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O Ministério da Saúde informou, em nota divulgada na noite desta quarta-feira, 18, que excluiu do Twitter uma postagem que defendia o isolamento social contra a disseminação do novo coronavírus por "trazer informações equivocadas". A publicação reconhecia não existir vacina ou medicamento contra a covid-19, além de orientar o uso de máscara.

As orientações seguiam cartilhas de autoridades sanitárias e entidades médicas, mas chamaram a atenção nas redes sociais por se contrapor ao discurso adotado pelo presidente Jair Bolsonaro, que minimiza a gravidade da pandemia e estimula o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra o novo coronavírus, como a hidroxicloroquina.

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"É importante lembrar que, até o momento, não existem vacina, alimento específico, substância ou remédio que previnam ou possam acabar com a covid-19. A nossa maior ação contra o vírus é o isolamento social e a adesão das medidas de proteção individual", dizia a publicação do Ministério da Saúde, que acabou apagada.

Em nota, o Ministério da Saúde esclareceu que a mensagem "foi apagada - e posteriormente corrigida - por trazer informações equivocadas". "Um erro humano que já foi corrigido", sem detalhar quais as informações imprecisas que haviam sido divulgadas.

Na nota, a pasta reforçou a importância do atendimento precoce contra a covid-19 e medidas de prevenção, como a lavagem das mãos, o uso de álcool em gel e de máscaras, até que seja encontrada uma solução efetiva para atender a população e evitar o risco de contágio. "O protocolo de tratamento para a doença e uso de medicamentos está a critério dos profissionais de saúde, em acordo com a vontade dos pacientes", prosseguiu o órgão.

No fim de outubro, Bolsonaro chegou a afirmar que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, era "mais um caso concreto" de que o uso da cloroquina "deu certo", em vídeo gravado ao lado do general. Na ocasião, Pazuello disse que estava "zero bala" após tomar o remédio, mas teve de ser internado, dias mais tarde. No último dia 11, já de volta ao trabalho, Pazuello reconheceu ainda sentir efeitos do vírus. "É uma doença complicada. É difícil você voltar ao normal", afirmou.

Confira, abaixo, a íntegra da nota divulgada pelo Ministério da Saúde:

"O Ministério da Saúde esclarece que a resposta ao tweet publicado na manhã desta quarta-feira (18) foi apagada - e posteriormente corrigida - por trazer informações equivocadas. Um erro humano que já foi corrigido.

A pasta reforça a importância do atendimento precoce contra a Covid-19 e medidas de prevenção, como a lavagem das mãos, o uso de álcool em gel e de máscaras, até que seja encontrada uma solução efetiva para atender a população e evitar o risco de contágio. O protocolo de tratamento para a doença e uso de medicamentos está a critério dos profissionais de saúde, em acordo com a vontade dos pacientes.

Reiteramos o compromisso da Pasta com a saúde da população brasileira e trabalhamos diuturnamente para obter uma vacina segura, eficaz e em quantidade o quanto antes para disponibilizar aos brasileiros."

O Ministério da Saúde excluiu do Twitter, nesta quarta-feira, 18, uma publicação que reconhecia não existir vacina ou medicamento contra a covid-19, além de orientar o uso de máscara e isolamento social. As orientações seguiam cartilhas de autoridades sanitárias e entidades médicas, mas chamaram a atenção nas redes sociais por se contrapor ao discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que minimiza a gravidade da pandemia e estimula uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra este vírus, como a hidroxicloroquina.

Bolsonaro chegou a afirmar que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, era "mais um caso concreto" de que o uso desta droga "deu certo", em live ao lado do general, no fim de outubro. Na ocasião, Pazuello disse que estava "zero bala" após tomar o remédio, mas teve de ser internado, dias mais tarde. No último dia 11, já de volta ao trabalho, Pazuello reconheceu ainda sentir efeitos do vírus. "É uma doença complicada. É difícil você voltar ao normal", afirmou.

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A publicação no Twitter do ministério foi feita às 10h44 e apagada perto das 13h. O texto retirado das redes afirmava: "Olá, é importante lembrar que, até o momento, não existe vacina, alimento específico, substância ou remédio que previnam ou possam acabar com a covid-19. A nossa maior ação contra o vírus é o isolamento social e a adesão das medidas de proteção individual".

A publicação era resposta a um perfil do Twitter que havia escrito "Azitromicina" em publicação anterior do ministério, sobre medidas de proteção contra a covid-19. Trata-se de um antibiótico que também não tem eficácia comprovada contra a covid-19, mas a prescrição é estimulada por Bolsonaro.

O ministério manteve na rede outras mensagens com orientações sobre a doença que haviam sido publicadas com poucos minutos de diferença daquela excluída. "Olá. Se estiver com sintomas compatíveis com a covid-19, procure imediatamente os postos de triagem nas UBS, UPAS ou outras unidades de saúde. Após encaminhamento, consulte-se com um médico. Somente ele poderá te orientar e prescrever os medicamentos que você deverá usar", afirma uma das mensagens.

Nota do Ministério

O Ministério da Saúde informou, em nota divulgada na noite desta quarta-feira, 18, que excluiu do Twitter uma postagem que defendia o isolamento social contra a disseminação do novo coronavírus por "trazer informações equivocadas". A publicação reconhecia não existir vacina ou medicamento contra a covid-19, além de orientar o uso de máscara.

Em nota, o Ministério da Saúde esclareceu que a mensagem "foi apagada - e posteriormente corrigida - por trazer informações equivocadas". "Um erro humano que já foi corrigido", sem detalhar quais as informações imprecisas que haviam sido divulgadas.

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, fez uma publicação em rede social, nesta quinta-feira (25), anunciando os novos valores das três parcelas adicionais do auxílio emergencial que serão pagas pelo Governo Federal. Contudo, minutos depois, o post foi apagado e, através da assessoria de imprensa, Ramos informou que a informação estava incorreta e o assunto ainda em discussão. 

Na publicação que foi apagada, Ramos chegou a afirmar: "O governo vai pagar 3 parcelas adicionais (de R$500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004".

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A extensão de mais três parcelas do auxílio, ampliando o pagamento para seis parcelas, já havia sido confirmada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Os eventuais valores chegaram a gerar um debate entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Bolsonaro está reunido nesta quinta com Guedes, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; os ministros Onyx Lorenzoni, da Cidadania, e Braga Netto, da Casa Civil; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A expectativa é de que após este encontro sejam anunciados oficialmente os novos valores. 

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