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Um dos maiores clássicos do rap acaba de ganhar uma releitura com direito a videoclipe e  reunião de duas gerações do gênero. O projeto, idealizado pelo rapper Dexter, deu cara nova à canção Voz Ativa, do grupo Racionais Mc’s, e contou com as participações de atuais grandes figuras da cena, Djonga e Coruja BC1. O clipe da música foi lançado nesta sexta (21), e já pode ser conferido no YouTube. 

Com uma longa carreira de sucesso no rap, Dexter tem cinco discos e um DVD lançados. O músico já cantou ao lado de grandes artistas como Guilherme Arantes, Péricles, Paula Lima e Seu Jorge e já foi reconhecido em importantes premiações como o Hutúz, pelo disco exilado Sim, Preso não; e o Inovare, que recebeu das mãos do ministro Dias Toffoli, no Supremo Tribunal Federal.

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Nesta sexta (21), Dexter lança um projeto no qual se junta à nova geração do rap nacional para homenagear um de seus ídolos declarados, o grupo Racionais MC’s. Ao lado de Djonga e Coruja BC1, o rapper fez uma releitura do clássico Voz Ativa, de 1992, que quase 30 anos após sua criação, continua atual tocando em temas graves da sociedade brasileira, como o racismo e a violência urbana. As batidas foram assinadas pela dupla KL Jay e DJ Will.  Nas redes sociais, Dexter falou sobre o lançamento: "Só consigo explicar com a seguinte frase: 'é muito amor envolvido'". 

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As periferias brasileiras nunca viram, ou ouviram, tanta rima boa distribuída nos mais diversos flows. A cena do rap brasileiro só cresce e seus representantes sabem bem como colocar o fermento necessário para tal. Vindos de todas as regiões do país, esses artistas merecem um minuto da sua atenção, e mais: um lugar na sua playlist. 

Confira a lista que preparamos de novos rappers brasileiros que você precisa ouvir:

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 Zaca de Chagas

Pernambucano, natural da Zona Oeste da Região Metropolitana do Recife, Zaca de Chagas trata sobre os problemas sociais das periferias e a vivência dos jovens negros em suas rimas. Nas plataformas de streaming é possível encontrar alguns de seus trabalhos, como os EPs Desafogo e Roleta Russa Facial.


Branco P9

Branco P9 é veterano na cena. Porém, seu trabalho solo, lançado em 2013 - após sua saída da banda Pavilhão 9 -, vem agradando dos mais antigos aos mais recentes fãs do rap brasileiro. 


Rimas & Melodias

Essa cypher só de minas reuniu as MCs Alt Niss, Drik Barbosa, Karol de Souza, Mayra Maldjian, Stefanie, Tássia Reis, Tatiana Bispo. Todas conciliam seus 'trampos' solo com o grupo que rima sobre o empoderamento feminino. 


Acria

O grupo pernambucano busca incorporar em seu som a vasta cultura popular local. Em seus shows, é possível dançar coco e break ao mesmo tempo, com b-boys e autênticos 'coquistas', que provam que o rap é tão original daquele solo quanto os demais ritmos. No final de julho, Acria lançou, no Youtube, o EP Salve os imortais cantadores de rua, em seguida, lançou o primeiro clipe deste trabalho. 



MC Dellacroix

Provando que rap não tem gênero, cor, classe ou qualquer tipo de distinção, MC Dellacroix vem representando na cena paulista. A travesti rima para ser ouvida, e tem conseguido isso com sucesso. Para ela, não é necessário nenhum "aval de macho pra rimar".


Rincon Sapiência

Rincon Sapiência está na 'correria' desde 2000, mas foi em 2009 que seu nome estourou com o lançamento do single Elegância. Seu rap agrega elementos de música africana, eletrônica, jamaicana e do rock. Em suas letras, ele denuncia a realidade vivenciada nas periferias paulistanas. Em 2017, entrou para a lista da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) dos 50 melhores álbuns da música brasileira com Galanga Livre, seu primeiro disco, além disso, também foi premiado pela mesma entidade, como Artista do Ano. 


 Diomedes Chinaski

O rapper pernambucano surgiu como uma promessa de renovação do rap brasileiro. Seu primeiro EP Ressentimentos II, lançado no final de 2017, chegou pesado na cena nacional, com samples de MC Troinha, ícone do tecnobrega pernambucano, e Luiz Gonzaga, monstro do forró tradicional. Agora, em setembro deste ano, Chinaski lançou a mixtape Comunista Rico, com rimas influenciadas por Bukowski e estética, segundo o próprio, "experimental". 


Lourena

Lourena é mais uma voz feminina que prova, com louvor, que rap também é coisa de mina. Carioca, de família baiana, traz para sua música influências que vão do grupo de rap Quinto Andar, passando por Billie Holliday, até Beyoncé. 

 

Coruja BC1

Gustavo Vinicius, o Coruja, iniciou na música através do repente. Crescido na periferia de Bauru, São Paulo, o rap somou-se às influências tradicionais do menino que enveredou pelo caminho fa música. Suas rimas são contundentes com o objeivo de fazer pensar quem as ouve. 


Djonga

O mineiro Djonga entrou para a vida artística através de saraus de poesia. Em 2018, lançou seu primeiro disco, Heresia. O trabalho foi muito recebido pelos 'grandes' do rap, como Mano Brown - que participa de seu clipe Esquimo - e o novato passou pela sua estreia com louvor. 


Livia Cruz

A pernambucana radicada em São Paulo é outra forte representante da voz feminina do rap brasileiro. Ela está na 'correria' há pouco mais de uma década e como ela mesmo canta "está pronta". 

 

Yannick Hara

O nome dele é Yannick, mas o músico é Também Conhecido como Afro Samurai. Igualmente assim foi intitulado o primeiro EP deste rapper paulista que, fugindo às temáticas tradicionais do rap, compõe suas músicas inspirado em mangás e animes. 

Arrete

 Formado pelas MCs ya Juste, Nina Rodrigues e Weedja Lins, do Recife e Jaboatão dos Guararapes, elas também imprimem em suas músicas o empoderamento feminino. O grupo ainda incrementa suas performances com a aprticipação de dancers convidadas para traduzir com os movimentos do corpo toda a potencialidade de suas rimas.  

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