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Um turista de 27 anos foi resgatado por equipes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros na manhã de terça-feira, dia 30, após passar cinco dias perdido em uma trilha no núcleo de Bertioga do Parque Estadual Serra do Mar, no litoral de São Paulo.

Conforme informações da PM, o homem teve uma torção no tornozelo, o que teria dificultado sua locomoção para fora do parque, mas conseguiu pedir resgate no fim da tarde de segunda-feira, 29, ao se aproximar de uma torre para obter sinal de celular.

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A Polícia Militar informou que o turista, que é morador de Brasília, fez contato com o Corpo de Bombeiros por volta das 18h de segunda-feira, 29, para comunicar que se perdeu enquanto realizava uma trilha em área de serra dentro do parque, nas proximidades da Rodovia Mogi-Bertioga. O turista passou as coordenadas de onde estava, e em seguida ficou incomunicável.

Com as informações em mãos, a equipe do helicóptero Águia 12 da PM fez buscas próximas aos pontos de interesse, que se tratava de área íngreme e de densa vegetação. Já o Corpo de Bombeiros realizou infiltrações com o Grupo de Busca e Salvamento, utilizando guincho elétrico.

O turista foi localizado por volta de 10h desta terça. O resgate foi realizado com infiltrações na mata pelo Grupo de Busca e Salvamento, do 17º Grupamento de Bombeiros. O homem então foi deslocado até local de apoio, onde estavam presentes o Comando de Área e demais viaturas do Corpo de Bombeiros, que realizaram o atendimento e o encaminharam para um pronto-socorro em Mogi das Cruzes.

Turista foi multado em R$ 10 mil por acesso irregular ao parque

A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado (Semil) informou ao Estadão que, após o resgate, o homem recebeu multa de R$ 10 mil por acesso irregular e desacompanhado ao parque. A pasta disse ainda que reforça, por meio da Fundação Florestal, a importância de monitores ambientais para trilhas seguras. As atividades podem ser agendadas no site www.ingressosparquespaulistas.com.br

Segundo a prefeitura de Bertioga, a região tem testemunhado "diversos incidentes envolvendo grupos de turistas que se aventuram na densa floresta da Mata Atlântica, localizada em áreas preservadas e monitoradas". No último sábado, 27, um grupo de quatro pessoas se perdeu na mata, sendo posteriormente resgatado por equipes do Corpo de Bombeiros e da vigilância dos Parques Estaduais.

Queda de helicóptero

No último dia 12, a Polícia Militar de São Paulo localizou, também em área de mata, um helicóptero que estava desaparecido havia mais de dez dias após decolar do Aeroporto Campo de Marte, na zona norte da capital paulista, com destino a Ilhabela, no litoral norte do Estado. Os quatro tripulantes morreram com a queda do helicóptero.

A aeronave desaparecida foi localizada pelo helicóptero Águia 24 em uma área de mata na região de Paraibuna, entre São Paulo e Ilhabela. Segundo informações divulgadas na ocasião, o perímetro passou a ser alvo de buscas específicas da Polícia Militar após uma triangulação do sinal de antenas de celular feita pelo serviço de inteligência da Polícia Civil.

Um tripulante turco com suspeita de infarto foi resgatado, na tarde dessa quarta-feira (24), por uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB). O paciente estava em um navio com bandeira das Ilhas Marshall, da Micronésia, e que estava a cerca de 250 quilômetros da costa de Pernambuco. Identificado como Oguzhan Baydak, de 29 anos, o homem foi transferido, estável e orientado, para o Hospital Jayme da Fonte, na Zona Norte do Recife.  

Após ser notificada de que o jovem estaria passando mal, com dores no peito e no braço esquerdo, a equipe do navio acionou a força aérea brasileira, que registrou a missaão como uma Evacuação Aeromédica (EVAM). O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) disponibilizou uma aeronave H-36 Caracal, empregada pelo Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) - Esquadrão Falcão. O helicóptero decolou de Natal em direção ao Recife, e em seguida alcançou a embarcação em alto-mar.  

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O voo durou cerca de 50 minutos e a equipe pousou com o paciente, na Base Aérea do Recife, por volta das 18h13. De lá, o turco foi transferido ao Jayme da Fonte, onde deu entrada por volta das 19h. A FAB divulgou fotos de todo o resgate.  

Segundo a equipe médica, Oguzhan estava com "quadro de dor na região cervical irradiada" para o braço esquerdo quando chegou à unidade de saúde. Ele foi atendido imediatamente, passou por exames e foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Cardiológica, onde segue sob observação. Apesar de estar consciente e estável, o estrangeiro não possui previsão de alta. 

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) substituiu a denominação "Aglomerados Subnormais", usada desde 1991, por "Favelas e Comunidades Urbanas" em seus censos e pesquisas. O termo já será utilizado a partir da divulgação do resultado do Censo 2022, prevista para o segundo semestre deste ano. Com isso, o IBGE retoma o termo "Favela", utilizado historicamente pelo órgão desde 1950, junto ao termo "Comunidades Urbanas", de acordo com identificações mais recentes, informou o IBGE.

"Não houve alteração no conteúdo dos critérios que estruturam a identificação e o mapeamento dessas áreas e que orientaram a coleta do Censo Demográfico 2022. Trata-se da adoção de um novo nome e da reescrita dos critérios, refletindo uma nova abordagem do instituto sobre o tema", explicou o órgão.

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A mudança visa trocar o conceito de "ocupação irregular" para "territórios com direitos não atendidos" e destacar a ausência de oferta de serviços públicos essenciais.

Entre os fundamentos legais para a mudança está o direito à moradia, considerado um direito humano fundamental desde a Declaração Universal de 1948 e previsto no Art. 6º da Constituição Federal de 1988. Consequentemente, as pessoas podem mobilizar os meios disponíveis para viabilizá-lo, inclusive a autoconstrução e a ocupação dos espaços da cidade a fim de concretizar sua função social. O direito à moradia adequada também é descrito no Comentário nº. 4 do relatório do Comitê das Nações Unidas sobre os Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, publicado em 1991.

Da mesma forma, os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988 falam sobre a função social da propriedade e da cidade e sobre o instrumento de usucapião. Destacam-se ainda o Estatuto da Cidade (Lei nº 10 257/2001) e o conjunto de leis que versam sobre a regularização fundiária urbana.

A partir de 2003, o IBGE já vinha realizando uma série de atividades de consulta para revisão da nomenclatura. Em 2021, houve a formação do GT de Favelas e Comunidades Urbanas para subsidiar o aprimoramento do Censo 2022 em todas as etapas da pesquisa e estruturar um novo processo de consulta para retomar a agenda de reformulação do conceito "Aglomerado Subnormal".

Segundo projeções da ONU-Habitat 2022, cerca de um bilhão de pessoas vivem atualmente em favelas e assentamentos informais em todo o mundo. De acordo com o IBGE, esse número pode estar subestimado, frente às dificuldades de captação dos dados em diversos países e à dinâmica de formação e dispersão desses territórios. De acordo com a ONU-Habitat, em 2021, cerca de 56% da população do planeta vivia em áreas urbanas, e essa taxa deve subir para 68% em 2050.

Um caçador de cobras australiano descobriu a segunda cobra mais venenosa do mundo na gaveta de roupas de uma criança de três anos, em Melbourne, na costa da Austrália. O influenciador Mark Pelley (conhecido como “The Snake Hunter”), que vive na cidade, foi convidado a remover uma cobra marrom oriental de um metro e meio do quarto do menino e publicou o vídeo da ação no último dia 9 de janeiro. A mãe da criança teria notado a presença do animal, enquanto guardava as roupas do filho. 

“Uma mãe foi buscar algumas roupas para o filho e, em vez disso, encontrou uma grande cobra marrom de um metro e meio”, escreveu Pelley sobre a ação de remoção do réptil, no Facebook. “Nós descobrimos o que aconteceu. Ela trouxe roupas dobradas ontem e enquanto tirava roupas do varal, e a cobra marrom rastejou para dentro da trouxe de roupas”. 

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Na rede social, seguidores do caçador perguntaram como não foi possível notar o animal. “Como você pode colocar roupas dobradas com uma cobra de 1,5 metro entre elas nas gavetas sem perceber? Uma cobra dessas seria pesada, não? perguntou Linda Swanwick na seção de comentários. Pelley respondeu que as criaturas são, na verdade, leves e que as pessoas tendem a ignorá-las.  

“Elas não pesam quase nada. Já vi pessoas carregando cobras marrons em suas bolsas ou sacolas de compras. É uma situação cotidiana muito comum. Um dia isso pode acontecer com você”, acrescentou o influenciador. 

A Pseudonaja textilis, nome científico da cobra-marrom, é atualmente considerada a segunda mais peçonhenta do mundo, atrás apenas da Inland Taipan. Assim como a primeira cobra mais peçonhenta do mundo, a cobra-marrom é nativa à Austrália. O tamanho médio da espécie é o mesmo encontrado na gaveta da criança australiana: um metro e meio. Por sobreviver em áreas urbanas, ela é mais facilmente encontrada do que outras espécies. 

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O filho de um brasileiro sequestrado no Equador, nessa terça (9), pediu ajuda nas redes sociais para pagar o resgate do pai. Gustavo disse que a família deu todo o dinheiro que tinha aos sequestradores, mas que a quantia não foi suficiente para a liberação.

Thiago Allan Freitas é dono de uma churrascaria e Gustavo usou as redes sociais do restaurante para fazer o apelo horas após o pai ser levado.

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"Meu nome é Gustavo, eu sou filho de Thiago. Meu pai foi sequestrado nesta manhã. Já enviamos todo o dinheiro que tínhamos. Não temos mais. Por isso, recorro a vocês, que me ajudem com o que têm, com qualquer valor, é muito bem-vindo. Se é US$ 1, US$ 2, precisamos de verdade. Estamos desesperados. Não temos como fazer. Já pagamos US$ 1,1 mil, mas estão pedindo US$ 3 mil. Peço que nos ajudem. Muito obrigado", relatou o jovem.

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LeiaJá também: Grupo armado invade TV ao vivo e faz reféns no Equador

Nessa terça (9), grupos criminosos ligados ao narcotráfico iniciaram uma série de ataques em cidades do Equador um dia após o presidente Daniel Noboa decretar estado de exceção para combater o comércio de drogas. O mandatário classificou as organizações como "terroristas" e colocou o Exército nas ruas para responder aos criminosos.

Em nota, o Itamaraty informou que acompanha com preocupação o conflito armado no Equador.

"O governo brasileiro acompanha com preocupação e condena as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador. Manifesta também solidariedade ao governo e ao povo equatorianos diante dos ataques." 

 

O Brasil resgatou, em 2023, 3.151 trabalhadores em condições análogas à escravidão. O número é o maior desde 2009, quando 3.765 pessoas foram resgatadas. Apesar dessa alta, o dado mostra como o país regrediu no período recente porque o número de auditores fiscais do trabalho está no menor nível em 30 anos.

Com esses dados, subiu para 63,4 mil o número de trabalhadores flagrados em situação análoga à escravidão desde que foram criados os grupos de fiscalização móvel, em 1995.

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O trabalho no campo ainda lidera o número de resgates. A atividade com maior número de trabalhadores libertados foi o cultivo de café (300 pessoas), seguida pelo plantio de cana-de-açúcar (258 pessoas). Entre os estados, Goiás teve o maior número de resgatados (735), seguido por Minas Gerais (643), São Paulo (387) e Rio Grande do Sul (333).

Por trás das estatísticas, restam histórias de abuso nos campos e nas cidades que mostram como o trabalho análogo à escravidão ainda é recorrente no Brasil. Em fábricas improvisadas, em casas de alto padrão, nas plantações, crimes continuam a ser cometidos.

“Foram 30 anos sem ganhar salário. Até chegou um ponto de ela não querer deixar mais que eu comesse, que eu tomasse café. Eu só podia ir para meu quarto tarde da noite, não podia conversar mais com ninguém”, contou uma trabalhadora idosa resgatada, entrevistada pela TV Brasil em março do ano passado. Ela acabou morrendo de uma parada cardiorrespiratória antes de receber qualquer indenização da Justiça.

“Acordava de manhã e só ia dormir quase meia-noite. Sem contar que eles me xingavam muito, ficavam falando palavrão. Ficavam xingando minha raça, me chamando de negra e aquelas coisas todas. Quando foi um belo dia, apareceu a Polícia Federal e aí ocorreu tudo”, conta outra trabalhadora entrevistada pela TV Brasil, que ainda aguarda indenização. Essas duas mulheres foram resgatadas do trabalho doméstico.

Problemas

Um dos desafios para que o resgate de trabalhadores em situação análoga à escravidão continue crescendo é a falta de auditores fiscais.

“Era esperado até [esse problema] porque, nos últimos quatro ou cinco anos, não tivemos ações diretas de combate ao trabalho escravo. Então, foram represando muitos pedidos de ajuda por parte de trabalhadores que estavam em situação análoga à de trabalho escravo. Por isso, a gente não vê como surpresa, mas sim, vê ainda como uma carência. Porque temos poucos auditores do Ministério do Trabalho fazendo as fiscalizações”, diz Roque Renato Pattussi, coordenador de projetos no Centro de Apoio Pastoral do Migrante.

O Ministério do Trabalho e Emprego reconhece a falta de pessoal. Ele, no entanto, afirma que o governo conseguiu aumentar o número de resgates mesmo com o número de auditores fiscais do trabalho no menor nível da história.

“É uma prioridade da Secretaria de Inspeção do Trabalho fiscalizar, num sentido amplo, o trabalho doméstico e, especificamente, casos de trabalho escravo doméstico. Temos menos de 2 mil auditores fiscais do trabalho na ativa. Esse é o menor número desde a criação da carreira, em 1994. Mesmo assim, conseguimos entregar, em 2023, o maior número de ações fiscais”, destaca.

*Com informações de Ana Graziela Aguiar, repórter da TV Brasil

Socorristas japoneses corriam contra o tempo nesta quarta-feira (3), em condições muito adversas, para encontrar sobreviventes do terremoto que atingiu o país no dia do Ano Novo e deixou ao menos 64 mortos.

O terremoto de magnitude 7,5 atingiu a localidade de Ishikawa, na ilha de Honshu, e provocou a destruição de milhares de edifícios, bloqueios de estradas, um devastador incêndio e um alerta de tsunami, com ondas de mais de um metro.

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, afirmou nesta quarta-feira que se trata de "uma corrida contra o tempo”, dado o número de pessoas presas nos prédios que desabaram.

"Já se passaram mais de 40 horas desde o desastre. Temos muitos relatos de pessoas que precisam ser resgatadas", declarou, após uma reunião de gestão de crise.

Autoridades alertaram para chuvas fortes, que já começaram nesta quarta-feira em uma das regiões mais afetadas, a península de Noto, no mar do Japão. A Agência Meteorológica do Japão (JMA, na sigla em inglês) advertiu para os riscos de deslizamentos de terra.

O terremoto teve magnitude de 7,5, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), sacudiu Ishikawa às 16h10 locais (4h10 em Brasília) de segunda-feira e deixou o solo instável. A JMA classificou o sismo como de 7,6.

Além disso, centenas de réplicas complicam o trabalho dos socorristas, e as operações são interrompidas quando há alerta de instabilidade do terreno que os obriga a deixar os escombros.

O balanço de mortos pode aumentar, já que as buscas devem se prolongar por vários dias em zonas rurais de difícil acesso.

- Uma situação "catastrófica" -

Na cidade costeira de Suzu, o prefeito, Masuhiro Izumiya, citado pela rede TBS, informou que "cerca de 90% das casas foram totalmente, ou quase totalmente, destruídas.

"A situação é verdadeiramente catastrófica", afirmou.

Mais de 31.800 pessoas se encontravam em abrigos, segundo as autoridades. Quase 34 mil casas permaneciam sem luz na região de Ishikawa, além de cerca de 115 mil casas sem água nesta área e em outras, indicou o governo.

Yuko Okuda, de 30 anos, contou que está em um abrigo porque não tem luz nem água e sente medo que sua casa caia por constantes réplicas.

"Minha casa pode desabar a qualquer momento", contou à AFP a mulher que vive em Anamizu, pequena localidade da península de Noto.

O diretor de pesquisas do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS), o geólogo Robin Lacassin, advertiu que, com um terremoto de magnitude 7,5, é previsível que haja réplicas durante meses.

As autoridades de Ishikawa pediram à população que deixem de contatar familiares afetados para preservar as baterias dos telefones para as chamadas de emergência.

Os trens de alta velocidade retomaram seus serviços no centro do país, depois que cerca de 2.400 passageiros passaram horas, ou mesmo quase um dia, bloqueados em plataformas e estações.

As rodovias também foram reabertas para facilitar a entrega de alimentos e produtos de primeira necessidade, mas o estado das estradas dificulta o trânsito.

Situado no Cinturão de Fogo do Pacífico, o Japão é um país acostumado à atividade sísmica.

Mas o arquipélago ainda se recorda do trauma provocado por um terremoto de magnitude 9, em 2011, com um devastador tsunami que varreu a costa nordeste e deixou cerca de 20.000 mortos e desaparecidos. O desastre provocou um acidente nuclear em Fukushima, o pior desde a catástrofe de Chernobyl, em 1986.

O terremoto desta segunda-feira provocou poucos danos nas usinas nucleares do litoral, segundo suas operadoras.

Mais de 120 pescadores ficaram presos em bloco de gelo que se desprendeu em um lago no norte de Minnesota, nos Estados Unidos, na noite da última sexta-feira (29). Os trabalhadores foram resgatados por autoridades do Condado de Beltrami. Antes da retirada, alguns moradores da região tentaram realizar o resgate usando canoas. Em publicação no Facebook, o gabinete do xerife da localidade afirmou que a retirada dos pescadores se encerrou por volta das 19h (horário local). 

De acordo com as autoridades do Condado de Beltrami, o bloco se soltou da camada de gelo principal no Upper Red Lake, a cerca de nove metros da costa, e, por isso, os pescadores não conseguiram voltar para terra firme. Todos os trabalhadores foram resgatados com vida. 

“Nossos socorristas tiveram muita prática este ano e é bastante impressionante que evacuamos 122 pessoas em menos de três horas desde a primeira chamada em uma área rural do condado”, disse Chris Mueller, oficial de informação pública do xerife.

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Uma mulher de 45 anos está desaparecida desde que entrou em um lago congelado para salvar o próprio cachorro, no último sábado (23), nas imediações da trilha North Fork Eagle River, a 32 quilômetros da cidade de Anchorage, no Alasca. Amanda Richmond comemorava o aniversário de 18 anos de casamento junto ao marido, identificado como Brian Rogers, e durante uma caminhada, o cachorro caiu em um buraco no trecho d’água.  

Amanda seguiu o cachorro e nadou sob o gelo na tentativa de encontrar o animal. Desde então, foi considerada desaparecida, após não conseguir retornar à superfície. “Ela não interveio para salvar ‘apenas um cachorro’, era um membro da família”, disse o marido, de 49 anos, em comunicado. “Para mim e nossos quatro filhos, ela morreu como uma heroína”, continuou. 

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Uma busca aérea e terrestre foi realizada até o anoitecer de sábado e retomada na véspera de Natal. Mergulhadores cortam o gelo para usar dispositivos de sonar na esperança de localizar a mulher desaparecida; os trabalhos seguem até o momento. O diretor de comunicações da Polícia Estadual do Alasca, Austin McDaniel, classificou o desaparecimento da mulher como um “acontecimento trágico”, acrescentando que o foco das autoridades estava em encontrá-la “para que a família pudesse ter algum encerramento”. 

A autoridade pediu que a população seja cautelosa no gelo. “Se você estiver em lagos, rios ou outros tipos de cursos de água congelados, certifique-se de conhecer a profundidade do gelo”, disse. “Com o inverno interessante que temos vivido em Southcentral, no Alasca, pode haver uma quantidade substancial de neve em cima de gelo muito fino.” 

 

Duas crianças ficaram presas no alto de uma roda gigante de um parque de diversões no bairro de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na noite dessa segunda (25). Os bombeiros foram chamados para o resgate e confirmaram que o brinquedo havia quebrado.

O acionamento para a ocorrência na Rua Paz de Andrade ocorreu por volta das 19h05. Segundo a equipe de resgate, o incidente foi causado depois que um dos lados da cadeira do brinquedo quebrou.

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Três viaturas foram encaminhadas ao local e concluíram o resgate por volta das 22h15. As vítimas não sofreram ferimentos.

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Uma família de brasileiros, com dois adultos e três crianças, foi resgatada pela Guarda Costeira da Colômbia após ficar à deriva por nove horas no mar caribenho neste sábado, 23, de acordo com a Força Naval do Caribe. O veleiro onde eles estavam foi invadido pela água do mar a 11 milhas náuticas das ilhas de São Bernardo, no Golfo de Morrosquillo, levando-os a abandonar o barco vestindo coletes salva-vidas. Antes, eles estavam no Panamá.

A família foi encontrada a aproximadamente 20 milhas do ponto em que eles abandonaram o barco. A Marinha começou a buscá-los por helicóptero após o pai da família acioná-los por rádio e a equipe encontrar o barco abandonado em meio ao oceano. As cinco pessoas foram levadas ao Porto de Cartagena.

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"Verificamos seus estados de saúde e confirmamos que eles tinham seus sinais vitais em bom estado e não apresentavam desidratação", afirmou um agente da Marinha em um vídeo publicado pela força naval colombiana. De acordo com ele, nesta época do ano, as condições marítimas daquela região são bastante desfavoráveis para navegações.

"Capitão, muito obrigada por toda esta operação de resgate. Realmente, foi um dia difícil desde que percebemos o problema no barco em que estávamos. Passei várias horas no mar, com minhas crianças e minha esposa", disse o brasileiro, que teve a identidade divulgada. "Estamos bem e seguros", afirmou,.

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, restabeleceu despacho proferido pelo juiz Eduardo Appio - ex-titular da 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba - que liberou os bens de um dos alvos da Operação Lava Jato, o empresário Márcio Pinto de Magalhães. A decisão havia sido suspensa quando o Tribunal Regional Federal da 4ª Região abriu processo de exceção de suspeição contra Appio.

O despacho foi assinado na terça-feira, 19, no bojo de um pedido de extensão de uma decisão dada por Toffoli no dia 19 de setembro. Na ocasião, o magistrado anulou o procedimento do TRF-4, a pedido de um outro investigado da Lava Jato, Raul Schmidt Felippe Junior. Márcio Pinto de Magalhães alegou que estava em uma situação semelhante à desse último - havia sido beneficiado por uma decisão de Appio que acabou suspensa pelo TRF-4.

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O empresário foi denunciado na 57ª etapa da Operação Lava Jato, a 'Sem Limites', apontado pelo Ministério Público Federal como representante da Trafigura no Brasil e intermediário do pagamento de propinas a executivos da Petrobras. No bojo de tal investigação, a juíza Gabriela Hardt determinou, em novembro de 2018, o bloqueio de bens do acusado até R$ 20 milhões.

Neste ano, a defesa pediu a liberação dos valores apreendidos pela Lava Jato, com base nas mensagens da Operação Spoofing - investigação que mirou hackers do ex-juiz Sérgio Moro e de procuradores da Lava Jato. Os advogados de Márcio alegaram suspeição de Gabriela Hardt para decretar a constrição na 'Sem Limites'. O pedido foi acolhido por Appio.

Ao analisar o pedido de Márcio, Toffoli viu 'identidade de situações jurídicas, relativamente à nulidade das decisões que cassaram provimento jurisdicional favorável' ao investigado. Assim foi declarada nula a decisão do TRF-4, com o restabelecimento do despacho do ex-juiz da Lava Jato que liberou os valores do alvo da 'Sem Limites'.

O voo que aguardava no Rio de Janeiro para resgatar mais brasileiros que estão na Faixa de Gaza decolou no início da manhã deste sábado (9) em direção ao Egito, informou a Força Aérea Brasileira (FAB). Este será o 11º voo de repatriação de brasileiros em áreas de conflito no Oriente Médio na Operação Voltando em Paz, do Governo Federal.

A aeronave KC-30 (Airbus A330 200) decolou da Base Aérea do Galeão às 5h08 e leva a bordo um carregamento de cerca de 11 toneladas de alimentos não perecíveis, fornecidos pelo Brasil para assistência humanitária. O destino da aeronave será o Aeroporto Internacional do Cairo, capital do Egito, em voo direto com previsão de duração de 15 horas.

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A decolagem chegou a ser prevista para a última quinta-feira, mas a Aeronáutica explicou que era necessário aguardar autorização para que os brasileiros atravessassem a fronteira da Palestina com o Egito.

Mais de 100 brasileiros

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Escritório de Representação em Ramalá, lista 102 brasileiros e familiares próximos de brasileiros interessados em repatriação a partir da Faixa de Gaza.

A solicitação para saída deste novo grupo da Faixa de Gaza pelo Portal de Rafah em direção ao Egito foi apresentada em novembro, e o governo brasileiro aguarda autorização dos países responsáveis pela organização da saída de estrangeiros de Gaza para dar início ao processo de repatriação.

Coordenado com a Embaixada em Tel Aviv, o escritório brasileiro em Ramalá transportou vários integrantes do grupo de outros pontos do enclave até Rafah, onde estão mais de 80 brasileiros e familiares próximos, a maior parte deles em casas alugadas pelo Itamaraty para abrigá-los.

O ministério informa ainda que permanece em contato constante com o grupo e oferece gêneros de primeira necessidade, abrigo, transporte e atendimento psicológico remoto.

Primeiro grupo

A primeira leva de brasileiros que veio de Gaza chegou ao país no último dia 13 de novembro, também em voo que saiu do Cairo em direção ao Brasil.

O voo trouxe 22 brasileiros de nascimento, sete palestinos naturalizados brasileiros e três palestinos familiares próximos. Dos 32 repatriados, 17 são crianças, nove mulheres e seis homens.

Conflito

No dia 7 de outubro, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel e a incursão de combatentes armados por terra, matando civis e militares e fazendo centenas de reféns israelenses e estrangeiros. Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas do Hamas, em Gaza, e impôs cerco total ao território, com o corte do abastecimento de água, combustível e energia elétrica. 

Os ataques já deixaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios. A guerra entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos. 

Um novo voo para o resgate de brasileiros que estão na Faixa de Gaza deixará o Rio de Janeiro às 9h desta quinta-feira (7) em direção ao Egito, informou nesta quarta-feira (6) a Força Aérea Brasileira (FAB). Será o 11º voo de repatriação de brasileiros em áreas de conflito no Oriente Médio na Operação Voltando em Paz, do Governo Federal.

A aeronave KC-30 (Airbus A330 200) vai decolar da Base Aérea do Galeão (BAGL). A bordo, estará um carregamento de cerca de 11 toneladas de alimentos não perecíveis, fornecidos pelo Brasil para assistência humanitária.

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O destino da aeronave será o Aeroporto Internacional do Cairo, capital do Egito, em voo direto com previsão de duração de 15 horas.

Mais de 100 brasileiros

O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Escritório de Representação em Ramalá, lista 102 brasileiros e familiares próximos de brasileiros interessados em repatriação a partir da Faixa de Gaza.

A solicitação para saída deste novo grupo da Faixa de Gaza pelo Portal de Rafah em direção ao Egito foi apresentada em novembro, e o governo brasileiro aguarda autorização dos países responsáveis pela organização da saída de estrangeiros de Gaza para dar início ao processo de repatriação.

Coordenado com a Embaixada em Tel Aviv, o escritório brasileiro em Ramalá transportou vários integrantes do grupo de outros pontos do enclave até Rafah, onde estão mais de 80 brasileiros e familiares próximos, a maior parte deles em casas alugadas pelo Itamaraty para abrigá-los.

O ministério informa ainda que permanece em contato constante com o grupo e oferece gêneros de primeira necessidade, abrigo, transporte e atendimento psicológico remoto. 

Primeiro grupo

A primeira leva de brasileiros que veio de Gaza chegou ao país no último dia 13 de novembro, também em voo que saiu do Cairo em direção ao Brasil. 

O voo trouxe 22 brasileiros de nascimento, sete palestinos naturalizados brasileiros e três palestinos familiares próximos. Dos 32 repatriados, 17 são crianças, nove mulheres e seis homens. 

Conflito

No dia 7 de outubro, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, lançou um ataque surpresa de mísseis contra Israel e a incursão de combatentes armados por terra, matando civis e militares e fazendo centenas de reféns israelenses e estrangeiros. Em resposta, Israel bombardeou várias infraestruturas do Hamas, em Gaza, e impôs cerco total ao território, com o corte do abastecimento de água, combustível e energia elétrica.

Os ataques já deixaram milhares de mortos, feridos e desabrigados nos dois territórios. A guerra entre Israel e Hamas tem origem na disputa por territórios que já foram ocupados por diversos povos, como hebreus e filisteus, dos quais descendem israelenses e palestinos.

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, disse nesta segunda-feira, 4, que seu governo ainda buscará 102 brasileiros que estão na Faixa de Gaza. Ele deu a declaração em Berlim, na Alemanha, onde teve uma reunião com o chanceler do país, Olaf Scholz.

Lula voltou a criticar o formato atual da ONU e disse que a entidade não está cumprindo seu "papel histórico".

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A crítica do brasileiro é principalmente sobre o Conselho de Segurança, controlado por Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia.

O Brasil reivindica uma ampliação do Conselho de Segurança para incluir a si próprio e outros países, como Alemanha e Índia.

Após uma verdadeira corrida contra o relógio e uma complexa operação, os 41 trabalhadores presos há 17 dias em um túnel que desabou no norte da Índia foram resgatados e recebidos com aplausos por seus familiares e autoridades indianas.

"Sinto-me totalmente aliviado e feliz com o sucesso do resgate dos 41 trabalhadores do túnel Silkyara", disse o ministro dos Transportes da Índia, Nitin Gadkari, em um comunicado.

O resultado foi obtido pelos "esforços coordenados de inúmeras agências, em uma das maiores operações de resgate dos últimos anos", acrescentou.

Ao serem retirados do túnel, os resgatados foram recebidos com guirlandas de flores e por representantes do governo, em meio aos aplausos da multidão, enquanto um grupo de ambulâncias os aguardava.

Os trabalhadores ficaram presos no dia 12 de novembro, após o desabamento de parte do túnel que estavam construindo no estado de Uttarakhand, no Himalaia.

Alguns de seus familiares, que aguardavam no local para vê-los após mais de duas semanas, confirmaram que os homens exaustos saíram do túnel por um tubo de aço de 57 metros de extensão, em macas com rodas.

Durante o dia, as equipes de resgate conseguiram colocar o último trecho de tubulação que permitiu a retirada dos 41 trabalhadores.

Em fotos compartilhadas pelas equipes de resgate nas redes sociais, foi possível ver homens sorrindo e fazendo sinais de vitória à medida que finalizavam a perfuração, através das toneladas de terra, concreto e entulho que bloqueavam os trabalhadores.

"Agradecemos a Deus e aos socorristas que trabalharam muito duro para salvá-los", declarou à AFP Naiyer Ahmad, irmão de um dos operários presos que ficou acampado no local por duas semanas.

Sudhansu Shah, que também permaneceu nesta localidade para esperar por seu irmão mais novo, Sonu Shah, contou que seus familiares já começaram a comemorar. "Estamos realmente esperançosos e felizes", relatou.

Depois de vários problemas, engenheiros militares e operários do setor de mineração passaram a cavar com as mãos para abrir caminho entre as rochas e os escombros até o túnel, revezando-se em equipes de três.

Enquanto um cavava, outro retirava os entulhos com as mãos e o terceiro colocava-os em uma carroça, explicou nesta terça-feira (28) Rajput Rai, especialista em perfuração, citado pela agência Press Trust of India.

- Danos sucessivos -

Desde o colapso do túnel, os trabalhos de resgate foram dificultados pela queda de escombros e pelas sucessivas avarias das máquinas de perfuração, cruciais para o resgate dos trabalhadores.

As equipes de resgate também começaram a cavar um poço vertical no topo do morro onde está localizado o túnel, uma operação complexa em uma área que já registrou um desabamento.

Os homens sobreviveram aos 17 dias graças a um pequeno conduto pelo qual é bombeado oxigênio e que também é usado para o envio de alimentos e água.

Uma câmera também foi introduzida no duto na semana passada, o que permitiu que as famílias observassem os trabalhadores dentro do túnel pela primeira vez desde o acidente.

O bilionário indiano Anand Mahindra prestou homenagem aos homens que subiram no estreito tubo de aço para continuar a remover sujeira e escombros manualmente.

"É um lembrete encorajador de que, no final das contas, o heroísmo consiste na maioria das vezes em esforço e sacrifício individual", escreveu ele na rede social X (antigo Twitter).

Os trabalhadores ficaram presos em uma área do túnel com 8,5 metros de altura e cerca de dois quilômetros de extensão.

O túnel Silkyara faz parte do projeto da rodovia Char Dham, do primeiro-ministro Narendra Modi, projetado para melhorar as conexões com quatro dos locais de culto hindu mais importantes do país, assim como com regiões que fazem fronteira com a China.

As equipes de emergência estão a apenas cinco metros dos 41 operários presos pelo colapso parcial de um túnel no norte da Índia há duas semanas, anunciaram as autoridades, que esperam um resgate em "breve".

Um tubo de aço largo suficiente para permitir a saída dos homens "foi introduzido por 52 metros no túnel e deve atingir 57 metros", afirmou nesta terça-feira (28) o ministro-chefe do estado de Uttarakhand, Pushkar Singh Dhami.

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"A operação de resgate deve terminar em breve", acrescentou.

Depois de vários problemas, engenheiros militares e operários do setor de mineração estão cavando com as mãos para abrir caminho entre as rochas e os escombros até o túnel onde os 41 homens que trabalhavam em sua construção estão bloqueados há 17 dias.

Equipes de três pessoas atuam em rodízio para cavar e inserir as últimas peças do tubo de aço que deve permitir a saída dos trabalhadores. Os homens também precisam cortar barras de metal que bloqueiam o caminho.

Desde o colapso parcial do túnel, em 12 de novembro, os trabalhos de resgate foram prejudicados pela queda de escombros e pelas sucessivas avarias das máquinas de perfuração.

Os homens sobrevivem graças a um pequeno conduto pelo qual é bombeado oxigênio e que também é usado para o envio de alimentos, água e energia elétrica.

Uma câmera também foi introduzida no duto na semana passada, o que permitiu que as famílias observassem os trabalhadores dentro do túnel pela primeira vez desde o acidente.

As autoridades da Índia disseram nesta segunda-feira (27) que devem começar a escavação manual no que esperavam ser a fase final do resgate dos 41 trabalhadores da construção civil presos em um túnel montanhoso que desabou no norte do país há mais de duas semanas.

As equipes de resgate começaram a perfurar verticalmente - um plano alternativo para escavar horizontalmente pela frente - com uma máquina de perfuração recém-substituída escavando cerca de 32 metros, segundo autoridades.

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Devendra Patwal, funcionário de gestão de desastres no local, disse que eles estavam preparados para todos os tipos de desafios, mas esperavam não enfrentar forte resistência da montanha. "Não sabemos o que a furadeira terá que cortar. Pode ser solo solto ou pedras. Mas estamos preparados", afirmou.

Até agora, as equipes de resgate escavaram e inseriram tubos - depois de cavar horizontalmente - de até 46 metros, soldados entre si para servir de passagem de onde os homens seriam retirados em macas com rodas.

A máquina de perfuração quebrou repetidamente devido ao terreno montanhoso da área e foi danificada irreparavelmente na sexta-feira, 24, precisando ser substituída. As equipes de resgate trabalharam durante a noite para retirar partes da furadeira presas dentro dos canos para que a escavação manual pudesse começar, disse Patwal.

Os trabalhadores estão presos desde 12 de novembro, quando um deslizamento de terra no Estado de Uttarakhand fez com que uma parte do túnel de 4,5 quilômetros que eles estavam construindo desabasse a cerca de 200 metros da entrada.

A escavação vertical, que começou no domingo, 26, exigiu que as equipes de resgate escavassem cerca de 106 metros. O comprimento é quase o dobro dos aproximadamente 60 metros que eles precisam para cavar horizontalmente pela frente.

Eles também poderiam enfrentar riscos ou problemas semelhantes aos encontrados anteriormente, que danificaram a primeira máquina de perfuração que tentava cortar rochas. As vibrações de alta intensidade da perfuração também podem causar a queda de mais detritos.

À medida que a operação de resgate entrava no seu 16º dia, a incerteza sobre o destino dos trabalhadores tem aumentado. Alguns moradores fizeram orações hindus perto do túnel.

O que começou como uma missão de resgate que deveria durar alguns dias se transformou em semanas, e as autoridades ainda hesitam em fornecer um cronograma.

Algumas autoridades estavam esperançosas de que a missão de resgate fosse concluída na semana passada. No entanto, Arnold Dix, um especialista internacional que ajuda a equipa de resgate, disse aos jornalistas que estava confiante de que os trabalhadores estariam de volta com as suas famílias até ao Natal, sugerindo que estavam preparados para uma operação mais longa.

A maioria dos trabalhadores presos são trabalhadores migrantes de todo o país. Muitos familiares viajaram para o local, onde acamparam durante dias para obter atualizações sobre o esforço de resgate e na esperança de ver seus parentes em breve.

As autoridades forneceram aos trabalhadores presos refeições quentes por meio de um cano de 15 centímetros, após vários dias de sobrevivência apenas com comida seca enviada através de um cano mais estreito. O oxigênio também está sendo fornecido através de um tubo separado, e mais de uma dúzia de médicos, incluindo psiquiatras, estiveram no local monitorando a saúde dos trabalhadores.

O túnel que os operários estavam construindo foi projetado como parte da estrada para todos os climas de Chardham, que conectará vários locais de peregrinação hindu. Alguns especialistas dizem que o projeto, uma iniciativa emblemática do governo federal, irá agravar as condições de fragilidade no alto Himalaia, onde várias cidades são construídas sobre escombros de deslizamentos de terra. Fonte: Associated Press.

Uma extensa operação de resgate está em andamento neste domingo (26) na Grécia para tentar salvar 13 tripulantes de um navio cargueiro que naufragou na costa da ilha de Lesbos, em meio a fortes ventos.

Havia 14 pessoas a bordo do “RAPTOR”, um cargueiro de 106 metros de comprimento com bandeira das Ilhas Comores, quando às 7h00 (02h00 no horário de Brasília) informou que teve uma avaria mecânica. Uma hora depois, ativou o alerta de emergência “mayday” e desapareceu do radar, segundo as autoridades.

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Mas, apesar dos ventos violentos na região, um dos tripulantes conseguiu ser resgatado por um helicóptero da Marinha e levado para um hospital em Lesbos.

"Fiquei em estado de choque", disse à AFP o porta-voz da Guarda Costeira, Nikos Alexiou, sem dar mais detalhes.

No momento, a situação dos outros 13 tripulantes não foi revelada.

Cinco navios, três embarcações da Guarda Costeira, dois helicópteros da Marinha e da Força Aérea e uma fragata foram mobilizados na operação de resgate.

Segundo as autoridades, o “RAPTOR” transportava carregamentos de sal e partiu do porto de Dekheilan, no Egito, para Istambul, seu destino final.

Este navio, construído em 1984, afundou cerca de 4,5 milhas náuticas (8,3 km) a sudoeste da ilha de Lesbos.

A tripulação é composta por dois sírios, um indiano e 11 egípcios, segundo a agência de notícias grega ANA, citando a empresa libanesa que opera o navio. Um comunicado anterior da Guarda Costeira relatou quatro indianos e oito egípcios.

Segundo a agência ANA, a água teria se infiltrado massivamente no “RAPTOR” devido às ondas fortes, somando-se ao já significativo peso da carga.

- "Fenômeno perigoso" -

Em vários pontos da Grécia, os barcos tiveram que ficar nas docas este fim de semana devido a rajadas de vento, que atingiram o nível 9-10 na escala Beaufort, que vai até 12. Em outros países europeus, a partir de 7 são consideradas condições meteorológicas perigosas.

Os serviços meteorológicos gregos emitiram um alerta para este fim de semana, que no sábado atingiu o nível de "fenômeno climático perigoso". A tempestade Oliver, também chamada de Bettina, está se movendo do mar Adriático em direção à Grécia.

Em meados de novembro, ventos violentos danificaram um navio de guerra ao longo da costa grega que foi utilizado durante a resistência à junta militar no poder de 1967 a 1974.

Nos últimos meses, o país registrou fenômenos meteorológicos extremos, com inundações e uma série de tempestades.

Em setembro, a região agrícola central da Tessália foi inundada por chuvas diluviais provocadas pela tempestade Daniel. Dezessete pessoas morreram, assim como dezenas de milhares de animais, e cidades inteiras foram destruídas.

O Exército indiano enviou, neste domingo (26), mais maquinaria "essencial" para continuar as operações de resgate dos 41 trabalhadores presos durante 14 dias em um túnel que desabou no norte do país.

As Forças Aéreas declararam que estavam agindo “rapidamente” para enviar uma terceira remessa de equipamentos diante dos múltiplos obstáculos que impediam o andamento das operações desde o colapso parcial do túnel Silkyara em construção, em 12 de novembro, no estado do Himalaia de Uttarakhand.

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As equipes de resgate dispõem agora de um dispositivo de corte a plasma, que lhes permitirá eliminar as grossas barras metálicas e os veículos de construção que bloqueiam a perfuração de uma cavidade para colocar um grande tubo de aço por onde os trabalhadores poderiam sair.

Em operações anteriores, uma furadeira quebrou a apenas nove metros do local onde os trabalhadores estavam presos.

Segundo a Força Aérea, esse dispositivo “essencial” vem da Organização Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa, braço governamental de avanços tecnológicos em defesa.

O ministro-chefe de Uttarakhand, Pushkar Singh Dhami, anunciou no sábado que uma abertura vertical estava começando a ser escavada para tentar chegar ao túnel, cerca de 89 metros abaixo, em uma operação complexa acima dos trabalhadores presos.

No túnel, os homens têm um espaço de 8,5 metros de altura e dois quilômetros de extensão. Eles sobreviveram por 14 dias graças ao fornecimento de oxigênio, alimentos, água e eletricidade. Uma câmera endoscópica também foi introduzida para poder se comunicar com eles.

Em outra operação, também foi iniciada a perfuração de uma abertura na outra extremidade do túnel, mas é um procedimento bem mais longo, de cerca de 480 metros.

Segundo Dhami, os trabalhadores estão "incentivados" e dispõem de uma central telefônica para falar com os seus familiares.

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