas de quilômetros do local.

Na quinta-feira, os jihadistas do Boko Haram divulgaram um vídeo dos estudantes sequestrados. Com o rosto coberto de poeira e arranhões, um jovem afirmou fazer parte dos 520 estudantes sequestrados pela "gangue de Shekau", o nome do líder histórico de Boko Haram.

Seu número exato também continua incerto. Inicialmente, as autoridades anunciaram 333 alunos desaparecidos e, na manhã de quinta-feira, falavam de 400.

- "Meninos inocentes" -

No vídeo, o Boko Haram afirmava, por intermédio deste adolescente de em torno de 14 anos, que tinha em seu poder 520 estudantes e que matou alguns deles. Os meninos pareciam exaustos.

Divulgadas pelos canais tradicionais do grupo, as imagens foram gravadas parte em inglês e parte na língua hausa, falada principalmente no norte da Nigéria.

Segundo informações da AFP, este sequestro em massa foi coordenado por grupos armados, alguns deles às ordens do Boko Haram, que aterrorizam a população no norte da Nigéria e realizam sequestros e roubos de gado.

De acordo com vários depoimentos de jovens que conseguiram escapar, os reféns foram divididos em vários grupos na noite do sequestro.

Este ataque lembra o sequestro de mais de 200 meninas em Chibok em 2014, e é um golpe para o presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, originário do estado de Katsina.

A Presidência emitiu um comunicado no sábado, condenando o ataque contra "meninos inocentes", e prometeu reforçar a segurança nos colégios. Em vários estados do norte, as escolas estão fechadas, devido à insegurança.

Boko Haram e seu braço dissidente, o grupo Estado Islâmico na África Ocidental (Iswap), ativos no nordeste da Nigéria, causaram mais de 36.000 mortes em dez anos de conflito. Dois milhões de pessoas continuam sem poder voltar para casa.

Uma ONG de defesa dos direitos humanos denunciou nesta segunda-feira (4) que apenas metade das 80 detentos libertados pelo governo venezuelano nos últimos dias eram "presos políticos".

"Saíram 38 presos políticos. Os demais são presos comuns", disse à AFP Gonzalo Himiob, diretor do Fórum Penal, que defende opositores detidos.

Segundo o advogado José Vicente Haro, no grupo há vários detentos que cometeram estelionato, sequestro e roubo, ou que faziam parte dos "colectivos" - grupos civis armados pelo governo.

"Inflaram os números para a comunidade internacional", afirmou Haro, que representa um dos libertados.

No final de semana, o governo libertou 80 presos como parte das promessas do presidente Nicolás Maduro apor sua questionada reeleição em 20 de maio.

Entre os beneficiados pela medida estão o ex-prefeito Daniel Ceballos, o general aposentado Ángel Vivas e o suplente de deputado Gilber Caro.

Também foi beneficiado Raúl Emilio Baduel, filho do general preso Raúl Isaías Baduel, antigo aliado de Hugo Chávez e rebaixado por Maduro em março por suposta conspiração.

Os opositores libertados devem cumprir medidas cautelares que incluem a proibição de saída do país. Muitos ficam proibidos de falar com a imprensa.

A ONG Fórum Penal, que contabilizava 357 "presos políticos" antes dessas libertações, questiona que enquanto Maduro liberta alguns, outros são detidos

"Dissemos à comunidade internacional que esteja atenta a esse efeito porta giratória", declarou o diretor da ONG, Alfredo Romero, que denunciou que na última semana houve 22 detenções.

Dois jornalistas italianos que tinham sido detidos no Congo retornaram para a Itália nesta segunda-feira (20), de acordo com fontes locais.

Luca Chianca e Paolo Palermo, enviados especiais do jornal "Report", haviam sido presos na última quarta-feira (15), mas a notícia da detenção foi mantida em segredo para favorecer o trabalho diplomático. Eles estavam no Congo para fazer uma reportagem sobre as operações da estatal italiana de energia ENEL na Nigéria e foram presos logo após realizarem uma entrevista com o empresário Fabio Ottonelo.

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As autoridades congolesas alegaram que a dupla não tinha visto de jornalista. Em troca de libertação dos repórteres, o Congo apreendeu as câmeras, chips de celular, telefones e materiais recolhidos no país pelos italianos. 

Cerca de 109 passageiros já foram libertados do avião da companhia aérea Afriqiyah Airways que foi sequestrado nesta sexta-feira (23) e desviado para Malta. A aeronave que fazia um voo interno na Líbia estava com 118 pessoas, sendo sete tripulantes, a bordo.

De acordo com a imprensa local, dois sequestradores ameaçaram explodir o avião.

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Após uma fiança de quase R$ 140 mil reais cada um, a justiça russa concedeu liberdade há mais sete ativistas do Greenpeace em São Petersburgo, que estavam detidos por atos de vandalismo e pirataria. Ao todo, dez integrantes da ONG já foram soltos, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, que foi a primeira a ser libertada na última quarta-feira (20).

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O grupo de 30 ativistas do Greenpeace foi detido depois de alguns deles tentarem escalar uma plataforma no Ártico, para denunciar a exploração de petróleo na região. As acusações da justiça russa poderiam gerar penas de até 15 anos de prisão para os envolvidos.  

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Paquistaneses que estavam presos na Índia foram libertados esta semana. No total são vinte e duas pessoas que trabalham com pesca e são muito pobres. Autoridades indianas disseram que o grupo foi preso porque cruzou a fronteira sem autorização. Já especialistas afirmam, que os ex-detentos foram vítima do contexto político tenso entre os dois paises.

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Assim que foram soltos os paquistaneses demostraram alívio e felicidade. As duas nações já travaram três guerras, em duas delas para manter o controle da região da Caxemira

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