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O deputado federal Gustavo Gayer (PL) chamou os estudantes universitários de "imbecis". A fala do parlamente foi durante uma audiência pública, nesta quarta-feira (23), sobre o papel das universidades e institutos federais do Brasil. A iniciativa, liderada pela também deputada federal Ana Pimentel (PT), debatia sobre a autonomia das instituições públicas do país.

De forma exaltada, Gustavo Gayer criticou a ampliação da formação superior, assim como o surgimento de novas instituições de ensino."Vamos formar mais na faculdade, vamos criar mais instituições de ensino 'pra' formar mais imbecis", afirmou o deputado bolsonarista.

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Segundo o parlamentar, a Comissão de Educação, da Câmara dos Deputados, deveria direcionar os debates para "os assuntos verdadeiros da Educação". "É abominável o que eu vi aqui hoje (...) os assuntos verdadeiros da Educação não são debatidos. Essa Comissão de Educação não fala nada sobre Educação, virou um instrumento político", disse aos gritos. 

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou proposta que cria a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas Comunidades Escolares. Um dos objetivos da política é garantir à comunidade escolar – professores, funcionários, estudantes e familiares – cuidados em saúde mental a partir da integração e da articulação permanente dos serviços de educação, saúde e assistência social.

O texto aprovado é um substitutivo ao Projeto de Lei 3383/21, do Senado. Autora do substitutivo, a relatora no colegiado, deputada Tabata Amaral (PSB-SP), destacou como ponto positivo do texto original a articulação da política com o Programa Saúde na Escola (PSE). 

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“Entendemos ser apropriada vinculação a um programa já existente e bastante operado em diversas redes de ensino, que é o Saúde na Escola, que visa à integração e à articulação permanente da educação e da saúde, proporcionando melhoria da qualidade de vida da população brasileira”, disse a relatora.

“Além disso, a proposição apresenta o responsável pela execução da política que, no caso, são os Grupos de Trabalho Institucional do Programa Saúde na Escola, sendo a União responsável pelo financiamento”, acrescentou a deputada.

De acordo com a política, em cada unidade de ensino deverá ser constituído o Comitê Gestor de Atenção Psicossocial, com a participação da comunidade escolar e de representantes da atenção básica na localidade. Pelo texto, será facultada a participação dos serviços de proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (Suas).

Assistência social Entre as alterações propostas pela relatora está a previsão de articulação não apenas entre as áreas de educação e saúde, como estabelecia o texto original, mas também de assistência social. O texto amplia a integração da comunidade escolar com equipes de atenção primária à saúde e com os serviços de proteção social.

Por fim, o substitutivo inclui, entre os objetivos da política, ações e palestras voltadas à eliminação da violência de todos os tipos. “São múltiplos os tipos de violência que podem estar presentes no contexto escolar, gerando prejuízos pedagógicos e sofrimento emocional para os membros da comunidade escolar”, conclui a relatora, que optou por descartar os projetos apensados por considerá-los já atendidos. 

Tramitação

O substitutivo será ainda analisado pelas comissões de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois seguirá para o Plenário.

*Da Agência Câmara de Notícias

Nesta terça-feira (21), a Comissão de Educação, do Senado Federal, aprovou projeto de lei que garante transporte escolar gratuito para universitários de baixa renda. A proposta é do senador Jorge Kajuru (PSB) e foi aprovada na forma do substitutivo elaborado pela relatora, a senadora Professora Dorinha Seabra (União).

O PL altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e prevê que a União, em articulação com estados e municípios, preste assistência técnica e financeira para o fornecimento de transporte escolar a esses alunos. Na justificativa do projeto, Kajuru aponta que os universitários de baixa renda enfrentam dificuldades no deslocamento para a instituições de ensino superior.

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“Além do funil representado pela forte disputa no acesso aos cursos das universidades públicas, pela baixa oferta de bolsas de estudo e pela necessidade de recursos para o pagamento de mensalidades em instituições privadas, muitos alunos enfrentam dificuldades de outras naturezas, como os deslocamentos entre suas residências e os estabelecimentos de ensino, principalmente no interior do país. Via de regra, inexistem rotas regulares de transporte entre pequenas localidades e as instituições de ensino". 

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 5438/20, da deputada Natália Bonavides (PT-RN), que faz uma série de ajustes no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para compatibilizá-lo à linguagem da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e a outras normas.

O relator, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), destacou a substituição do termo “portador de deficiência” por “pessoa com deficiência” e de referências consideradas ultrapassadas da área de educação. “A proposição é, sem dúvida, meritória e oportuna, substituindo em diversos artigos a referência defasada”, disse.

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Barbosa acrescentou que as mudanças atualizam a terminologia do ECA com textos mais modernos, como as emendas constitucionais 53 e 59.

O texto aprovado ainda substitui as expressões “portador de deficiência” por “estudante com deficiência”, ensino “fundamental” por “básico” e trabalho “protegido” por “apoiado”. Também fixa o período e a organização do ciclo básico educacional (dos 4 aos 17 anos, ou da pré-escola ao ensino médio).

Tramitação

O projeto já foi aprovado pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência e ainda será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

*Da Agência Câmara de Notícias

O deputado Kim Kataguiri (União-SP) foi eleito (24 votos favoráveis e 9 em branco) presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (27). Ele substituirá a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (União-TO) no cargo. Também foi eleito hoje o deputado Moses Rodrigues (União-CE) como 1º vice do colegiado – os 2º e 3º vices serão escolhidos em outra reunião. 

Kim Kataguiri lembrou que, por ser ano eleitoral, a comissão terá de trabalhar muito e em curto espaço de tempo. "Temos de tentar sanar um pouco do prejuízo que tivemos na educação nos últimos dois anos [por causa da pandemia]", declarou. 

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O deputado informou que tem se reunido com ex-ministros e com gestores estaduais e municipais para fazer um diagnóstico dos principais problemas no ensino. "A educação brasileira se transformou em uma mera burocracia para se conseguir o diploma. As pessoas se formam no ensino médio sem saber coisas básicas", apontou.  O novo presidente da comissão defendeu prioridade de investimentos nos anos iniciais de ensino. "Uma criança que não sabe ler e escrever está condenada neste sistema atual de perpetuação da miséria e desigualdade social", disse.

  Ele acrescentou que a comissão atuará de forma dura na apuração de denúncias de corrupção na aplicação de recursos no setor.  "O problema de gestão no ensino brasileiro também envolve canalhice. Roubar dinheiro da educação compromete a vida de famílias inteiras", afirmou. 

Críticas

Os deputados Glauber Braga (Psol-RJ) e Ivan Valente (Psol-SP) criticaram a candidatura de Kim por não concordarem com a "visão liberal" de mundo do parlamentar. 

Já os deputados Tiago Mitraud (Novo-MG) e Átila Lira (PP-PI) apoiaram a chapa e defenderam maior participação da iniciativa privada no sistema educacional brasileiro. 

Biografia

Kim Kataguiri tem 26 anos e está em seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados. Elegeu-se em 2018 como um dos deputados mais jovens da história do País, com a quarta maior votação em São Paulo. Ficou conhecido por ter sido um dos cofundadores e coordenadores do Movimento Brasil Livre (MBL), organização política liberal, criada em 2014, que protagonizou frequentes protestos a favor do impeachment de Dilma Rousseff e de ações políticas em todo o Brasil. 

Em 2015, tornou-se colunista do jornal Huffington Post Brasil e, em 2016, passou a assinar uma coluna na Folha de S.Paulo. Também em 2016, Kim Kataguiri passou no vestibular do Instituto de Direito Público (IDP) em São Paulo, ingressando na primeira turma do curso de direito da instituição. Em outubro de 2015, a revista americana Time classificou Kataguiri como um dos jovens mais influentes do mundo naquele ano. 

Atribuições

Como presidente da Comissão de Educação, Kim Kataguiri terá responsabilidade pela pauta de assuntos relativos a educação em geral; política e sistema educacional, em seus aspectos institucionais, estruturais, funcionais e legais; direito à educação; e recursos humanos e financeiros para o setor. 

*Da Agência Câmara de Notícias

  Durante audiência na Comissão de Educação (CE) do Senado, os prefeitos e o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) foram ouvidos, após as denúncias de que os pastores teriam cobrado propina em troca da liberação de verbas do Fundo e do Ministério da Educação. 

Na oitiva realizada na última quinta-feira (7), os prefeitos relataram que após encontros com o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e o presidente da FNDE Marcelo Lopes, os pastores convidavam para um almoço. Ao chegarem no local, eram cobrados propina nos valores de R$ 15 mil a R$ 40 mil, além de ouro e compras de bíblias, para liberar verbas junto ao governo federal. 

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Ao todo foram convidados nove prefeitos para a audiência, entre eles o prefeito de Luís Domingues, Gilberto Braga (PSDB), que confirmou o pedido de propina para destravar a liberação de recursos. "Eu apresentei minhas demandas para ele, e ele falou rapidamente  "Pra mim você vai arrumar os quinze mil pra protocolar as suas demandas. E depois que o recurso já estiver empenhado, você vai me trazer um pingo de ouro", relatou. 

O prefeito de Boa Esperança do Sul (SP), José Manuel de Souza (PP), contou que durante almoço com o pastor Arilton, lhe foi oferecido uma escola profissionalizante para o município em troca de R$ 40 mil, para a igreja. Já  Marcelo Lopes, defendeu  Milton Ribeiro e afirmou que os nomes deles foram usados por "terceiros" sem autorização. 

Os pastores também foram convidados para comissão, mas não compareceram. Eles alegaram que já prestaram os esclarecimentos nas redes sociais e nas autoridades judiciais competentes. Na semana passada, Milton também não atendeu convite para dar explicações sobre as denúncias.  

O ex-ministro da Educação Milton Ribeiro depõe nesta quinta-feira (31) na Comissão de Educação (CE). Ele deve prestar informações sobre denúncias de favorecimento no repasse de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Em áudios divulgados pela imprensa, Ribeiro afirma priorizar municípios administrados por prefeitos vinculados a pastores evangélicos, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. 

O depoimento foi sugerido pelos senadores Jean Paul Prates (PT-RN) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Embora apresentados como pedidos de convocação, os requerimentos foram convertidos em convite. Pressionado pela suspeita de favorecimento a prefeitos indicados pelos pastores evangélicos Gilmar Santos e Arilton Moura, Milton Ribeiro deixou a pasta da Educação na segunda-feira (28). Até a manhã desta quarta-feira (30), a CE ainda aguardava a confirmação da presença do ex-ministro.

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Para o presidente do colegiado, senador Marcelo Castro (MDB-PI), a eventual ausência de Milton Ribeiro “irá demonstrar uma clara confissão de culpa acerca das denúncias de corrupção” e “será um convite à abertura da CPI do MEC”. 

“Uma pasta tão importante, talvez a mais importante do governo, tem sido alvo de denúncias gravíssimas, de repasses irregulares de verbas do ministério. É lamentável que, enquanto a educação brasileira padece, o ministério não esteja em evidência na mídia por projetos de relevância para os nossos estudantes, e sim por suspeitas de corrupção. A Comissão de Educação vai prosseguir com a apuração das denúncias”, escreveu Marcelo Castro. 

Também por meio de uma rede social, o senador Luiz do Carmo (MDB-GO) defendeu o ex-ministro. Para o parlamentar, o pedido de exoneração de Milton Ribeiro “só prova que é um homem honesto, ético e com grandes virtudes”. 

“A justiça será feita e ficará provada sua inocência e que tudo não passou de perseguição política. Eu confio na honestidade do ministro da Educação. Muito atencioso e respeitoso com todos, nunca deixa de atender, dentro da legalidade, todos parlamentares que o procuram. O que fazem com esse caso é mais uma tentativa desesperada de atacar o presidente Jair Bolsonaro”, publicou. 

Para o senador Jean Paul Prates, se confirmadas, as suspeitas contra Milton Ribeiro ferem os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. “As notícias veiculadas sugerem que o (ex) ministro da Educação está rasgando o texto constitucional e ferindo todos os princípios. O Ministério da Educação é uma pasta estratégica para o desenvolvimento nacional.

Durante o governo Bolsonaro, tragicamente, a gestão vem sendo marcada por descontinuidade, incompetência, ideologização, descompromisso e tudo sugere que também por ilegalidades”, afirmou. 

Requerimentos Nesta quarta-feira (30), o senador Jean Paul Prates apresentou um novo requerimento de convocação. Ele quer ouvir o ministro interino da Educação, Victor Godoy Veiga. Até a segunda-feira passada, Veiga era secretário-executivo da pasta comandada por Milton Ribeiro. 

O ministro interino telefonou para o presidente da CE, senador Marcelo Castro, nesta quarta-feira. "Ele se colocou à disposição para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de corrupção na pasta. Amanhã [quinta-feira], vamos votar o requerimento de convocação de Godoy", anunciou Castro em uma rede social. 

O depoimento de Milton Ribeiro está marcado para as 9h15. Antes, às 9h, a CE deve votar três requerimentos sugeridos pelo senador Randofe Rodrigues. Em dois pedidos, o parlamentar solicita que o Ministério da Educação e a Controladoria-Geral da União (CGU) informem se foram identificados indícios de irregularidades após as denúncias contra Milton Ribeiro. 

O terceiro requerimento sugere o depoimento de oito prefeitos sobre as suspeitas de favorecimento nos repasses do FNDE. Randolfe requer a presença dos gestores municipais de Anajatuba (MA), Boa Esperança do Sul (SP), Bom Lugar (MA), Centro Novo (MA), Guarani D’Oeste (SP), Luís Domingues (MA), Rosário (MA) e Três Corações (MG). 

Como participar

O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis. 

*Da Agência Senado

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que permite o uso de verbas federais em ações preventivas contra a pandemia de Covid-19 em escolas públicas estaduais e municipais. O objetivo é apoiar o retorno às aulas presenciais com melhorias na infraestrutura sanitária das escolas, fornecimento de equipamentos de proteção individual, materiais de higiene e treinamento para profissionais de educação.

O texto aprovado é o substitutivo da deputada Professora Marcivania (PCdoB-AP) ao Projeto de Lei 3892/20, do Senado. "Considerando o tempo de redução de estudos durante a pandemia, a perda de aprendizagem, o aumento das desigualdades educacionais e as dificuldades de inclusão tecnológica, a União deve auxiliar a promover protocolos de biossegurança para um retorno seguro às aulas presenciais", defendeu a relatora.

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O substitutivo dá prioridade à construção de banheiros e lavatórios com acesso às redes de esgoto e de distribuição de água. Entre os equipamentos de proteção e materiais de higiene a serem distribuídos estão máscaras, viseiras, sabão, água sanitária, álcool em gel. Os produtos se destinam a alunos, professores, motoristas e pessoal do quadro administrativo.

Os recursos também poderão ser utilizados na contratação de mão-de-obra temporária para auxiliar nas medidas de distanciamento social e para repor profissionais que se afastarem por laudo médico. Outra possibilidade é disponibilizar acesso à internet e conectividade aos estudantes que não puderem voltar às aulas presenciais.

Testes

O texto permite o gasto em testes obrigatórios em casos suspeitos de contágio de estudantes e profissionais da educação. Todos os casos diagnosticados deverão ser notificados aos órgãos de saúde para rastrear famílias e adotar medidas de isolamento. Caso as autoridades constatem que o retorno às aulas provocou aumento do contágio ou hospitalização, devem recomendar a suspensão imediata das aulas presenciais na localidade.

Ainda há uma preocupação em desenvolver estratégias para evitar o abandono escolar. De acordo com o substitutivo, estudantes com deficiência terão igualdade de condições com os demais, inclusive quando adotada parte das atividades de ensino a distância.

Recursos

Os recursos deverão vir de repasses para enfrentamento da pandemia ou de transferências do Sistema Único de Saúde (SUS), de convênios ou contratos de repasse vinculados à saúde.

Tramitação

A proposta, que tramita em regime de prioridade, será analisada ainda pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, segue parara análise do Plenário.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei. 

*Da Agência Câmara de Notícias

Durante audiência pública na Comissão de Educação (CE) do Senado, nesta quinta-feira (16), o ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu desculpas sobre as afirmações feitas, respectivamente, em participação no programa "Sem Censura", da TV Brasil, e durante evento realizado no Recife, de que alguns estudantes com deficiência "atrapalham" os demais alunos. Ribeiro também falou que é "impossível a convivência” com crianças com determinado grau de deficiência.

Na ocasião, Ribeiro afirmou que "suas palavras não foram adequadas" e que não havia a intenção de "magoar". "Minhas palavras não foram adequadas. Não representa meu pensamento. Quero reiterar meu sincero pedido de desculpas a todos que de alguma forma se sentiram ofendidos. O ministro da Educação não é essa pessoa que foi pintada", disse o responsável pela pasta.

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De acordo com o ministro, tanto o Ministério da Educação quanto o Governo Federal são favoráveis que os discentes com deficiência estudem em escolas regulares e à inclusão. Além disso, Milton Ribeiro aproveitou o espaço para salientar que as colocações foram entendidas por pais de crianças com deficiência e para ressaltar os investimentos da pasta em ações de acessibilidade e capacitação de professores. 

 

 

Nesta terça-feira (11), enquanto dava esclarecimentos sobre os erros no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em uma audiência na Comissão de Educação do Senado, o ministro da Educação Abraham Weintraub foi indagado pela senadora Soraya Thronicke (PSL) sobre a possibilidade de coibir atos culturais ou de protestos de alunos, dando como exemplo as mulheres que deixam os pelos das axilas crescerem como uma forma de protesto.

"Eu recebi, dias atrás, fotos dentro de banheiros de universidades federais, fotos de meninas seminuas, tirando foto, minoria, seminua. As axilas com pelos, das mulheres, elas estavam exaltando aquilo como um protesto, como se ninguém deixasse elas não depilar, não terem a depilação", afirma Soraya.

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A senadora aponta essas questões como falhas das universidades federais e questiona sobre a possibilidade de implantar um sistema de universidades cívico-militares. 

Weintraub explicou que coibir algumas manifestações em universidades é difícil. "Isso aí depende da legislação, é muito difícil hoje. O ITA é uma escola cívico-militar. O Instituto Tecnológico Militar tem a gestão militar, da aeronáutica, e os professores civis com total liberdade de ensino e de pesquisa", salientou o ministro. 

A Comissão de Educação aprovou, nesta quarta-feira (16), proposta do deputado federal Danilo Cabral (PSB) que inclui os médicos integrantes do Programa Mais Médicos no rol de beneficiários do abatimento de parte do saldo devedor do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a partir da prestação de serviços na rede pública. O projeto de lei 11.003/2018, que altera a Lei nº 10.260/01, foi relatado pelo deputado Bacelar (Pode-BA). Proposta ainda passará por outras comissões antes de seguir para a análise do plenário. 

O objetivo é fazer com que o aluno de medicina que utilize o Fies possa pagar parte de dívida por meio da prestação de serviços públicos. No caso dos estudantes de medicina, o valor é abatido nos serviços de Saúde na Família, feito pelos profissionais do Programa Mais Médicos. Atualmente, os novos contratos do financiamento não permitem o desconto por tais atividades. 

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“Com esse PL, será possível conceder estímulos que garantam a atratividade do exercício da profissão da medicina não apenas no âmbito do Mais Médicos, mas também aos que atuem no Programa Saúde da Família”, afirma Danilo Cabral. Segundo ele, o objetivo é garantir a concessão de abatimentos nas dívidas, visto que o profissional estará trabalhando para o governo. “Os serviços prestados são fundamentais aos milhões de brasileiros que não possuem outros profissionais à disposição”, defende. 

Danilo acredita que “ao se estabelecer o abatimento das dívidas do Fies para médicos vinculados ao programa, ele passa a atrair mais profissionais e trará mais benefícios à toda população”. “Dessa forma, vamos conciliar duas políticas públicas importantes: o acesso ao ensino superior no curso de medicina e a estruturação da garantia atenção básica à saúde nos municípios onde há dificuldade de recrutar profissionais da área”, diz o parlamentar.  

O desconto proposto por Danilo Cabral seria de 1% do saldo devedor consolidado dos estudantes que atuem como médico integrante de equipe de saúde da família oficialmente cadastrada ou médico militar das Forças Armadas, com atuação em áreas e regiões com carência e dificuldade de retenção desse profissional. E haveria um abatimento de 2% do saldo devedor consolidado para estudantes que exercerem a profissão de médicos integrantes do Programa Mais Médicos. Nos dois casos, seriam incluídos os juros devidos no período e independentemente da data de contratação do financiamento. 

*Da assessoria de imprensa

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta terça-feira o Projeto de Lei (PL) 2.109/2019 que confere ao município de Sant’Ana do Livramento (RS), o título de ‘Capital Nacional da Ovelha’. O texto segue para o Plenário.

A intenção do autor, senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), é reconhecer oficialmente a “excelência do município nessa atividade”, estimular o crescimento da produção ovina e aquecer a economia local e regional e a geração de emprego e renda.

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O relator, senador Lasier Martins (Podemos-RS), ressaltou que o Rio Grande do Sul tinha o maior rebanho de ovinos do Brasil, recentemente ultrapassado pela Bahia. A atividade, disse, é muito importante para a economia gaúcha e, só em Sant’Ana do Livramento, são mais de 400 mil cabeças.

"Diante da qualidade e da importância da produção ovina de Sant’Ana do Livramento para a região e para o país, a iniciativa proposta é, sem dúvida, pertinente, justa e meritória", defendeu.

Dia Nacional

Outra proposta aprovada na reunião da CE foi o PL 3.527/2019, que institui o Dia Nacional da Ovinocultura. O texto, do deputado Afonso Hamm (PP-RS), determina que o dia 19 de janeiro, data da fundação da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), seja reservado para a comemoração. A matéria vai ao Plenário.

"Estamos num início de sessão de exaltação das ovelhas", observou Lasier Martins, também relator desta proposição

Segundo o projeto, o poder público deverá promover campanhas para o setor agropecuário e a população em geral sobre a importância e os benefícios da criação de ovelhas. Os ovinocultores produzem alimentos, na forma de carne de carneiros e ovelhas, leite e laticínios, além de pele e lã extraída destes animais.

Para Lasier, a criação da data comemorativa trará a oportunidade para a discussão e conscientização sobre a atividade, sobre os benefícios da ovinocultura e poderá estimular o consumo de produtos oriundos de sua produção.

"Seria interessante se tivéssemos a felicidade de ver a aprovação desses dois projetos [em Plenário] até semana que vem, quando começa, no Rio Grande do Sul, a maior feira de animais do Brasil, a Expointer", sugeriu Lasier.

Debate

A CE aprovou ainda requerimento dos senadores do Podemos Eduardo Girão (CE) e Styvenson Valentim (RN) para promoção de audiência pública para debater e analisar, em conjunto com a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), o programa para a educação contra as drogas "Youth In Iceland" (Juventude na Islândia), adotado por aquele país, e que está se expandindo pelo mundo.

*Da Agência Senado

 

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) pediu ao ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, que ele entregasse o cargo de auxiliar do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Cabral encontrou Vélez nesta quarta-feira (27), durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados.  

“O próprio governo tem atacado diariamente sua dignidade como ministro. Avalie, em nome de sua dignidade pessoal e dos interesses do Brasil, se não está na hora de Vossa Excelência entregar o cargo”, disse o pessebista ao titular do MEC.

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O conselho de Danilo ao ministro foi dado no mesmo dia em que a imprensa nacional repercute mais uma demissão da pasta. Desta vez, do presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Marcus Vinícius Rodrigues. Neste mesmo encontro, Vélez chegou a afirmar que Rodrigues foi demitido após ter “puxado o tapete” do ministério.

Falta de prioridade

Durante a audiência o ministro fez referências aos resultados positivos de Pernambuco na educação. Danilo Cabral, em sua participação, destacou que, para estar entre os estados com melhor Ideb no Brasil, o Estado tornou a educação uma política pública central desde a primeira gestão do ex-governador Eduardo Campos.

“E é exatamente isso que falta ao governo atual. Esse governo não coloca a educação como uma política estratégica para o país e o senhor não pode ficar omisso”, criticou Danilo Cabral, que é ex-secretário de Educação de Pernambuco e foi presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados na última Legislatura. O deputado acrescentou que “quando avançamos em Pernambuco, fizemos com base em planejamento com metas, prazos, responsáveis e indicadores”.

Danilo Cabral frisou que o ministro sequer fez referência ao Ideb, que é o principal indicador de avaliação de resultado. Também criticou o fato de não haver informações sobre as posições do ministro em relação ao Fundeb (expirará em 2020), ao teto dos gastos, que tem reduzido os investimentos na área, e nem mesmo à Reforma da Previdência no que tange os professores. “Além de a proposta promover o aumento no tempo de contribuição para a carreira do magistério, iguala homens e mulheres em relação à idade mínima. É uma contradição, tendo em vista que a regra geral estabelece essa diferenciação. E não leva em consideração que é uma profissão muito desgastante e o estresse faz parte da realidade”, comentou.

A audiência pública foi realizada na Comissão de Educação, com o objetivo de que Ricardo Vélez Rodríguez falasse sobre o andamento dos trabalhos no MEC.

Nesta semana, a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou um projeto do Senado Federal que garante a aplicação obrigatória de cursos de extensão para idosos nas universidades. 

O Projeto de Lei, n° 6350/13, determina que as instituições de ensino superior ofereçam capacitações e programas para este público, nas modalidades presencial ou a distância.  

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Segundo a Câmara dos Deputados, em nota publicada no próprio site, o texto da PL 6350/13 acrescenta dispositivo ao Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03), que já prevê o apoio do poder público à criação de universidade aberta para as pessoas idosas. O estatuto também já determina o incentivo à publicação de livros e periódicos, de conteúdo e padrão editorial adequados ao idoso, que facilitem a leitura, considerando a natural redução da capacidade visual. 

Ainda segundo o órgão, o projeto agora tramita em caráter conclusivo e passará pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Caráter conclusivo - Nessa fase, o projeto é votado apenas pelas comissões designadas para analisá-lo, dispensando a deliberação do Plenário. O projeto perde o caráter conclusivo se houver decisão divergente entre as comissões ou se, independentemente de ser aprovado ou rejeitado, houver recurso assinado por 51 deputados para a apreciação da matéria no Plenário. 

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A Comissão de Educação realizará, na próxima terça-feira (20), uma audiência pública para discutir a proposta que reajusta anualmente as bolsas concedidas pelos órgãos federais de apoio à pós-graduação e pesquisa (PL 4559/16). O debate foi sugerido pelo deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB).

O parlamentar esclarece que, após um período sucessivo de reajustes, os valores das bolsas não têm se modificado desde abril de 2013. “É um longo lapso de tempo, comprometendo significativamente o seu papel em assegurar a tranquilidade dos estudantes e sua dedicação a seus programas de formação”.

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Cunha Lima afirma que as políticas de formação acadêmica, científica e tecnológica são estratégicas para o país. “O impacto de medida precisa ser debatido, tanto em relação aos seus benefícios como às condições de sua sustentabilidade”, conclui.

O debate será realizado às 10 horas, no plenário 10.

A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de São Paulo rejeitou nessa terça, 16, dois projetos de lei que tramitam na Casa para instituir no Estado o programa do grupo Escola sem Partido, que restringe a liberdade de cátedra e prevê a criação de canais de denúncia e a instalação de cartazes nas escolas para impedir que professores expressem opiniões políticas e religiosas em sala de aula. As propostas foram apresentadas por dois deputados, Luiz Fernando Machado (PSDB) e José Bittencourt (PSD), em projetos diferentes, mas com textos iguais.

Os projetos ainda seguem para aprovação da Comissão de Finanças e depois para a votação em plenário. Mas entidades estudantis, como a União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes), comemoraram ontem a decisão contrária ao que chamam de "Lei da Mordaça".

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O relatório apresentado pela Comissão de Educação foi aprovado por unanimidade. Para ele, a proposta é inconstitucional, "tendo, inclusive, motivado a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão a emitir nota técnica em que diz que o programa coloca o professor sob constante vigilância".

"Os argumentos escusos, autoritários e ideologicamente comprometidos, uma verdadeira tolice intelectual sob a falsa pretensão de uma ‘escola sem partido’ vêm contaminando o universo da educação e desviando a discussão de seus reais problemas", diz o relatório.

Contrário ao Escola sem Partido, o secretário estadual da Educação, José Renato Nalini, criticou ontem o projeto. Segundo ele, a discussão é "inócua porque a Constituição assegura liberdade de expressão e de pensamento". Nalini disse que a proposta vai "blindar e homogeneizar as escolas, comprometendo o espírito crítico dos alunos". Para o secretário, em sala de aula, é "impossível não abordar algo que seja polêmico".

"Queremos, sim, que o aluno tenha espírito crítico, ouça todas as opiniões e escolha a que melhor convier com a sua preferência, seu talento, sua etnia e sua origem. Ninguém quer escola blindada, escola homogênea. Homogeneidade é característica de formigueiro e colmeia, não é de espécie humana."

Projetos de lei do Escola sem Partido, idealizado para combater uma suposta doutrinação de esquerda que professores praticariam nas escolas, também tramitam no Congresso e em outras seis Assembleias Legislativas. Quase todos reproduzem o texto do programa que veda o ensino de "conteúdo que possa estar em conflito com as convicções religiosas ou morais dos pais e responsáveis". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A educação no Brasil será discutida em duas audiências públicas da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (5). Pela manhã será abordado o alcance do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). À tarde, os parlamentares debaterão sobre os cortes orçamentários que atingiram o Ministério da Educação.

Para discutir o Pronatec, foram convidados o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Marcelo Machado Feres, a coordenadora-geral de Execução de Bolsas do Fundo nacional de Desenvolvimento da Educação, Maristela Debenest, o secretário Nacional da Juventude, Gabriel Medina, a presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Bárbara Melo, e a representante da União Nacional dos Estudantes, Virginia Barros.

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O programa foi criado em 2011, no primeiro ano de gestão da presidente Dilma Rousseff. São oferecidos gratuitamente cursos técnico-profissionalizantes de nível médio e cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores, em parceria do governo federal com o Sistema S (Senai, Senat, Senac e Senar) e instituições privadas habilitadas pelo MEC.

Sobre o orçamento da educação, os deputados acreditam que os cortes representam um paradoxo diante do lema do governo federal - Pátria Educadora. Para a audiência foram chamados os ministros Aloísio Mercadante (Casa Civil), Renato Janine Ribeiro (Educação), Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento).

 

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado (CE) aprovou nessa terça-feira (18) emenda ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015 que aumenta em R$ 5 bilhões o investimento nas escolas públicas. De autoria da senadora Angela Portela (PT-RR), a proposta aumenta de 10% para 15% o valor mínimo da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de diversos impostos municipais, estaduais e federal e transferências constitucionais, a exemplo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Pelo menos 60% dos recursos devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais. O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, o pagamento de outros profissionais ligados à educação, bem como para aquisição de equipamentos e construção de escolas.

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O fundo é formado, na quase totalidade, por recursos provenientes dos impostos e transferências dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. À União cabe, atualmente, a complementação do equivalente mínimo a 10% do total dos recusos destinados ao Fundeb.  Esses recursos são distribuídos para garantir um valor mínimo por estudante para todos os estados do país. Dessa forma, as unidades da Federação que arrecadam menos do que esse valor, recebem uma complementação do Estado.

De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), este ano, a complementação da União foi destinada a dez estados e seus respectivos municípios, que não alcançaram, com a própria arrecadação, o valor mínimo nacional por aluno estabelecido para 2014, que foi R$ 2.285,57. São eles: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte.

A proposta da senadora, aprovada pela comissão, aumenta o percentual de complementação para 15%. Em sua justificativa à emenda, a parlamentar diz: "É evidente a necesidade de melhorar rapidamente a qualidade da educação básica pública ofertada à população brasileira. Diversos indicadores nacionais e internacionais comprovam que o ensino básico no Brasil ainda está distante do nível mínimo aceitável". Também na justificativa a senadora diz que a mudança resultará em uma complementação aproximada de mais R$ 5 bilhões em 2015 para a educação pública.

Além desta emenda, a comissão aprovou mais duas emendas ao texto e três ao Anexo de Metas. Foram aprovadas ações para infraestrutura para a educação básica; expansão e reestruturação de instituições federais de educação profissional e tecnológica; e para a promoção e o fomento à cultura brasileira.

Até esta quinta-feira (20) todas as comissões permanentes do Senado devem se reunir para votação de emendas ao projeto da LDO. A LDO é o instrumento por meio do qual o Executivo estabelece as principais diretrizes e metas da administração pública para um exercício. Na LDO estão dispostas as regras para a elaboração do Orçamento do próximo ano.

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, recentemente, o projeto de lei 4762/12. A medida garante aos estudantes de nível superior o direito de, em caso de transferência para outro curso ou instituição, aproveitar as disciplinas estudadas. Nesse caso, as matérias deverão tratar de conteúdos idênticos ou semelhantes. 

Caso a disciplina não tenha correspondência, o aproveitamento do aluno será atribuído a créditos em atividade complementar. De acordo com o documento, diferenças entre nomes ou ementas das cadeiras não devem impedir o aproveitamento dos estudantes. 

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Segundo o novo texto, o aluno deverá submeter o histórico escolar para análise do colegiado do curso de interesse, além do currículo do curso de origem, devidamente expedido pela instituição de ensino. A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Com informações da Agência Câmara de Notícias 

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados rejeitou o projeto do deputado Roberto Freire (PPS-SP), que garante a alfabetização de alunos até os 6 anos de idade e determina que os municípios reestruturem, com apoio estadual e federal, o ensino fundamental de nove anos até 2016 (PL 5.609/13). Como foi rejeitada na única comissão de mérito, a proposta será arquivada, a menos que haja recurso assinado por 51 deputados solicitando a votação em plenário. A proposta altera a Lei 12.801/13, que estabelece a alfabetização até os 8 anos de idade.

Segundo a relatora, deputada Iara Bernardi (PT-SP), a legislação atual já estabelece o apoio técnico e financeiro federal para a implantação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que inclui medidas como formação continuada de professores, disponibilização de material didático específico e premiação de escolas e profissionais por resultados alcançados. A relatora diz que muitas vezes o aluno avança no ensino fundamental sem ter assegurado seu direito ao desenvolvimento pleno de habilidades básicas em leitura e escrita, mas acredita que a proposição não promove inovação legislativa para a alfabetização.

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O assunto foi alvo de polêmica no Plano Nacional de Educação (PL 8.035/10) em discussão na Casa. A Câmara dos Deputados definiu como meta alfabetizar todas as crianças até o final do 3º ano do ensino fundamental, ou seja, aos 8 anos. O Senado alterou a redação para alfabetização até 8 anos durante os primeiros cinco anos de vigência do PNE; a idade de alfabetização cai para 7 anos do sexto ao nono ano de vigência do PNE; e a partir daí, a obrigatoriedade de alfabetização passa a ser até 6 anos.

No relatório que tramita em comissão especial, a redação da Câmara foi retomada. O projeto deve ser votado na comissão após a Semana Santa, e terá que passar pelo plenário da Casa.

*Com informações da Agência Câmara

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