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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, esteve, nesta quarta-feira (11), na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife (RMR), para o lançamento do Plano de Ação na Segurança (PAS) e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). A governadora Raquel Lyra (PSDB) participou da solenidade, além de outras autoridades e representantes da segurança pública.  

Os investimentos do governo federal para o estado e municípios de Pernambuco somam cerca de R$ 160 milhões.  "Os valores são para dar continuidade ao que nós já estamos fazendo”, Flávio Dino declarou. O governo federal já aplicou aproximadamente R$ 120 milhões no estado de Pernambuco neste ano. 

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Confira os investimentos anunciados pelo ministro Flavio Dino: 

Fundo Nacional de Segurança Pública – R$ 38 milhões, tendo sido metade já repassada, e a outra metade deverá ser entregue até o final de 2023; 

Operação Escola Segura para Pernambuco e sete municípios – R$ 9 milhões; 

Viaturas – R$ 5,2 milhões; 

Casa da Mulher Brasileira no Recife – R$ 16 milhões; 

Apoio ao sistema penitenciário, com equipamentos, tornozeleiras eletrônicas, aparelhos de raio-x – R$ 16 milhões; 

Prevenção e combate ao uso abusivo de drogas, por meio do projeto Atitude – R$ 4,7 milhões; 

Construção e reforma do posto da Polícia Federal em Fernando de Noronha – R$ 4,2 milhões; e 

Reforma do prédio da Polícia Federal no Recife – R$ 65 milhões. 

O chefe da pasta ainda ressaltou que investimentos desse porte estão sendo feitos em todos os estados. “Mas estamos priorizando aqueles estados com os quais a gente vê que há uma parceria forte. Nesse caso, o estado de Pernambuco, prefeitura de Recife, outras prefeituras, têm demonstrado muito interesse em pactuar conosco, implementar políticas que tragam resultados, para a diminuição de indicadores de violência”. 

Também estiveram presentes no evento os ministros José Múcio, da Defesa; e Luciana Santos, da Ciência, Tecnologia e Inovação; além dos prefeitos do Recife, João Campos; de Camaragibe, Dra Nadegi; de Altinho, Orlando José; de Igarassu, professora Elcione Ramos; de Camocim de São Félix, George Bezerra; e de Olinda, professor Lupércio, mencionados nominalmente para o recebimento de investimentos na segurança pública municipal no âmbito da Operação Escola Segura. 

Juntos Pela Segurança ainda sem data definida

Questionada acerca do lançamento simbólico do programa Juntos Pela Segurança, a governadora Raquel Lyra afirmou que uma nova data de divulgação do plano será anunciada “nos próximos dias”. A gestão vem sendo cobrada desde o final de setembro, quando o plano de ação deveria ter sido divulgado, segundo o cronograma apresentado ainda no final de julho. 

“Se a gente olhar pro aspecto da segurança pública, por exemplo, a gente conseguiu já garantir recursos, e isso tem a ver com não fazer lançamento de ações que a gente já tem o recurso garantido, e é uma das questões que nós estávamos delineando, inclusive, para poder lançar o Juntos pela Segurança com suas métricas necessárias”, afirmou a governadora. 

Questionada sobre uma data específica para novos anúncios do programa, a gestora foi vaga, mencionando o período de “finalzinho de outubro, início de novembro”. “É importante que se tenha muito claro que o nosso maior objetivo foi poder maturar a gestão, garantir recursos, pra que a gente pudesse ter investimentos reais, e claro, os objetivos, com metas específicas, dentro do Juntos Pela Segurança”, prometeu. 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa nesta quarta-feira, 15, de uma megasolenidade no Palácio do Planalto de lançamento do novo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). No evento, o governo petista anuncia a entrega de 270 viaturas policiais para Estados que foram compradas por meio de licitação feitas no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Desde o início do mês, o ministro da Justiça, Flávio Dino, vinha alardeando a ação na área de segurança em suas redes sociais. O anúncio também foi propagandeado pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República. Os veículos serão destinados para ações de segurança contra violência perpetradas contra as mulheres. Mas o governo Lula omite que as viaturas foram compradas pela gestão do antecessor.

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Durante o evento, Dino chegou a brincar que não precisará pedir ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a liberação de recursos para a compra de novos veículos. O governo pretende entregar mais 230 viaturas até o fim deste ano. O ministro, contudo, não informou à plateia no Palácio do Planalto que os carros já foram comprados e estão sob posse da União aguardando apenas a destinação.

A gestão do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, que se encontra preso por suspeita de envolvimento na tentativa de golpe de 8 de janeiro, fez uma concorrência em dezembro do ano passado para comprar as viaturas policiais. No total, o pregão envolveu aquisições no valor de R$ 338 milhões na compra de uma fronta de 2806 veículos.

Os 270 veículos das marcas Toyota, Chrysler e Fiat entregues hoje passaram por uma fábrica para serem convertidos em viaturas policiais e já receberam a logomarca do governo petista e do programa recriado Pronasci. Segundo Dino, embora os veículos tenham sido adquiridos pela gestão passada, o Ministério da Justiça não pretende desfazer a licitação.

O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) suspendeu liminarmente o decreto de prisão preventiva contra o empresário Robert Bedros Fernezlian, condenado como "mentor do grupo" que teria desviado R$ 9,5 milhões do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), do Ministério da Justiça, no período entre 2004 e 2011.

Ao condenar Fernezlian, o juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba, mandou prender o acusado sob argumento de que "é grande o risco à aplicação da lei penal diante do fato de que sequer foi recuperado o produto do crime". O magistrado entendeu que não seria suficiente a adoção de medida restritiva, no lugar da ordem de prisão.

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"Evidentemente, nesse contexto, em que milhões não foram recuperados, a mera entrega de passaportes ou proibição abstrata de deixar o país não previne de forma eficaz o risco à aplicação da lei penal."

Contra a ordem judicial, a defesa de Fernezlian ingressou com habeas corpus no TRF4, sediado em Porto Alegre (RS). A juíza Simone Barbisan Fortes, relatora, acolheu os argumentos da defesa, sob responsabilidade do criminalista Pierpaolo Bottini.

"A possibilidade de fuga do acusado resta diminuída com a proibição de deixar o país mediante entrega do passaporte", assinalou Simone Fortes. "A medida, a despeito da possibilidade, em tese, de evasão por fronteira não fiscalizada/controlada, por certo implica maior dificuldade pragmática na fuga para o exterior, em situação de absoluta irregularidade e clandestinidade no que respeita às normas internas e supranacionais dos Estados no campo do trânsito internacional de pessoas."

Fernezlian foi condenado por suposto envolvimento em irregularidades na parceria do Pronasci com Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscips). Também foi condenado,por corrupção e falsidade ideológica, Francisco Narbal Alves Rodrigues, ex-coordenador do Pronasci no governo Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao analisar o habeas corpus impetrado pelo advogado Pierpaolo Bottini, na defesa de Fernezlian, a juíza Simone Fortes deferiu pedido liminar e destacou. "Não há risco concreto de reiteração delitiva, pois além de encerradas as atividades das entidades (Oscips), os condenados permanecem, na fase recursal, proibidos de exercer cargo ou função pública, bem como de contratar, direta ou indiretamente, com o poder público, o que previne, sensivelmente, o perigo a ordem pública."

A Justiça Federal no Paraná condenou por peculato e corrupção dirigentes de Oscips e o ex-coordenador nacional do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça, Francisco Narbal Alves Rodrigues. Segundo a sentença da Justiça Federal foi comprovado crime de corrupção envolvendo Rodrigues, militante do PT no Rio Grande do Sul que ocupava na época dos fatos o cargo de coordenador nacional de Projetos do Pronasci no Ministério da Justiça. Ele pegou 5 anos e 11 meses de reclusão em regime inicial semiaberto.

Segundo a sentença, a pedido de Rodrigues "as Oscips empregaram seus parentes e realizaram depósitos sem causa lícita na conta corrente do agente público". As penas aplicadas para os outros acusados variaram entre mínimo de três anos e seis meses de prestação de serviços comunitários e máximo de 22 e 7 meses de reclusão.

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A denúncia do Ministério Público Federal, amparada em investigação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), revela que os crimes foram praticados por dirigentes e associados do Instituto Brasileiro de Integração e Desenvolvimento Pró-Cidadão e da Agência de Desenvolvimento Educacional e Social Brasileira (Adesobrás), contratadas pelo Ministério da Justiça e por diversos municípios do Paraná para prestação de serviços públicos em termos de parceria.

Segundo o processo, foi comprovada a prática de desvio e de apropriação de recursos públicos no montante de R$ 9,5 milhões e de lavagem desse valor entre 2004 e 2011. A investigação mostra que também houve crimes de fraude de documentos, fraudes em licitações e associação criminosa.

A condenação foi imposta pela 13.ª Vara Federal de Curitiba. Oito acusados foram condenados e cinco foram absolvidos. Por intervenção judicial, as Oscips foram extintas. Na sentença, foi decretada a prisão cautelar dos principais responsáveis pelos crimes, Robert Bedros Fernezlian, Lilian de Oliveira Lisboa e Laucir Rissatto e o confisco de patrimônio sequestrado no montante de R$ 3,1 milhões.

Tarso Genro

A Justiça Federal acolheu pedido dos defensores e ouviu 57 testemunhas presenciais em Curitiba, 29 testemunhas por videoconferência e 26 testemunhas por carta precatória. Foram ouvidos inclusive políticos, deputados e prefeitos. O juiz federal Sérgio Moro indeferiu o pedido da defesa de Robert Bedros Fernezlian, que pretendia que fosse tomado o depoimento do governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), ministro da Justiça no governo Lula.

"É evidente que o ministro da Justiça Tarso Genro acompanhava, ao tempo de sua gestão no Ministério, a execução do programa Pronasci, mas é certo que não tinha contato ou conhecimento da execução financeira e da prestação de contas específicas das Oscips", assinalou o juiz "Evidente que nada poderia esclarecer sobre os fatos da imputação, ou seja, sobre os peculatos e corrupções identificadas."

O juiz destacou trechos do relato da testemunha Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto, na época dos fatos secretário executivo do Ministério da Justiça. Teles Barreto esclareceu. "Tarso acompanhava o dia a dia do Pronasci, mais no aspecto político do projeto, não acompanhava o detalhe burocrático da execução, mas ele acompanhava onde ele era instalado, quais os resultados que estavam dando, quantos jovens estavam sendo resgatados pelo Estado da criminalidade, porque esse programa era muito caro ao Ministério e ao ministro Tarso Genro, mas a execução burocrática do programa não, não acompanhava."

Indagado se o então ministro da Justiça acompanhava a prestação de contas das Oscips, Teles Barreto declarou. "Eu acredito que ele (Tardo Genro) recebia informações desse grupo, mas o acompanhamento processual não, mas o acompanhamento global, como é que estava o Pronasci, se estava sendo bem implementado, se estava dando resultado, certamente, ele tinha quando despachava com esse grupo. Detalhes (da execução), não. O ministro de Justiça não tinha como acompanhar detalhes."

O senador e pré-candidato ao Governo do Estado Armando Monteiro (PTB) incluiu os agentes de trânsito e guardas civis municipais entre os beneficiários da bolsa-formação, concedida pelo Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O parecer relatado pelo parlamentar foi aprovado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em Brasília, nesta quarta-feira (16). A matéria agora segue para apreciação no Plenário do Senado.

Com a medida, o senador amplia e intensifica o alcance do programa e atende a uma demanda antiga destes profissionais. No último mês de fevereiro, Armando entregou a proposta pessoalmente a representantes das categorias, em seu gabinete, em Brasília. Dentre os presentes estava o presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito de Pernambuco, Jair Fidélis.

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O petebista argumenta que os trabalhadores destas categorias também são importantes para a segurança pública, pois, durante o exercício do trabalho de fiscalização nas ruas se deparam com diferentes problemas e risco pessoal, como sequestro relâmpago, porte ilegal de armas, veículos roubados, entre outros. “A proposta vem para contribuir com o aperfeiçoamento técnico dos profissionais que atuam nessa área tão problemática da segurança pública do nosso País”, destacou o senador.

Para participar do projeto, os entes federativos devem oferecer algumas contrapartidas, tais como investir em polícia comunitária, garantir o pagamento de um piso salarial mensal aos seus agentes e comprometer-se com as diretrizes do próprio Pronasci.

Atualmente o Pronasci oferece bolsas de estudos para que policiais e bombeiros, dentre outros, possam estudar e se aprimorar. A matéria concilia duas vertentes da atuação parlamentar de Armando Monteiro: a qualificação profissional e a segurança pública.

O senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Armando Monteiro (PTB) incluiu os agentes de trânsito e guardas civis municipais entre os beneficiários da bolsa-formação concedida no âmbito do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O parecer foi apresentado, nesta quarta-feira (12), à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e comunicado aos profissionais do setor em reunião no gabinete do senador pernambucano, em Brasília.

O petebista é relator do PLC 92/2013 que dispõe sobre a matéria. Com a medida, o senador amplia e intensifica o alcance do programa e atende a uma demanda antiga da categoria. Ele argumenta que esses trabalhadores também são importantes para a segurança pública, pois, durante o exercício do trabalho de fiscalização nas ruas se deparam com diferentes problemas e risco pessoal, como sequestro relâmpago, porte ilegal de armas, veículos roubados, entre outros.

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Atualmente o Pronasci oferece bolsas de estudos para que policiais e bombeiros, dentre outros, possam estudar e se aprimorar. Para o presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito de Pernambuco, Jair Fidélis, a decisão do senador ajudará a valorizar a categoria, que terá acesso a cursos de qualificação profissional.

A matéria que aguarda inclusão na pauta da CCJ para ser apreciada -, concilia duas vertentes da atuação parlamentar de Armando Monteiro: a qualificação profissional e a segurança pública. A expectativa do senador é de que o projeto seja aprovado com celeridade na Comissão.

Dois filmes criados por jovens moradores do bairro de Santo Amaro, no Recife, foram selecionados para a 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, evento realizado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. A mostra comemora o aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos e se apresenta de forma itinerante em todas as capitais do Brasil entre os meses outubro e dezembro.

Os jovens são alunos do projeto Inserção na Linguagem das Artes, promovido pela Prefeitura do Recife em parceira com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI), do Ministério da Justiça. Os filmes Fazer o Bem Sem Olhar a Quem e Um Tiro no Futuro são resultado de oficinas de vídeo ministradas no Centro da Juventude de Santo Amaro pelo educador social Bruno Cabús.

O documentário Fazer o Bem Sem Olhar a Quem, fala sobre a Pousada e Abrigo Filhos de Deus, que hospeda pacientes e acompanhantes vindos do interior de Pernambuco e de outros estados do Brasil e que se mantém através de doações. Já Um Tiro no Futuro possui é uma animação que conta a história de Juninho, um jovem que sonha em ser jogador de futebol e todos os dias volta para casa imaginando como será o seu futuro. Resultados de uma ação com sensibilidade social para combater a violência.

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