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O amor está no ar! Diogo Nogueira participou do Encontro nesta sexta-feira, dia 15, e encantou a todos ao falar do seu relacionamento com Paolla Oliveira.

Sem esconder o quanto é apaixonado pela atriz, o cantor afirmou que o encontro com Paolla foi incrível na vida de ambos.

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- Foi um encontro incrível na minha vida e na dela. Sou um cara que sou apaixonado e ao mesmo tempo amo ela, então a gente consegue brincar com esses dois universos, né? Porque ou o cara é só apaixonado ou o cara só ama, eu digo eu faço as duas coisas, é como se fosse um encontro do coração né?

Assim que terminou de falar, Diogo foi surpreendido com um recado de Paolla, que gravou um vídeo para declarar seu amor e parabeniza-lo pelo novo projeto:

- Amor, um beijo para você. Eu invadi aqui para dizer que estou muito orgulhosa desse novo trabalho, que tudo que a gente faz com empenho, amor, dedicação e que toca nossa vida para frente, como eu sei que você faz com suas músicas, é sagrado. Que a galera se divirta assim como eu, que já sei todas as músicas, participei um pouco dessa trajetória aí. Então, espero que as pessoas dancem, cantem, se emocionem, pois tem de tudo nesse álbum aí, tudo que vocês quiserem vai ter aí. Um beijo e cuidem do que é sagrado para vocês, disse.

Emocionado e com um sorriso no rosto, Diogo novamente se declarou à Paolla:

- Parece que tem uma áurea que cobre a gente. Então, eu só tenho a agradecer ao povo lá de cima que nos abençoa, porque ela é uma pessoa maravilhosa, uma pessoa humilde, uma pessoa com um caráter incrível, generosa, amiga, parceira. Paolla, meu amor, amo você, estou chegando em casa daqui a pouco.

Ana Maria Braga aproveitou que estava no ao vivo no Mais Você nesta segunda-feira, dia 28, e mandou um recado especial para Faustão, que passou por um transplante de coração no último domingo, dia 27.

Ana estava de férias, viajando por Israel, e confessou que ficou bastante preocupado com o estado de saúde do amigo e ex-colega de emissora.

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- Fiquei preocupada com meu amigo durante boa parte dessa viagem. Orei por ele, pela Preta Gil. Meu amigo Faustão, que é o assunto do momento, o transplante de coração de Fausto Silva. Eu queria deixar meu abraço pra ele e a torcida pra que tudo continue bem. Sei que tá tudo bem. Um beijo grande no coração, viu, Faustão. Novo coração. O Brasil todo tá na torcida pra que tudo evolua bem

E continua:

Ele está internado desde o começo do mês com um quadro agudo de insuficiência cardíaca, entrou na fila de transplante, finalmente passou pelo procedimento ontem. A cirurgia durou cerca de duas horas e meia, e o hospital informou que a cirurgia foi um sucesso. Ele permanece na UTI para acompanhamento da adaptação do órgão. A gente manda nossas boas energias, nossas orações, pra que ele se recupere.

Melhoras pra Faustão, né?

O apresentador Fausto Silva, o Faustão, passou por uma cirurgia de transplante de coração neste domingo (27) no Hospital Albert Einstein, após ter sido "priorizado na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde". Internado desde o dia 5 para tratar insuficiência cardíaca, sua equipe médica passou a indicar a cirurgia no dia 20. O prazo total entre a internação e o transplante foi de 22 dias. Em São Paulo, o tempo de espera por um transplante oficialmente é de 1 a 3 meses - mas pode ser reduzido por urgência.

Houve, porém, reações nas redes sociais, criticando a rapidez no processo. João Silva, filho do apresentador, usou o Instagram para se manifestar, republicando um story postado pelo amigo Enzo Celulari, em que se destacava "Informem-se antes de julgar" e o link para uma série de tuítes de um médico de Minas, pedindo para que "não façam ilações ou acusações irresponsáveis de 'furação' de filas ou interesses escusos".

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Segundo o Ministério da Saúde, entre 19 e 26 de agosto foram realizados 13 transplantes de coração no País, sendo 7 em São Paulo. "Ele (Faustão) recebeu um coração após constatada a compatibilidade necessária para o procedimento, assim como os outros sete transplantados", diz a nota oficial.

ACEITE, APÓS RECUSA

De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, na madrugada deste domingo a Central de Transplantes teve a oferta de um coração. "O sistema informatizado de gerenciamento de transplantes trouxe 12 pacientes que atendiam aos requisitos. Desses, quatro estavam priorizados, sendo que o paciente (Faustão) ocupava a segunda posição nesta seleção. A equipe transplantadora do paciente que ocupava a primeira posição decidiu pela recusa do órgão e, desta forma, a oferta seguiu para o segundo paciente da seleção."

De acordo com o boletim médico divulgado pelo Albert Einstein, a cirurgia ocorreu no início da tarde de ontem e durou 2h30. O procedimento foi realizado com sucesso. Faustão continuará na UTI para o acompanhamento da adaptação do órgão e para controle da rejeição.

VISÃO DO ESPECIALISTA

Um prazo menor de 30 dias para um transplante de coração não é raro, de acordo com especialistas. "Isso com os critérios de gravidade que nós temos hoje. Neste ano, 60 pacientes no Brasil receberam o órgão com menos de um mês de fila de espera", afirma Gustavo Fernandes Ferreira, presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) e diretor do programa de transplante da Santa Casa.

É a mesma visão de Paulo Pêgo Fernandes, professor de cirurgia torácica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e presidente do conselho da ABTO. (O prazo) não surpreende. Não é rotineiro, mas já tivemos casos até mais rápidos."

Existem diferentes categorias de prioridade, de acordo o estado de saúde do paciente. Aquele que precisa de auxílio mecânico para o funcionamento do coração com o aparelho conhecido como Ecmo - máquina extracorpórea que fornece suporte para o sistema cardíaco - é o primeiro da fila. Depois, vêm aqueles que precisam de balões intraórticos, que ajudam a bombear o sangue para o organismo. Em seguida, os pacientes que estão na UTI, com medicamentos intravenosos. Por fim, aqueles que recebem tratamento na enfermaria. Quando o receptor está em tratamento ambulatório domiciliar, vale a ordem cronológica da fila e a espera chega a alguns meses.

CRITÉRIOS

Para transplante de coração, são considerados critérios técnicos, como a tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura e genética. O tamanho do órgão também é importante. "Em um paciente com prioridade, a média é de 40 dias, mas depende de todos esses fatores", diz Pêgo.

De acordo com o Ministério da Saúde, a lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto para os da rede privada. Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como um critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O apresentador Fausto Silva, o Faustão, passou por uma cirurgia de transplante de coração neste domingo (27) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, após ter sido "priorizado na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde". A informação foi confirmada pelo Ministério da Saúde. Ainda de acordo com o órgão, entre 19 e 26 de agosto, foram realizados 13 transplantes de coração no País, sendo sete em São Paulo.

"Neste domingo (27), mais um paciente na capital paulista foi contemplado com um transplante cardíaco, neste caso, também priorizado na fila de espera em razão de seu estado muito grave de saúde - o apresentador Fausto Silva. Ele recebeu um coração após constatada a compatibilidade necessária para o procedimento, assim como os outros sete transplantados", diz a nota do Ministério da Saúde.

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O apresentador está internado desde o dia 5 de agosto após apresentar um grave quadro de insuficiência cardíaca. De acordo com o boletim médico divulgado pelo hospital, a cirurgia ocorreu no início da tarde deste domingo e durou 2h30. O procedimento foi realizado com sucesso, segundo o hospital. Faustão, agora, segue na UTI para o acompanhamento da adaptação do órgão e controle da rejeição.

A Central de Transplantes do Estado de São Paulo, que acionou o Hospital Albert Einstein sobre a disponibilidade do órgão, não informou a data exata em que Faustão entrou na fila de transplante. Boletim médico do dia 20 apontou que "houve agravamento do quadro de insuficiência cardíaca e, por isso, a cirurgia (de transplante) passou a ser indicada pela equipe que o acompanha no tratamento desde 2000".

Por outro lado, o órgão paulista informa que 12 pacientes atendiam aos requisitos para receber o coração. Desse total, quatro estavam priorizados, e Faustão ocupava a segunda posição nesta seleção.

"A equipe transplantadora do paciente que ocupava a primeira posição decidiu pela recusa do órgão e, desta forma, a oferta seguiu para o segundo paciente da seleção", diz a nota da Central de Transplantes do Estado de São Paulo.

O Estadão também solicitou informações sobre o doador do órgão, mas não obteve resposta.

Especialistas afirmam que transplante rápido não é raro

Um prazo menor de 30 dias para um transplante de coração não é raro, de acordo com especialistas ouvidos pelo Estadão. "Um prazo menor de 30 dias não é raro para um paciente ser transplantado de coração de acordo com os critérios de gravidade que nós temos hoje em dia. Neste ano, 60 pacientes no Brasil receberam o órgão com menos de um mês de fila de espera", afirma Gustavo Fernandes Ferreira , presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) e diretor do programa de transplante da Santa Casa.

Essa é a mesma visão de Paulo Pêgo Fernandes, professor de cirurgia torácica da Faculdade de Medicina da USP e presidente do conselho da ABTO. (O prazo) não surpreende. Não é rotineiro, mas também não é o primeiro caso. Já tivemos casos até mais rápidos", avalia.

Existe diferentes categorias de prioridade de acordo o estado de saúde do paciente. Aquele que precisa de auxílio mecânico para o funcionamento do coração com o aparelho conhecido como ecmo, máquina extracorpórea que fornece suporte para o sistema cardíaco, é o primeiro da fila.

Depois, vêm aqueles que precisam de balões intraórticos, que ajudam a bombear o sangue. Em seguida, os pacientes que estão na UTI, com medicamentos intravenosos. Por fim, aqueles que recebem tratamento na enfermaria. Quando o receptor está em tratamento ambulatório domiciliar, vale a ordem cronológica na fila e a espera chega a alguns meses.

Para transplante de coração, são considerados critérios técnicos, como a tipagem sanguínea, compatibilidade de peso e altura, compatibilidade genética. O tamanho do órgão também é importante. "Em um paciente com prioridade, a média é de 40 dias, mas depende de todos esses fatores", diz Pego.

De acordo com o Ministério da Saúde, a lista para transplantes é única e vale tanto para os pacientes do SUS quanto para os da rede privada. e critérios de gravidade distintos para cada órgão determinam a ordem de pacientes a serem transplantados.

Quando os critérios técnicos são semelhantes, a ordem cronológica de cadastro, ou seja, a ordem de chegada, funciona como critério de desempate. Pacientes em estado crítico são atendidos com prioridade, em razão de sua condição clínica.

Com quadro de insuficiência cardíaca, Fausto Silva entrou na lista de espera por um transplante de coração. Internado em um dos hospitais mais caros do Brasil há 16 dias, o apresentador de 73 anos será avaliado pelos mesmos critérios de um cidadão de baixa renda para receber o órgão. 

Segundo maior transplantador do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, o Brasil possui o maior sistema público de transplantes através do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), do Sistema Único de Saúde (SUS).  

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Dados do Ministério da Saúde (MS) de 2023 apontam que 11.264 transplantes de órgãos foram feitos até o dia 16 de agosto, desses, 244 de coração, em pessoas com uma situação de saúde tão delicada quanto a de Faustão, mas não com mesmo dinheiro do apresentador. 

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A rede pública está presente em todas as etapas do tratamento e fornece assistência integral aos pacientes, desde os exames preparatórios, a própria cirurgia, o acompanhamento médico e os medicamentos pós-transplante. 

O procedimento para a cirurgia começa com a equipe médica dos hospitais habilitados no SNT. Os profissionais inserem o receptor no sistema e ele recebe um número - o Registro Geral da Central de Transplantes (RGCT) - que pode ser usado para acompanhar sua situação na lista. 

O termo "fila" não traduz a forma como os transplantes são feitos no Brasil já que o tempo de espera é o último critério de prioridade. A ordem de chegada só é levada em consideração quando os receptores compatíveis estão na mesma situação clínica. 

O Brasil adota a gravidade do receptor como o principal fator na hora de destinar os órgãos doados, ou seja, um paciente com maior risco de morte acaba recebendo o órgão antes de uma pessoa que espera há mais tempo. No caso de Faustão, o tratamento por diálise indica o quadro emergencial e coloca o apresentador - e qualquer pessoa – como prioridade. 

De acordo com as informações do MS, 386 receptores estão na lista de espera para receber um coração no Brasil. Ao todo, quase 66 mil pessoas esperam por um transplante de órgão.

Internado há 16 dias para o tratamento de insuficiência cardíaca, o apresentador Fausto Silva, de 73 anos, entrou na fila de transplante de coração do Sistema Único de Saúde (SUS). A equipe do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, informou que seu quadro piorou na última semana.

Faustão já iniciou a diálise e toma remédios para ajudar o bombeamento do coração. Em nota, o hospital confirmou o tratamento: “em virtude do agravamento do quadro, há indicação para transplante cardíaco. O paciente está em diálise e necessitando de medicamentos para ajudar na força de bombeamento do coração”. 

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Incluído na lista de transplantes do SUS, ele vai esperar a escolha da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que define o paciente que vai receber o órgão pelo tempo de espera, tipo sanguíneo e gravidade do caso. 

Nesse fim de semana, o apresentador apareceu em um vídeo publicado nas redes sociais do filho João Silva. Faustão aparece no quarto do hospital e pede orações.

“Minha família é maravilhosa, uma mulher extraordinária e, com tudo isso, quem decide é o chefe lá em cima”, disse. 

Hoje (14) é comemorado o Dia do Cardiologista. As doenças cardiovasculares são distúrbios que acometem tanto o coração quanto os vasos sanguíneos e podem causar danos, incluindo a morte. Os sintomas que podem apontar como problemas cardíacos nem sempre estão relacionados à área cardíaca necessariamente, sendo, às vezes, por causa de outro fator encontrado no corpo. Caso encontre mais de três sintomas no mesmo período de tempo, consulte um médico. 

Confira a seguir cinco sintomas de problemas cardíacos de acordo com a clínica geral Karla Nogueira:

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Batidas cardíacas irregulares; 

Desmaios e perda da consciência; 

Falta de ar e dores no peito; 

Inchaços nas pernas; 

Tosse frequente durante a noite. 

“Para diminuir os problemas cardíacos, os especialistas recomendam praticar exercícios físicos, parar de fumar, dormir bem, controlar o estresse, fazer exames de rotina como medir a diabetes, o colesterol e a pressão arterial”, aconselha Nogueira. 

Pesquisa 

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças do sistema cardiovascular são a principal causa de morte no mundo, com quase 18 milhões de ocorrências em 2016, sendo que poderiam ter sido evitadas com cuidados básicos, como mudança no estilo de vida.

 

Médicos chineses encontraram microplásticos no coração humano pela primeira vez. A descoberta, feita por meio da aplicação de laser infravermelho e microscopia eletrônica durante cirurgias cardíacas, foi publicada na revista científica Environmental Science & Technology.

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Australian Institute of Marine Science

Até o momento, o microplástico já havia sido encontrado no sangue e em partes do corpo humano mais expostas ao ambiente, como pulmões, placenta, útero, boca e anus. O coração é, portanto, o órgão mais profundo e fechado no qual o material já foi encontrado.

"Amostras microplásticas foram coletadas de 15 pacientes de cirurgia cardíaca, incluindo 6 pericárdios, 6 tecidos adiposos epicárdicos, 11 tecidos adiposos pericárdicos, 3 miocárdios, 5 apêndices atriais esquerdos e 7 pares de amostras de sangue venoso pré e pós-operatório", diz a publicação.

De acordo com os médicos e pesquisadores chineses, os microplásticos não estavam universalmente presentes em todas as amostras de tecido cardíaco dos pacientes, mas nove tipos desse material foram encontrados em cinco tipos de tecido. O maior deles media 469 micrômetro de diâmetro (o equivalente a um milionésimo de metro ou à milésima parte de um milímetro).

Os nove tipos de microplásticos também foram detectados em amostras de sangue pré e pós-operatórias dos pacientes. Neste caso, eles tinham no máximo 184 micrômetro de diâmetro e o tipo e a distribuição dos materiais no sangue sofreram alterações após o procedimento cirúrgico.

Ainda não se sabe qual é o impacto da cirurgia na introdução dos microplásticos e o quanto isso pode ter influenciado nas amostras de tecidos cardíacos. No entanto, estudos anteriores já haviam demonstrado o potencial desse material em penetrar o corpo humano.

Outro indício de que o microplástico tenha chegado ao coração humano, independentemente da intervenção cirúrgica, é que os cientistas encontraram metil metacrilato (um dos tipos de plástico) no apêndice atrial esquerdo, no tecido adiposo epicárdico e no tecido adiposo pericárdico de alguns pacientes. E, nestes locais, não pode ser atribuída a exposição acidental durante a cirurgia.

Os efeitos potenciais da presença desses materiais nos órgão internos na saúde humana ainda estão sendo estudados. Porém, pesquisas anteriores já demonstraram que esse poluente tem potencial de causar:

Abortos;

Diabete;

Infertilidade;

Reações alérgicas;

Diferentes tipos de câncer;

Doenças cardíacas e psíquicas;

Síndrome do ovário policístico (SOP).

Os microplásticos são partículas minúsculas, com menos de cinco milímetros de diâmetro. Eles são eliminados a partir de materiais plásticos comuns. Estão no ar, na água e no solo a partir da decomposição de garrafas, embalagens, tinta e outros produtos feitos de plástico.

Os danos ambientais desse lixo têm preocupado os cientistas. Estudo publicado na revista científica Plos One aponta que nada menos do que 171 trilhões de partículas de plástico - o equivalente a 2,3 milhões de toneladas - estão nos oceanos. É o mesmo peso, por exemplo, de 10 mil baleias-azul. Ou 5.137 aviões Boeing modelo 747-8 com carga máxima.

O maior ecossistema da Terra, que cobre 70% do planeta, sofre com acidificação, aumento do nível do mar, poluição difusa, erosão costeira, pesca insustentável, aumento da temperatura das águas, a lista é longa e perigosa.

Passado o susto, Thaila Ayala e Renato Goés estão nas nuvens com a filha caçula. Tereza nasceu com CIV - comunicação interventricular, buraco entre as cavidades do coração, e precisou fazer uma importante cirurgia com apenas três meses de vida.

Em recuperação, a pequena já está toda sorridente e os papais comemoraram o sucesso do procedimento no programa Fantástico, que foi ao ar no último domingo (16).

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Na entrevista, Goés relembrou quando soube que a cirurgia era invasiva, feita com a criança intubada e peito aberto.

"O médico disse: É uma cirurgia pesada mesmo. E também disse: É abrindo. Eu passei um tempo sem ter coragem de falar para ela. Toda essa dificuldade que passou para a gente, vamos valorizar as duas vidas [dos dois filhos]. E que a gente consiga ser sempre esses pais presentes".

E Ayala completou:

"Tudo isso veio para transformar. A gente vê tudo de um jeito diferente. Ela veio para transformar muita coisa".

A Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital Pelópidas Silveira (HPS), no Recife, realizou, na noite da última quinta-feira (13), sua primeira captação de coração do ano. Também foram retirados dois rins, duas córneas e fígado, possibilitando o salvamento de quatro pessoas na fila de transplantes, por meio do Sistema Nacional de Transplantes. 

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Foto: Divulgação/Ascom HPS

Duas equipes do Real Hospital Português, e também do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), foram responsáveis pela retirada dos órgãos. O doador era um paciente do sexo masculino, de 38 anos, que teve morte encefálica. Ainda em vida ele havia manifestado o desejo de ser doador de órgãos, e o procedimento foi autorizado pelos familiares. 

Foto: Divulgação/Ascom HPS

Segundo Rafaella Gonzaga, enfermeira da CIHDOTT do HPS, o processo de doação foi possível pelo trabalho de todos os envolvidos. “Só temos a agradecer, mais uma vez, o empenho e ajuda de todos que fizeram parte do processo da doação. A realização de excelência desse trabalho é parte de todo o empenho da equipe multidisciplinar, fazendo a diferença. Tudo seguiu na dinâmica e no tempo solicitado, sem intercorrências. Todos os órgãos foram aproveitados. A família que fez parte de todo o processo ficou muito agradecida”, afirmou. No Brasil, a doação de órgãos só é realizada após a autorização familiar. 

 

 Em um procedimento cirúrgico que não era realizado havia quase 30 anos na Itália, um homem doou seu coração a uma paciente e recebeu outro no lugar.

O siciliano de 43 anos, que sofria de disfunção pulmonar, foi submetido a um transplante combinado de coração e dois pulmões no hospital Molinette, em Turim.

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Os médicos analisaram que somente o transplante de pulmão não seria viável em função da assimetria do tórax do paciente. Por isso, eles consideraram essencial substituir toda a parte cardiopulmonar.

No final de abril, os três órgãos adequados para a delicada intervenção foram encontrados.

Por meio de uma técnica chamada de "transplante dominó", o italiano recebeu o novo coração e doou o seu anterior, que estava em excelentes condições, para uma mulher de 51 anos que tinha um grave problema cardíaco.

As duas pessoas passaram por suas respectivas cirurgias em salas adjacentes, com duração total de cerca de 10 horas. Os pacientes, segundo o hospital piemontês, estão se recuperando.

"Esse tipo de transplante aconteceu novamente depois de quase 30 anos e provou ser uma estratégia simples para resolver um problema complexo", informou a unidade. 

Da Ansa

40 minutos. Esse foi o tempo que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) levaram para transportar um coração de helicóptero, do Hospital de Emergência e Traumas Senador Humberto Lucena, em João Pessoa/PB, até Recife/PE. O órgão, que foi captado de um paciente internado no hospital no sábado (13), deve bater agora no corpo de uma outra pessoa que aguardava pelo novo coração na fila de transplante. 

No início da tarde, as equipes da PRF e SAMU foram acionadas para realizar o transporte do órgão entre as capitais. Após a conclusão do procedimento de retirada do coração, o helicóptero saiu de João Pessoas às 16h24 e chegou ao campo do Derby às 17h04.

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De lá, o órgão e a equipe de captação seguiram de ambulância até o IMIP, no bairro dos Coelhos, na região central da capital. O coração chegou preservado para ser transplantado e dar vida nova ao paciente.

Da assessoria

A corrida às peixarias é um ritual na Semana Santa, período em que parte dos cristãos abre mão da carne vermelha e recorre ao peixe, muitos ao bacalhau, indispensável nas mesas daqueles que desejam manter a tradição. Rico em proteínas e com baixo teor de gordura, o peixe é um grande aliado quando o assunto é prevenção de doenças cardiovasculares e melhora do sistema imunológico.

De acordo com especialistas ouvidos pelo Estadão, o bacalhau, um exemplo de peixe magro, é rico em minerais como ferro e fósforo, e possui em sua composição o ômega 3.

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Estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition sugere que o nutriente pode aumentar a expectativa de vida, principalmente entre o público não tabagista. O trabalho, que envolveu o Hospital del Mar Medical Research Institute (IMIM), contou com dados de um grupo de estudos de longa duração que monitora moradores de Massachusetts, nos Estados Unidos, desde 1971.

Segundo estudos, a dieta que mais produz prevenção à doença cardiovascular é aquela que tem associação de ácidos graxos poli-insaturados do tipo EPA e DHA, explicou o presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran) Durval Ribas Filho. Segundo ele, os ácidos graxos poli-insaturados do tipo ômega 3, presentes sobretudo em peixes de água salgada, reduzem os triglicerídeos, ou seja, gorduras presentes na corrente sanguínea que têm relação direta com a síndrome metabólica, como obesidade, diabetes, risco cardiovascular e hipertensão arterial. "O bacalhau deveria ser muito mais presente na mesa dos brasileiros", sentencia. Para o presidente da Abran, o ideal é que o consumo do nutriente seja de aproximadamente 200 gramas por semana.

Membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o médico Gerson Luiz Bredt Junior também afirma que os peixes em geral deveriam estar mais presentes na mesa do brasileiro. "É muito comum as pessoas passarem meses comendo proteínas diariamente, mas basicamente carne de boi, porco e frango. O peixe possui muitas proteínas, além de vitaminas, zinco, selênio e gordura boa do tipo ômega 3. Usamos gordura boa, por exemplo, para sintetizar o HDL, o colesterol bom, que diminui as chances de ocorrer doença cardiovascular", disse ele ao Estadão.

Embora o bacalhau proporcione benefícios à saúde, especialistas alertam para o alto teor de sal neste tipo de peixe. Recomenda-se que o peixe deve ser dessalgado com água potável, sob refrigeração de até 5°C ou por meio de fervura.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dos cerca de 2,5 mil pacientes que implantam um stent cardíaco todos os anos no Instituto do Coração (InCor) de São Paulo, seu Raimundo, de 70 anos, representará um marco agora. Não porque ele tenha uma condição rara ou um quadro mais complexo. Na verdade, o tratamento de pacientes com quadros como o dele - idosos com hipertensão e colesterol alto - faz parte da rotina diária. O que tornou o caso de seu Raimundo Aparecido Victor singular foi ele ter sido o primeiro paciente na América do Sul a passar por uma angioplastia com o auxílio de inteligência artificial.

O procedimento foi feito pela equipe de cardiologia intervencionista do InCor na manhã desta quinta-feira (16) e acompanhado pelo Estadão. A angioplastia é um procedimento minimamente invasivo para desobstruir artérias coronárias entupidas (geralmente por placas de gordura ou calcificações).

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Nela, a equipe médica insere, por meio do braço ou da virilha do paciente, um cateter que chega ao vaso cardíaco obstruído, possibilitando a colocação de um stent, um componente metálico parecido com uma pequena mola que, após inserido, é expandido por meio de um balão operado pelos médicos, abrindo passagem para a circulação sanguínea e reduzindo o risco de problemas cardiovasculares.

Na maioria dos hospitais do País, a equipe usa um equipamento de raio X para visualizar os pontos de obstrução e guiar a implantação do stent. Em alguns centros especializados, como o InCor, os médicos têm à disposição também um aparelho que consegue visualizar o interior do vaso com resolução similar à de um microscópio, método chamado de tomografia de coerência óptica.

Análise

O que a inteligência artificial faz é analisar as duas imagens conjuntamente e oferecer informações mais precisas. "Esse algoritmo faz uma fusão das imagens de raio X e da tomografia e identifica os locais de maior gravidade da obstrução, as características da placa, se há calcificações, as espessuras e o ângulo dessas calcificações, além de avaliar, depois da colocação do stent, se está corretamente expandido", diz Carlos Campos, médico do Departamento de Cardiologia Intervencionista do InCor e um dos cardiologistas que realizou o procedimento.

O algoritmo funciona por meio do software Ultreon 1.0, desenvolvido pela farmacêutica americana Abbott e que recebeu registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em janeiro. A empresa fez uma parceria com o InCor para ofertar de forma gratuita a tecnologia ao centro médico com a contrapartida de que o instituto atuasse na formação de outros profissionais do Brasil e do exterior.

Três momentos

Os médicos contaram com a ajuda da inteligência artificial em três principais momentos. Primeiro, o algoritmo foi capaz de indicar os pontos específicos de calcificação das artérias. "Se o stent encontrar calcificações no caminho, pode não se expandir adequadamente. Como o software nos ajudou a identificá-las e estavam em pontos anteriores aos pontos de maior obstrução por gordura, entramos antes com um dispositivo que quebra essas calcificações para facilitar a posterior passagem do stent", diz Campos.

Em seguida, o software calculou o melhor tamanho de stent de acordo com as obstruções identificadas - foram duas. E, após a colocação do dispositivo, o algoritmo identificou pontos onde o stent não estava expandido adequadamente dentro da artéria, possibilitando que os médicos corrigissem o problema.

"Se você implantar o stent com pressão muito elevada, você pode até romper o vaso. E se você faz uma subexpansão, a chance de voltar a doença e a angina (dor no peito) é maior. Então, após o implante do stent, nós voltamos a colher as imagens tomográficas dentro das artérias e, usando o algoritmo de inteligência artificial, conseguimos deixá-lo melhor expandido, o que melhora o fluxo sanguíneo e reduz a chance de o paciente voltar a ter uma obstrução naquele local", afirma Alexandre Abizaid, diretor do Departamento de Cardiologia Intervencionista, que também fez parte da equipe que realizou o procedimento.

"O índice ideal de expansão é de 80% a 90% da artéria. Para os nossos olhos, o stent estava perfeito, mas a inteligência artificial foi capaz de identificar que, em alguns trechos, estava com 75% de expansão e, com isso, pudemos ir novamente com o balão naquele ponto e expandir o stent um pouco mais", afirma Campos.

Tecnologia traz ganho ao sistema de saúde

Os cardiologistas ressaltam que os médicos são capazes de fazer a identificação e análise das obstruções, mas que a inteligência artificial traz maior precisão. "Estudos mostram que a angioplastia feita com o auxílio da tomografia de coerência óptica e da inteligência artificial tem 30% menos risco de eventos como óbito, enfarte e necessidade de outra angioplastia, em comparação ao procedimento tradicional só com imagens de raio X", diz Carlos Campos.

Para Roberto Kalil Filho, presidente do Conselho Diretor do InCor, a nova tecnologia, além de aprimorar o tratamento de pacientes com doença coronariana, traz ganhos para o sistema de saúde. "Quanto mais a inteligência artificial ajudar o médico, mais acurácia os métodos vão ter para o benefício do paciente. E qualquer procedimento ou avanço que você minimiza riscos e melhora o resultado vai ter impacto direto no sistema de saúde."

Ele afirma que o InCor já começou a treinar nesta quinta médicos de outros Estados do País na técnica. Especialistas da Argentina, Chile e Colômbia deverão passar por capacitação no InCor em abril.

Abrangência

Alexandre Abizaid afirma que a tecnologia usada na angioplastia deverá ser oferecida para pacientes de maior complexidade, o que representa cerca de 10% dos doentes que passam pelo procedimento no InCor. Isso porque, como ela não está na lista de procedimentos custeados pelo Ministério da Saúde, o hospital precisa subsidiar o custo do procedimento.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma paciente de 46 anos, que aguardava na fila de transplante, recebeu um coração nesse domingo (26), no Recife. O órgão saiu de helicóptero de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, e chegou à capital através da ação conjunta entre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

Foram 35 minutos para fazer o caminho que levaria cerca de 2h pela estrada. Dois médicos acompanharam todo o procedimento para garantir a conservação do órgão doado por um homem de 39 anos.

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A decolagem ocorreu por volta das 17h35 e o pouso ocorreu no campo do Derby, na área Central da capital. Uma ambulância realizou o translado até o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip).  

 

 

Márcio Antônio do Nascimento Silva, de 58 anos, que viralizou nas redes sociais após recolocar as cruzes em um protesto em memória das vítimas da Covid-19, entre elas o seu filho, morreu no Rio de Janeiro devido a problemas no coração. 

Segundo a ONG Rio de Paz, Márcio foi sepultado na tarde de terça-feira (4), no cemitério São João Batista, em Botafogo. Ele era pai de Hugo Dutra do Nascimento, que morreu em abril de 2020 após complicações do novo coronavírus. 

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Em protesto pelas 40 mil vidas perdidas para a doença na época, dois meses depois a ONG Rio de Paz abriu 100 covas na areia da praia de Copacabana e fincou as cruzes, cobrando ações mais efetivas do governo federal. No entanto, durante o ato um homem que passava pelo calçadão decidiu derrubar as cruzes. 

Ao ver a situação, Márcio começou a fincar as cruzes novamente na areia da praia. Essa atitude rendeu apoios e ele chegou a ser chamado para depor na CPI da Covid, realizada pelo Senado, se tornando um dos símbolos de luta contra a doença.

Márcio durante sua participação na CPI da Covid, em outubro de 2020. Foto: Reprodução

O senador Randolfe Rodrigues fez um post em sua conta no Twitter, lamentando o falecimento de Márcio Antônio. "Apesar da grande perda, Márcio continuou lutando por justiça para a sua e outras famílias brasileiras vítimas do descaso do Governo Federal. Além disso, nos ajudou a mostrar a realidade e o sofrimento vivido em todo o país. Toda a minha solidariedade aos seus familiares e amigos", escreveu.

A Rio de Paz planejou para esta quarta-feira (5) um ato em frente ao Copacabana Palace com a presença de familiares do Márcio, onde reproduzirão a cena em que ele recoloca as cruzes na areia. "Esteja na paz, amigo. Você combateu o bom combate e agora está ao lado de seu filho por quem tanto lutou", publicou a ONG.

Dormir é uma parte da rotina fundamental para restabelecimento do organismo. Além de organizar as funções físicas e cognitivas, uma boa noite de sono fortalece o sistema imunológico do corpo e também é um ato de autoacalento, de cuidado para a constituição física. Entretanto, atividades intermitentes e fatores externos como estresse e ansiedade podem resultar na falta ou privação de sono, que é cientificamente comprovado que prejudicam a saúde do coração.

A médica neurologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono, explica as diferenças entre eventos que limitam o sono e a doença que acomete pessoas que passam pela abstinência excessiva dele. "A falta de sono ou privação é diferente da Síndrome do Sono Insuficiente. Uma coisa é perder o sono por um dia ou curtir algum evento e ficar três dias sem dormir, por exemplo. Esse é um caso. A privação de sono aguda é um processo crônico, é outra ocorrência", ensina.

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Há comprovações científicas e estudos, no entanto, que atestam que um encurtamento do período de sono em uma única noite pode mudar o ritmo cardíaco. "Pode ter uma alteração no eletrocardiograma", afirma Dalva.

Algumas doenças podem surgir em decorrência de noites mal dormidas. De acordo com o médico cardiologista e mestre em cardiologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Silvio Gioppato, a falta de sono pode ser um fator para desenvolvimento de doenças que prejudicam as artérias do coração. "Segundo dados e levantamentos, estudos com animais e observacionais de grandes grupos populacionais, a privação de sono, mas também o excesso, predispõe a hipertensão, favorece ou piora o aparecimento e controle da diabetes e como consequência, as doenças de deposição de gordura nas paredes das artérias coronárias", ensina o cardiologista. Comorbidades como a obesidade, também podem ocorrer em decorrência de noites mal dormidas ou a ausência do sono.

Outro fator importante a ser levado em conta é o tempo de descanso. O intervalo ideal para um sono reparador é de seis a oito horas, segundo Dalva Poyares. "Dormir menos de seis horas, na média, pode predispor o indivíduo a consequências cardiovasculares, e o sono de mais do que oito horas pode indicar algum problema ou comorbidade que o indivíduo não tratou e precisa tratar para também não prejudicar o bom funcionamento do coração", pontua.

Apneia Obstrutiva do Sono

A apneia obstrutiva do sono é um distúrbio do sono relativamente frequente na população. Segundo especialistas, ela pode predominar em homens, mas também acomete mulheres. O transtorno se dá por pequenas obstruções que ocorrem nas vias aéreas superiores, especificamente na região da faringe, atrás da língua e do palato. Segundo a neurologista Dalva Poyares, esse fenômeno faz com que a região responsável pela respiração tenha uma desordem na hora do sono.

"Quando a pessoa relaxa durante o sono, ela pode ter uma redução da respiração, que geralmente é acompanhada do ronco. Na média, são pessoas acima do peso que roncam bastante. Então, se além de dormir pouco a pessoa tem apneia, aumenta muito mais o risco de ter doenças cardiovasculares, arritmia cardíaca e Acidente Vascular Cerebral (AVC). Também coopera para maior predisposição à Doença Arterial Coronariana, que pode levar ao infarto, até à esclerose", pontua Dalva.

O estresse também é um elemento que precisa ser levado em conta na hora de detectar os sintomas de uma noite mal dormida ou da insônia. "A falta de sono pode ocorrer em decorrência da exaustão excessiva ou ela pode ser a causa de um estresse. Nós temos então uma íntima relação desse fator com a ausência do descanso", alerta Silvio. O cardiologista continua dizendo que isso pode levar a uma sobrecarga do sistema cardiovascular. "Os vasos vão ficar mais contraídos, o coração vai ficar mais acelerado, nós produziremos outras substâncias que serão degenerativas e isso vai trazer danos ao funcionamento do coração, especialmente deposição de gordura na parede das artérias".

Segundo o otorrinolaringologista Guilherme Scheibel, diretor-chefe do Instituto Scheibel, a maioria das pessoas que tem apneia e hipopneia do sono, que é a interrupção parcial das vias aéreas durante o descanso, costumam ter má qualidade na hora de dormir, mesmo que repousem por mais horas, acarretando no estresse, no aumento de peso por uma alimentação inadequada e consequentemente na saúde do coração. "Por isso, normalmente, pessoas assim estão cronicamente cansadas e com níveis de hormônios de estresse aumentados, fazendo com que, ao longo do dia, essa pessoa tenha menos disposição, mais sonolência um apetite por carboidratos maior. Consequentemente, também a facilidade de ganho de peso e dificuldade para perdê-lo. Isso acaba se tornando um ciclo porque, quanto mais a pessoa engorda, mais aumenta a circunferência do pescoço, que é um dos principais fatores que contribuem para o aumento na gravidade da síndrome de apneia e hipopneia do sono".

O cortisol, hormônio do estresse, é um dos agentes responsáveis por despertar o corpo do sono. Ele é um importante elemento executor de reflexos de proteção e impulsionamento da fisiologia quando há perigo. Entretanto, quando os níveis de tensão permanecem elevados mesmo depois de situações específicas, é importante ter o cuidado de tratar a causa do estresse contínuo. Além dos fatores de riscos para doenças cardíacas, pode ocorrer um sono de má qualidade ou a ausência dele. De acordo com Silvio Gioppato, essas alterações podem levar a ocorrências fatais. "Menos de 50% da população está na faixa normal de sono. Por ano, nos Estados Unidos, existem cerca de seis mil acidentes de carro fatais por noites mal dormidas. Ou o indivíduo teve erro de julgamento ou dormiu no volante e acabou sofrendo a colisão. A privação de sono reduz de 3 a 5 anos a expectativa de vida da pessoa".

Insuficiência Cardíaca

A insuficiência cardíaca, que é uma doença em que o coração não bombeia sangue de forma adequada para atender às necessidades do organismo, tem uma relação direta com a Apneia Obstrutiva do Sono. Segundo Dalva Poyares se o indivíduo tem uma insuficiência leve, pode ter um sono praticamente normal, seguindo os devidos protocolos e tratamentos médicos, entretanto, quando a doença é mais avançada, combinada com a interrupção do sono, é necessário ter cuidados redobrados. "O sono da pessoa com insuficiência cardíaca deve ser monitorado. Outro fator que deve ser levado em consideração é o edema, que é um inchaço. Quando não controlado, o líquido que se acumula nos pés na hora do sono, pela pessoa estar deitada, se espalha e isso pode agravar a apneia do sono". A especialista ainda diz que a insuficiência cardíaca traz desconforto, falta de ar, o que leva à insônia, que pode agravar o quadro de um paciente já com a qualidade do sono prejudicada.

Controlar a apneia do sono, contudo, diminui o trabalho e a dinâmica do coração para um bom funcionamento do organismo.

Como ter um bom sono, afinal?

Tratar não somente da saúde do coração, mas também do processo de respiração, é muito importante. Guilherme Scheibel ensina que os acompanhamentos em sua especialidade conseguem evitar desordens noturnas, facilitando, assim, uma boa noite de sono. "O nariz e a parte da boca, mais especificamente a laringe que, tendo uma boa saúde, um bom tônus, conseguem evitar colapsos noturnos, que causam apneia do sono. Ou seja, respirar bem pelo nariz é muito importante e ter um bom tônus muscular e uma circunferência do pescoço adequada contribuem para um sono melhor".

Muito mais do que recorrer a medicações, os especialistas são unânimes: o ideal para se ter uma boa noite de sono, além do acompanhamento médico adequado para quem possui já doenças crônicas, é criar um ambiente favorável para o sono. Evitar exposição à luz intensa como de computadores, smartphones e televisores. A iluminação vinda desses dispositivos antes de dormir ativa o sistema nervoso central que entende que ainda é dia, retendo a liberação da melatonina, que é o hormônio do sono, e ocorre a dificuldade em dormir. Evitar bebidas e alimentos estimulantes como a cafeína e o cacau também são recomendados. A parte de tudo isso, ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos também são bem-vindos. Dormir faz parte de ter uma rotina benéfica para bom desempenho cognitivo, no trabalho, mas também para manter o coração com suas funções preservadas.

Termina neste domingo (4) a exposição Um coração ardoroso: vida e legado de D. Pedro I, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O evento faz parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil e permite que o público veja o coração de Dom Pedro I, que está conservado em uma cápsula de vidro.

Emprestado pelo governo português para ser exposto durante as comemorações, o órgão do primeiro imperador brasileiro foi trazido de Portugal a bordo de um jato executivo da Força Aérea Brasileira (FAB).

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No Itamaraty, o coração está exposto na Sala Santiago Dantas, climatizada para servir de exposição e cripta. Os horários de visitação e as regras que devem ser seguidas pelo público podem ser acessadas no site do Itamaraty

A exposição "Um coração ardoroso: vida e legado de D. Pedro I” pode ser visitada até o início de setembro, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. O evento faz parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil e permite que o público veja o coração de Dom Pedro I, que está conservado em uma cápsula de vidro.

Emprestado pelo governo português para ser exposto durante as comemorações, o órgão do primeiro imperador brasileiro foi trazido de Portugal a bordo de um jato executivo da Força Aérea Brasileira (FAB) e chegou a Brasília na segunda-feira (22). 

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No Itamaraty, o órgão está exposto na Sala Santiago Dantas, climatizada para servir de exposição e cripta. 

Durante a semana, o local está aberto a visitas agendadas de estudantes das escolas do Distrito Federal. Neste domingo (28), sábado (3 de setembro) e no domingo (4 de setembro), a visitação é aberta ao público em geral. 

Os horários de visitação e as regras que devem ser seguidas pelo público podem ser acessadas no site do Itamaraty

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) abre hoje (25) a exposição Um coração ardoroso: vida e legado de D. Pedro I. O evento faz parte das comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil e permitirá que o público veja o coração do imperador, que está conservado em cápsula de vidro.

Emprestado pelo governo português para ser exposto durante as comemorações, o órgão do primeiro imperador brasileiro foi trazido de Portugal a bordo de um jato executivo da Força Aérea Brasileira (FAB) e chegou a Brasília na segunda-feira (22). 

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No Palácio do Itamaraty, o coração está na Sala Santiago Dantas, climatizada para servir de exposição e cripta.

A partir de hoje (25) até 5 de setembro, o local será aberto a visitas agendadas de estudantes das escolas do Distrito Federal e, nos fins de semana, a visitação será aberta ao público em geral.

Os horários de visitação e as regras que devem ser seguidas pelo público podem ser acessadas no site do Itamaraty

Na terça-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro participou da cerimônia de chegada do coração de Dom Pedro I. O órgão foi levado pela rampa do Palácio do Planalto, recebido por Bolsonaro e pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

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