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Os prefeitos de todo o país participam a partir desta terça-feira (16) da 20ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Durante o evento, que segue até a quinta (18), os gestores vão apresentar uma pauta de reivindicações ao presidente Michel Temer (PMDB) e ao Congresso Nacional. A renegociação da dívida previdenciária das prefeituras com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) é um dos itens a pauta. 

O assunto, inclusive, foi tema de uma reunião  entre o presidente da  Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, nesse domingo (14). A CNM defende que o prazo para o parcelamento aos municípios seja de 240 meses. Atualmente, a renegociação das dívidas com o INSS é com parcelamentos de 60 vezes.

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Às 15h desta segunda (15), Ziulkoski deve dar detalhes sobre as articulações com o ministro durante uma coletiva de imprensa. A Confederação tem alertado que hoje, em decorrência do endividamento, vários municípios em débito com a Previdência acabam sofrendo sanções que impactam significativamente a gestão. Entre elas, estão bloqueios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

A abertura da 20ª Marcha dos prefeitos será nesta terça, no Centro Internacional de Convenções do Brasil, em Brasília. A cerimônia deve contar com a participação do presidente Michel Temer, da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmén Lúcia, e do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU),  Raimundo Carreiro.

 

Três projetos que modificam o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), em tramitação conjunta na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), serão tema de audiência pública na próxima quarta-feira (26), no Senado. As propostas alteram métodos de cálculo e regras de partilha.

Participarão do debate a ministra do Planejamento Miriam Belchior, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski e a presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Wasmália Pereira Nunes.

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Previsto na Constituição, o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) é constituído de 22,5% da arrecadação líquida do Imposto sobre a Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). A distribuição dos recursos aos municípios é feita de acordo com o número de habitantes, por faixa populacional, com coeficientes que variam de 0,6 a 4,0.

Do total de recursos, 10% são destinados às capitais, 86,4% para os demais municípios e os 3,6% restantes vão para um fundo de reserva que beneficia os municípios com população superior a 142.633 habitantes, excluídas as capitais.

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