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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reprovou, nesta quinta-feira (11), a prestação de contas do Partido dos Trabalhadores (PT) de 2013. A decisão, por unanimidade, determinou que o PT devolva R$ 5,2 milhões aos cofres públicos.

Segundo o TSE, o valor corresponde a 8,9% do total recebido do fundo partidário naquele ano. O montante foi aplicado irregularmente pela legenda e não foi esclarecido, de acordo com a Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias do tribunal.

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Entre as irregularidades, está o fretamento de aeronaves com recursos do Fundo Partidário sem a comprovação de quem eram os passageiros e ausência de documentos que comprovassem a vinculação das viagens com atividades partidárias.

O relator do caso no TSE foi o ministro Luís Roberto Barroso. De acordo com ele, somadas as irregularidades atingem 11% dos recursos recebidos pelo partido naquele ano. “Esse valor expressivo em termos absolutos e percentuais acarreta a desaprovação das contas, uma vez que compromete a sua regularidade e transparência”, afirmou Barroso.

Na ótica de Barroso, a falta de informações, mesmo que haja boa fé, impede a fiscalização. “Não se trata de questionar a boa fé da agremiação quanto às informações inseridas na planilha, mas de assegurar à Justiça Eleitoral meios de aferição da veracidade das informações prestadas, sem as quais fica esvaziado o controle por ela exercido”, disse ao proferir seu voto.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) abriu auditoria especial para investigar o último mês da gestão do ex-prefeito Vado da Farmácia (sem partido), no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do recife (RMR). O órgão vai apurar os supostos pagamentos de "supersalários" e "atrasados", acima do teto e sem previsão em lei, ao próprio prefeito e ocupantes de cargos de confiança na prefeitura. 

De acordo com dados obtidos pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), ao menos 53 detentores de cargos de confiança teriam recebido altas quantias. Por exemplo, ex-secretário executivo de Finanças, Manoel Luiz Bezerra Neto, segundo a denúncia que chegou ao TCE, recebeu R$ 253 mil de uma única vez. O montante total gasto pelo ex-prefeito Vado com estes "atrasados" chegaria a R$ 5,8 milhões, segundo depoimentos preliminares.  

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A auditoria foi aberta pela conselheira Teresa Duere, relatora das contas do Cabo, a pedido do Ministério Público de Contas de Pernambuco (MPCO). Vado, que não foi candidato à reeleição em 2016, encerrou o mandato em dezembro. A gestão agora é administrada pelo prefeito Lula Cabral (PSB).

Segundo o TCE, serão pedidos documentos à atual gestão, adversária do ex-prefeito, para começar a investigação destas irregularidades. A investigação será conduzida pelos auditores do TCE e não tem data prevista para conclusão. 

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE) aprovou nessa terça-feira (18) emenda ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015 que aumenta em R$ 5 bilhões o investimento nas escolas públicas. De autoria da senadora Angela Portela (PT-RR), a proposta aumenta de 10% para 15% o valor mínimo da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de diversos impostos municipais, estaduais e federal e transferências constitucionais, a exemplo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Pelo menos 60% dos recursos devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais. O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, o pagamento de outros profissionais ligados à educação, bem como para aquisição de equipamentos e construção de escolas.

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O fundo é formado, na quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. À União cabe, atualmente, a complementação do equivalente mínimo a 10% do total dos recusos destinados ao Fundeb.  Esses recursos são distribuídos para garantir um valor mínimo por estudante para todos os estados do país. Dessa forma, as unidades da Federação que arrecadam menos do que esse valor, recebem uma complementação do Estado.

De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), este ano, a complementação da União foi destinada a dez estados e seus respectivos municípios, que não alcançaram, com a própria arrecadação, o valor mínimo nacional por aluno estabelecido para 2014, que foi R$ 2.285,57. São eles: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

A proposta da senadora, aprovada pela comissão, aumenta o percentual de complementação para 15%. Em sua justificativa à emenda, a parlamentar diz: "É evidente a necesidade de melhorar rapidamente a qualidade da educação básica pública ofertada à população brasileira. Diversos indicadores nacionais e internacionais comprovam que o ensino básico no Brasil ainda está distante do nível mínimo aceitável". Também na justificativa a senadora diz que a mudança resultará em uma complementação aproximada de mais R$ 5 bilhões em 2015 para a educação pública.

Além desta emenda, a comissão aprovou mais duas emendas ao texto e três ao Anexo de Metas. Foram aprovadas ações para infraestrutura para a educação básica; expansão e reestruturação de instituições federais de educação profissional e tecnológica; e para a promoção e o fomento à cultura brasileira.

Até esta quinta-feira (20) todas as comissões permanentes do Senado devem se reunir para votação de emendas ao projeto da LDO. A LDO é o instrumento por meio do qual o Executivo estabelece as principais diretrizes e metas da administração pública para um exercício. Na LDO estão dispostas as regras para a elaboração do Orçamento do próximo ano.

Após deixar a bancada do Jornal Nacional para se dedicar ao programa Encontro, Fátima Bernades agora estrela campanha publicitária da Seara, que faz parte do grupo JBS, o mesmo da Friboi. De acordo com a colunista Carla Bittencourt, do jornal Extra, a especulação é de que a jornalista, que realiza sua primeira propaganda, receberá cachê de R$ 5 milhões por mês enquanto a campanha estiver no ar.

A negociação para Fátima ser a garota-propaganda da Seara demorou quase um ano. Isso porque a apresentadora não possui empresários e para isso foi preciso envolver a direção da Globo. O cachê de R$ 5 milhões de Fátima é maior que o de Ana Maria Braga e Tony Ramos, que são rostos conhecidos das propagandas brasileiras. A apresentadora do Mais Você cobra R$ 1 milhão e o ator, R$ 3 milhões para ser garoto-propaganda da Friboi.

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