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Autoridades informaram que 2014 foi o terceiro ano mais quente na Austrália, segundo registros. O ano mais quente no país foi 2013, seguido por 2005.

O Escritório de Meteorologia do governo informou nesta terça-feira, em sua declaração anual sobre o clima, que a primavera no sul, entre setembro e novembro do ano passado, foi a mais quente já registrada na Austrália.

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O calor da primavera abriu o caminho para os incêndio de verão, que começaram mais cedo neste ano e já destruíram dezenas e casas e provocaram a retirada de milhares de moradores de áreas em perigo em todo o sul e oeste do país nos últimos dias.

O centro de estudos independentes Climate Council disse que o comunicado oficial mostra que as mudanças climáticas estão tornando a Austrália um país mais quente e mais propenso a incêndios. Fonte: Associated Press.

O ano passado esteve entre os mais quentes desde 1880, quando começaram os registros modernos, segundo dados oficiais divulgados nesta terça-feira (21) pela Agência Espacial Americana (Nasa) e pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA), números que reforçam as evidências de que a Terra está esquentando.

Segundo a NOAA, a média das temperaturas combinadas da terra e da superfície dos oceanos em 2013 foi 0,62°C superior à média do século XX, de 13,9ºC. De acordo com a fonte, 2013 empatou com 2003 como o quarto ano mais quente desde que os registros começaram a ser feitos, em 1880, enquanto para a Nasa, o ano passado foi o sétimo mais quente.

Apesar disso, para os especialistas, as diferenças reais de temperatura entre os anos são muito pequenas e a tendência generalizada a um planeta mais quente está clara. O ano passado também foi o 37º mais quente sucessivamente, com temperaturas globais acima da média.

Para a NOAA, os primeiros 13 anos do século XXI estão entre os mais quentes já registrados, sendo que em 2010, 2005 e 1998 foram os de temperaturas mais elevadas. Para a Nasa, a poluição provocada pelo homem e a queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, fizeram aumentar os níveis de gases de efeito estufa, levando a esta elevação das temperaturas no longo prazo.

A concentração de dióxido de carbono está no nível mais elevado na atmosfera em 800 mil anos, tendo aumentado de 285 partes por milhão em 1880 para 400 partes por milhão no ano passado, informou a Nasa. Segundo o climatologista da agência espacial, Gavin Schmidt, a menos que as tendências atuais mudem, o mundo deve esperar temperaturas nas próximas décadas mais elevadas do que na passada.

Ele descreveu o aquecimento das últimas décadas como "incomum" e fez uma advertência para que as pessoas não julguem se as mudanças climáticas estão acontecendo ou não com base em eventos climáticos aleatórios, como ondas de frio. "As tendências de longo prazo no clima são extremamente robustas", declarou a jornalistas. "As pessoas têm uma memória muito curta quando se trata de sua própria experiência com o tempo e o clima, e a única forma de termos uma avaliação de longo do que está acontecendo é observando os dados", acrescentou.

Embora sejam produzidas de forma independente, os dados globais anuais da Nasa e da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) sobre o clima revelaram altas similares na temperatura de todo o planeta. Uma diferença-chave entre o ano passado e outros anos quentes da década passada é que em 2013 não houve fenômeno El Niño para aquecer a região equatoriano, um fenômeno climático que poderia ser esperado e causaria um aumento das temperaturas globais.

Meteorologistas dizem que o El Niño poderia voltar em 2014, podendo tornar este ano ainda mais quente do que o passado. Outro efeito preocupante do aquecimento global é o derretimento do gelo marinho no Ártico, que deve causar uma elevação no nível do mar com o passar dos anos, ameaçando comunidades costeiras ao redor do mundo.

"O gelo do mar no Ártico diminuiu consideravelmente, especialmente nos últimos 10 a 11 anos", afirmou Tom Karl, diretor do Centro de Dados Climáticos da NOAA. O ano passado foi o sexto com menor extensão de gelo marinho no Ártico, enquanto na Antártica observou-se a tendência oposta, com gelo marinho acima da média. Enquanto a maior parte do mundo experimentou temperaturas mundiais acima da média, algumas poucas regiões do centro dos Estados Unidos, leste do Pacífico e América do Sul estiveram mais frias do que a média, segundo a NOAA.

Todo mundo sabe que a cor azul é considerada uma cor fria. Mas no longa do cineasta franco-tunisiano Abdellatif Kechiche, Azul é a cor mais quente, a cor ganhou um novo significado, nada frio ou melancólico, nem tranquilo, mas a Palma de Ouro no Festival de Cannes. O azul no filme representa o amor, o casamento, o sexo, entre duas mulheres, tudo com uma intensidade e sensibilidade rara de se ver no cinema, além de mostrar uma janela rica sobre a vida dos jovens na França atual.

Baseado na graphic novel homônima Le Bleu Est une Couleur Chaude, da autora francesa Julie Maroh, o filme acompanha o amadurecimento de Adèle (Adèle Exarchopoulos), uma adolescente de 17 anos, ainda na escola, com descobertas da idade, que adora ler, sonha em ser professora e, por conta da pressão social, descobre o sexo com um garoto da escola, mas tem medo de assumir suas escolhas (homossexuais) e passa por uma rápida crise de identidade.

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Mas Emma (Léa Seydoux), uma estudante de belas artes mais velha, bem resolvida, com os cabelos e olhos azuis e que não esconde de ninguém sua homossexualidade, chama atenção de Adèle. As duas se esbarram por acaso na rua e o espectador acompanha durante as três horas do filme como aquele azul do cabelo de Emma começa a percorrer os sonhos de Adèle e como elas se encontram, até transformar um amor à primeira vista num relacionamento sólido. Com a diferença de idade, anseios profissionais diferentes e a solidão da jovem, a relação começa a declinar.

Durante o filme, a cor azul se faz presente o tempo inteiro, em vários elementos que aquece as cenas (o colchão de Adéle, a unha da colega da faculdade, casacos e até o cano da cena final). Em relação à linguagem cinematográfica, os planos fechados são capazes de traduzir a sensibilidade do filme, além de explorar os traços das personagens. As polêmicas cenas de sexo (explícito) entre Adèle e Emma funcionam como explosões da personalidade de Adèle que dão vazão ao que está reprimido. Uma das cenas tem mais sete minutos.

Apesar da temática homossexual, o filme conta uma história de amor que independe do gênero. A surpresa diante do despojamento das imagens é semelhante a da personagem Adèle, que tenta aprender com o universo adulto o que ela não esperava de uma relação amorosa. Um dos filmes mais comentados do ano, Azul é a cor mais quente é a quinta produção de Kechiche e estreia nesta sexta (6) no Brasil.

 

A temperatura para esta sexta-feira (15), abertura do feriadão, é de dia quente. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a máxima chega a 37ºC. Em todo o Estado de Pernambuco, a previsão é de dia nublado a parcialmente nublado com possibilidade de chuva em áreas isoladas na Região Metropolitana e Zona da Mata pernambucana.

Nas demais áreas, parcialmente nublado a claro e a temperatura mínima prevista é de 17ºC. Já na capital pernambucana, também haverá nuvens espalhadas, deixando o dia com possibilidade de chuva em áreas isoladas. Os termômetros marcam a máxima de 30ºC e mínima de 22ºC.

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A cidade de São Paulo passou do maior frio desde 1999 ao recorde de calor de 2013 em apenas cinco dias. Nessa segunda-feira (11), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 34,2°C durante a tarde, a maior temperatura de 2013 - a máxima anterior era de 34°C, marcada em 18 de fevereiro. Já na quarta-feira (6), foi registrada a tarde mais fria de novembro desde 1999: os termômetros marcaram 16,4ºC.

"Viemos num processo gradual de aquecimento desde a semana passada. No final de semana, tivemos intensificação de massa de ar quente e seca sobre o Estado. Sem umidade suficiente para formação de nebulosidade, a temperatura dispara", afirma o meteorologista Marcelo Pinheiro, da Climatempo.

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A reclamação por causa do calor foi grande nas redes sociais. "São Paulo é 8 ou 80. Ou está um frio do Alasca ou um calor do deserto", disse Carol Russo, pelo Twitter. Lucas Alves também criticou: "O ruim de São Paulo é que quando fica quente, fica muito quente e abafado e aí você não sabe se morre de calor ou de falta de ar."

A sensação de falta de ar foi mais intensa em alguns pontos da capital paulista. A umidade relativa do ar ficou em torno dos 35% na Grande São Paulo, mas ao redor do aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital, alcançou 28%, o que configura estado de atenção. Mesmo assim, as pessoas aproveitaram o sol e lotaram os parques. As primas Letícia Carvalho Marques, de 8 anos, e Esmeralda Castro Nunes, de 2, usaram a água da irrigação do viveiro de plantas Manequinho Lopes, no Parque do Ibirapuera, para se refrescar enquanto brincavam.

No Rio, o calor levou as pessoas à praia. A rede Alerta Rio, da Prefeitura, registrou a maior temperatura desta primavera, às 17h, na estação de São Cristóvão: 39,2°C. Mas o pior foi a sensação térmica, de 43°C. Hoje a máxima esperada é de 40°C.

Previsão

O tempo ensolarado em São Paulo não vai durar. Nesta terça-feira (12), com a chegada de uma frente fria vinda do sul do País, a previsão é de chuva forte, trovoadas, rajadas de vento e possibilidade de queda de granizo no Estado. A máxima, no entanto, continua alta, em 30°C. Na quarta-feira (13), a temperatura cai. "O pessoal vai novamente reclamar, porque não deve passar dos 23°C", diz Pinheiro. Já o feriado do Dia da Proclamação da República, na sexta-feira, 15, será quente, com máxima de 29°C.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Não chegou a ser o dia mais quente do ano (marcou 37°C em 27 de setembro), mas a cidade de Goiânia registrou, no último sábado (26), uma temperatura de 35°C. E este forte calor tem sido um dos grandes adversários dos atletas nos Jogos Universitários de Goiânia, que começaram em 24 de outubro e segue até 2 de novembro. Nos primeiros dias de competição, a temperatura não deu nenhum alivio. Além disso, a baixa umidade do ar, que em média chega a 18%, dificulta a respiração das pessoas.

A técnica da equipe de basquete 3x3 da Faculdade Santa Emília (Fase), Mônica dos Anjos, foi uma das que se queixaram do calor. Mesmo com a sua equipe se sagrando campeã da competição ao final.

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“Aqui o clima é muito quente, faz muito calor e o ar é seco. As meninas (da Fase), por exemplo, sentiram muito porque o nosso clima em Recife é úmido e aqui é totalmente diferente”, argumentou a treinadora.

Ainda de acordo com Mônica dos Anjos, o nível da competição poderia ter sido melhor se não fosse o clima. “Prejudicou com certeza. A boca fica seca e a dificuldade em respirar é enorme. E tudo isso fica ainda mais complicado quando se está praticando algum esporte e disputando medalhas. Porque além do clima, tem a tensão”, concluiu.

E não foram só as atletas que sentiram o dificuldades na capital goiana. Jornalistas, chefes de delegações e dirigentes também reclamaram. Por isso, a organização do JUBs distribuiu squeezes – garrafas de água – para as pessoas se hidratarem constantemente.

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