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Na expectativa diante das tratativas que vão definir o alinhamento do PT nas eleições deste ano, a deputada estadual Teresa Leitão afirmou, nesta segunda-feira (4), que está “confiante” no resultado do encontro marcado para o próximo domingo (10), quando os 300 delegados da legenda vão escolher por candidatura própria ou aliança com o PSB. Teresa é da ala petista que defende a postulação da vereadora do Recife, Marília Arraes, ao Governo de Pernambuco. 

Apesar da “tranquilidade” expressada pela parlamentar diante da decisão, a petista alertou sobre o “receio” que sente sobre a possibilidade de este ano se repetir o cenário pré-eleitoral de 2012, quando o PT chegou rachado às eleições no Recife e perdeu o comando da prefeitura para Geraldo Julio (PSB).  

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“Há um receio sim, mas se você observar não vai ver da nossa parte nenhuma posição em desacordo as resoluções do PT que decidiu, por unanimidade no Congresso, a candidatura própria. Agora a direção nacional colocou a possibilidade de se abrir o horizonte de conversas, mas não criticamos por isso, é o papel dela de garantir a Lula o leque maior de apoios”, salientou Teresa, em conversa com o LeiaJá.

“O que não podemos é aceitar essa história de que a aliança está definida e o encontro [de domingo] cancelado. Espero que não se faça em 2018 o que se fez em 2012”, completou. 

De acordo com Teresa, apesar das declarações constantes dos petistas que são favoráveis ao retorno do PT ao palanque do PSB, não há nada firmado sobre a aliança entre os dois partidos e uma pesquisa interna encomendada ao Vox Populi deve embasar ainda mais os argumentos da ala pró-Marília Arraes diante da direção nacional. 

“A posição que nos foi dada na videoconferência nos tranquilizou. Foi dito que não haverá intervenção, vamos construir tudo junto com a nacional. Então, como não há mudança de posição dos nossos delegados, isso nos dá um certo conforto. E estamos na expectativa da pesquisa, de consumo interno, que terá um peso importante”, explicou, levando em consideração o fato de ter ouvido da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que se tivesse de haver alguma intervenção na decisão em Pernambuco já teria feito.

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