Desde a derrota para o Chapecoense, na Ilha do Retiro, a relação entre a torcida do Sport e o volante Renan Teixeira ficou estremecida. O gesto obsceno feito após a virada por 2x1, como era esperado, não foi bem recebido pelas arquibancadas. Contra o Atlético-GO, nesta sexta (16), novamente na Ilha, o jogador será titular.
Com a suspensão de Rithely, expulso contra o Ceará, o treinador Marcelo Martelotte não titubeou e escolheu Renan como o substituto. Sem medo da pressão, o volante disse que esperava a titularidade e que a torcida precisa entender a importância do incentivo. “Se a torcida estiver do meu lado será mais fácil, se não tiver tenho que jogar do mesmo jeito. Sou profissional há muito tempo e o que vier de fora tenho que ser surdo e não escutar. Se tiver do meu lado será melhor, se não tiver tenho que jogar do mesmo jeito. Não estou surpreso, já que venho atuando em todos os jogos e Marcelo confia no meu trabalho”, afirmou.
##RECOMENDA##Sobre o conflito, Renan Teixeira prefere dar um ponto final na história. “Já falei desde a outra vez, mas destaco novamente que foi um torcedor que me xingar de uma forma que não gostei, me ofendendo como homem... Aquilo foi para pessoa não para a torcida. O estádio já estava meio vazio”, garantiu.
Para contornar o problema, o volante sabe a necessidade de boas atuações dentro do campo. “Não tenho preocupação com isso, preocupação de se tornar insustentável. Logo depois joguei contra o Asa, ganhamos e tive uma participação individual positiva. É isso que eu tenho que fazer, é isso que o Sport tem que fazer. Só jogando bem vamos trazer o torcedor para o nosso lado”, finalizou.