Na próxima segunda-feira (14), os cabeleireiros do Instituto Amor em Mechas estarão em Guarulhos, Grande São Paulo, para cortar e receber doações de cabelo, que serão utilizados na confecção de perucas para pacientes com câncer. Além de cabelo, o instituto receberá doações de bijuterias, lenços, maquiagens lacradas, que também são distribuídos a pacientes em tratamento quimioterápico ou com alopecia (doença que provoca queda dos cabelos).

A idealizadora do Amor em Mechas é Débora Pieretti, 49 anos. Em outubro de 2015, Débora foi diagnosticada com câncer de mama e submetida aos tratamentos de quimioterapia e radioterapia.

Em fevereiro de 2016, enquanto participava de um evento para pacientes oncológicas, ela ganhou sua primeira peruca. Foi quando ela decidiu que precisava proporcionar a mesma emoção para as mulheres que estavam passando pela mesma situação. Em março de 2017, Débora criou o Amor em Mechas. “O Instituto representa vitória pra mim. Venci um câncer e descobri meu propósito de vida. A primeira vida que o Amor em Mechas transformou foi a minha”, conta.

Desde então, o projeto já doou mais de 1300 perucas para mulheres em todo o país. A cada um quilo de cabelo que é doado, duas perucas são confeccionadas. “O câncer de mama foi que desencadeou, mas seja qual for o motivo ou tratamento que ocasione a queda de cabelo, que afete a autoestima, o Amor em Mechas pode contribuir”, afirma.

A dona de casa Maria de Lourdes de Souza Ferreira, 59 anos, é uma das doadoras. Quando a amiga foi diagnosticada com câncer, ela resolveu doar quase 20 centímetros de cabelo para o instituto. "Fiz a doação com o propósito de ver outras mulheres felizes", explica.

Maria de Lourdes quando fez sua doação | Foto: Acervo Pessoal 

Já a tecnóloga em alimentos Eliane Silva de Lima Farias, 35 anos, além de já ter sido beneficiada com uma das perucas, também já foi doadora. Em 2017, quando foi diagnosticada com câncer no ovário, ela doou todo o cabelo para o Amor em Mechas antes de começar as sessões de quimioterapia. "Eu sabia que meu cabelo ia cair e eu poderia ajudar outra pessoa que também estivesse passando por tudo que eu estava passando naquele momento", lembra Eliane.

Durante quase dois anos, Eliane usou a peruca doada pelo Amor em Mechas. "Eu fiquei muito feliz, foi o melhor presente que ganhei em toda minha vida" afirma.

Eliane Farias já doou os cabelos antes da quimioterapaia e também foi beneficiada com uma peruca pelo Amor em Mechas | Foto: Acervo Pessoal 

Para as pessoas que têm vontade de participar das doações, os cabelos precisam estar limpos e secos, ter no mínimo 15 centímetros e não existem restrições para os cabelos que tenham alguma química. Além da doação em pontos físicos, é possível enviar a doação via correio, bastando seguir as instruções que estão no site do Amor em Mechas.

Serviço

Local de doação: Salão de Artes do Adamastor - Avenida Monteiro Lobato, 734, Centro - Guarulhos – SP

Quando: 14 de outubro das 9h às 16h

Keira Knightley é uma atriz bastante dedicada e se esforça muito para interpretar suas mais diferentes personagens no cinema. Mesmo assim, ela já foi criticada por um diretor, que rapidamente se desculpou pela gafe. Afinal, como fazer uma crítica a uma atriz que, além de sempre demonstrar seu talento por aí, teve seu cabelo danificado pelos vários processos químicos que passou durante os anos?

É, não é nada fácil ser atriz! Segundo informações do site Daily Mail, Keira foi bastante prejudicada por ter pintado o seu cabelo para retratar seus personagens nas telonas.

- Eu já pintei o meu cabelo de qualquer cor que você possa imaginar, para filmes diferentes. Ficou tão ruim que meu cabelo começou a literalmente cair da minha cabeça. Então nos últimos cinco anos eu tenho usado perucas, o que foi a melhor coisa que já aconteceu para o meu cabelo.

Mas nem tudo deu errado para os fios da atriz. Após ter tido seu filha no último ano, Keira admitiu que a gravidez ajudou o seu cabelo a ficar mais grosso e encaracolado, chegando cada vez mais próximo do natural. Ainda bem que Keira resolveu este problema de queda, não é mesmo?