Após a polêmica relacionada ao valor do cachê pago a Wesley Safadão para tocar no São João de Caruaru, no próximo sábado (25), a Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal estão investigando o comércio de shows públicos em Pernambuco.
Outros oito estados – Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas, Pará, Bahia, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte - também passarão pelo mesmo processo de investigação da possível máfia. De acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do site UOL, o valor superfaturado pode ultrapassar o valor de R$ 100 milhões apenas nos últimos três anos.
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Ainda segundo informações do colunista, as investigações correm desde o ano de 2010, iniciada no interior de São Paulo e posteriormente passando a agregar os demais Estados listados. A iniciativa foi de Thiago Lacerda Nobre, chefe da Procuradoria Geral da República em São Paulo e também procurador da República em Santos. O questionamento que levou às investigações foi a verificação de que grandes artistas faziam shows em pequenas cidades que, aparentemente, não possuíam verba para bancar tamanho evento.
Respondendo às ações
O procurador informou que somente no interior de São Paulo, 32 cidades respondem a ações de improbidade e dez ações criminais em curso contra ex-prefeitos suspeitos de fraudar em realização de shows e eventos. Lacerda ainda informa que R$ 15 milhões já estão bloqueados - entre os anos de 2010 e 2013 - no período em que as investigações estiverem em curso, até que sejam finalizadas.
Sob investigação do MPF, os suspeitos estão em Fortaleza, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Salvador, Natal, Teresina, Belém e Manaus.
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