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O petróleo voltou a jorrar em um dos maiores campos de exploração da Líbia operados pela multinacional espanhola Repsol. Apesar da retomada na produção, a Líbia ainda enfrenta uma tarefa dura para recuperar suas exportações em meio a insegurança e o bloqueio de portos de escoamento de petróleo no leste do país.

Sharara, que é localizado na região oeste e tem a Repsol como uma parceira, está produzindo 60 mil barris por dia, disse neste domingo (5) Muhammad el-Harari, porta-voz da Companhia Nacional de Petróleo da Líbia. Ele confirmou a informação dada por um oficial no campo e disse que a produção deve crescer nos próximos dias. Sharara normalmente produz 300 mil barris por dia. A Repsol não comentou.

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Na última semana, tribos nômades locais que ocupavam o campo concordaram em sair das instalações após chegarem a um acordo com o governo pelo reconhecimento de seus direitos civis.

Os terminais de petróleo do leste da Líbia, cujo bloqueio nos últimos quatro meses vem reduzindo dramaticamente as exportações do país, permaneceram fechados neste domingo, segundo informou el-Harari. Além disso, membros de joint-ventures estrangeiras expressaram preocupação com a insegurança crescente depois da morte de um empregado britânico de uma companhia de energia na semana passada. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Repsol anunciou nesta quinta-feira, 25, que o seu lucro líquido incluindo a YPF aumentou em 9% no segundo trimestre, atingindo 267 milhões de euros, contra 244 milhões de euros no mesmo período do ano passado.

A maior produção e o aumento do lucro da empresa de gás natural compensaram as quedas das margens de refino.

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A produção aumentou de 320 mil barris de óleo por dia para 359 mil barris de óleo por dia, alta de 12,18% entre o segundo trimestre de 2012 e de 2013. O lucro operacional da empresa de gás natural passou de 78 milhões de euros no segundo trimestre de 2012 para 170 milhões de euros entre abril e junho deste ano, crescimento de 117,9%.

Na mesma base de comparação, a margem de refino recuou 44,7%, de US$ 4,7 por barril para US$ 2,6 por barril.

Entre abril e junho deste ano, a receita líquida foi de 13,7 bilhões de euros, queda de 2,1% frente a mesmo período do ano passado (14 bilhões de euros).

Os valores incluem os resultados da YPF, filial de petróleo e gás natural do governo argentino que foi expropriada no segundo trimestre do ano passado. Fonte: Dow Jones Newswires.

O Conselho de Administração da Repsol rejeitou por unanimidade, nesta quarta-feira, 26, a proposta de US$ 5 bilhões do governo da Argentina para compensar a empresa pela expropriação, no ano passado, da sua fatia de 51% na YPF. Segundo a gestão da petroleira espanhola, a oferta é "insatisfatória".

A proposta do governo argentino daria à Repsol uma participação de 47% em uma nova companhia com direitos de exploração de 6,4% no campo de Vaca Muerta, além de US$ 1,5 bilhão em dinheiro e bônus, que só poderiam ser investidos no projeto.

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Segundo a Repsol, o valor de US$ 5 bilhões foi estimado pela Argentina. Entretanto, a espanhola acredita que a avaliação "foi construída com base em ativos sobrevalorizados, com valores longe daqueles praticados no mercado em transações recentes".

Além de a oferta ter sido considerada "insatisfatória", se a Repsol aceitasse a proposta, teria de desistir de um processo legal de US$ 10,5 bilhões contra o governo argentino. Mais cedo, a empresa disse que gostaria de novas negociações com a administração da presidente Cristina Kirchner.

"Nós esperamos que o governo argentino mantenha uma atitude aberta ao diálogo, negociando por meio dos canais corporativos adequados, com a serenidade necessária e o equilíbrio que representa uma compensação justa e o fim dos processos sobre essa expropriação", disse a empresa em nota. Fonte: Dow Jones Newswires.

O governo da Argentina apresentou uma proposta de compensação à companhia espanhola Repsol pela estatização de 51% de suas ações na petrolífera local YPF, ocorrida em maio de 2012, segundo fontes do mercado financeiro. A oferta foi encaminhada pela mexicana Pemex, acionista da Repsol e da YPF, com bom trânsito no governo de Cristina Kirchner. "A expectativa é de que a oferta seja analisada na próxima reunião de diretoria", na quarta-feira, 26, disse uma das fontes.

A oferta está muito distante dos US$ 10,5 bilhões reclamados pela Repsol e não inclui dinheiro vivo, conforme as fontes. O governo estaria oferecendo o pagamento de US$ 1,5 bilhão em papéis e uma participação de 47% em quatro campos da área de Vaca Muerta, apontada como a terceira maior reserva potencial de gás e petróleo de xisto. Toda a área de Vaca Muerta é avaliada pela Repsol em US$ 160 bilhões, mas os campos envolvidos valeriam apenas US$ 3,5 bilhões, conforme estimativa da YPF.

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Em troca de uma negociação firme, o Executivo argentino quer que a Repsol desista dos processos contra o país em tramitação em diferentes âmbitos legais e no Centro Internacional para Arbitragem de Diferenças sobre Investimentos (Ciadi), do Banco Mundial. As ações judiciais abertas pela Repsol afastam os investidores da exploração e desenvolvimento de Vaca Muerta, a esperança argentina para recuperar autonomia energética.

Há alguns dias, a Repsol denunciou a Chevron à justiça norte-americana por ter assinado um acordo com a YPF, que pretende uma sociedade na exploração da mencionada área. Quando o governo aprovou a expropriação das ações da Repsol, Antonio Brufau , CEO da espanhola, antecipou que a companhia denunciaria perante a Justiça todas as empresas que tentarem se associar à YPF.

Em março passado, a diretoria da Repsol havia analisado uma oferta similar do governo argentino, mas com uma participação de 43% em lugar de 47% da espanhola na exploração da área. Na ocasião, Brufau rejeitou a oferta e insistiu em recordar que "expropriação sem pagamento é confisco".

A Repsol, empresa do ramo de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil, está selecionando brasileiros recém formados em engenharia e geociências para uma especialização na Espanha. São três vagas para engenheiros de petróleo (perfuração, instalações e reservatórios) e três para geólogos ou geofísicos (reservatórios e exploração).

O curso, desenvolvido pelo Centro Superior de Formação Repsol (CSFR), tem como tema exploração e produção de hidrocarbonetos. Boa parte da formação será ministrada em Madri, e alguns módulos serão trabalhados em parceria com a Heriot-Watt University, em Edimburgo, na Escócia.

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As inscrições podem ser feitas até o dia 30 deste mês, por meio do endereço eletrônico da Repsol. A duração do programa é de dez meses e as aulas iniciarão no mês de setembro deste ano e seguirão até junho de 2014.

De acordo com a assessoria de comunicação da empresa, os concorrentes devem ter diploma, obtido nos últimos quatro anos, em engenharia de petróleo, engenharia de produção, geologia ou geofísica. Também precisam ter domínio avançado do idioma inglês e disponibilidade para participar do curso em tempo integral.



A nacionalização de 51% da YPF, unidade da espanhola Repsol na Argentina, e da YPF Gas terá um efeito cascata de expropriação de todas as participações da Repsol em empresas instaladas no país e abre questões sobre o futuro das ações dos sócios nestas companhias: Mega, Metrogas, Profertil e Dock Sud.

O caso da Mega interessa diretamente à Petrobras Argentina, já que a subsidiária da estatal brasileira possui 34% da companhia que produz derivados de gás natural usados como matéria-prima na indústria petroquímica. A YPF é dona de 38% da Mega e a Dow Chemical tem 28%.

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A YPF tem 45,33% do Consórcio Gas Argentino S.A. (GASA) que controla 70% da Metrogas. A partir da aprovação do projeto de nacionalização de 51% das ações da Repsol na YPF, o Estado será sócio da britânica na Metrogas. O controle de GASA é do BG Group, com 54,67% de participação. O grupo inglês já tem uma disputa com o Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (CIADI).

Metade da Profertil - a maior produtora de ureia do país - é da YPF e os outros 50% são da canadense Agrium. A Dock Sud, por sua vez, tem uma fatia de 40% pertencente à Endesa e 20% a YPF e Pan American Energy.

Ontem, o senador governista Aníbal Fernández anunciou a inclusão da YPF Gas no projeto de lei de expropriação de 51% da participação da Repsol na YPF, o que provocou surpresa e confusão no mercado.

Ainda não está claro o que ocorrerá com a participação de 15% da Pluspetrol na YPF Gas. O anúncio de Fernández foi feito de maneira conturbada, sem especificar o nome da empresa a ser expropriada, o que gerou especulações de que a Gas Natural Ban e a Metrogas poderiam ser alvos de nacionalização, o que foi descartado pelo texto publicado oficialmente hoje.

A Gas Natural não tem participação acionista da Repsol, nem da YPF Gas, mas o Estado já é sócio da empresa através da Anses, a agência de previdência social equivalente ao INSS no Brasil. A Anses tem 26% de participação na Gas Natural Ban, enquanto a espanhola Gas Natural Fenosa possui 54,6%.

Os líderes europeus criticaram publicamente a decisão da presidente argentina de estatizar a YPF. O presidente da Comissão Europeia, José Durão Barroso, chamou de "ilegal" a expropriação caso não seja feita a compensação adequada.

Repsol anunciou em Madrid que pedirá uma indenização de 8 bilhões de euros. O presidente da empresa, Antonio Brufau, disse que ao levantar a bandeira da expropriação e buscar um responsável na YPF, a presidente Cristina Kirchner esconde a realidade econômica e social do seu país.

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Brufau também acusou o governo argentino de ter realizado uma campanha de intensas pressões nos últimos meses, feita de forma muito bem calculada, que fizeram as ações da empresa caírem e, com isso, facilitar a expropriação.

A empresa petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol, foi tomada pelos funcionários do governo argentino que substituíram os executivos espanhois. Quem encabeçou a intervenção foi o subsecretário de Coordenação do Ministério do Planejamento da Argentina, Roberto Baratta.

Minutos depois de Baratta se apresentar na sede da companhia, a presidente Christina Kirchner falou sobre a intervenção imediata da YPF e sobre o envio ao parlamento de um projeto de lei para expropriar 51% da empresa (57% do capital social) da espanhola Repsol.

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As ações da YPF Repsol foram suspensas na Bolsa de Buenos Aires.

O ministro de Energia da Espanha, José Manuel Soria López, indicou neste sábado que os receios com a intervenção do governo da Argentina nas operações da petroleira Repsol no país parecem ter diminuído nas últimas 48 horas.

"Isso parece estar no caminho certo", comentou ele, segundo foi divulgado pela agência estatal de notícias EFE. Entretanto, López também disse que não teve contato com as autoridades argentinas nas últimas horas.

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Nos últimos dias têm crescido as especulações de que a Argentina está estudando a expropriação de parte da YPF, afiliada da Repsol no país. Ontem, o governo espanhol alertou a Argentina que poderia haver alguma espécie de retaliação no caso de uma intervenção forçada na companhia. As informações são da Dow Jones.

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