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A presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.868, a Lei do Minha Casa Melhor, linha de financiamento gerida pela Caixa para a compra de móveis e eletrodomésticos pelos beneficiários do Minha Casa Minha Vida. A nova legislação, resultado da aprovação do projeto de conversão da Medida Provisória 620, também trata de assuntos como prazo para detalhamento de tributos em nota fiscal, vale-cultura e mudanças nas regras de certificação de entidades beneficentes.

Além disso, a lei traz um outro dispositivo que foi acrescentado ao texto original da MP pelos parlamentares. Trata-se de uma série de condições para que entidades esportivas possam ter acesso a verbas públicas. Uma delas diz que entidades esportivas que recebem recursos públicos não poderão eleger um mesmo dirigente por mais de dois mandatos seguidos, com duração de quatro anos cada.

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O texto também exige que os resultados financeiros dessas entidades sejam destinados integralmente à manutenção e ao desenvolvimento de seus objetivos sociais. A nova lei está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

Em uma solenidade que durou cerca de 50 minutos com a presença de representantes dos Três Poderes, o plenário do Congresso Nacional promulgou na noite desta terça-feira a emenda constitucional que garante aos trabalhadores domésticos 17 novos direitos, igualando-os com a situação dos demais trabalhadores urbanos e rurais.

Chamada de 'histórica' pelas autoridades, a cerimônia contou com a presença de seis ministros do governo Dilma Rousseff, da ex-empregada doméstica e ministra do Tribunal Superior do Trabalho Delaíde Arantes e do deputado federal e ex-senador Carlos Bezerra (PMDB-MT), primeiro subscritor da proposta de emenda à Constituição, e da presidente da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, Creuza Maria Oliveira.

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Antes da promulgação da emenda, de número 72, os presentes acompanharam a execução do Hino Nacional e da música "Todo Mundo é Alguém", de autoria de Erasmo Carlos, sob a condução do coral do Senado. O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), entregou o primeiro exemplar da emenda aprovada à ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, para levar à presidente Dilma Rousseff o texto.

O texto, que havia sido aprovado na última votação no plenário do Senado semana passada, estabelece novas regras, como jornada diária de trabalho de oito horas e 44 horas semanais, além de pagamento de hora extra de, no mínimo, 50% da hora normal. Os direitos vão se somar àqueles já existentes, como 13º salário, descanso semanal, férias anuais e licença gestante.

A ministra Ideli Salvatti afirmou que o governo federal vai se empenhar para, no menor tempo possível, apresentar os pontos do texto legal que carecem de regulamentação para entrarem em vigor. É o caso do adicional noturno e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). "Não é possível ter democracia sem ter o reconhecimento de direitos", afirmou Ideli.

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a promulgação da emenda é "um marco, um caminho sem volta, uma conquista". "Os direitos trabalhistas serão agora de todos e não só de alguns. É o enterro de um preconceito", disse. "Somente hoje, 125 anos depois (do fim) da escravidão, estamos fechando a última senzala e jogando as chaves fora e promovendo a inclusão, ainda que tardia, para os últimos brasileiros", declarou o presidente do Congresso, sob aplausos. Ele encerrou a cerimônia, sendo mais uma vez aplaudido, após abraçar Creuza Maria Oliveira, a sindicalista em nome de quem ele disse homenagear todos os 7 milhões de trabalhadores domésticos brasileiros.

O Congresso Nacional irá promulgar, nesta terça-feira (2), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 66/2012, que garante aos empregados domésticos uma série de direitos já assegurados aos demais trabalhadores. A sessão está marcada para as 18h.

Apesar de ser chamada de PEC das Domésticas, em referência às empregadas domésticas ou secretárias do lar, a norma atende a outros profissionais, como motoristas, jardineiros e babás.

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A PEC foi aprovada na semana passada pelos 66 senadores presentes na sessão da Casa. Algumas novas regras já passam a valer com a promulgação, outras precisarão ser regulamentadas para valer.

Atualmente, o trabalhador doméstico já tem alguns direitos garantidos, como salário mínimo, 13º salário, repouso semanal remunerado, férias, licença-maternidade e licença-paternidade, aviso-prévio e aposentadoria. Com a promulgação passa a valer a jornada definida (de até oito horas por dia e 44 semanais) e o pagamento de horas extras (com remuneração mínima 50% maior que a normal).

Ainda precisarão ser regulamentados o trabalho noturno (que requer uma remuneração superior ao diurno), auxílio creche (com assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até os 5 anos de idade em creches e pré-escolas), salário-família, FGTS, seguro-desemprego e seguro conta acidentes.

A Lei dos Royalties do Petróleo foi publicada nesta sexta-feira (15) no Diário Oficial da União, após promulgação nessa quinta (14) pela presidenta Dilma Rousseff. Os 142 vetos presidenciais foram derrubados no último dia 7 em votação no Congresso Nacional e o texto voltou para a presidenta, que teve prazo de 48 horas para promulgar a lei.

Com as novas regras, os estados produtores – Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo – terão uma redução de 6,25% de participação nos royalties e por isso devem entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o governo do Rio, maior produtor brasileiro de petróleo, o estado pode perder mais de R$ 3 bilhões em 2013 com a vigência das novas normas.

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O pagamento de royalties efetuado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) é mensal, com defasagem de dois meses entre extração e distribuição dos recursos. O pagamento de março é referente à extração efetuada em janeiro, por exemplo. A ANP decidiu então que o primeiro pagamento conforme a nova lei será em junho, referente à extração de abril, desde que não haja mudança na lei pelo STF.

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