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O presidente israelense, Reuven Rivlin, reúne-se com seu homólogo americano, Joe Biden, em Washington, D.C., no início de julho - anunciou seu gabinete nesta quarta-feira (26).

Rivlin será a primeira autoridade israelense a se reunir com Joe Biden desde que o democrata chegou à Casa Branca.

O convite foi transmitido pelo secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante um encontro com Rivlin em Jerusalém, no âmbito de uma viagem do americano pelo Oriente Médio.

O presidente israelense "aceitou o convite" e "ficará encantado" de visitar Washington, antes do término de seu mandato em 5 de julho próximo, informou seu gabinete em um comunicado.

"O presidente Biden está ansioso para lhe dar as boas-vindas em Washington", tuitou o secretário de Estados.

Rivlin e Blinken se reuniram em Jerusalém nesta quarta para discutir a frágil trégua entre Israel e o Hamas, o movimento que governa a Faixa de Gaza. O cessar-fogo entrou em vigor em 21 de maio, após 11 dias de conflito.

Durante sua visita a Jerusalém, o chefe da diplomacia dos EUA reafirmou "o pleno apoio ao direito de Israel de se defender", após o lançamento de foguetes do enclave palestino de Gaza.

Blinken também defendeu a solução de dois Estados, um israelense e um palestino, e anunciou sua vontade de "reconstruir" a relação entre Israel e os palestinos.

O último combatente judeu da revolta do gueto de Varsóvia contra os nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, Simcha Rotem, morreu aos 94 anos, anunciou o presidente israelense, Reuven Rivlin, em um comunicado.

Simcha Rotem, cujo nome de guerra era "Kazik", foi um dos encarregados da Organização Judaica de Combate, que planejou o levante do gueto de Varsóvia em 1943, quando os nazistas decidiram deportar aos campos da morte os últimos judeus da capital polonesa.

"Ele aderiu ao levante e ajudou a salvar dezenas de combatentes", informou o presidente Rivlin em uma mensagem de condolências. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, Simcha Rotem se instalou em Israel.

A revolta do gueto de Varsóvia, de 19 de abril a 16 de maio de 1943, foi o fato mais conhecido da resistência judaica contra os nazistas.

Simcha Rotem participou de operações de combate e salvamento de judeus pela rede de esgoto.

Dois mil policiais alemães e as SS entraram no gueto em abril de 1943 para deter dezenas de milhares de sobreviventes que tinham escapado até então da deportação aos campos da morte.

A operação devia durar apenas três dias, mas os nazistas se surpreenderam com uma dura resistência, que os obrigou a mobilizar importantes reforços. No total, 13.000 judeus morreram, queimados ou em câmaras de gás nesta operação. Os outros foram deportados.

Simcha Rotem, que conseguiu escapar, participou depois do levante de Varsóvia, em agosto de 1944, lutando ao lado da Resistência polonesa.

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