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O governador do Estado de New Jersey, Chris Christie, disse no sábado (6), no último debate entre os pré-candidatos republicanos antes das primárias de New Hampshire, que deixaria de quarentena pessoas dos Estados Unidos que voltassem de viagem do Brasil, por causa de preocupações com o zika vírus.

A questão surgiu porque a moderadora do debate, a jornalista Martha Raddatz, queria saber se Christie faria agora o mesmo que fez em 2014, no auge da epidemia do ebola, quando impôs uma quarentena em seu Estado a uma enfermeira que acabava de voltar da África e provocou grande repercussão no país. "Pode apostar que faria", disse ele, defendendo a quarentena. "Você toma essas decisões com base nos sintomas, nos medicamentos e na lei."

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Ainda no debate, a moderadora também questionou o pré-candidato Ben Carson, que é médico, se ele colocaria pessoas que voltassem do Brasil em quarentena. O republicano respondeu que não botaria qualquer pessoa em quarentena simplesmente porque voltou de viagem ao Brasil.

"Se tivermos a evidência de que a pessoa está infectada e houver evidência de que a infecção pode se espalhar por algo que essa pessoa possa fazer, sim, eu colocaria. Mas sair colocando um grupo de pessoas simplesmente porque foram para o Brasil, eu não acho que isso vá funcionar", disse ele. Para Carson, o que é preciso neste momento é uma ação rápida para controlar o zika vírus, como ocorreu com o ebola em 2014.

Tanto Christie quanto Carson não estão bem nas pesquisas para as primárias de New Hampshire. O governador de New Jersey tem 5% das intenções de voto no Estado, o sexto colocado, e Carson tem 3%, no oitavo lugar, segundo o site RealClearPolitics, que faz uma média de todas as últimas pesquisas de intenção de voto. O preferido do partido republicano é bilionário Donald Trump, com 31,2%, seguido pelo senador Marco Rubio, com 16%. No partido democrata, o senador Bernie Sanders lidera com 61%, segundo a pesquisa mais recente da CNN, seguido por Hillary Clinton, com 30%.

Autoridades de Serra Leoa colocaram um bairro de pescadores de Freetown em quarentena, após confirmar cinco novos casos de ebola no local. Ob Sisay, diretor do Centro Nacional de Combate ao Ebola, afirmou que a quarentena foi iniciada na sexta-feira. Sisay afirmou também que foi criado um centro de controle no local.

Os casos confirmados ou suspeitos de ebola em Serra Leoa chegam a 11 mil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Apesar da queda no número de infectados, a OMS afirma que ainda são relatados novos casos de transmissão da doença no país, com 76 novos casos confirmados na semana passada.

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A confirmação de novos casos e a imposição da quarentena são sinais de que ainda há "uma jornada difícil" até o fim da epidemia, afirmou Sisay. "Os números caem em um dia e aumentam no dia seguinte. Algumas pessoas comemoram quando o número de casos diminui e pensam que é o fim do ebola", completou.

Em setembro, no auge da epidemia, o governo de Serra Leoa chegou a impor um confinamento de três dias em todo o país, na tentativa de conter a disseminação do Ebola.

Na semana passada, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou que está se preparando para retirar quase todas as suas tropas da África Ocidental, e deve deixar apenas 100 soldados na Libéria, onde continuarão a trabalhar com o Exército do país e com civis. Fonte: Associated Press.

Vinte soldados da missão da ONU no Mali mantidos em quarentena por três semanas em uma clínica de Bamako, após a morte de uma enfermeira por Ebola, foram autorizados a deixar as instalações do centro médico, anunciou neste sábado (6) as Nações Unidas.

Estes soldados haviam sido inicialmente admitidos no hospital para o tratamento de ferimentos recebidos no norte de Mali, onde estavam estacionados. O tratamento dessas lesões continuarão em seus países de origem, que não foram citados.

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Os militares foram mantidos em isolamento na clínica com outros pacientes e funcionários, três semanas após a morte de uma enfermeira pelo vírus Ebola. Ela havia sido contaminada por um imã recém-chegado da vizinha Guiné. O imã contaminou direta ou indiretamente sete pessoas, cinco das quais morreram.

"Estando todos em observação, os soldados da Minusma (missão da ONU no Mali) não apresentaram quaisquer sintomas da doença, de modo que deixaram o estabelecimento", disse o porta-voz missão, Olivier Salgado, em um comunicado.

Nenhuma das outras pessoas em quarentena na clínica apresentou sintomas do Ebola. No total, sete pessoas morreram de Ebola neste país da África Ocidental. A primeira vítima foi uma menina de dois anos de idade, também vinda da Guiné.

A atual epidemia de Ebola já matou mais de 6.000 pessoas em mais de 17.000 casos registrados oficialmente em menos de um ano, principalmente na Libéria, Serra Leoa e Guiné.

Onze militares dos Estados Unidos que retornaram da Libéria estão sendo mantidos em quarentena na cidade de Vicenza, na Itália, com forma de prevenir o contágio por ebola em outras regiões. Dentre eles está o major-general Darryl Williams, que atuava como comandante do Exército norte-americano na África.

De acordo com a CBS News, se o governo der continuidade a essa política, centenas de outros militares vindos da Libéria devem ser submetidos a um período de quarentena de 21 dias - tempo máximo de incubação do vírus. Outros trinta soldados devem chegar à Itália ainda nesta segunda-feira.

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Ainda não há informações se os soldados tenham sido expostos ao vírus ou tenham apresentado sintomas da doença. Com a saída de Williams, o major-general Gary Volesky assumiu o comando das tropas na Libéria. Fonte: Dow Jones Newswires.

A administração do presidente americano Barack Obama afirmou que está preocupada com as quarentenas determinadas em New Jersey e Nova York para controlar a transmissão do ebola. O governo dos EUA chamou a política de "não fundamentada na ciência", mas não pediu formalmente que os governadores dos dois estados interrompessem a medida.

Os governos locais de Nova York e Nova Jersey exigiram quarentenas de 21 dias para trabalhadores de saúde que trataram vítimas da doença na África Ocidental.

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Um alto funcionário da administração Obama afirmou que a política pode minar os esforços de contenção do vírus, desencorajando os trabalhadores médicos a viajar para a África. Ele acrescentou que o governo federal vai lançar em breve diretrizes nacionais sobre o retorno de trabalhadores médicos. O funcionário falou em condição de anonimato.

O presidente Barack Obama se reuniu neste domingo (26) com a equipe de combate ao ebola. Fonte: Associated Press.

Os governadores dos estados de New Jersey e Nova York determinaram quarentena obrigatória para os viajantes que tiveram contato com pessoas infectadas pelo ebola na África Ocidental.

O governador de New Jersey, Chris Christie, e o governador de Nova York, Andrew Cuomo, afirmaram que uma profissional de saúde que teve contato com pacientes de ebola na África está sob quarentena, embora ela não tenha sintomas da doença. De acordo com eles, a mulher desembarcou no aeroporto Newark Liberty, em Nova Jersey, nesta sexta-feira.

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Qualquer pessoa que viajar a partir dos três países da África Ocidental mais afetados pela epidemia (Guiné, Libéria e Serra Leoa) e teve contato com infectados ou possivelmente infectados vai ficar em quarentena automaticamente por 21 dias. A medida inclui profissionais de saúde.

A medida vai ser coordenada por departamentos de saúde locais. Fonte: Associated Press.

Um navio de cruzeiro onde estava uma trabalhadora de saúde de Dallas, no Texas, que estava sendo monitorada por suspeita de Ebola, atracou na cidade texana de Galveston neste domingo (19), depois de sete dias de viagem.

A supervisora de laboratório que cuidou de uma amostra do homem liberiano que morreu de Ebola nos Estados Unidos não apresentou sintomas durante o cruzeiro, mas a autoquarentena ocorreu por precaução. A empresa responsável pelo cruzeiro, Carnival Cruise Lines, disse aos passageiros que a passageira foi testada para Ebola, mas os resultados deram negativos.

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Vicky Rey, vice-presidente de cuidados com o hóspede da Carnival Cruise Lines, disse que a mulher e seu marido foram para casa depois de o navio atracar em Galveston na manhã de domingo, mas não forneceu mais detalhes.

A porta-voz do Departamento de Estado Jen Psaki informou que, quando a passageira deixou os Estados Unidos no cruzeiro em 12 de outubro, autoridades de saúde estavam exigindo apenas automonitoramento das pessoas que tiveram algum contato com a vítima. O governo aumentou as exigências apenas quando o cruzeiro já estava em alto-mar, porque duas enfermeiras do hospital onde o paciente liberiano foi tratado no Texas receberam diagnóstico de Ebola.

A Carnival Cruise Lines informou em nota que a mulher "não representa risco para qualquer dos passageiros ou equipe". "Estamos em contato próximo com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e para este momento foi determinado que o curso de ação apropriado é simplesmente manter o hóspede no isolamento a bordo", informou o comunicado. Fonte: Associated Press.

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