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As periferias brasileiras nunca viram, ou ouviram, tanta rima boa distribuída nos mais diversos flows. A cena do rap brasileiro só cresce e seus representantes sabem bem como colocar o fermento necessário para tal. Vindos de todas as regiões do país, esses artistas merecem um minuto da sua atenção, e mais: um lugar na sua playlist. 

Confira a lista que preparamos de novos rappers brasileiros que você precisa ouvir:

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 Zaca de Chagas

Pernambucano, natural da Zona Oeste da Região Metropolitana do Recife, Zaca de Chagas trata sobre os problemas sociais das periferias e a vivência dos jovens negros em suas rimas. Nas plataformas de streaming é possível encontrar alguns de seus trabalhos, como os EPs Desafogo e Roleta Russa Facial.


Branco P9

Branco P9 é veterano na cena. Porém, seu trabalho solo, lançado em 2013 - após sua saída da banda Pavilhão 9 -, vem agradando dos mais antigos aos mais recentes fãs do rap brasileiro. 


Rimas & Melodias

Essa cypher só de minas reuniu as MCs Alt Niss, Drik Barbosa, Karol de Souza, Mayra Maldjian, Stefanie, Tássia Reis, Tatiana Bispo. Todas conciliam seus 'trampos' solo com o grupo que rima sobre o empoderamento feminino. 


Acria

O grupo pernambucano busca incorporar em seu som a vasta cultura popular local. Em seus shows, é possível dançar coco e break ao mesmo tempo, com b-boys e autênticos 'coquistas', que provam que o rap é tão original daquele solo quanto os demais ritmos. No final de julho, Acria lançou, no Youtube, o EP Salve os imortais cantadores de rua, em seguida, lançou o primeiro clipe deste trabalho. 



MC Dellacroix

Provando que rap não tem gênero, cor, classe ou qualquer tipo de distinção, MC Dellacroix vem representando na cena paulista. A travesti rima para ser ouvida, e tem conseguido isso com sucesso. Para ela, não é necessário nenhum "aval de macho pra rimar".


Rincon Sapiência

Rincon Sapiência está na 'correria' desde 2000, mas foi em 2009 que seu nome estourou com o lançamento do single Elegância. Seu rap agrega elementos de música africana, eletrônica, jamaicana e do rock. Em suas letras, ele denuncia a realidade vivenciada nas periferias paulistanas. Em 2017, entrou para a lista da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) dos 50 melhores álbuns da música brasileira com Galanga Livre, seu primeiro disco, além disso, também foi premiado pela mesma entidade, como Artista do Ano. 


 Diomedes Chinaski

O rapper pernambucano surgiu como uma promessa de renovação do rap brasileiro. Seu primeiro EP Ressentimentos II, lançado no final de 2017, chegou pesado na cena nacional, com samples de MC Troinha, ícone do tecnobrega pernambucano, e Luiz Gonzaga, monstro do forró tradicional. Agora, em setembro deste ano, Chinaski lançou a mixtape Comunista Rico, com rimas influenciadas por Bukowski e estética, segundo o próprio, "experimental". 


Lourena

Lourena é mais uma voz feminina que prova, com louvor, que rap também é coisa de mina. Carioca, de família baiana, traz para sua música influências que vão do grupo de rap Quinto Andar, passando por Billie Holliday, até Beyoncé. 

 

Coruja BC1

Gustavo Vinicius, o Coruja, iniciou na música através do repente. Crescido na periferia de Bauru, São Paulo, o rap somou-se às influências tradicionais do menino que enveredou pelo caminho fa música. Suas rimas são contundentes com o objeivo de fazer pensar quem as ouve. 


Djonga

O mineiro Djonga entrou para a vida artística através de saraus de poesia. Em 2018, lançou seu primeiro disco, Heresia. O trabalho foi muito recebido pelos 'grandes' do rap, como Mano Brown - que participa de seu clipe Esquimo - e o novato passou pela sua estreia com louvor. 


Livia Cruz

A pernambucana radicada em São Paulo é outra forte representante da voz feminina do rap brasileiro. Ela está na 'correria' há pouco mais de uma década e como ela mesmo canta "está pronta". 

 

Yannick Hara

O nome dele é Yannick, mas o músico é Também Conhecido como Afro Samurai. Igualmente assim foi intitulado o primeiro EP deste rapper paulista que, fugindo às temáticas tradicionais do rap, compõe suas músicas inspirado em mangás e animes. 

Arrete

 Formado pelas MCs ya Juste, Nina Rodrigues e Weedja Lins, do Recife e Jaboatão dos Guararapes, elas também imprimem em suas músicas o empoderamento feminino. O grupo ainda incrementa suas performances com a aprticipação de dancers convidadas para traduzir com os movimentos do corpo toda a potencialidade de suas rimas.  

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A música brasileira tem um histórico de grandes artistas mulheres mas, não é preciso olhar para trás para encontrar cantoras e compositoras de talento produzindo com qualidade. Elas estão espalhadas pelos quatro cantos do país fazendo música boa e cheia de representatividade. Confira algumas das cantoras que têm tudo para ganhar um lugar cativo na sua playlist. 

Carol Ribeiro

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A pernambucana Carol Ribeiro começou sua carreira como backing vocal e tecladista da banda Bantus Reggae. Em 2013, a cantora decidiu seguir seu próprio caminho e se lançou na carreira solo. De lá para cá, passou por importantes palcos como o do Carnaval do Recife, Festival de Inverno de Garanhuns e Festival de Jazz de Gravatá, entre outros. Em 2017, ela lançou seu primeiro videoclipe, da música Uiron. O som da Carol está disponível nas plataformas de streaming. 

Tais Alvarenga


Tais Alvarenga é carioca e vem desde os tempos de criança sua dedicação à música. Aos sete anos ela já se apresentava na igreja, dois anos mais tarde compôs sua primeira canção e, aos 18, começou a atuar em musicais. Depois disso, Tais foi para a 'gringa' estudar voz e trilha musical para filmes na Berklee College of Music, nos Estados Unidos. No Brasil, ela já gravou com Gabriel O Pensador, compôs e cantou em algumas campanhas publicitárias e teve a música Ainda Penso na trilha sonora da série Verdades Secretas, da Rede Globo. Seu primeiro disco, Coração Só, foi lançado em março deste ano e pode ser ouvido nas plataformas de streaming. 

Tássia Reis


Tássia começou dançando. Durante 10 anos, ela se dedicou à dança do hip hop em sua cidade natal, Jacareí, em São Paulo. Rapidamente, começou a rimar e, em 2014 lançou seu primeiro EP. O primeiro disco veio em 2016, Outra Esfera, que a levou por uma turnê pelo Brasil. Tássia canta o empoderamento feminino e usa sua música como uma arma de enfrentamento ao machismo. 

Isadora Melo


Filha de artistas - o pai, o cantor Karlson Correia; a mãe, a atriz Sônia Costa -, a pernambucana Isadora Melo cresceu rodeada de arte e música. Em 2014, lançou seu primeiro EP homônimo e, em 2016, o disco Vestuário. A cantora também tem passagens por musicais, como Gabriela e Dorinha, meu amor, ambos dirigidos por João Falcão. Ela também atuou na série Global Amorteamo. Também é facilmente encontrada nas plataformas de streaming. 

Aíla


Natural de Belém do Pará, a cantora Aíla imprime as referências de sua terra na sua música. Estreou com o álbum Trelelê, em 2012, apostando na pegada da guitarra e do carimbó. Já em 2016, ela lança Em cada verso um contra-ataque, com músicas mais diretas de temas mais pungentes como feminismo, questões de gênero, assédio e resistência. A sonoridade ficou mais pop, flertando ainda com o rock. Também pode ser ouvida através dos canais de streaming. 

Xênia França


A baiana Xênia França, radicada em São Paulo, começou a carreira em 2007, cantando sambas e clássicos da MPB na noite paulistana. Já dividiu o palco com grandes nomes como Elza Soares, Maria Bethânia, Margareth Menezes e Tássia Reis. Depois de uma passagem pela banda Aláfia, partiu para a carreira solo e, em 2017, lançou seu primeiro, Xênia. Sua música fala sobre a beleza e o poder da mulher negra, tudo embalado pelas matrizes rítmicas africanas. 

Karla da Silva


Na adolescência, Karla da Silva fazia aulas de violino e frequentava bares de rock vestida com sua camiseta da banda de heavy metal Pantera. Em 2014, quando a  carioca se mudou para São Paulo, passou por terreiros, sambas e foi assimilando tudo. Em 2013 lançou o seu primeiro disco, Quintal, em 2017 veio segundo, Gente que nunca viu vai ver a pretíssima coroação. Karla também é compositora e, em suas letras, fala sobre a força do feminino, liberdade e igualdade. 

Rimas & Melodias


A 'última mulher' é composta por sete, na verdade. O Rimas & Melodias é um grupo de cypher formado pelas cantoras Alt Niss, Tatiana Bispo, Drik Barbosa, Stefanie, DJ Mayra Maldjian, Karol Souza e Tássia Reis (já citada nesta lista). As 'manas' se juntaram em 2015 com o objetivo de fortalecer a presença feminina no rap e falar sobre o empoderamento das mulheres negras. Em 2017 lançaram o primeiro disco homônimo com sete músicas que pode ser ouvido em streaming. 

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