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O governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (23), que apesar do veto a algumas medidas e da publicação de um novo texto, ele continua contra o decreto que flexibiliza a posse e o porte de armas no Brasil.

Nesta semana, Paulo e os governadores de mais 12 Estados divulgaram uma carta conjunta contra a medida adotada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Questionado se havia mudado de opinião com a divulgação do novo decreto nessa quarta-feira (22), o pessebista negou.

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“Não tive ainda informações de todos os pontos retirados, agora somos contrários a qualquer ação que possa colocar mais armas em circulação. Então, mesmo com a flexibilização do decreto, ainda há a possibilidade de ter mais armas em circulação e somos contra mesmo com essa mudança”, afirmou após receber o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para uma reunião do Pacto Pela Vida.

O governador defende a revogação total decreto. Na carta conjunta um dos principais argumentos é que o aumento da circulação de armas de fogo pode fortalecer facções criminosas, por meio de desvios e roubos de armamentos.

A nova versão do decreto publicada pelo governo mudou questões polêmicas, como a possibilidade de qualquer cidadão poder comprar e portar fuzis.

O deputado federal Danilo Cabral (PSB) comemorou o recuo da base governista diante da instalação da comissão especial para analisar o projeto de lei 9463/18, que regulamenta a privatização da Eletrobras. O colegiado seria instalado nessa terça-feira (6), mas o início das atividades foi adiado depois que a oposição pressionou o presidente do grupo, o deputado Nelson Marquenzelli (PTB-SP).

De acordo com a oposição, o Regimento Interno da Câmara diz que a Comissão Especial só poderia ser criada se 50% dos seus membros também fizessem parte de, pelo menos, três Comissões Permanentes (CPs), em que o tema está inserido e as CPs ainda não foram instaladas. Danilo Cabral explicou que esta foi mais uma manobra do Governo Temer para apressar a venda da Eletrobrás e suas subsidiárias. “O governo quis atropelar os prazos e sofreu uma derrota. Foi um recado claro da oposição de que não aceitaremos que o debate seja atropelado”, esclareceu.

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Para o pessebista, o processo de venda do setor energético brasileiro tem ligação direta com o desenvolvimento do país. “De todo o pacote de maldade que o presidente Temer encaminhou para o Congresso, a venda do setor energético talvez seja um dos mais perversos”, criticou.

“Estão querendo vender o patrimônio brasileiro. O Governo Temer anunciou o valor de R$ 12,2 bilhões para venda da Empresa, enquanto especialistas do setor falam que ela vale R$ 400 bilhões. O que queremos é discutir a proposta com transparência e é isso que estamos nos propondo a fazer”, completou Danilo Cabral.

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