Tópicos | Isadora Melo

Música, poesia, dança e performance, executadas por 10 artistas mulheres que apostam nas suas individualidades para dar força ao trabalho coletivo. Esse é o mote do espetáculo 'A Dita Curva', idealizado pela cantora, compositora e dançarina Flaira Ferro, que estreia sua segunda temporada, no Teatro de Santa Isabel, nesta quinta (12). 

Além de Flaira, o espetáculo conta com Aishá Lourenço, Aninha Martins, Isaar, Isadora Melo, Laís de Assis, Luna Vitrolira, Paula Bujes, Sofia Freire e Ylana. As 10 diferentes artistas juntaram suas artes recriando narrativas e imagens para propor uma reflexão de viés feminino durante o musical.

##RECOMENDA##

No show, elas atuam em duos, trios e também em solo, transitando pelas diversas linguagens artísticas em cena. "É um espetáculo que tem dança, poesia, música, mas todo mundo atua um pouco. A declamação fica por conta de Luna, os solos de dança são de Flaira, mas todo mundo navega um pouco no universo de cada uma", explica Isaar em entrevista exclusiva ao LeiaJá.

A cantora conta que o espetáculo nasceu da necessidade de se trabalhar de forma coletiva e que durante a construção do projeto, o processo de aprendizado entre as artistas foi elemento de extrema importância. "A gente se reuniu e cada uma levou questionamentos, o que mais doía, suas lamentações e suas alegrias, a gente juntou tudo isso e se deu muita força. Então, para além de um espetáculo musical, foi também um processo de muito aprendizado de uma com a outra do que é ser coletivo e o que é ser individual dentro do coletivo. Acho que os tempos estão propícios ao coletivo, porque também nunca foi fácil, a gente tem essa ilusão mas nunca foi, nem pra mulher nem pros artistas", disse. 

Após ocupar alguns teatros do Recife, no primeiro semestre de 2019, 'A Dita Curva' se prepara agora para viajar para outras cidades. Após a estreia da segunda temporada no Teatro de Santa Isabel, nesta quinta (11), o espetáculo segue para João Pessoa (13/09), Osasco (21/09), São Paulo (22) e Rio de Janeiro (31/10). Ao fim da turnê, as artistas voltam a se apresentar na capital pernambucana, em outubro, na Caixa Cultural. 

O Cais José Estelita, localizado no bairro do Cabanga, área central do Recife, voltou a ser assunto após a Prefeitura do Recife emitir um alvará autorizando a demolição dos armazéns do local por parte do Consórcio Novo Recife, na última segunda (25). Tão logo a medida foi divulgada, manifestantes se dirigiram ao local e montaram acampamento como forma de protestar contra o projeto. Neste sábado (30), o Movimento Ocupe Estelita promove uma série de atrações artísticas para chamar a atenção da população para a causa.

Com o tema Um novo cais é possível, o movimento vai promover apresentações de artistas locais que se identificam com a causa do Estilista. Os shows começam às 17h e contam com nomes como Mc Mago, Marolas Crew, Arrete, Juliano Holanda, Isaar, Juliano Muta, Isadora Melo, Flaira Ferro e Marília Parente, entre outros. A programação segue até às 0h30. Um convite à população feito nas redes sociais do movimento afirma: "Dia de se reunir no Estelita e celebrar nossa luta. O Cais é o único lugar de encontro possível hoje".

##RECOMENDA##

Programação

17h - _Poca Soda_

18h- Mc Mago

19h- Marolas Crew

20h- Arrete

21h- Juliano Holanda - participação de: Luiza Fittipaldi, Isadora Melo, Flaira Ferro, Marília Parente, Almir (Ave sangria), Juliano Muta

22h30 - Chorinho - Bruno nascimento (violão) Nelson Brederode (cavaquinho) Fábio Paiva (flauta)

23h30 - A6000Z

00h30 - Djs Xapiris e Dj Célio do Vinil + Coletivo Embrazado

No Recife, as mulheres serão as responsáveis por receber o novo ano de 2019 que está por chegar. A festa de Réveillon promovida pela Prefeitura da Cidade do Recife, na praia de Boa Viagem - um dos mais tradicionais do Brasil - será comandado apenas por artistas femininas, no seu palco principal. Elba Ramalho, Michelle Melo e Erica Natuza, ex-The Voice, são algumas das atrações da virada no dia 31 de dezembro.

A proposta da festa este ano é apostar no empoderamento feminino na recepção do novo ano. No palco principal da festa, localizado na praia de Boa Viagem, em frente ao edifício Acaiaca, se apresentam Elba Ramalho, Nena Queiroga, Erica Natuza, Isaar, Isadora Melo, Michelle Melo, Adriana B, além de Gerlane Lops, que comandará a virada.

##RECOMENDA##

No segundo palco, instalado no Pina, vão se apresentar Almério e Almir Rouche, além de Karina Spinelli e Belo Xis. Já no céu, o show derá piromusical com quase 16 toneladas de fogos de artifício. Os artefatos serão distribuídos em três balsas entre os dois palcos, prometendo um espetáculo de 15 minutos de cores e luz.

Serviço

Réveillon do Recife

31 de dezembro

Acaiaca - Praia de Boa Viagem

19h às 20h20 – Erica Natuza

20h40 às 22h20 – Orquestra 100% Mulher e Nena Queiroga, com participação de Michelle Melo, Isadora Melo e Isaar

22h40 à 0h – Gerlane Lops, com participação de Adriana B

0h20 às 2h – Elba Ramalho

2h20 às 3h40 – DJ Manu Leira

Pina

20h40 às 22h - Almério

22h20 à 0h – Belo Xis

0h20 às 1h40 – Karina Spinelli

2h às 3h20 – Almir Rouche

 

A Casa Balea, antiga casa do Cachorro Preto, promove um encontro inédito no Recife e em Olinda. O lugar reúne, para um show no próximo domingo (9), as cantoras Gabi da Pele Preta e Isadora Melo. As cantoras prometem, para a apresentação, um repertório especial que será acompanhado pelo violonista Guilherme Eiras.

A ideia para um show conjunto surgiu da admiração mútua entre as artistas. As duas decidiram, então, unir suas diferenças e afinidades em uma apresentação que contará com a pegada política do trabalho de Gabi e com a busca constante de novas poéticas encontrada na música de Isadora.

##RECOMENDA##

O repertório contará com canções como Braseiro e Vestuário, de Isadora; e Tumbeiro e Disque-denúncia, de Gabi; além de surpresas para o público que ambas prepararam juntas. Os ingressos já estão à venda pela internet.

Serviço

Gabi da Pele Preta e Isadora Melo

Domingo (9) | 18h

Casa Balea (Rua Treze de Maio, 99 - Carmo - Olinda)

R$ 20

A música brasileira tem um histórico de grandes artistas mulheres mas, não é preciso olhar para trás para encontrar cantoras e compositoras de talento produzindo com qualidade. Elas estão espalhadas pelos quatro cantos do país fazendo música boa e cheia de representatividade. Confira algumas das cantoras que têm tudo para ganhar um lugar cativo na sua playlist. 

Carol Ribeiro

##RECOMENDA##

A pernambucana Carol Ribeiro começou sua carreira como backing vocal e tecladista da banda Bantus Reggae. Em 2013, a cantora decidiu seguir seu próprio caminho e se lançou na carreira solo. De lá para cá, passou por importantes palcos como o do Carnaval do Recife, Festival de Inverno de Garanhuns e Festival de Jazz de Gravatá, entre outros. Em 2017, ela lançou seu primeiro videoclipe, da música Uiron. O som da Carol está disponível nas plataformas de streaming. 

Tais Alvarenga


Tais Alvarenga é carioca e vem desde os tempos de criança sua dedicação à música. Aos sete anos ela já se apresentava na igreja, dois anos mais tarde compôs sua primeira canção e, aos 18, começou a atuar em musicais. Depois disso, Tais foi para a 'gringa' estudar voz e trilha musical para filmes na Berklee College of Music, nos Estados Unidos. No Brasil, ela já gravou com Gabriel O Pensador, compôs e cantou em algumas campanhas publicitárias e teve a música Ainda Penso na trilha sonora da série Verdades Secretas, da Rede Globo. Seu primeiro disco, Coração Só, foi lançado em março deste ano e pode ser ouvido nas plataformas de streaming. 

Tássia Reis


Tássia começou dançando. Durante 10 anos, ela se dedicou à dança do hip hop em sua cidade natal, Jacareí, em São Paulo. Rapidamente, começou a rimar e, em 2014 lançou seu primeiro EP. O primeiro disco veio em 2016, Outra Esfera, que a levou por uma turnê pelo Brasil. Tássia canta o empoderamento feminino e usa sua música como uma arma de enfrentamento ao machismo. 

Isadora Melo


Filha de artistas - o pai, o cantor Karlson Correia; a mãe, a atriz Sônia Costa -, a pernambucana Isadora Melo cresceu rodeada de arte e música. Em 2014, lançou seu primeiro EP homônimo e, em 2016, o disco Vestuário. A cantora também tem passagens por musicais, como Gabriela e Dorinha, meu amor, ambos dirigidos por João Falcão. Ela também atuou na série Global Amorteamo. Também é facilmente encontrada nas plataformas de streaming. 

Aíla


Natural de Belém do Pará, a cantora Aíla imprime as referências de sua terra na sua música. Estreou com o álbum Trelelê, em 2012, apostando na pegada da guitarra e do carimbó. Já em 2016, ela lança Em cada verso um contra-ataque, com músicas mais diretas de temas mais pungentes como feminismo, questões de gênero, assédio e resistência. A sonoridade ficou mais pop, flertando ainda com o rock. Também pode ser ouvida através dos canais de streaming. 

Xênia França


A baiana Xênia França, radicada em São Paulo, começou a carreira em 2007, cantando sambas e clássicos da MPB na noite paulistana. Já dividiu o palco com grandes nomes como Elza Soares, Maria Bethânia, Margareth Menezes e Tássia Reis. Depois de uma passagem pela banda Aláfia, partiu para a carreira solo e, em 2017, lançou seu primeiro, Xênia. Sua música fala sobre a beleza e o poder da mulher negra, tudo embalado pelas matrizes rítmicas africanas. 

Karla da Silva


Na adolescência, Karla da Silva fazia aulas de violino e frequentava bares de rock vestida com sua camiseta da banda de heavy metal Pantera. Em 2014, quando a  carioca se mudou para São Paulo, passou por terreiros, sambas e foi assimilando tudo. Em 2013 lançou o seu primeiro disco, Quintal, em 2017 veio segundo, Gente que nunca viu vai ver a pretíssima coroação. Karla também é compositora e, em suas letras, fala sobre a força do feminino, liberdade e igualdade. 

Rimas & Melodias


A 'última mulher' é composta por sete, na verdade. O Rimas & Melodias é um grupo de cypher formado pelas cantoras Alt Niss, Tatiana Bispo, Drik Barbosa, Stefanie, DJ Mayra Maldjian, Karol Souza e Tássia Reis (já citada nesta lista). As 'manas' se juntaram em 2015 com o objetivo de fortalecer a presença feminina no rap e falar sobre o empoderamento das mulheres negras. Em 2017 lançaram o primeiro disco homônimo com sete músicas que pode ser ouvido em streaming. 

[@#relacionadas#@]

Nesta quarta-feira (10), o Teatro de Santa Isabel recebe a estreia da 24ª edição do festival Janeiro de Grandes Espetáculos. Até o dia 28 deste mês, 67 montagens de teatro, dança e música ocuparão diversos espaços na Região Metropolitana do Recife, numa programação majoritariamente composta de produções locais. O espetáculo que abre a maratona é Dorinha, Meu Amor, do diretor pernambucano, João Falcão.

O musical que abre oficialmente esta edição do Janeiro faz um passeio profundo à música popular brasileira. Dorinha, vivida pela cantora e atriz Isadora Melo, conta, no palco, histórias de amor e paixão, sempre costuradas à canções de compositores como Lupicínio Rodrigues, Alceu Valença, Chico Buarque e Antônio Maria, entre outros. “Foi um presente pra mim selecionar essas músicas, eu revisitei muita coisa linda, o repertório da música brasileira é um dos tesouros que a gente tem. A gente tá precisando ouvir poesia, afeto e sentimento”, diz João Falcão, diretor do espetáculo.

##RECOMENDA##

Isadora Melo ainda falou sobre o desafio de subir ao palco como atriz: “Eu sou muito mais cantora do que atriz, atriz é uma coisa muito recente. Mas eu confio muito no João, ele tem um olhar muito atento para as coisas que podem funcionar”. Durante o espetáculo, ela é acompanhada por Juliano Holanda, na guitarra e Rafael Marques, no bandolim

Janeiro Musical

Nesta edição, a música ganha um espaço ainda maior dentro do Janeiro. Tanto que foi acrescida ao próprio nome do festival que passa a ser Festival Internacional de Artes Cênicas e Música de Pernambuco. "A música realmente veio pra ficar e agora tem a sua marca dentro do projeto", afirma Paulo de Castro, realizador do evento.

Dentre a programação, apresentações que vão do clássico ao popular, abrangendo a diversos tipos de público. Entre elas, um dos destaques é o show de Egberto Gismonte e João do Pife: “É uma beleza a gente poder unir dois gênios, um do interior de Pernambuco e um de São Paulo, e fazendo pela primeira vez esse trabalho juntos. Estamos fazendo um trabalho inédito. Isso é uma marca que vai ficar pro Janeiro.”

Serviço

Dorinha, meu amor - abertura do 24º Janeiro de Grandes Espetáculos

Quarta (10) | 20h30

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

R$ 60 e R$ 30

[@#relacionadas#@]

A musicalidade pernambucana e argentina se misturam no projeto 'Capibaribe de La Plata', que será de 26 a 30 de setembro nas cidades de Recife e Olinda. As apresentações musicais, pagas e gratuitas, serão no Coletivo Sexto andar, localizado na Dantas Barreto, Pequeno Latifúndio, no Espinheiro, Caisbah, em Olinda, e Paço do Frevo, área central do Recife.

O evento promove um intercâmbio cultural entre os músicos do grupo Ensamble Chancho e Cuerda e artistas locais como Isadora Melo, Juliano Holanda, Rafael Marques e Zé Manoel. Além das apresentações culturais, o projeto também conta uma roda de conversa sobre empreendedorismo cultural e gestão de carreira.

##RECOMENDA##

"Acreditamos que o momento é de cooperação, poder receber músicos de Buenos Aires e trocar experiências sobre as formas possíveis para o mercado e acima de tudo, fazer música juntos será bastante enriquecedor para todos”, explica Mery Lemos, uma das idealizadoras do projeto.

O projeto Capibaribe de La Plata, criado em 2012, é idealizado pelas produtoras Laura Proto, Renata Gamelo E Mery Lemos e possui incentivo do Funcultura. Confira a programação completa:

Terça-feira (26)| 18h

Coletivo Sexto Andar - Roda de Conversa sobre empreendedorismo musical com Juliano Holanda, Nahuel Carfi e demais integrantes do projeto com mediação Carlos Gomes (revista Outros Críticos)  
Pocket Show da Ensamble Chancho a Cuerda| 20h
Entrada Gratuita e sujeita a lotação do espaço

Quarta-feira  (27)| 20h

Pequeno Latifúndio - Pocket Show de Nahuel Carfi e Juliano Holanda  
R$ 20

Sexta-feira (29) | 20h

 Caisbah/Olinda - Jam session do Ensamble Chancho a Cuerda + Capibaribe de La Plata e músicos convidados
Entrada Gratuita e sujeita a lotação do espaço

Sábado (30)| 16 h

Paço do Frevo - Show do Ensamble Chancho a Cuerda + Capibaribe de La Plata. 
R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia)

Serviço

Capibaribe de La Plata

26 a 30 de setembro

Coletivo Sexto Andar (Edifício Pernambuco, Avenida Dantas Barreto, 324, 6º andar)

Latifúndio (Rua Gomes Pacheco, 426, Espinheiro, Recife)

 

Caisbah (Rua 27 de Janeiro, Carmo, Olinda)

Paço do Frevo (Rua da Guia, s/n, Recife)

Gratuito, R$ 20, R$ 8, R$ 4

Mart'nália e Isadora Melo são as duas novas atrações confirmadas para o Festival de Inverno de Garanhuns. A pernambucana Isadora irá abrir a 27ª edição do FIG, no dia 20 de julho. Ela sobe ao palco para apresentar o álbum 'Vestuário', no Teatro do Centro Cultural Alfredo Leite (Estação Ferroviária). Já a sambista fará seu show no Palco Mestre Dominguinhos, no dia 28 de julho, cantando as músicas do seu mais novo trabalho, '+ Misturado'.

Outras participações divulgadas foram as do violoncelista e arranjador carioca Jaques Morelenbaum e do cantor e percussionista mineiro Maurício Tizumba. A cantora cearense Mona Gadelha também participa do espetáculo, fazendo parte da homenagem ao cantor e compositor Belchior. O artista cearense, que faleceu em abril, ganhará um tributo no maior polo do Festival, o Palco Mestre Dominguinhos, na sexta-feira, 21 de julho, com a presença de diversos nomes da música nacional.

##RECOMENDA##

O Festival de Inverno de Garanhuns será realizado de 20 a 29 de julho. A programação completa será anunciada até 12 de julho.

 

A suavidade das vozes entoa a delicadeza de uma força que vai além das letras e da interpretação musical. Cantar, compor, criar e, acima de tudo, lutar pelos seus sonhos são algumas das ‘passagens’ escolhidas pelas cantoras Aninha Martins, Isadora Melo, Sofia Freire e Dani Carmesim, que despontam no cenário pernambucano, como as novas vozes.

São mulheres com estilos próprios e essência única, que exaltam em seus trabalhos a representação de uma conquista pessoal e profissional, em um cenário que ainda é considerado machista. Por meio de suas histórias e vivências, as artistas revelaram as principais dificuldades, reações, preconceito e suas conquistas.

##RECOMENDA##

Nesta quarta-feira (8), data na qual se comemora o Dia Internacional da Mulher, o LeiaJa.com traz as vivências e o empoderamento de cada uma delas. Sem querer ser rotulada como uma cantora ‘fofinha’, Aninha Martins, de 29 anos, mostra sua força e encara o cenário musical como um terreno fértil para as mulheres, mas que precisa ser explorado e encarado com empoderamento. Com experiência nas áreas de dança e interpretação, Aninha ganha os palcos com uma sinergia única, envolvendo o público com as suas interpretações.

Para Martins, o cenário pernambucano, especificamente, é muito machista. Ela tem a sensação que para ingressar no meio musical é preciso que os homens ‘abram uma concessão para nós mulheres fazermos parte". Em entrevista ao LeiaJá.com, Aninha falou que começou a cantar de forma despretensiosa e só depois de anos percebeu que poderia cantar para outras pessoas. Confira a entrevista e a atuação da artista a seguir:

 

Com apenas 20 anos, a cantora Sofia Freire sabe exatamente o que quer. Mesmo com pouca idade, a jovem já coleciona prêmios. Entre eles, o Natura Musical, conquistado em 2016, e o Nova Jóias, em 2015. Segundo a artista, o interesse pela música começou quando ela tinha apenas 8 anos. “Sempre gostei de cantar. Na época, lembro que fazia algumas imitações e foi a partir daí que o meu pai perguntou se eu gostaria de fazer aulas de música”, lembra.

A partir daí, a cantora começou a ganhar o seu espaço. Fazendo uma mistura de sons psicodélicos, com o piano e voz, Sofia surpreende pelo seu estilo. Para ela, os seus trabalhos entoam a beleza e dá voz às parcerias com poetas e vários artistas. “É uma criação que é feita em conjunto e que vem ganhando força, nos últimos anos, a partir do meu entendimento profissional e principalmente pessoal”, diz.

Ainda em entrevista, Sofia Freire relata também que o cenário ainda é muito masculino. “Quando entramos no meio musical, percebemos que a maioria dos homens pensa que as mulheres não são capazes e, inclusive fazem comentários machistas, como por exemplo, perguntando se eu realmente consigo fazer tudo sozinha. Se fosse um homem, tenho certeza que seria diferente”, conta.

Para ela, essa realidade acontece em várias áreas da arte. “Na literatura, na música e em diversas áreas de atuação é assim. Uma mulher que tem um excelente trabalho é rotulada de mediana, porém, comparando com alguns trabalhos de alguns homens, tidos como extraordinários não são nem medianos. A realidade é que não há uma igualdade, sempre somos prejulgadas e até rotuladas por sermos mulher”, fala descontente. Conheça o trabalho da pernambucana no vídeo a seguir, que entrou na competição do projeto Natura Musical.

Quem também integra o novo cenário musical feminino e aborda o assunto é Dani Carmesim. A cantora que 'abraça' os estilo rock e pop diz que, além da luta pessoal e profissional, de conquistar o seu espaço, ela precisa provar seu talento. "Uma vez participei de uma seletiva para participar de um festival e quando a produção viu a minha ficha de inscrição, com a indicação do estilo musival, no caso o Rock, já rotulou e disse que eu não poderia tocar o estilo, por ser Rock. Detalhe, ele ainda nem tinha visto o meu trabalho", lamenta. "É exatamente assim, somos rotuladas, julgadas apenas pelo fato de sermos mulheres", complementa.

A artista, que atua de forma independente, confidencia também que além desse preconceito, ainda há a dificuldade do incentivo e da valorização. "Faço tudo na raça, com a ajuda do meu namorado, que me ajuda a gravar e editar todos os meus trabalhos, que são postados na internet. Porém, o que mais machuca o coração é estar cantando em um local e as pessoas ficarem do lado externo só para não pagar R$ 10", conta descontente. 

De forma tímida, a cantora Isadora Melo também é uma das vozes femininas que chama atenção, pela leveza. Essa sutileza contrapõe com a intensidade de interpretação que a cantora coloca em suas apresentações. Com suspiros e pausas calculadas, durante os shows, ela encanta o público com os versos cantados dos seus parceiros de trabalho, entre eles Juliano Holanda.

A artista leva a pausa, o suspiro e as entonações como elementos únicos que se costuram no seu primeiro trabalho, intitulado ‘Vestuário’.

Em relação ao machismo, Isadora apontou que as mulheres estão conquistando cada vez mais os seus espaços e essa temática está sendo bastante debatida. "Nós temos uma cena crescente de mulheres fazendo vários trabalhos, inclusive já tiveram inúmeras discussões sobre isso; como por exemplo, no Sonora PE que apresentou as mulheres em funções que, normalmente, são ocupadas por homens, como produtor e holder. Esse tipo de situação é algo que está crescente e é muito importante ressaltar", destaca.

 

Além disso, Isadora também abordou a questão do machismo no cenário artístico. “Eu enxergo, sim, o machismo no mundo musical! E, atualmente, a gente está em um movimento de desconstrução da cantora vista como a princesinha e a fofinha. Queremos exaltar outras coisas que sobrepõem a essas imagens que são rotuladas”, conclui. Confira a entrevista com a cantora a seguir:

Aos 27 anos, a cantora pernambucana Isadora Melo se destaca na música brasileira contemporânea. Seu disco de estreia, Vestuário, será lançado no próximo dia 20 de outubro com um show gratuito no Teatro Santa Isabel, às 20h. O álbum também estará disponível em versão física nas lojas do ramo e em todas as plataformas de streaming. 

Isadora Melo já participou de vários discos de artistas da cena recifense, além de ser reconhecida por fazer parte da série Amorteamo, da Rede Globo, e do musical Gabriela, dirigido por João Falcão. Seu último lançamento foi o EP Isadora Melo, em 2014. O novo álbum conta com a participação de outros músicos de destaque nacional como Jaques Morelenbaum e Zé Manoel, além de artistas respeitados na cena pernambucana como Rafael Marques (Arabiando e Saracotia), Julio Cesar (Arabiando), Walter Areia (ex-Mundo Livre S/A e Areia e Grupo de Música Aberta) e Juliano Holanda, Orquestra Contemporânea de Olinda, responsável pela produção do disco.

##RECOMENDA##

Serviço

Lançamento do álbum Vestuário de Isadora Melo

Quinta-feira (20) | 20h

Teatro Santa Isabel (Recife) 

Gratuito


Cinco artistas e grupos da nova cena musical pernambucana podem ser conhecidos através do  Música a Retalho - Gravações Avulsas num hotsite especial que vai ao ar nesta terça (3). Os músicos Marcela Galvão, Beatriz Quintella, Projeto Sal, Isadora Melo e o duo Projeto a Quatro Mãos foram os primeiros a participar do projeto da Phono Produções e Conteúdo, que tem o propósito de investir na nova geração da música de Pernambuco através de gravações profissionais e com o suporte de profissionais conceituados no mercado. 

A ideia é dar um 'empurrão' na carreira de jovens músicos que já despontam no cenário independente. Através de uma curadoria do próprio diretor da Phono Produções, Justino Passos, foram selcionados cinco artistas para gravarem algumas faixas num estúdio profissional e com a participação de músicos experientes como Marcelo Machado, da banda Mombojé e Walter Areia, da Mundo Livre S/A. 

##RECOMENDA##

Nesta primeira leva, estarão presentes Marcela Galvão, com a música Artifício; o Projeto a Quatro Mãos, com a dançante Sambinha no frevo; Projeto Sal com Toda raiva desse mundo; Beatriz Quintella com Eu ia e tu vinhas e Isadora Melo com a canção Amor que fere e arde.  

[@#video#@]

Três dos maiores nomes do cenário musical atual de Pernambuco subirão ao palco do Teatro de Santa Isabel, nesta sexta (25). Isadora Melo, Zé Manoel e Juliano Holanda reúnem suas obras num show repleto de interações e canções individuais.

Isadora Melo, cantora recifense, vem conquistando os palcos com sua voz marcante. Ela já fez participações em shows e discos dos dois colegas que se apresentam com ela nesta sexta (25) e também já se apresentou em importantes festivais como o Mimo, SESC Pompeia e o Festival de Garanhuns. Recentemente, ela esteve na série Amorteamo, da Globo, atuando como uma cantora de bordel. Atualmente, Isadoa está em fase de gravação do seu álbum de estreia. 

##RECOMENDA##

Juliano Holanda é natural de Goiana, Mata Norte, lugar conhecido como Cidade dos Músicos. Ele contabiliza mais de 100 composições gravadas e mais de 30 participações em álbuns de artistas como Mônica Feijó, Geraldo Maia, Cascabulho, Silvério pessoa e Academia da Berlinda, entre outros. Ele também participou da série Amorteamo tendo produzido sua trilha sonora. 

Zé Manoel é compositor, pianista e cantor. Natural de Petrolina, o músico já atuou com diversos destaques da música contemporânea como Alex Moreira (Bossacucanova), Sergio Campelo e Gilú Amaral. Recentemente, lançou seu segundo disco, Canção e Silêncio. 

Juntos, os três artistas demonstram toda sua pluralidade musical unindo suas experiências artísticas e afinidades. No repertório estarão, além das canções autorais e individuais, releituras, trabalhos inéditos e também as parcerias entre eles. 

Confira este e muito mais eventosna Agenda LeiaJá. 

Serviço

Isadora Melo, Zé Manoel e Juliano Holanda

Sexta (25) | 20h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n - Santo Antônio)

R$ 30 e R$ 15

(81) 3355 3323

Apresentar um panorama diversificado da música produzida em Pernambuco. Essa é a proposta do Festival Contemporâneos, que inicia a programação da sua segunda edição nesta quarta (23), na Caixa Cultural. O Festival reúne 10 nomes que atuam de forma significante no cenário musical do Nordeste como Isaar, Márcio Oliveira, Kalouv e Isadora Melo, entre outros. 

Abrindo o festival, a cantora Isaar apresenta o CD Todo Calor com canções que une ritmos pernambucanos à música do mundo. Nas noites seguintes, se apreentam a banda instrumental Kalouv, a Anjo gabriel, com seu rock psicodélico, o tropicalista JuveNil Silva e o trompetista Márcio Oliveira. 

##RECOMENDA##

Na segunda semana, será a vez  do compositor, instrumentista e produtor musical Juliano Holanda se apresentar assim como a cantora Isadora Melo, uma das revelações deste ano. Também estarão na programação a banda Marsa, Areia e Grupo de Música Aberta e, encerrando o festival, o som da Fim de Feira.  

O Contemporâneos também terá uma etapa educacional com workshops gratuitos ministrados por alguns artistas que integram a programação do evento. As aulas serão sempre nas manhãs do dia em que cada músico se apresentará, das 10h às 12h, na Caixa Cultural. As informações sobre estas atividades podem ser conferidas na página do evento. 

Programação

Quarta (23) | 20h – Isaar

Quinta (24) | 20h – Kalouv

Sexta (25) | 20h – Anjo Gabriel

Sábado (26) | 18h  – JuveNil Silva

Sábado (26) | 20h - Márcio Oliveira

Quarta (30) | 20h – Juliano Holanda

Quinta (1º) | 20h – Isadora Melo

Sexta (2) | 20h – Marsa

Sábado (3) | 18h – Areia e Grupo de Música Aberta

Sábado (4) | 20h - Fim de Feira

Confira este e muito mais eventos na Agenda LeiaJá. 

Serviço

Festival Contemporâneos

23 de setembro a 4 de outubro 

Caixa Cultural (Av. Alfredo Lisboa, 505 - Bairro do Recife) 

R$ 10 e R$ 5 

O Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) oferece uma programação de muita música nos finais de semana de janeiro e fevereiro com o projeto Ouvindo e Fazendo Música no MEPE. Alguns dos principais nomes e tendências da música brasileira se apresentam na parte externa do museu.

A convidada deste sábado (31) é a cantora pernambucana Isadora Melo. Isadora se apresenta acompanhada de Areia, no baixo acústico, e Rafael Marques no bandolim. Ainda terá a participação especial de Clara Torres e de Ylana Queiroga. O show será uma prévia do novo disco da cantora que será lançado no segundo semestre deste ano.

##RECOMENDA##

Serviço

Ouvindo e Fazendo Música no MEPE - Isadora Melo

Sábado (31) | 17h

Museu do Estado de Pernambuco (MEPE) - (Av. Rui Barbosa, 960 - Graças)

R$ 5 e R$ 2,50

A cantora Isadora Melo é a convidada deste domingo (1º) do Acordes para o Museu, projeto realizado no Instituto Ricardo Brennand, na Várzea, e que apresenta um novo artista a cada começo de mês. O show terá início às 15h30, no auditório do instituto, e a entrada custa R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). 

Isadora Melo segue em carreira solo, acompanhada por músicos da cena pernambucana como Rafael Marques (bandolim), Julio Cesar (acordeom), Areia (baixo acústico) e Juliano Holanda (violão). A cantora se prepara também para a gravação do seu primeiro disco, que será gerado através de um processo analógico no estúdio Muzak.

##RECOMENDA##

Recentemente, ela participou de projetos com os compositores Zé Manoel e Juliano Holanda, em passagens por festivais de renome, entre eles o Festival de Inverno de Garanhuns (FIG), Festival MIMO e o Prata da Casa do Sesc Pompéia.

Serviço 

Acordes para o Museu - Isadora Melo 

Domingo (1º) | 15h30 

Instituto Ricardo Brennand (Alameda Antônio Brennand, s/n – Várzea)

R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)

(81) 2121 0352

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando