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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), proibiu viagens oficiais no período de possível votação da reforma da Previdência. A informação é do jornal Folha de São Paulo. Ainda não há data para votação da matéria no Plenário da Casa, mas a expectativa do governo é que, aprovada na comissão, a emenda constitucional entre na pauta na segunda semana de maio. Na comissão especial a apreciação do relatório está marcada para o dia 3 de maio. 

A manobra em questão seria para evitar que deputados infieis ‘fujam’ da votação viajando para outros países, temendo punições caso vão contra os interesses de Temer ou de seus partidos, como aconteceu com o deputado Carlos Eduardo Cadoca, expulso do PDT por votar a favor da reforma trabalhista. 

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Viagem ao Líbano 

Apesar disso, o próprio Rodrigo Maia tem uma viagem ao Líbano marcada para a primeira semana de maio, onde irá representar o país em um evento sobre a diáspora libanesa. O embarque será no próximo domingo (30).

Em razão de seu afastamento, Maia será substituído pelo 1º vice-presidente da Câmara, o deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG), que apesar de pertencer à base aliada do governo, tem se posicionado contrário a algumas pautas defendidas pelo Planalto, entre elas a reforma da Previdência.  

Mapeamento e exoneração

Nesta semana Michel Temer fez um mapeamento dos votos dos deputados da base para ter uma noção real do apoio que teria para a reforma da Previdência e deu ordem para que os deputados da base aliada que votaram contra a reforma trabalhista sejam punidos com exoneração de seus indicados a cargos do segundo e terceiro escalão do governo, o que poderia fazer com que alguns deputados tentem escapar da votação. 

Após o PT recuar e dizer que não apoiaria mais o nome de Rodrigo Maia (DEM) na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e da deputada Luiza Erundina (PSOL) registrar candidatura, o vice-presidente nacional do PT, deputado José Guimarães (CE), afirmou tem “todas as condições” de apoiar a postulação de Marcelo Castro (PMDB-PI).  

Castro foi ministro da Saúde do governo da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e votou contra a admissibilidade do processo de impeachment da petista. Ele será o candidato peemedebista na disputa. 

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“Temos todas as condições de apoiar o deputado Marcelo Castro como nosso candidato à presidência da Câmara. Ele sempre foi leal as nossas causas. Marcelo Castro votou: contra a reforma política do [Eduardo] Cunha; contra o golpe; foi ministro da Dilma e sempre nos acompanhou nas votações aqui”, argumentou Guimarães, em publicação no Twitter.

Até a noite dessa segunda-feira (11), a bancada petista tendia a apoiar o nome democrata da disputa, com o aval do ex-presidente Lula. A possibilidade causou polêmicas entre os parlamentares. A eleição para a escolha do substituto de Eduardo Cunha será nesta quarta-feira (13). 

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