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A secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, foi a responsável pela apresentação dos nove eixos do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Lula, com aplicação em Pernambuco. O orçamento total de R$ 51,1 bilhões destinados ao estado se divide entre obras inacabadas – a maior parte do escopo – e novas obras. Os eixos são Transporte, Sustentabilidade, Saúde, Transição e Geração Energética, Inclusão Digital, Água, Infraestrutura, Inovação para a Indústria, e Ciência/Educação e Tecnologia.

Do montante, R$ 10 bilhões serão exclusivamente pernambucanos, e R$ 41,1 bilhões serão regionais e beneficiarão Pernambuco diretamente. Os valores ainda não incluem as novas seleções do PAC e nem os investimentos do programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo a secretária Miriam Belchior, quatro milhões de empregos serão gerados; 2,5 milhões diretamente e 1,5 milhão indiretamente. Apesar de cada eixo prometer uma leva robusta de obras, a infraestrutura do estado é o que mais recebe atenção neste relançamento.

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“Um dos investimentos chave de Pernambuco é a Ferrovia Transnordestina a qual vamos dar continuidade à obra e vamos seguir o trecho novo de Salgueiro até Suape, além de estudar se haverá concessão ou PPP”, informou Miriam. “Vamos dar continuidade aos estudos de novas concessões na BR-116, junto com o estado da Bahia; na [BR-]101, com Sergipe e Alagoas; e a nova concessão para a BR-232 em Pernambuco, que pode ser por concessões ou PPP’s [parcerias público-privadas], para garantir as condições ideais, mas como foi dito, estudos serão discutidos com os respectivos estados no momento adequado. Há também estudos de duplicação da BR-407 e a construção da 363 em Fernando de Noronha, e da 424 que liga Garanhuns a Arcoverde”, detalhou.

Outras obras a serem continuadas e finalizadas são: investimentos da concessão existente no Aeroporto Internacional do Recife; recuperação do Porto de Suape; e o arrendamento dos granéis.

Novas obras

As obras novas ocupam um escopo menor, mas ainda são de complexidade e alguns projetos são discutidos há mais de uma década. Estão previstos três arrendamentos no Porto do Recife, nas REC 4, 9 e 10, e a dragagem no canal interno do porto, para a recepção de maiores embarcações.

“O PAC traz não só uma ação concreta de que o Brasil voltou, mas eu diria que também a organização do país, respeitando o modelo federativo, respeitando as instituições. Tive a oportunidade de ser deputado federal por dois anos e eu acompanhei de perto o momento difícil que o Brasil atravessou no último governo”, disse o prefeito do Recife, João Campos (PSB), durante discurso sobre as obras feitas na capital.

O Porto de Suape também foi contemplado pelo PAC através do projeto do acesso rodoviário Salgueiro-Suape. Destacam-se ainda a previsão de obras para reintegração do São Francisco (recuperação dos reservatórios Entremontes, Chapéu e da barragem Cacimba Nova). Além disso, na Bacia do Una, surge na apresentação do PAC as construções das Barragens Gatos e Panelas 2.

O futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, confirmou hoje (22) que a secretaria-executiva de sua pasta ficará sob a responsabilidade de Miriam Belchior. Ela foi ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão e presidente da Caixa Econômica Federal no governo de Dilma Rousseff.

Antes, atuou na Casa Civil, nos dois mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva, e foi responsável pelo monitoramento dos projetos estratégicos do governo Federal e pela coordenação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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Miriam é mestre em Administração Pública e Governo pela Fundação Getúlio Vargas. De 1997 a 2002 foi secretária de Administração e Modernização Administrativa e posteriormente Secretária de Inclusão Social e Habitação da Prefeitura de Santo André.

Em comunicado, a assessoria de Rui Costa também informou que o atual secretário de Infraestrutura da Bahia, Marcus Cavalcanti, comandará a Secretaria Especial do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI). O PPI, que hoje está na estrutura do Ministério da Economia, será integrado à Casa Civil no próximo governo.

Cavalcanti é servidor público efetivo da Bahia, já ocupou diversos cargos de chefia em secretarias e autarquias do governo baiano. Está à frente da Secretaria de Infraestrutura desde 2014. Em 2010, assumiu a Superintendência de Transportes do estado. Atualmente, também preside o Conselho de Administração da Bahiagás.  Ele é graduado em Engenharia Mecânica pela Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia.

Coordenador da equipe de transição do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, nomeou a ex-ministra Miriam Belchior para exercer cargo especial na equipe de transição, sem ainda especificar qual função assumirá. Como o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) vem informando, porém, a expectativa do setor de infraestrutura é que ela fique à frente dessa área durante o processo de passagem entre o governo atual e o novo.

A nomeação de Miriam Belchior consta de Diário Oficial da União (DOU) extra da quinta-feira (10) à noite.

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Na mesma edição, Alckmin formaliza a participação da presidente do PT, Gleisi Hoffman, do ex-ministro Aloizio Mercadante e do ex-deputado Floriano Pesaro como coordenadores dentro do gabinete de transição. Pesaro será coordenador executivo, Gleisi cuidará da Articulação Política e Mercadante, dos Grupos Técnicos.

De acordo com a publicação, Gleisi e Mercadante irão trabalhar na transição como voluntários, diferentemente dos demais que ganham cargos formais para atuar.

Além de Belchior, Alckmin ainda nomeou na quinta-feira três outros nomes para cargo especial de transição governamental. São eles: Márcio Fernando Elias Rosa, que foi procurador-geral de Justiça de São Paulo; Pedro Henrique Giocondo Guerra; e Fábio Rafael Valente Cabral.

Os nomes anunciados na quinta por Alckmin ainda não foram formalizados no Diário Oficial. Na lista, o coordenador incluiu nomes como os dos ex-ministros Guido Mantega, para o tema Planejamento, Orçamento e Gestão, e Paulo Bernardo, para a área de Comunicação.

O plano para infraestrutura de um novo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se eleito, vai "evidentemente" se espelhar no que foi feito à época do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), marca das gestões petistas, disse a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior, escalada por Lula para trabalhar nas propostas de campanha para o setor de infraestrutura. O PAC irrigou o segmento com centenas de bilhões de reais do Orçamento, mas também sofreu críticas por falhas de governança.

"O nosso plano de investimentos vai evidentemente se espelhar no que fizemos no PAC, no Minha Casa Minha Vida. Nós já fizemos, sabemos quais são as dificuldades, aprendemos em muitas coisas e vamos além do que fizemos", disse a engenheira ao ser perguntada se Lula implementaria um novo PAC caso se consagre no pleito de outubro.

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Belchior foi uma das coordenadoras do programa. Chefiou no governo Dilma, entre 2011 e 2015, a extinta pasta do Planejamento, Orçamento e Gestão - ministério que pode ser retomado com Lula -, seguindo posteriormente para a presidência da Caixa. Considerado um dos pilares para a retomada econômica no programa do ex-presidente, o plano de investimento em infraestrutura do PT é dividido em "dois tempos": um emergencial, focado no primeiro ano de governo, e outro estratégico, que se debruçaria sobre empreendimentos que se conectem com obras estruturantes e promovam desenvolvimento regional.

FIOL. Uma das obras que o PT planeja acelerar é a do segundo trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), em construção na Bahia. Nesse planejamento de urgência, a equipe de Lula fala ainda em dar continuidade a projetos de leilão em fase avançada e analisar a repactuação ou relicitação de contratos com investimentos parados.

A equipe de Lula tem "enorme preocupação" com o modelo de privatização do Porto de Santos, sinalizando que irá paralisar os planos de leilão caso Lula seja eleito e o certame fique para o próximo ano. Belchior afirmou que o time do petista avalia outras formas de aprimorar a gestão dos portos públicos que não seja pelo modelo criado pelo governo Bolsonaro. Uma das ideias é fazer a concessão de serviços específicos das companhias docas, como o de dragagem, por exemplo.

Se eleito, Lula quer reativar, com inovações, o modelo do extinto Minha Casa Minha Vida, programa das gestões petistas substituído pelo Casa Verde e Amarela no governo Bolsonaro em 2020. Aumento de subsídio, aluguel social e uso de infraestrutura em áreas urbanas estão entre os planos do PT para retomar o foco do programa habitacional nas famílias de baixa renda, disse Belchior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ex-ministra do Planejamento e ex-presidenta da Caixa Econômica Federal, Míriam Belchior, ao depor nesta terça-feira (21) como testemunha de defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff na Comissão Processante do Impeachment, disse que os decretos de suplementação orçamentária pelos quais Dilma é acusada de ter cometido crime de responsabilidade não foram ilegais e afirmou que era impossível fazer um contingenciamento [bloqueio de recursos] maior do que o  governo fez em 2015.

“Eu considero um retrocesso muito grande uma proposta como essa, porque, realmente, contingenciar cento e tantos bilhões de reais – o máximo que eu fiz foi 55, e foi uma tristeza absoluta – significa paralisar todas as políticas e, mais do que tudo, prejudicar a população que mais precisa do Estado brasileiro”, afirmou a ex-ministra em referência ao valor que, em teoria, seria necessário ser contingenciado pelo governo em 2015.

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Míriam também falou sobre a dificuldade em fechar as contas atendendo às despesas obrigatórias e às discricionárias, mas que também eram fundamentais. “Durante o meu período à frente do Ministério do Planejamento, um dos exercícios mais difíceis que a gente tinha era fazer a peça orçamentária, como fazer caber o conjunto de necessidades da população brasileira nos limites da receita que é possível arrecadar da população e, ao mesmo tempo, garantir o resultado primário necessário para o País. O que progressivamente a gente vê é o engessamento do Orçamento com as despesas obrigatórias – que, por lei, não podem ser contingenciadas – e a redução progressiva do espaço das despesas discricionárias, que são fundamentais”, afirmou a ex-ministra.

Míriam Belchior falou ainda sobre sua estranheza diante do processo contra a presidente ser baseado em decretos que tradicionalmente, segundo ela, eram aceitos pelo Tribunal de Contas da União. A ex-ministra alegou que durante 15 anos esse tipo de decreto nunca foi questionado, mas “de repente” se tornou motivo para o impeachment da presidenta afastada.

“Essa questão dos decretos, queria até lembrar aqui, sequer estava no relatório preliminar sobre as contas, de tão tradicional, São 15 anos sendo feitos da mesma maneira. Nem no relatório preliminar das contas isso estava levantado pelo Tribunal de Contas. Por 15 anos foi feito e não se penalizou ninguém. Por que, agora, de repente, sem nunca antes ter sido questionado, isso aparece? Eu me pergunto muito isso”, afirmou a ex-titular do Ministério do Planejamento.

Míriam Belchior foi a segunda testemunha ouvida pela comissão hoje. Antes dela, os parlamentares ouviram o ex-ministro de Relações Institucionais do governo Dilma, Pepe Vargas. Depois de Miriam, os senadores passaram a tomar o depoimento do Analista de Planejamento e Orçamento e ex-subsecretário de Planejamento e Orçamento do Ministério da Justiça, Orlando Magalhães da Cunha. Depois dele, ainda será ouvido o coordenador de Orçamento e Finanças do Ministério da Justiça e Professor do Instituto Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Minghelli.

A presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Miriam Belchior, foi exonerada do posto nesta quarta-feira (25). Para administrar o banco, o presidente em exercício Michel Temer (PMDB) nomeou interinamente o vice-presidente de Tecnologia da Informação da CEF, Joaquim Lima de Oliveira. Ele irá acumular as funções até que o nome do novo presidente seja definido.

Os titulares da Caixa Econômica, do BNDES e do Banco do Brasil devem ser anunciados pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, na próxima semana. Durante a divulgação do nome do presidente do Banco Central, Meirelles defendeu cautela na escolha dos novos presidentes dos bancos públicos.

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No bastidores do ex-ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi (PP), é cotado para assumir o cargo até agora ocupado por Miriam Belchior. 

O presidente em exercício, Michel Temer, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, exoneraram Miriam Belchior da presidência da Caixa Econômica Federal e nomearam para ocupar o posto, interinamente, o vice-presidente de Tecnologia da Informação do banco, Joaquim Lima de Oliveira. Oliveira irá acumular as duas funções. Os respectivos decretos de exoneração e nomeação estão publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (25).

Meirelles assumiu o Ministério da Fazenda avisando que iria trocar os presidentes dos bancos oficiais, dentre eles Caixa e Banco do Brasil. O anúncio era esperado para ocorrer na semana passada junto com os nomes dos secretários de sua equipe e a indicação para o comando do Banco Central. No entanto, uma indefinição justamente relacionada à Caixa adiou a divulgação. O ministro não fixou uma data para anunciar os novos titulares.

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A presidente da Caixa, Miriam Belchior, afirmou neste sábado (28) que o programa Minha Casa, Minha Vida 3 deve ser lançado "talvez na virada de abril para maio." Segundo ela, os primeiros contratos deverão ser firmados no segundo semestre deste ano, sendo que a expectativa é de que obras começarão no fim do ano. A nova fase do programa prevê a entrega de 3 milhões de unidades em quatro anos. O Minha Casa, Minha Vida já liberou as chaves de 2,1 milhões de moradias e cerca de 1,6 milhão está em obras.

Segundo a presidente da Caixa, o governo está avaliando o que foi feito na fase 2 do programa para realizar ajustes. "Uma das coisas mais importantes, especialmente nas regiões metropolitanas, é uma verticalização maior do que quatro andares. A terra é muito cara e é necessário para viabilizar os empreendimentos um número maior de andares", disse. Ela acrescentou que os prédios têm a necessidade de possuírem elevadores.

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"Uma outra (questão) é que como são famílias de baixa renda é reservar a área do térreo para empreendimentos comerciais que permitam gerar renda para essas famílias pagarem condomínio", destacou Miriam. A presidente da Caixa também afirmou que outro ponto relevante da fase 3 é contemplar famílias com renda mensal entre R$ 1 mil e R$ 1,6 mil com um subsídio expressivo do governo.

A nova presidente da Caixa Econômica, Miriam Belchior, afirmou, em seu discurso de posse, que a instituição é o principal agente de implementação de políticas do governo e que será parceira dos ministérios da Fazenda e do Planejamento, deixando a entender que contribuirá para o ajuste fiscal que vem sendo promovido pelo governo. "A Caixa deve estar comprometida com a nova etapa de mudança no País", observou.

Miriam afirmou ainda que trabalhará com a mesma dedicação que teve à frente do Ministério do Planejamento. "Reitero meu compromisso de manter e aprofundar as políticas do governo Lula e do governo Dilma", disse. "Vamos trabalhar para contratar mais 3 milhões de casas no Minha Casa Minha Vida", explicou.

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A nova presidente da Caixa ainda argumentou que a instituição terá papel fundamental na recuperação da economia, combinando investimento público e crédito de longo prazo para grandes projetos. Entre esses projetos, segundo ela, merecem destaque infraestrutura e transporte.

Movimentos sociais compareceram à posse de Miriam Belchior na presidência da Caixa Econômica, nesta segunda-feira, 23, em Brasília. Antes do evento, eles ensaiaram cantos de guerra contra a "privatização" da Caixa ou a abertura de capital da instituição. Do lado de fora, um carro de som também protestava dizendo "não à privatização. Da Caixa Econômica eu não abro mão". Eles também protestam pela "reforma urbana".

Estavam presentes o Movimento Nacional de Luta pela Moradia, União Nacional por Moradia Popular, Central dos Movimentos Populares e Confederação Nacional das Associações de Moradores. O grupo está protestando com cartazes e palavras de ordem dentro e fora do teatro onde ocorre a posse.

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Também participaram da posse os ministros Nelson Barbosa (Planejamento), Arthur Chioro (Saúde), Gilberto Kassab (Cidades), Gilberto Occhi (Integração Nacional), Eleonora Menicucci (Política para Mulheres), Ideli Salvatti (Direitos Humanos), Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário), Miguel Rossetto (Secretário-geral da Presidência). Nenhum dos ministros presentes é do PMDB. Os manifestantes comemoraram a ausência do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A presidente Dilma Rousseff formalizou nesta segunda-feira (23), no Diário Oficial da União (DOU) a nomeação da ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior como presidente da Caixa Econômica Federal. Miriam assume o posto em substituição a Jorge Hereda, que estava no comando do banco há quatro anos e cuja exoneração também está publicada na edição de hoje do Diário Oficial. À frente da Caixa, Miriam ajudará o governo a implementar a terceira fase do Programa Minha Casa, Minha Vida, que prevê a construção de 3 milhões de moradias. A posse da nova presidente da Caixa está marcada inicialmente para às 17 horas dsta segunda-feira.

O presidente da Caixa, Jorge Hereda, informou nesta terça-feira, 10, que terá nesta quarta-feira, 11, uma reunião com Miriam Belchior, que o sucederá na presidência do banco. Ele considera que o período de transição até o dia 23 de fevereiro será suficiente para garantir que a Caixa não sofra uma descontinuidade. "Isso dá tranquilidade e previsibilidade e garante uma transição tranquila", disse.

O presidente da Caixa mostrou-se tranquilo em relação à mudança. "Nós temos muito tempo", afirmou sobre a transição, em entrevista logo após participar de uma solenidade de inauguração da nova sede da Caixa Seguradora, em Brasília.

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Segundo Hereda, ele e Miriam, além de já terem trabalhado juntos no governo, são amigos há muito tempo. O presidente da Caixa garante que não está magoado com a sua substituição. "Tive hoje uma ótima conversa com a presidente. Agradeci a ela pelos anos de convivência e tenho gratidão pela oportunidade que me foi dada", afirmou.

Hereda disse que irá cumprir um período de quarentena, de seis meses, e que ainda não sabe o seu futuro profissional. "Tenho o período de quarentena para decidir", declarou. O executivo disse que antes de sair da presidência quer anunciar o resultado da Caixa em 2014. Segundo ele, a ideia é aprovar o balanço nesta quarta-feira, na reunião do Conselho de Administração, e anunciá-lo na quinta-feira, 12.

Em nota oficial, o Palácio do Planalto confirmou indicação da ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior para a presidência da Caixa Econômica Federal, conforme antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, em 9 de janeiro. Miriam substituirá Jorge Hereda, que ficou no cargo durante quatro anos. A posse de Miriam está marcada para o dia 23 de fevereiro.

À frente da Caixa, Miriam Belchior ajudará o governo a tocar a terceira fase do programa "Minha Casa, Minha Vida", que prevê a construção de 3 milhões de unidades habitacionais. Dilma, Miriam e Hereda estiveram reunidos na manhã desta terça-feira, 10, no Planalto.

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Na nota, a presidente Dilma agradeceu a "dedicação, a competência e a lealdade de Hereda". O ex-presidente da Caixa permanecerá no cargo até a conclusão de uma transição e a formação da nova equipe.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, defendeu nesta segunda-feira (8), na abertura do 5º Forum Interconselhos, a proposta do governo federal de criar conselhos de participação popular, mas afirmou que é possível ter essa participação sem o decreto. De acordo com a ministra, o governo já faz conferências temáticas, possui conselhos nacionais e o próprio Fórum sem precisar da legislação, mas que é preciso consolidar em lei a participação social. "É preciso para que não haja retrocesso e para que a gente rejeite de forma bastante firme insinuações, inclusive preconceituosas, de bolivarianismo nas ações do governo federal", afirmou.

O decreto sobre a Política Nacional sobre Participação Social foi editado no final de maio e previa que órgãos da administração federal direta e indireta deveriam ouvir instâncias de participação social antes de definir políticas públicas. A medida foi bombardeada pela oposição e mesmo por integrantes da base do governo, que acusavam o governo de tentar interferir com as prerrogativas do Congresso. O decreto foi posto em votação no final de outubro, dois dias depois do segundo turno das eleições, e foi derrotado.

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Miriam reconheceu que o momento, em ano eleitoral, não foi o melhor para editar o decreto, mas pediu união dos conselhos em torno da proposta. "A gente precisa se unir, já fizemos isso durante o processo de crítica (ao decreto). É claro que o momento não era o mais favorável, muito ainda influenciado pela disputa eleitoral, mas eu acredito que isso precisa voltar à pauta, com força, porque isso é democrático", disse a ministra. "Quem tem medo da participação da sociedade não é democrático."

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, defendeu que a proposta de alteração na LDO, que flexibiliza as regras de abatimento de investimentos e desonerações para a meta fiscal, não é um cheque em branco. "Tem um limite claro estabelecido e que respeita os conceitos que são os abatimentos de investimentos e desonerações", disse.

Para delimitar melhor esse limite, Miriam lembrou que no ano até outubro o governo aplicou R$ 54,2 bilhões com o PAC e, no ano passado, fez R$ 78 bilhões em desonerações. "Esses são os parâmetros e dá para ter uma ideia de onde está esse limite", afirmou. A ministra fez questão de reforçar que desde que o Congresso passou a autorizar abatimentos para a meta fiscal, o governo "nunca usou o limite total". "O governo fará superávit porque achamos que isso é importante", garantiu.

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A ministra deixou ainda em aberto a possibilidade de o governo enviar ao Congresso uma proposta de mudança da meta fiscal de 2015. Questionada se nos novos parâmetros que seriam enviados ao Congresso estaria essa proposição, limitou-se a dizer que a "Fazenda (ministério) está preparando a nova grade de parâmetros". "Até o fim do mês teremos essa posição", disse.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff durante audiência na Comissão Mista de Orçamento (CMO). Depois de ouvir falas de deputados que adjetivaram a presidente, a ministra retrucou. "Não posso me furtar de dizer que me preocupa o uso indiscriminado de adjetivos, principalmente em relação a nossa presidente", disse. "A presidente é chamada de leviana, mentirosa, estelionatária. Me sinto atingida por esse uso indiscriminado de adjetivos", afirmou.

O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) se exaltou com a fala de Miriam sobre os adjetivos e repetiu as acusações, classificando a presidente Dilma como leviana, estelionatária (eleitoral) e mentirosa. Uma discussão ocorreu entre o presidente da comissão e o deputado, que no fim teve o áudio do seu microfone cortado. "Isso não contribui para o que é interesse de todos aqui", afirmou a ministra. Miriam ainda rebateu críticas ao Bolsa Família e às desonerações fiscais.

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Ela não respondeu à pergunta da senadora Ana Amélia (PP-RS) sobre a permanência dela no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Segundo Miriam, a presidente deve aproveitar a reunião do G-20, na Austrália, com a presença de outros chefes de Estado, para refletir sobre xadrez que ela precisa montar em relação ao seu novo ministério.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse nesta terça-feira (11) que o compromisso do governo este ano é fazer um superávit primário e o maior possível. No entanto, afirmou que não tem, nesse momento, como cravar uma meta de superávit, porque as receitas estão muito erráticas e o governo ainda depende dos recursos extras do Refis (programa de parcelamento de débitos). "O compromisso do governo - e quero ser bastante clara - é fazer superávit primário este ano e o maior possível. O que está estabelecido na LDO não é possível, mas é possível um superávit", afirmou.

Em audiência pública na Comissão Mista de Orçamento do Congresso, Miriam disse que o compromisso de superávit inclui abater o mínimo possível do valor que está sendo proposto no projeto de lei. Segundo Miriam, desde 2008 há o abatimento do PAC e, há dois anos, foram incluídas as desonerações. "Todo ano, o abatimento efetivo é menor que a autorização da LDO. Este ano será igual", garantiu.

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Ela defendeu a política do governo de fazer superávits anticíclicos, maiores ou menores, de acordo com a necessidade de estímulos à economia. "Essa tem sido a forma como o governo tem encarado a importância para a economia brasileira de fazer superávit para reduzir a dívida pública. Então esta é a primeira questão", disse.

Outro ponto, afirmou, é que a proposta de alteração da LDO deste ano, enviada hoje ao Congresso, mantém o mesmo conceito de abater da meta de superávit primário apenas as ações fundamentais para o crescimento do País, como os investimentos e as desonerações para as empresas investirem mais.

Base aliada

Miriam está sendo "blindada" pelos parlamentares da base aliada do governo na audiência sobre o Projeto de Lei do Orçamento de 2015. Depois de mais de uma hora de audiência, a ministra não enfrenta debate duro na comissão.

A maioria absoluta dos parlamentares que vem fazendo perguntas fez elogios à decisão do governo de mudar a meta de superávit deste ano. Apesar da promessa de oposição ferrenha ao governo, apenas um parlamentar do PSDB fez críticas ao projeto.

Gleisi

Durante a audiência, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) defendeu a política fiscal brasileira e a ministra Miriam Belchior. Segundo ela, o Congresso é também autor do aumento das despesas.

"Os que pedem corte são os mesmos que pedem recursos", atacou a senadora. "Precisamos fazer essa reflexão", disse. Gleisi ainda classificou a política fiscal do governo como "responsável" e disse que, em momentos em que "podemos economizar, nós fazemos economia".

"Eu queria fazer apelo a esta Casa. Essa questão da revisão do primário, não é questão de governo, é questão de Estado. Todo governo faz ajustes", argumentou.

A Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) se reúne, nesta terça-feira (11), para ouvir a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, falar da proposta orçamentária de 2015 (LOA – PLN 13/2014), apresentada pelo Executivo em agosto. A reunião está marcada para as 15h.

A passagem de Miriam Belchior à CMO atende a uma exigência da Resolução 1/2006, do Congresso Nacional, que rege os trabalhos do colegiado. Na mesma audiência pública, a ministra também deverá falar sobre os cortes orçamentários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tema de requerimento na comissão.

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Antes da audiência com a ministra, a comissão reúne-se às 14h, para exame, entre outras proposições, do relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentarias (LDO) de 2015, ainda em tramitação no Congresso, e de sete projetos de lei do Congresso (PLNs) que destinam recursos extraordinários a órgãos do Executivo para as mais diversas finalidades.

Entre eles o PLN 31/2014, que reserva R$ 248,2 milhões ao Ministério da Previdência Social para cumprir sentença judicial favorável aos aposentados e pensionistas do Instituto Aerus de Seguridade Social, dos ex-funcionários das companhias aéreas Varig, Cruzeiro e Transbrasil.

Em decisão recente, o Tribunal Regional da 1ª Região proferiu sentença favorável ao Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e à Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas da Transbrasil. A União e o Aerus ficam, então, obrigados a manter os pagamentos de complementação de aposentadorias, pensões e auxílios-doença a todos os participantes. Mesmo a União tendo recorrido dessa decisão, terá de realizar os pagamentos, sob pena de multa por atraso.

Orçamento da União

Na última sexta (7), o relator do Orçamento da União de 2015, senador Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou que aguarda receber o parecer das receitas do governo para apresentação do relatório sobre a matéria.

De acordo com o cronograma da CMO, a LDO deveria ser aprovada até julho, antes, portanto, da LOA. Os jogos da Copa do Mundo e a movimentação gerada no Congresso pelas eleições, porém, acabaram provocando atraso na sua votação..

O relatório preliminar da LDO, de autoria do senador Vital do Rego (PMDB-PB), já foi lido na CMO e aguarda votação na comissão, o que tornará possível a abertura de prazo para a apresentação de emendas ao Orçamento.

A expectativa de alguns parlamentares é pela aprovação conjunta dos relatórios de Jucá e de Vital. A oposição, porém, já anunciou que não aceita a aprovação da proposta orçamentária a toque de caixa.

Se o Orçamento de 2015 não for aprovado em tempo hábil, alegam os oposicionistas, a presidente Dilma Rousseff poderá usar 1/12 dos recursos para o pagamento do funcionalismo e de gastos sociais, entre outros compromissos da União.

A ministra do Planejamento Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, destacou a dificuldade de os municípios conseguirem ter acesso aos recursos disponibilizados pelo governo federal para implementar obras como a que está sendo iniciada no município de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

Nesta quinta-feira (25), está sendo assinado a ordem de início das obras do BHLS (bus with high level services, em inglês), no qual o ônibus trafega pelas vias normais e por canaletas exclusivas.

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Em seu discurso, a ministra destacou a disponibilidade de R$ 143 bilhões no Tesouro Nacional para serem gastos em mobilidade urbana. Ela ressaltou que, na cidade do Rio, até o fim do ano, será colocado em licitação a linha 3 do metrô. A uma plateia de cerca de 100 pessoas, Miriam também discursou sobre os projetos do PAC em diferentes cidades do Brasil, como os de construção de VLTs (veículos leves sobre trilhos), corredores de ônibus e aeromóvel.

Segundo Miriam, a prioridade do governo é aprovar projetos de transporte coletivo e de massa, de interligação dos bairros aos centros das cidades e também entre modais. Em Niterói, o BHLS será conectado ao catamarã que transporta os moradores do município ao centro do Rio de Janeiro. "O passo seguinte é de integração das tarifas dos modais", afirmou a ministra.

Ela ainda exigiu do consórcio responsável pelas obras em Niterói, o Transoceânica, a antecipação do cronograma. A previsão do ministério é de conclusão em 24 meses. "Essa será uma obra fundamental para Niterói e a primeira de uma série na região metropolitana do Rio. Muitas serão realizadas na sequência", disse Miriam.

A Ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, participa nesta quinta-feira, 25, da cerimônia de assinatura da ordem do início das obras de implantação do BHLS (bus with high level of service, em inglês) Transoceânica, na cidade de Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro. O projeto de mobilidade urbana faz parte da segunda fase do Projeto de Aceleração do Crescimento (PAC), que teve o edital lançado em 2012.

A prefeitura informou que a previsão é que a obra custe R$ 340 milhões e seja iniciada em fevereiro ou março do ano que vem. Mas, segundo a assessoria de imprensa do ministério, o orçamento é de R$ 310 milhões. O ministério fala de entrega em 24 meses, e a prefeitura, em 18 meses. O financiamento será da Caixa Econômica, sendo que o governo federal responderá por 85% dos recursos e a prefeitura de Niterói, pelos demais 15%.

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Para acelerar as obras, o processo de licitação seguiu um modelo diferente do estabelecido na Lei das Licitações (8.666). O regime adotado foi o de turn key, em que a obra é entregue a um consórcio que responde por todo o projeto e, após 18 meses, entrega à prefeitura o projeto concluído. O consórcio vencedor, o Transoceânica, é formado pelas empresas Carioca Christiane Nielsen Engenharia e Constram.

No projeto, serão instalados 9,3 km de corredor exclusivo para a passagem dos ônibus, 8 km de faixas exclusivas, 1,3 km de túnel, cinco terminais e 15 estações de parada. O BHLS vai ligar a região oceânica da cidade, de perfil residencial, à estação de catamarãs do bairro de Charitas, que liga a cidade de Niterói ao centro do Rio. A intenção, informou o vice-prefeito do município, Axel Grael, é que o BHLS concorra em qualidade e conforto com os carros, para que o número de veículos nas ruas seja reduzido.

A diferença do BHLS para o BRT (bus rapid transit, em inglês, adotado na cidade do Rio) é que o BHLS, um modelo europeu, permite que parte do trajeto do ônibus seja percorrido no trânsito comum e outra parte, em canaletas, faixas exclusivas. A ideia é agilizar o percurso e beneficiar um maior número de passageiros. Esse será o primeiro projeto do tipo implementado no Brasil.

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