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O presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, antecipou há pouco como será o teor da reunião com a cúpula nacional do partido, nesta quarta-feira (18), em sua página oficial do facebook. De acordo com Eduardo a sigla socialista sairá da reunião unida "por uma nova política que respeite os anseios e as necessidades dos cidadãos". O partido, que é até agora aliado do PT, deve anunciar no encontro a saída dos cargos ocupados no Governo Federal. 

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O ministro da Educação, Fernando Haddad (PT), disse que irá manter negociações para tentar evitar as prévias do partido para a escolha de um nome único para a Prefeitura de São Paulo. O primeiro turno das prévias está marcado para o próximo dia 27. "Vamos continuar com o diálogo aberto com todos os pré-candidatos", afirmou Haddad, o favorito para a disputa ao cargo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No evento do PT, realizado hoje na região de Guaianases, na zona Leste da cidade, Haddad recebeu o apoio do senador Eduardo Suplicy, que desistiu da disputa.

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Durante discurso, Haddad prometeu incorporar propostas dos demais candidatos do PT que desistirem da pré-candidatura. A inclusão da "renda mínima", de Suplicy, garantiu o apoio do senador, como havia sido negociado na noite de sábado.

O deputado Jilmar Tatto, um dos pré-candidatos, avaliou que a desistência de Suplicy à pré-candidatura fortalece a candidatura dele próprio. Tatto acredita que, por militar há bastante tempo em São Paulo, sua candidatura vai incorporar apoio tanto de Marta Suplicy (que desistiu da disputa a pedido da presidente Dilma Rousseff), quanto de Eduardo Suplicy.

Tatto avaliou que a saída de Suplicy da disputa representa a realização do desejo do ex-presidente Lula, de o PT apresentar um nome novo para eleição de São Paulo. "Agora é uma disputa entre iguais".

O deputado Carlos Zarattini, o terceiro pré-candidato do PT ao cargo, avaliou que a desistência de Suplicy era natural devido à proximidade com Haddad. Segundo ele, a decisão do senador diminui a chance de segundo turno dentro nas prévias. "Quanto mais candidatos, mais as prévias são fortalecidas", afirmou.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, e os deputados federais Carlos Zarattini e Jilmar Tatto mantiveram seus nomes como pré-candidatos para a Prefeitura de São Paulo pelo PT. O senador Eduardo Suplicy anunciou a desistência dele e o apoio a Haddad, o preferido do ex-presidente Lula à corrida eleitoral do ano que vem para o cargo.

Pouco antes de ter anunciado oficialmente a desistência durante debates promovidos pelo partido, Suplicy sinalizou que queria surpreender os mais de mil militantes presentes no evento. "Vocês vão ter uma surpresa", disse, antes do discurso. Muitos acreditavam que ele manteria o nome na votação marcada pelo partido para o dia 27, já que do encontro de hoje não saiu um nome único para a disputa. "A partir de hoje me incorporo na campanha do ministro Haddad", afirmou, no final do seu discurso. "Espero contribuir para levá-lo a vitória".

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Suplicy contou à reportagem da Agência Estado que sua desistência foi selada no final da noite de ontem, quando ele ligou para o deputado Paulo Teixeira e pediu que ele intermediasse um acordo. Suplicy renunciaria e apoiaria Haddad se este incorporasse sua principal bandeira, que é o programa "renda mínima". Segundo Suplicy, ele recebeu, por volta das 23h30 de ontem, a ligação de Teixeira confirmando que Haddad havia aceitado o pedido.

O senador contou que foi convencido a desistir da disputa por militantes. "Recebi dezenas de e-mails e mensagens de aliados defendendo o meu trabalho no Senado e pedindo que eu não deixasse o cargo."

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou hoje que vai procurar a senadora Marta Suplicy para discutir o engajamento da parlamentar em sua pré-campanha para a Prefeitura de São Paulo. "Vou procurar pessoalmente a senadora nos próximos dias, em São Paulo ou em Brasília. Todos estamos entendendo o sinal que ela deu. Como ela tem relação com os quatro (pré-candidatos), a senadora manifestou o desejo de apoiar qualquer um do partido", afirmou o ministro. Na quinta-feira, Marta Suplicy desistiu de sua pré-candidatura, ao atender pedidos da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante almoço realizado em um restaurante na região central de São Paulo, Haddad recebeu manifestações de apoio de deputados federais e estaduais aliados da senadora. O ministro informou que selará amanhã, em Guaianazes, sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo pelo PT, durante a última caravana zonal para discutir as propostas que o partido defenderá em 2012. De acordo com o deputado federal Vicente Cândido, que coordena a pré-campanha do ministro, Haddad já conseguiu até o momento 16,5 mil assinaturas para validar sua candidatura. Pelas regras do partido, são necessárias pouco mais de 3 mil assinaturas para a validação de um nome para as prévias.

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Ao comentar sobre se o apoio de aliados de Marta ao seu nome evitaria as prévias no PT, Haddad disse não trabalhar com essa hipótese, devido ao grande número de pré-candidatos, mas afirmou que pretende deixar um canal aberto para um entendimento dentro do partido. O almoço de hoje contou com as presenças dos deputados estaduais Antônio Mentor, João Antônio, Donizete Braga e Luiz Claudio Marcolino, além dos deputados federais Cândido Vaccarezza, José Mentor e Vicente Cândido.

O vereador Netinho de Paula (PcdoB) foi aprovado hoje por unanimidade como pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, durante Conferência Municipal do partido, confirmando decisão tomada por comitê em 18 de abril deste ano. Netinho disputou em 2010 uma vaga para o Senado, obtendo cerca de 7,7 milhões de votos.

Netinho disse que o principal objetivo agora é buscar coligação com outros partidos, "o que é primordial para construir meu plano de governo". Segundo ele, o PDT tem se manifestado publicamente, por meio do deputado Paulinho da Força, no sentido de promover uma aliança. O vereador comentou, ainda, que ontem teve a grata surpresa de saber que o líder do PR na Capital, Antonio Carlos Rodrigues, disse que poderia encarar a candidatura do PcdoB como futura aliança. Na semana passada, Netinho de Paula esteve reunido com o deputado Valdemar Costa Neto (PR), em Brasília (DF).

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Quanto ao prefeito Gilberto Kassab, o pré-candidato informou que as alianças valorizam sua pré-candidatura e podem sensibilizar o prefeito, tornando-a uma prioridade. "Temos realizado com o prefeito um trabalho de renovação na Câmara, que pode ser estendido para um futuro mandato na prefeitura".

O pré-candidato disse que a luta na capital é por uma alternativa para quebrar a polarização entre PT e PSDB. De acordo com ele, candidaturas como a sua e a de Gabriel Chalita (PMDB) "são amostras de que lideranças entendem que São Paulo merece outro caminho".

O vereador disse que em São Paulo tudo é superlativo. "A arrecadação é grande, mas os problemas também. São problemas históricos na saúde, de mobilidade, na educação. Grandes avanços foram realizados no governo Kassab, mas ainda há muito a se fazer", finalizou.

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