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Em uma atitude heroica e inusitada, três bombeiros de Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, salvaram um cãozinho que estava sendo enforcado, nesse domingo (27), no bairro Engenho do Mato. Os soldados Erik, Silva e Lloveras, passavam pelo local por volta das 7h30, quando viram o animal com uma corda no pescoço, pendurado em um muro.  Segundo populares, o animal já estava inconsciente. O caso foi divulgado pelo Extra Online.

Ao perceber que o cachorro não respondia aos estímulos, foi iniciado o atendimento pré-hospitalar (APH), com técnicas de reanimação cardiopulmonar (RCP). De acordo com as testemunhas, após alguns minutos o animal foi reanimado, o que surpreendeu até os bombeiros.

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Após o salvamento, eles tentaram contato com a dona do animal, mas não conseguiram. Como o portão estava aberto, resolveram deixá-lo dentro da casa, com a recomendação de procurar um veterinário para examiná-lo e traçar o quadro clínico do pet.

Confira o vídeo. Imagens fortes:

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O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 7h30 desta quarta-feira (18) para o resgate de um recém-nascido de apenas 21 dias, vítima de engasgo, no bairro do Curado IV, em Jaboatão dos Guararapes. Por telefone, o bombeiro identificado como soldado Edson Medes, orientou o pai da criança, que conseguiu realizar a desobstrução das vias aéreas da criança.

Uma viatura dos bombeiros também foi enviada ao local para verificar a criança. Mesmo estabilizado, o recém-nascido foi conduzido para a Unidade de Pronto Atendimento do Curado.

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Paulista – Também nesta manhã, o Corpo de Bombeiros fez o resgate de um bebê de 11 meses, que caiu do bebê conforto e apresentou uma parada respiratória pós-queda. Com a orientação de um sargento por telefone, os próprios familiares conseguiram realizar a reanimação cardiopulmonar (RCP).

O caso ocorreu em Pau Amarelo, no município de Paulista.  A criança foi encaminhada para a unidade hospitalar Unimed de Olinda.

A falta de conhecimento dos procedimentos adequados para socorrer um paciente com parada respiratória pode causar sequelas ou até mesmo a morte do paciente. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Anestesiologia, 80% dos casos de paradas cardíacas ocorrem nas residências e são testemunhados por familiares. Apesar de a reanimação cardíaca poder dobrar a chance de vida do paciente, menos de 10% das vítimas sobrevivem, possivelmente devido à falta de iniciativa dos membros da família. 

A parada cardiorrespiratória é caracterizada pela ausência da atividade mecânica do coração devido à falta de estímulos verbais e táteis. Para identificar uma situação como essa, é preciso observar se a vítima não se mexe, responde ou se respira anormalmente – em alguns casos, a respiração pode cessar completamente. Após o reconhecimento desses sinais, deve-se acionar um serviço de emergência médica, como o Samu. 

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“Quando o coração para, ocorre a morte clínica. Quanto mais ele se mantém parado, menor probabilidade de voltar a bater. A reanimação é, portanto, uma verdadeira corrida contra o relógio e deve ser iniciada nos primeiros minutos após o coração parar”, frisa Nádia Duarte, da Cooperativa dos Anestesiologistas de Pernambuco.

Segundo Nádia, é importante comprimir o peito da vítima numa frequência ritmada, em média de 100 compressões por minuto. O procedimento ajudará o sangue a circular e fará com que órgãos como o cérebro não sejam afetados rapidamente. No caso das crianças, que possuem estrutura torácica delicada, a massagem cardíaca pode ser feita com apenas uma das mãos. 

“O ideal é que pessoas não treinadas, que não tenham feito cursos, não manipulem vias aéreas. Caso sejam treinados, devem realizar esta ventilação com abertura da via aérea com a manobra da extensão da cabeça e elevação do queixo. Assim, desobstrui-se a via área e auxilia a passagem do ar que irá ao pulmão”, informa a anestesiologista. Nos adultos, é importante que a compressão tenha uma profundidade de, em média, 5cm. Caso seja possível, também é importante revezar os reanimadores, para que a massagem cardíaca continue com o mesmo vigor. 

OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS – No caso de parada cardíaca por obstrução de vias aéreas por corpo estranho (OVACE), é preciso perceber se o paciente apresenta sintomas como falta de ar ou dificuldade para respirar, tosse sem ruídos, roxidão ou inconsciência. Para ajudar a vítima, é preciso posicionar-se atrás dela e fazer a Manobra de Heimlich, que consiste em fazer, de mãos cruzadas, compressões rápidas na boca do estômago para desobstruir as vias aéreas.

Com informações da assessoria

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