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O Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) anunciou, nesta quinta-feira (1º), a indicação do militante Tomás Agra como pré-candidato a vereador do Recife em um evento que marcava os 4 anos da Campanha Mãos Solidárias, no Armazém do Campo. Tomás começou sua trajetória no movimento estudantil, atuou como advogado popular no movimento e depois, nas fileiras do MST, tem atuado na luta pelo combate à fome na capital pernambucana.

O evento contou com a presença de Rosa Amorim, deputada estadual e militante do MST, além da participação de lideranças de diversas comunidades e bairros da capital pernambucana.
"Recife é uma das capitais mais desiguais do país e o MST vem lutando contra isso há anos através das ações de solidariedade. Agora queremos atuar na Câmara dos Vereadores para garantir o combate à fome e à pobreza aqui na capital através do poder público", destacou o pré-candidato.

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Padre Kelmon (PRD), ex-candidato à presidência da República nas eleições de 2022, confirmou ao Estadão nesta terça-feira, 30, que é pré-candidato à Prefeitura de São Paulo. O sacerdote cristão disse ainda que o Pastor Manoel Lopes Ferreira Junior (PRD) será seu vice na chapa. Os detalhes sobre a oficialização da candidatura não foram ainda definidos, segundo a assessoria de seu partido.

O religioso disse que vive há 22 anos em São Paulo e que a chapa, formada por ele e pelo pastor evangélico, é a "união dos cristãos em defesa dos valores e princípios", e que, juntos, irão combater "ideologias de viés comunistas".

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"Nós estamos inaugurando um novo jeito de se fazer política no Brasil, chega de política egocêntrica. Queremos introduzir a política ‘Cristocêntrica’."

Nas últimas eleições, Padre Kelmon se tornou candidato após a impugnação pela Justiça Eleitoral do ex-deputado Roberto Jefferson na disputa. Atualmente, o ex-parlamentar cumpre pena na prisão.

Vestindo insígnias e trajes religiosos, Padre Kelmon chamou a atenção do público durante os debates. Ele também ficou conhecido por tumultuar os confrontos entre os presidenciáveis. O postulante ao Palácio do Planalto bateu boca com o petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e foi repreendido pelo jornalista William Bonner, da TV Globo. "Peço desculpas ao público", disse o apresentador após o candidato interromper Lula reiteradas vezes.

Neste mesmo debate, a senadora Soraya Thronicke (União Brasil) taxou Kelmon de "padre de festa junina". A fala teve grande repercussão e se tornou o assunto mais comentado nas redes sociais naquele fim de primeiro turno.

Na campanha eleitoral, o político afirmava ser membro da Igreja Ortodoxa do Peru no Brasil, porém, em dezembro do mesmo ano, a instituição desligou Kelmon e o proibiu de ministrar missas em nome da igreja.

'Candidato laranja'

Em todos os debates que participou, Padre Kelmon elogiou o candidato a reeleição, Jair Bolsonaro (PL), e atacou Luiz Inácio Lula da Silva, com quem chegou a discutir fora dos microfones. O petista o chamou de "laranja". Após a fala, candidato da direita negou que tenha servido de apoio ao Bolsonaro.

Questionado por jornalistas se não seria mais lógico o então Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) apoiar à reeleição de Bolsonaro do que "fazer dobradinha" com o presidente, Padre Kelmon se exaltou e disse que a profissional estava enganada.

Padre sairá como candidato pelo PRD

Neste pleito, Padre Kelmon se candidatará em nova sigla, o Partido da Renovação Democrática (PRD). A legenda é fruto da fusão do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) com o Patriota. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou no fim do ano passado a iniciativa.

Os dois partidos, orientados politicamente à direita, optaram pela fusão como uma forma de não serem afetados pela cláusula de barreira. A medida exige que os partidos alcancem no mínimo 2% dos votos válidos para a Câmara dos Deputados a nível nacional ou elejam 11 deputados federais para que tenham direito a acessar recursos públicos do fundo partidário e a propaganda gratuita em rádio e TV nas eleições.

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub (PMB) lançou nesta sexta-feira, 26, sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo. O anúncio foi feito em uma publicação no X (antigo Twitter). Weintraub está rompido com Jair Bolsonaro (PL) desde 2022, quando o ex-presidente rechaçou apoiá-lo na disputa pelo governo paulista, e se tornou crítico do clã Bolsonaro.

Apesar de filiado ao Partido da Mulher Brasileira, Weintraub afirmou que sua estratégia será judicializar a possibilidade uma candidatura independente. A legislação brasileira não permite que um candidato dispute a eleição sem filiação partidária. A Constituição Federal de 1988, artigo 14, parágrafo 3º, inciso V, diz que a filiação partidária é condição para a elegibilidade.

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Weintraub já vinha manifestando interesse na disputa desde novembro do ano passado. "Se o partido me der o número, eu vou", afirmou na ocasião. Agora, no entanto, não quer mais a via partidária. A candidatura avulsa não tem precedentes na história recente das eleições brasileiras. A Constituição Federal é clara quanto ao tema e a proibição já é expressa pelo Código Eleitoral desde 1945. Questionado, o ex-ministro não esclareceu a peça processual que será utilizada para ajuizar o tema.

Ele diz ter alinhado o tema junto aos dirigentes do PMB e que, na Justiça, será representado pela organização Farol da Liberdade. "Até hoje nunca foi feito, mas acho que temos as condições de conseguir", disse Abraham Weintraub sobre a judicialização para a candidatura independente.

Durante a judicialização, ele permanecerá filiado ao PMB. A iniciativa de se lançar como candidato independente não guarda relação com algum descontentamento de Weintraub com a atual sigla. "Não tenho nada de mal para falar do PMB, só boas palavras, mas o caminho que seguiremos será avulso", disse o ex-ministro ao Estadão.

Se a estratégia jurídica não viabilizar a candidatura avulsa, Weintraub diz "não ver espaço nenhum para um partido pequeno" como o PMB abarcar o seu projeto. E, fora da disputa, ele não projeta apoio em nenhum dos pré-candidatos que despontam para a eleição. "(Ricardo) Nunes fechou acordo com todos os partidos da cidade de São Paulo. Não haverá espaço para lançar ninguém que não esteja alinhado ou com ele ou com (Guilherme) Boulos, ninguém independente. Não posso depender dessas grandes estruturas", disse o ex-ministro da Educação.

Em 2016, o advogado Rodrigo Mezzomo tentou se candidatar de forma avulsa à Prefeitura do Rio de Janeiro, mas foi barrado pela Justiça Eleitoral.

Em live, Weintraub pediu ajuda financeira para financiar ações judiciais

Através de uma live no YouTube realizada na noite desta sexta-feira, 26, Weintraub lançou a sua pré-candidatura e disse que irá pleitear judicialmente o número eleitoral 37, que atualmente não é utilizado por nenhum partido. Logo no início da transmissão, o ex-ministro disse que "provavelmente não irá ganhar" a disputa para prefeito caso a sua candidatura independente seja permitida pela Justiça Eleitoral.

Weintraub também pediu ajuda financeira para o financiamento de ações judiciais e também para a elaboração de materiais de campanha. Ao falar sobre a ideia de candidatura avulsa, Weintraub disse que as legendas se transformaram em empresas a sua postulação à Prefeitura seria um "grito de liberdade". "Hoje, a atividade política dos partidos ficaram muito pragmáticas", disse.

Quem é Abraham Weintraub?

Abraham Weintraub foi o segundo ministro da Educação da gestão de Jair Bolsonaro. Ele deixou a pasta após 14 meses no cargo, após a divulgação de um vídeo em que chamava magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) de "vagabundos" durante uma reunião ministerial. Por uma trégua entre o ex-presidente e o STF, foi demitido da pasta e, depois, nomeado para um cargo de direção do Banco Mundial.

Em abril de 2022, renunciou ao cargo no Banco Mundial para disputar a eleição para governador de São Paulo. Ele foi preterido por Bolsonaro, que preferiu apoiar a candidatura de outro ministro de sua gestão, Tarcísio de Freitas. Ele concorreu, então, o cargo de deputado federal. Teve 4.057 votos e não conseguiu se eleger.

Desde que rompeu com o bolsonarismo, vem pesando cada vez mais nos ataques ao ex-aliado. Em junho de 2023, Weintraub comparou a postura do ex-presidente a de um "cafetão", depois de aliados políticos de Bolsonaro divulgarem uma vaquinha de arrecadação de fundos para pagar multas de processos. O ex-ministro critica Jair Bolsonaro sobretudo pela aproximação com políticos do Centrão.

A deputada federal e pré-candidata à prefeitura de São Paulo, Tabata Amaral (PSB-SP), ofereceu um café da manhã, nesta quinta-feira (25), aniversário da capital paulista, para marcar sua entrada na corrida eleitoral de 2024. Servidos de cuscuz, ovos mexidos e café, preparados por sua própria mãe, Amaral recebeu correligionários como o apresentador de TV Datena, o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, e demais apoiadores e pré-candidatos a vereadores. 

Em seu discurso, a parlamentar aproveito a comemoração do aniversário da cidade para apontar as desigualdades sociais contra a população. “Tem duas cidades fazendo aniversário hoje”, declarou. 

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“A gente tem as melhores faculdades da América Latina. Tem mesmo e tem que ter. Mas tem também escolas que não alfabetizam”, continuou Amaral. 

José Luiz Datena (PSB), que ainda não confirma se vai entrar na corrida como vice, enalteceu a atuação da deputada federal, por apresentar boas ideias, e pelo seu papel na política nacional. “É muito importante ela ser uma candidata mulher, porque precisamos de mais mulheres na política brasileira”, disse. 

O evento ainda contou com a presença virtual do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), que mandou uma mensagem curta com votos de confiança na disputa eleitoral. 

Até o momento, São Paulo conta com três pré-candidatos confirmados. Além da pessebista, Guilherme Boulos (PSOL), apoiado pelo presidente Lula (PT), e Ricardo Nunes (PL), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), deverão entrar na corrida do segundo semestre. 

 

O Novo confirmou a pré-candidatura do deputado federal cassado Deltan Dallagnol (PR) à prefeitura de Curitiba. O partido enviou aos principais institutos de pesquisa do Brasil pedindo que ele fosse incluído nos levantamentos. O documento é assinado por Lucas Santos, presidente do diretório da legenda no Paraná.

A confirmação da indicação do ex-procurador da Lava Jato deverá se dar na convenção partidária, a ser realizada no segundo semestre.

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Deltan concluiu a mudança do Podemos para o Novo em setembro de 2023 para assumir o cargo de embaixador nacional da legenda. Ele recebe R$ 41 mil pela função.

Como mostrou o Estadão, o Novo teve o maior número de filiações em um único mês no partido desde junho de 2019, logo após a chega do ex-deputado federal. Foram 1.720 novos membros registrados em outubro, um ano após a chegada dele.

Em novembro, ele falou que poderia ser candidato à prefeitura da capital paranaense. "Vamos para a linha de frente dessa batalha junto com a população guerreira da República de Curitiba, que sempre apoiou a Lava Jato", disse Deltan, em referência à operação que lançou seu nome nacionalmente. "O Novo está em primeiro lugar nas pesquisas e tem excelentes nomes que podem ser lançados."

Será a segunda tentativa de Deltan na política. Na primeira tentativa, foi eleito o deputado federal mais votado do Paraná, em 2022. Foram 344.917 votos naquele pleito.

A jornada na Câmara, porém, foi curta. Ele foi cassado em maio pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em decisão unânime, e exerceu a função, pela última vez, nos primeiros dias de junho.

A decisão da Corte eleitoral poderá ter efeitos neste ano. Em setembro do ano passado, quando se filiou ao Novo, o ex-deputado foi questionado sobre a perda de seus direitos políticos.

Na ocasião, Deltan Dallagnol disse que, segundo vários juristas, ele não perdeu a capacidade de concorrer, uma vez que somente a candidatura foi anulada.

Uma corrente majoritária de entendimento, porém, o considera inelegível por oito anos. Caberá à Justiça Eleitoral definir sobre a questão no momento de uma eventual tentativa de concorrer.

Com a decisão tomada neste domingo (3), durante o Congresso Municipal do PSOL, na presença de mais de 150 delegadas e delegados, a deputada estadual Dani Portela foi escolhida como pré-candidata do partido à Prefeitura do Recife. Com a decisão, ela a única mulher, até o momento, a se colocar na disputa pelo cargo em 2024 em oposição a João Campos.

"Eu quero ser candidata à prefeita do Recife porque, como o Presidente Lula sempre diz, é preciso incluir os pobres no orçamento público. O Recife é hoje uma das cidades mais desiguais do país. As palafitas voltaram à nossa cidade e em todos os lugares por onde andamos vemos famílias inteiras morando nas ruas e pessoas passando fome. É essa realidade que eu quero mudar. Governar é muito mais que fazer obras, é principalmente priorizar as pessoas", pontuou Dani.

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A pré-candidata defende a ampliação das políticas públicas do Governo Federal nos municípios. "Quero governar o Recife com um projeto alinhado ao do Presidente Lula e que se contraponha ao da extrema-direita e da direita tradicional. Quero governar dialogando com os trabalhadores e trabalhadoras dessa cidade, fortalecendo o serviço público, porque são os mais pobres que mais precisam dele. Quero ser a primeira prefeita negra do Recife para governar para aqueles e aquelas que são sempre excluídos das prioridades das políticas públicas mas que são a maioria da nossa cidade", finalizou.

O presidente estadual do PSOL Thiago Paraíba ressaltou a decisão do encontro. "É uma importante decisão que o PSOL toma, definindo a companheira Dani Portela como nossa pré-candidata a prefeita do Recife. Certamente, ela representará muito bem o programa de esquerda que vamos apresentar à sociedade e, pelo caráter estratégico do Recife, contribuirá para fortalecer o partido em todo o estado”, destacou.

Thiago Carvalho, que na ocasião foi eleito presidente municipal do PSOL no Recife, também falou sobre a escolha do partido para a eleição. "A escolha de Dani Portela como nossa pré-candidata é o primeiro passo que damos para nossa participação na eleição de 2024. A partir de agora vamos iniciar a construção de um programa de esquerda, com muita participação popular e muito diálogo com os movimentos e com toda a esquerda, para apresentar ao povo do Recife na eleição", reforçou.

A partir de agora, o PSOL junto a Rede, partido com o qual está federado, deverá abrir diálogo com as siglas de esquerda e movimentos sociais para debater a cidade.

*Da assessoria de imprensa

O diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) de Guarulhos anunciou o deputado federal Alencar Santana (PT-SP) como pré-candidato à prefeitura da cidade nas eleições municipais de 2024. Conforme mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a sigla estuda lançar candidatos em 12 a 14 das 26 capitais - Brasília não tem eleições municipais.

O deputado comemorou o anúncio da pré-candidatura nas redes sociais. "Com muita honra e responsabilidade, acabo de ser indicado pelo diretório municipal do PT de Guarulhos para a missão de ser o pré-candidato do PT na eleição de 2024 para a prefeitura desta que é a 13ª maior cidade do Brasil! Pra cima!", escreveu Santana no X, antigo Twitter. O deputado foi o relator na Câmara do projeto de lei do Desenrola, programa de renegociação de dívidas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Como mostrou a reportagem, as duas maiores cidades do Brasil não devem ter candidatos a prefeito do PT. A sigla deve apoiar Guilherme Boulos (PSOL) em São Paulo e Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro.

Em entrevista, o senador Humberto Costa (PE), um dos responsáveis pela organização do partido para o ano que vem, disse que Vitória (ES) e Aracaju (SE) estão entre as capitais onde o partido tem melhores chances. O ex-prefeito João Coser é o principal nome do partido na capital do Espírito Santo. Para Aracaju, o principal nome especulado é o do ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo.

O deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP) é o pré-candidato do Movimento Brasil Livre (MBL) à Prefeitura de São Paulo. Em uma eleição interna realizada nesta segunda-feira, 3, com 9.951 membros da organização política, Kataguiri teve 56,1% dos votos. Ele venceu o deputado estadual Guto Zacarias (União Brasil-SP), que teve 43,9% das preferências.

Após a divulgação dos resultados, Kim afirmou que pretende resolver problemas do centro da capital paulista, como a Cracolândia, que tem registrado onda de violência. "Precisamos de alguém que esteja disposto a receber processos, nem que seja para o resto da vida, mas que seja para fazer o problema no centro de São Paulo ser resolvido", disse.

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Kim Kataguiri tem 27 anos e é deputado federal por São Paulo desde 2019. Ele está em seu segundo mandato, para o qual foi eleito com 295.460 votos - o oitavo mais votado no Estado. Atualmente, ele é o único parlamentar do MBL, organização política da qual foi um dos fundadores, na Câmara Federal.

Nas redes sociais, Zacarias disse que vai apoiar a campanha de Kataguiri e anunciou que será coordenador de comunicação da sua pré-candidatura. "O MBL estará muito bem representado nessa batalha, com o Kim na linha de frente, e todos nós trabalhando por esse projeto", disse.

Como mostrou a Coluna do Estadão, o partido de Kim, o União Brasil, estimula a sua pré-candidatura, mas mantém também apoio à reeleição de Ricardo Nunes (MDB-SP), o atual prefeito da capital paulista. Aliados do presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União Brasil-SP) dizem que ele pretende testar a viabilidade eleitoral de Nunes e tenta garantir um "plano B" caso o prefeito não tenha bons resultados nas pesquisas de intenção de voto.

Na eleição de 2020, o candidato do MBL à Prefeitura de São Paulo foi o ex-deputado estadual Arthur do Val (União Brasil-SP), que obteve 522.210 votos no pleito, ficando em quarto lugar com 9,78%. Em maio de 2022, Do Val teve o mandato cassado e ficou inelegível por oito anos após áudios de teor machista, nos quais afirmava que as mulheres ucranianas "são fáceis porque são pobres", serem divulgados na imprensa.

Em prisão domiciliar por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Jefferson será pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (29) em publicação nas redes sociais por Cristiane Brasil (PTB), filha do também ex-presidente do PTB. "Vai que é sua meu pai", postou a ex-deputada federal.

A pré-candidatura abre uma divisão na base bolsonarista no Rio. Atual governador do Estado, Cláudio Castro (PL) é o nome apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pelo Palácio Guanabara.

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Condenado no caso do Mensalão, Jefferson, outrora aliado do PT, fez uma guinada ao bolsonarismo nos últimos anos. Ataques ao STF o levaram a ser preso preventivamente em agosto do ano passado por ordem de Alexandre de Moraes, ministro da Corte. O magistrado atendeu a um pedido da Polícia Federal, que aponta o ex-deputado como integrante do núcleo política de uma organização criminosa que visa desestabilizar as instituições republicanas.

Integrante da executiva nacional do PSDB e quadro histórico do partido, o ex-senador José Aníbal (SP) vai apresentar formalmente na segunda-feira, 6, ao diretório do partido em São Paulo seu nome como pré-candidato ao Senado. "Estamos a quatro meses da eleição. Está na hora de ir a campo", disse Aníbal ao Estadão.

O tucano tem apoio de José Serra, que é senador, e já foi prefeito da capital paulista e governador do Estado. Por problemas de saúde, Serra decidiu disputar uma vaga de deputado federal em vez de tentar a reeleição.

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A vaga do Senado será tratada nesta quinta-feira, 2, em um encontro entre Aníbal e o presidente do PSDB-SP, Marco Vinholi. O movimento do ex-senador acirra ainda mais a disputa pelo posto na coligação do governador Rodrigo Garcia, que é pré-candidato à reeleição, após João Doria renunciar para se lançar à disputa pelo Palácio do Planalto. A investida foi frustrada e o ex-governador desistiu da pré-candidatura na semana passada.

Impasse

Após o apresentador José Luiz Datena (PSC) romper com os tucanos e decidir disputar o Senado na chapa Tarcísio de Freitas (Republicanos) com apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), o PSDB entrou em um impasse.

O União Brasil, que apoia Garcia, reivindica a vaga de candidato ao Senado e o vereador Milton Leite se movimenta para ser o candidato. No entanto, o ex juiz e ex-ministro de Bolsonaro Sérgio Moro também é apontado como potencial candidato após mudar o título de eleitor do Paraná para São Paulo. Moro também ensaiou uma pré-candidatura a presidente pelo Podemos, mas saiu de cena.

Entre os tucanos, o presidente municipal do PSDB de São Paulo, Fernando Alfredo, também se apresentou como pré-candidato ao Senado e disse que não abre mão, já que teria o apoio da militância na capital.

Vinholi defende parcimônia nos debates. "A prioridade do PSDB de São Paulo é a eleição do governador Rodrigo Garcia. Os nomes colocados serão fruto de avaliação e diálogo conduzido pelo governador com o grupo de partidos aliados para uma definição mais a frente", afirmou ao Estadão.

O levantamento da FSB, divulgado nesta segunda-feira (30), mostra que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem a pré-candidatura à Presidência mais rejeitada. São 59% do eleitorado brasileiro que afirmaram não votar no atual chefe do Executivo.

Com 49%, o ex-governador Ciro Gomes (PDT) é o que aparece com a segunda maior rejeição. O ex-presidente Lula (PT) tem a sua pré-candidatura rejeitada por 43% dos eleitores. Esses números de rejeição leva em consideração apenas os três pré-candidatos mais competitivos.

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Em terceiro lugar, Lula muda o cenário quando se leva em consideração o maior potencial de votos. O ex-presidente figura em primeiro lugar, com sua pré-candidatura sendo positiva para 56% dos entrevistados.

Destes, 36% apontam "certeza de voto" e 20% estariam abertos a essa possibilidade de votar no petista. Ciro vem em segundo lugar com 43% dos eleitores afirmando que votariam "com certeza" ou que "poderiam votar". 

Bolsonaro é o que tem menor potencial de votos, somando apenas 39% dos entrevistados que afirmaram votar "com certeza" e que "poderiam votar". Os demais pré-candidatos aparecem com baixas rejeições e pouco potencial de voto.

A FSB ouviu duas mil pessoas entre os dias 27 e 29 de abril deste ano. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%.

A Executiva Nacional do MDB e diretórios estaduais se reuniram nesta terça-feira, 24, para confirmar o apoio à pré-candidatura presidencial da senadora Simone Tebet (MDB-MS). A reunião aconteceu em meio a conflitos internos do PSDB, que havia se comprometido a anunciar apoio à emedebista nesta terça, mas adiou uma definição devido a uma ala que prefere ter candidato próprio. A Executiva Nacional do Cidadania também formalizou apoio ao nome de Tebet.

"Eu tenho convicção que o PSDB conseguirá maioria absoluta para vir para este movimento do centro democrático. Não é algo que a gente está discutindo ontem e nem hoje, a gente está há bastante tempo dialogando", afirmou o presidente do MDB, Baleia Rossi, após o encontro.

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O presidente do partido também falou sobre a importância de apresentar uma candidatura que seja alternativa ao presidente Jair Bolsonaro (PL) e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Neste momento de polarização, dessa política de briga, que mais parece uma briga de torcida organizada de futebol, temos a responsabilidade de apresentar um nome que é novo, mas com grande envergadura, grande experiência política e com projeto de País", afirmou.

A reunião aconteceu na sede nacional do partido, em Brasília, e também contou com a participação remota de alguns filiados. Importantes caciques regionais declararam estar a favor do projeto presidencial de Simone, como a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e o ex-senador Romero Jucá (RR), ambos presidentes dos diretórios de seus Estados. Os prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes, e o de Porto Alegre, Sebastião Melo, também fizeram coro aos apoiadores da pré-candidata.

Apesar disso, diretórios estaduais que são publicamente contra que o MDB tenha candidatura própria, como os do Ceará, Alagoas e Paraíba, não participaram.

"Eu não quis participar porque minha posição é pública. O desafio agora está com ela, mexer na fotografia das pesquisas", disse o presidente do MDB de Alagoas, senador Renan Calheiros ao Estadão.

Apoiador de Lula, Renan afirmou também que há colegas de partido que querem estar com Bolsonaro. "O MDB continua com três bandas fortes definidas. Uma é Bolsonaro, ali mais ao Sul e em Brasília. Mato Grosso e São Paulo preferem a candidatura da Simone. E Norte e Nordeste preferem o Lula", declarou.

No encontro, o deputado bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ), que se filiou ao partido em março, afirmou que não vai contra a decisão da cúpula da legenda de lançar Simone, mas ressaltou que continua apoiando o atual governo.

Inicialmente a previsão era que o PSDB também anunciasse nesta terça o apoio à Simone, mas uma ala da legenda comandada pelo deputado Aécio Neves (MG) deseja ter candidato próprio.

Mesmo com a decisão do ex-governador de São Paulo João Doria de não ser mais o candidato do PSDB, esse grupo agora cita o nome do ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite e do senador Tasso Jereissati (CE) como alternativas.

A avaliação é que o PSDB precisa ter protagonismo e que o MDB pode rifar a candidatura de Simone Tebet durante a convenção, o que deixaria os tucanos sem opção nas vésperas do início da campanha.

A movimentação para barrar a aliança com o MDB tem incomodado o presidente do PSDB, Bruno Araújo, que chegou a afirmar ontem, 23, que "é um desserviço à verdade dos fatos, desrespeito às reiteradas decisões coletivas e, mais grave, ao País".

Os tucanos remarcaram a reunião para decidir o assunto para o próximo dia 2 de junho, na quinta-feira da semana que vem. Baleia Rossi demonstrou confiança em ter o apoio do PSDB. "Vejo no presidente Bruno Araújo e no presidente (do Cidadania) Roberto Freire toda a vontade e esforço para que a gente busque as convergências necessárias para que a gente tenha uma só candidatura", afirmou.

Baleia também deixou claro que uma divisão da terceira via pode fortalecer Lula e Bolsonaro. "Isso é muito importante para que a gente não divida o centro democrático e não deixe com menos chances de crescer uma candidatura alternativa", alertou.

Cidadania também apoia nome de Simone à Presidência

O Cidadania também reuniu sua Executiva nesta terça e decidiu ser favorável à pré-candidatura de Simone. "Com Simone Tebet, MDB, PSDB e Cidadania dão um passo concreto na direção da manutenção da democracia com um programa comum: projetar o Brasil do Século XXI", disse o presidente do partido, Roberto Freire, por meio de nota.

Freire disse ainda que espera "a adesão de liberais, ambientalistas, da nova esquerda e de todos que tenham as liberdades e a democracia como valores universais". Apesar disso, a decisão do Cidadania está atrelada ao que o PSDB vai deliberar. Os dois partidos vão formar uma federação e precisam ter decisões conjuntas nas eleições nacionais, estaduais e municipais por no mínimo quatro anos.

No início da tarde desta segunda-feira (23), o ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou a retirada do seu nome da disputa pela Presidência da República.

“Entendo que não sou o candidato da cúpula do PSDB, e aceito. Sempre busquei e continuarei buscando o consenso, ainda que ele seja contrário a mim. Saio de coração ferido e de alma leve”, disse Doria, que tinha ao seu lado durante o discurso o presidente nacional do partido, Bruno Araújo.

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A retirada do nome de Doria acontece em um momento onde os tucanos, juntamente com o MDB e o Cidadania, devem apoiar a candidatura da senadora Simone Tebet como alternativa para a terceira via das eleições presidenciais.

Mesmo ganhando as prévias do partido em novembro de 2021, contra o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite, o ex-governador nunca foi consenso dentro do partido e causou rupturas entre os tucanos.

“Seguirei como observador sereno do meu País, sempre com a disposição de lutar a guerra para a qual eu fui chamado. Que Deus proteja o Brasil”, complementa João Doria.

Confira o pronunciamento na íntegra

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Desde o último domingo (15), os pré-candidatos que vão disputar as eleições de outubro estão autorizados a realizar campanha prévia de financiamento coletivo, conhecidas como “crowdfunding” ou vaquinhas virtuais. Empresas ou entidades cadastradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para prestar serviço de financiamento coletivo de campanhas nas Eleições Gerais de 2022 estão autorizadas a arrecadar recursos, desde que contratadas previamente pelos interessados. 

De acordo com o Tribunal, 14 empresas tiveram o cadastro aprovado até o momento, e outras 12 estão em fase de cadastramento. É a terceira eleição brasileira a permitir o recurso de levantamento de verba. Esse tipo de financiamento para campanhas eleitorais foi instituído pela reforma eleitoral de 2017. Já foi utilizado nas Eleições Gerais de 2018 e no pleito municipal de 2020.

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É a Resolução nº 23.607/2019 (artigos 22 a 24), com as mudanças introduzidas pela Resolução nº 23.665/2021, aprovada em dezembro passado pelo Plenário do TSE, que regulamenta o financiamento coletivo nas eleições deste ano. Somente pessoas físicas podem doar e não há valor limite para as doações, mas múltiplas contribuições de um mesmo doador serão apuradas pela Justiça Eleitoral. As doações de valores iguais ou superiores a R$ 1.064,10 somente podem ser recebidas mediante transferência eletrônica ou cheque cruzado e nominal.

Repasse do valor, de acordo com o TSE 

A liberação e o respectivo repasse dos valores só podem ocorrer se as candidatas e os candidatos tiverem cumprido os requisitos estipulados na norma do TSE: requerimento do registro de candidatura, inscrição no CNPJ e abertura de conta bancária específica para registro da movimentação financeira de campanha. Somente pessoas físicas podem doar, e a emissão de recibos é obrigatória em todo tipo de contribuição, seja em dinheiro ou cartão. 

Com o registro de candidatura formalizado, a candidata e o candidato terão de informar à Justiça Eleitoral todas as doações recebidas por meio do financiamento coletivo. Na hipótese de o pré-candidato não solicitar o registro de candidatura, as doações recebidas durante o período de pré-campanha deverão ser devolvidas pela empresa arrecadadora diretamente aos respectivos doadores. 

No entanto, vale destacar que as doações realizadas por pessoas físicas, mesmo na modalidade do crowdfunding, estão limitadas a 10% dos rendimentos brutos recebidos pela doadora ou pelo doador no ano anterior à eleição. 

Se a candidata ou candidato desistir da candidatura, os recursos devem ser devolvidos à doadora ou ao doador, descontado o valor cobrado automaticamente para custear a plataforma de crowdfunding (taxa administrativa). Saiba mais sobre o financiamento coletivo pelo site oficial do TSE.

O PROS anunciou que terá candidato próprio à Presidência da República. O escolhido pela legenda é o coach e influenciador digital Pablo Marçal. A decisão foi revelada em encontro da sigla em São Paulo, no sábado, 14, mas o lançamento oficial da pré-candidatura está marcado para quarta-feira, dia 18, em evento da executiva nacional da sigla, em Brasília.

Marçal ficou conhecido após precisar ser resgatado pelos bombeiros junto a um grupo de 32 pessoas na Serra da Mantiqueira sob condições climáticas desfavoráveis, em janeiro. Ele liderava os turistas como parte de um treinamento que estimula pessoas a enfrentarem situações desafiadoras, mas a chuva e o vento forte fizeram o grupo se perder.

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Com 2.420 metros de altitude, o local, na região do Vale do Paraíba, é conhecido para turismo montanhoso no Estado de São Paulo, mas a Defesa Civil alertava para as condições impróprias para a escalada naquela ocasião.

Marçal se apresenta como "cristão, filantropo, empreendedor imobiliário e digital, mentor, estrategista de negócios, especialista em branding e jurista por formação". Natural de Goiânia, ele costuma realizar palestras sobre empreendedorismo em diversas cidades.

Após o resgate, Marçal passou a vestir uma bandeira do Brasil e se engajar politicamente. No Instagram, onde tem mais de 2,2 milhões de seguidores, mistura conteúdos de suas palestras com materiais da pré-campanha.

Em evento em Barueri (SP) no começo do mês, ele pediu que os presentes repetissem frases como "a minha ideologia é o reino, é a família, é a liberdade" e "eu sou a nação brasileira".

Divergências

Em 2014 e 2018, o PROS compôs a coligação do PT ao pleito presidencial. Em 2020, dissidências internas colocaram a cadeira de presidente da sigla em disputa. A Executiva Nacional destituiu o então presidente Eurípedes de Macedo Júnior do cargo, ato tomado como "golpe partidário" pelo grupo que o apoiava.

Macedo Júnior chegou a recuperar o posto, mas uma decisão da 8ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios conduziu Marcus Holanda à presidência em 8 de março deste ano. O grupo contrário ao ex-presidente o acusava de usar recursos do fundo partidário para interesses pessoais e negociar alianças com o mesmo fim.

Em 22 março, a briga levou o partido a retirar a pré-candidatura de Cabo Daciolo ao governo do Rio de Janeiro. Após o diretório regional do PROS anunciar que ele disputaria o cargo, a executiva nacional do partido contestou a legitimidade da escolha do candidato. Hoje, a bancada da sigla na Câmara dos Deputados tem quatro parlamentares, a metade do total eleito em 2018.

Sinalizada como possibilidade pelo próprio André de Paula (PSD), uma aliança à chapa de Marília Arraes (Solidariedade) ao Governo de Pernambuco parece mais próxima. O novo passo foi o apoio do Agir 36, aliado da pré-candidata, à pré-candidatura de Paula ao Senado. No início de maio, em uma coletiva de imprensa no Recife, o presidente estadual do PSD anunciou que não desistiria da corrida pelo Senado em Pernambuco.

A declaração foi feita após a Frente Popular sinalizar que a vaga será ocupada pelo PT, com a deputada Teresa Leitão. Apesar de ainda não ter revelado com quem formará chapa nas eleições de outubro, nas entrelinhas o parlamentar deu sinais de que deve compor com Arraes. "Eu acho que está na hora de Pernambuco ter governadora, senadora, deputada", declarou à época.

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O novo apoio à candidatura de André, que já conta com o PP e o Avante, foi anunciado após encontro do presidente estadual do PSD, realizado na quarta-feira (11) em Brasília, com o presidente em exercício do Agir36, Fábio Bernardino.

De acordo com o Blog do Jamildo, Fábio afirmou que o partido foi unânime na decisão de apoiar o deputado federal: "Consultamos toda nossa base, os nossos 76 candidatos, a chapa completa de deputado federal e estadual e, por unanimidade, o Agir36 decidiu seguir ao lado do nosso futuro Senador da República, André de Paula", destaca. Nesta quinta-feira (12), o PROS também deve anunciar apoio à base de Marília.

 O ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União Brasil), ganhou mais um partido de apoio à sua pré-candidatura ao Governo de Pernambuco, o Partido Social Cristão (PSC). Além do PSC, o candidato tem na sua base o Podemos.

 Vale lembrar que essa aliança já foi discutida, no mês passado em viagem de Miguel a Brasília. Na ocasião, o pré-candidato se reuniu com o presidente nacional da sigla partidária, o ex-senador paraibano Marcondes Gadelha. 

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“Agradeço a confiança de toda a direção do PSC por acreditar em nosso projeto de mudança em Pernambuco. O partido irá nos ajudar nessa caminhada, inclusive, na construção do nosso programa de governo. Sem dúvidas, é um reforço importante para nossa pré-campanha”, disse o filho do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), ex-líder do Governo Bolsonaro.

O Podemos avalia a possibilidade de lançar o general Carlos Alberto dos Santos Cruz como pré-candidato à Presidência. O rumo do partido na eleição será discutido em reunião em Brasília, marcada para esta quarta-feira (27).

Santos Cruz foi ministro da Secretaria de Governo e acabou demitido pelo presidente Jair Bolsonaro, após cinco meses no cargo por divergências com o chamado "gabinete do ódio", responsável pela comunicação do Palácio do Planalto nas redes sociais.

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O general é agora citado, nos bastidores, como favorito para assumir a vaga de candidato à sucessão de Bolsonaro, após a saída do ex-juiz Sérgio Moro do Podemos. Moro entrou no Podemos em novembro do ano passado, mas deixou o partido quatro meses depois para se filiar ao União Brasil. O problema é que o União Brasil - resultado da fusão entre o DEM e o PSL - não quer Moro na corrida ao Planalto.

O ex-procurador Deltan Dallagnol e o senador Alvaro Dias também são lembrados como possíveis presidenciáveis, mas os dois pretendem concorrer, respectivamente, a vagas na Câmara dos Deputados e no Senado, pelo Paraná.

Pouco mais de uma semana depois do anúncio da filiação do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro ao União Brasil, o líder do partido na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento (BA) anunciou nesta terça-feira, 12, a indicação do presidente da legenda, Luciano Bivar, como pré-candidato à Presidência da República. A decisão, afirmou o congressista, teve o apoio unânime da bancada.

"É um nome que nos une, e que entendemos que tem todas as qualificações para liderar, não só o nosso partido, mas todo do centro democrático", disse Elmar. O parlamentar ainda afirmou que haverá uma reunião da Executiva na próxima quinta-feira, 14, para deliberar e oficializar o anúncio.

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"Ele agradece a nós todos essa missão. Precisava que fosse algo que não nascesse de sua vontade individual, mas reivindicação dos agentes políticos do partido", disse o deputado federal.

Em sabatina realizada no Brazil Conference neste domingo, 10, a senadora Simone Tebet citou o nome de Bivar como o pré-candidato apresentado pelo União Brasil que concorre com ela pelo endosso da coligação de partidos da chamada terceira via, descartando o ex-juiz da disputa.

"Me desculpe o ministro Sérgio Moro, mas hoje ele não é, por enquanto, o pré-candidato do União Brasil, que vai ter um pré-candidato que é o Luciano Bivar", disse. Em sabatina realizada no mesmo evento, no sábado, 9, o ex-juiz disse seguir à disposição para a candidatura presidencial.

MDB, PSDB, União Brasil e Cidadania participam de uma negociação para lançar uma candidatura única da terceira via à Presidência. Os partidos disseram que o lançamento será feito no dia 18 de maio. Estão no páreo o próprio Doria, Simone Tebet (MDB) e Luciano Bivar.

O ex-deputado federal Cabo Daciolo se filiou ao PDT na última sexta-feira (1º) e confirmou, por meio de suas redes sociais neste sábado (2), que irá disputar uma vaga no Senado Federal pelo Rio de Janeiro. 

Em outubro de 2021, o ex-parlamentar, que disputou a Presidência em 2018, havia colocado o seu nome como pré-candidato para a disputa Executiva deste ano após se filiar ao Brasil 35 - antigo PMB.

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No entanto, em dezembro do mesmo ano, Daciolo retirou o seu nome da disputa e disse que apoiaria a campanha de Ciro Gomes (PDT). Ele chegou a declarar seu "amor" pelo presidenciável.

“O Espírito Santo está me tocando aqui, e eu quero dizer para você que o Cabo Daciolo não é mais pré-candidato à Presidência da República”, disse na época.

O ex-deputado federal chegou a ser sondado pelo PROS para disputar o governo do Rio de Janeiro. Mas agora, ao que tudo indica, Daciolo deve se firmar mesmo no PDT e tentar levar a vaga ao Senado. 

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