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O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, anunciou nesta quarta-feira (17) a suspensão da deputada Tabata Amaral (SP) e dos outros sete parlamentares do partido que votaram a favor da reforma da Previdência. De acordo com Lupi, a punição deixa os deputados impossibilitados de falarem em nome do partido em qualquer instância federal ou usar a estrutura da legenda.

A decisão foi exposta após uma reunião entre Lupi e os membros da Executiva nacional e da Comissão de Ética do PDT. No encontro em Brasília, eles também decidiram abrir um processo disciplinar contra os oito. A suspensão deve durar até o fim do processo, estimado entre 45 a 60 dias.

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De acordo com o estatuto do partido, desobedecer a uma deliberação adotada pela legenda é passível de punição, podendo gerar até expulsão. O PDT fechou questão contra a reforma da Previdência. 

Além de Tabata, completam a lista dos pedetistas que votaram pela reforma os deputados Alex Santana (BA), Subtenente Gonzaga (MG), Silvia Cristina (RO), Marlon Santos (RS), Jesus Sérgio (AC), Gil Cutrim (MA) e Flávio Nogueira (PI). Nenhum deles esteve na reunião. 

Todos estão sendo duramente criticados, mas pela desenvoltura na Câmara, Tabata Amaral tem sido a mais citada. Pupila de Ciro Gomes, ela chegou a dizer que teria votado “por convicção”.

O Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (16) traz a determinação de expulsão de Joel Maurino Carmo dos quadros da Polícia Militar de Pernambuco (PM-PE). Mais conhecido como Joel da Harpa, hoje o policial é deputado estadual pelo Podemos (antigo PTN). A sanção foi publicada por meio de uma portaria assinada pelo secretário de Defesa Social (SDS),  Antônio de Pádua.

A pena "de exclusão a bem da disciplina" é resultado de um processo administrativo contra o parlamentar sobre a venda de um imóvel, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), em 2009. De acordo com a portaria, Joel tentou repassar a propriedade para outro soldado da PM "como se fosse sua". Foi cobrado R$ 5 mil pelo imóvel. Na determinação, a SDS diz que Joel "maculou a honra pessoal, o pudonor policial militar e o decoro da classe" com a atitude. 

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No texto, a Corregedoria da PM também determina o arquivamento do processo contra o soldado Luciano de Medeiros, "por não ter sido comprovado que tenha praticado algum tipo de infração disciplinar".

Procurado pelo LeiaJá, o deputado disse por meio da assessoria que falaria sobre o assunto, mas até o fechamento desta matéria ele não atendeu as ligações. 

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