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O nono mês do calendário gregoriano, mais conhecido como este que nós ocidentais usamos, começou cheio de novidades nas plataformas digitais. Singles, EPs, clipes e até show-documentário, de artistas dos mais variados gêneros, já estão disponíveis para dar aquela renovada na sua playlist e tirar a poeira dos headphones. Confira algumas dessas novidades na nossa ‘listinha’ de lançamentos e divirta-se. 

Não Alimente os Animais

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Divulgação

Os gaúchos da Não Alimente os Animais abriram o mês de setembro com clipe novo na praça. A faixa Camarão no Lixo ganhou um videoclipe, dirigido por Mateus Frazão e Raphael Oss Moré. O trabalho buscou ser leve e divertido como a música, que abusa dos grooves passando pela psicodelia e, claro, muito rock’n’roll. 

Devotos

Divulgação/Tiago Calazans

Já a pernambucana Devotos abriu o novo mês pedindo ‘bença’ aos Orixás. Assim foi batizado o novo single dos caras, que conta com a participação da cantora Isaar. A música faz parte do próximo disco da banda, que trará 10 releituras de alguns de seus clássicos, no ritmo do reggae, além da inédita Nossa História, que também já está ‘na rua’. 

João Loroza

Divulgação/Frederick Assis

A música 31 de Agosto, do cantor João Loroza, ganhou imagens em um clipe dirigido e roteirizado por Luana Vitorino. No vídeo, o músico surge entre imagens feitas em estúdio e nas ruas do bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. A produção é do Cru Coletivo. 

Lu Dantas

Divulgação/Luciola Vilella

A cantora e compositora carioca Lu Dantas, faz uma homenagem ao avô paterno no single Celeste. Com voz suave e uma letra cheia de afeto, a artista canta sobre saudade e amor. Este é o primeiro lançamento de uma série de três singles que chegarão ao público até o final deste ano. 

Howay

Divulgação

A pernambucana Howay convida para um passeio pela capital do Estado, Recife, na faixa Howay. Misturando ska, rock, maracatu e muitas palmas de mão, a música passa pelas ruas e rios da Veneza Brasileira de forma alegre e descontraída. Já disponível nas principais plataformas digitais.

Breno Miranda

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Após viralizar com Back to Beginning nas redes sociais, o DJ, arranjador, produtor e compositor Breno Miranda resolveu fazer o seu próprio vídeo para a música.  O clipe, dirigido por Pedro Milagres e André Greco, faz uma brincadeira com o nome da faixa e foi todo gravado de trás pra frente. 

Renno Poeta

Divulgação/Laércio Pioi

O sanfoneiro, cantor e compositor cearense Renno Poeta juntou-se a João Gomes para a faixa Volta Amanhã. Abusando da sofrência do piseiro, a dupla canta sobre desilusão em uma música com forte potencial viral. Os fãs também podem conferir um clipe, já disponibilizado no YouTube. 

Joyce Alane

Divulgação

A pernambucana Joyce Alane escolheu a faixa autoral Leão para dar início à sua trajetória solo. Na música, a suavidade da voz da cantora é acompanhada por um trio de metais e arranjos bem elaborados. A música também ganhou um clipe já disponível no YouTube. 

Héloa

Divulgação/Juliana Santin

Para comemorar seus 15 anos de carreira, a sergipana Héloa lança, no YouTube, Afluentes: um filme de Héloa. Trata-se de um show com ares de filme, que revisita os grandes sucessos da artista, porém, dando-lhes nova roupagem. Aqui, a música da artista afro infígena ganha uma estética pop, dançante, com forte presença de beats eletrônicos somados a elementos das culturas tradicionais, afro indígena e diaspórica. A produção é assinada por Yuri Queiroga com direção da própria Héloa junto com Altair Santo.

Naiá Camargo

Divulgação/Laís Aranha

Cantando em prol de um futuro coletivo, Naiá Camargo lança um vídeo-doc para a faixa Lua Nova. A produção conta com a participação de jovens ativistas como Marcelo Rocha – ativista climático e fundador do Ayika, Vinícius Lima do SP Invisível e Kamila Camilo da Global Shapers Community; pessoas que vêm trabalhando em função do próximo, em suas respectivas áreas. A música aborda questões urgentes, porém, com tom leve e dançante pegada pop. 

Atitude 67

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Encerrando a trilogia Atitude na Rua, os caras do Atitude 67 lançam o EP Rua. São cinco faixas autorais, produzidas por Dudu Borges, com tom cosmopolita que visa contemplar todos os ‘rolês’ de rua do país. Até o final do mês de setembro, serão lançados os videoclipes das canções.O primeiro, da faixa Maverick, sai nesta sexta (8). 

Rincon Sapiência

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Para celebrar seu aniversário de 36 anos, comemorado nesta sexta (9), o produtor, compositor e rapper Rincon Sapiência lança o single Sol. A música é uma parceria com a cantora brasileira de origem congolesa, Marissol Mwaba, que também assina a composição. 

Helgi

Divulgação/Deborah Linhares

O cantor Helgi traz o espírito de luta para a música Flores para Enfeitar. Dando início à sua carreira solo, o artista versa sobre a importância da consciência de classe e de estar atento às causas urgentes, sobretudo neste momento do país, tudo isso regado a uma levada reggae cheia de balanço e pegada pop. 

Os protestos pela morte do afro-estadunidense George Floyd, sufocado por um policial, trazem à tona a discussão sobre o racismo enraizado na sociedade moderna. Os diversos movimentos tem clamado por uma postura antirracista, como também para que a luta pela igualdade seja responsabilidade de todos.

A arte tem sido um dos caminhos para atingir tal feito e incentiva a importância de enaltecer e consumir produtos que venham de pessoas negras. Por isso, o LeiaJá separou cinco artistas que expressam a luta pela população negra em suas obras.

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1 – As Bahias e Cozinha Mineira

A banda, que conta com duas mulheres negras e trans, lançou um novo EP durante a quarentena. O single "Éramos Chuva" já ganhou clipe com participações de Thais Araújo, Djamila Ribeiro, Lea T e Thelma Ribeiro, vencedora da última edição do "Big Brother Brasil" (Globo, 2020). O grupo se formou em 2011, na Universidade de São Paulo (USP), e se apresentou em várias festas universitárias.

2 – Djonga

Djonga é, atualmente, um dos rappers, compositores e escritores mais influentes da cena hip-hop brasileira. Considerado um dos "novos nomes para ficar de olho" pela revista especializada NME, o artista chama atenção por sua lírica afiada e cunho marginalizado e agressivo, onde se expressa com letras que carregam fortes críticas sociais contra o povo negro.

3 – Rincon Sapiência 

Em "Ponta de Lança", Rincon já mostrava certo primor ao compor suas rimas em freestyle. Durante a quarentena, o rapper decidiu se aventurar pelos campos da direção e edição, e sua mais nova produção, "Verso Livre", foi totalmente idealizada em meio ao isolamento social.

4 – Tuyo

Tuyo é um grupo musical de Curitiba (PR) formado apenas por participantes negros. Classificado como afrofolk futurista pelo site Noize, o grupo já participou do "The Voice Brasil" (Globo) em 2016.

5 – Linn da Quebrada

Linn da Quebrada é uma cantora trans, militante do movimento trans negro e atriz. É vencedora de um Teddy Award, com o documentário "Bixa Travesty" (2018), e foi estrela da série "Segunda Chamada" (Globo, 2019).

 

As periferias brasileiras nunca viram, ou ouviram, tanta rima boa distribuída nos mais diversos flows. A cena do rap brasileiro só cresce e seus representantes sabem bem como colocar o fermento necessário para tal. Vindos de todas as regiões do país, esses artistas merecem um minuto da sua atenção, e mais: um lugar na sua playlist. 

Confira a lista que preparamos de novos rappers brasileiros que você precisa ouvir:

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 Zaca de Chagas

Pernambucano, natural da Zona Oeste da Região Metropolitana do Recife, Zaca de Chagas trata sobre os problemas sociais das periferias e a vivência dos jovens negros em suas rimas. Nas plataformas de streaming é possível encontrar alguns de seus trabalhos, como os EPs Desafogo e Roleta Russa Facial.


Branco P9

Branco P9 é veterano na cena. Porém, seu trabalho solo, lançado em 2013 - após sua saída da banda Pavilhão 9 -, vem agradando dos mais antigos aos mais recentes fãs do rap brasileiro. 


Rimas & Melodias

Essa cypher só de minas reuniu as MCs Alt Niss, Drik Barbosa, Karol de Souza, Mayra Maldjian, Stefanie, Tássia Reis, Tatiana Bispo. Todas conciliam seus 'trampos' solo com o grupo que rima sobre o empoderamento feminino. 


Acria

O grupo pernambucano busca incorporar em seu som a vasta cultura popular local. Em seus shows, é possível dançar coco e break ao mesmo tempo, com b-boys e autênticos 'coquistas', que provam que o rap é tão original daquele solo quanto os demais ritmos. No final de julho, Acria lançou, no Youtube, o EP Salve os imortais cantadores de rua, em seguida, lançou o primeiro clipe deste trabalho. 



MC Dellacroix

Provando que rap não tem gênero, cor, classe ou qualquer tipo de distinção, MC Dellacroix vem representando na cena paulista. A travesti rima para ser ouvida, e tem conseguido isso com sucesso. Para ela, não é necessário nenhum "aval de macho pra rimar".


Rincon Sapiência

Rincon Sapiência está na 'correria' desde 2000, mas foi em 2009 que seu nome estourou com o lançamento do single Elegância. Seu rap agrega elementos de música africana, eletrônica, jamaicana e do rock. Em suas letras, ele denuncia a realidade vivenciada nas periferias paulistanas. Em 2017, entrou para a lista da Associação Paulista dos Críticos de Artes (APCA) dos 50 melhores álbuns da música brasileira com Galanga Livre, seu primeiro disco, além disso, também foi premiado pela mesma entidade, como Artista do Ano. 


 Diomedes Chinaski

O rapper pernambucano surgiu como uma promessa de renovação do rap brasileiro. Seu primeiro EP Ressentimentos II, lançado no final de 2017, chegou pesado na cena nacional, com samples de MC Troinha, ícone do tecnobrega pernambucano, e Luiz Gonzaga, monstro do forró tradicional. Agora, em setembro deste ano, Chinaski lançou a mixtape Comunista Rico, com rimas influenciadas por Bukowski e estética, segundo o próprio, "experimental". 


Lourena

Lourena é mais uma voz feminina que prova, com louvor, que rap também é coisa de mina. Carioca, de família baiana, traz para sua música influências que vão do grupo de rap Quinto Andar, passando por Billie Holliday, até Beyoncé. 

 

Coruja BC1

Gustavo Vinicius, o Coruja, iniciou na música através do repente. Crescido na periferia de Bauru, São Paulo, o rap somou-se às influências tradicionais do menino que enveredou pelo caminho fa música. Suas rimas são contundentes com o objeivo de fazer pensar quem as ouve. 


Djonga

O mineiro Djonga entrou para a vida artística através de saraus de poesia. Em 2018, lançou seu primeiro disco, Heresia. O trabalho foi muito recebido pelos 'grandes' do rap, como Mano Brown - que participa de seu clipe Esquimo - e o novato passou pela sua estreia com louvor. 


Livia Cruz

A pernambucana radicada em São Paulo é outra forte representante da voz feminina do rap brasileiro. Ela está na 'correria' há pouco mais de uma década e como ela mesmo canta "está pronta". 

 

Yannick Hara

O nome dele é Yannick, mas o músico é Também Conhecido como Afro Samurai. Igualmente assim foi intitulado o primeiro EP deste rapper paulista que, fugindo às temáticas tradicionais do rap, compõe suas músicas inspirado em mangás e animes. 

Arrete

 Formado pelas MCs ya Juste, Nina Rodrigues e Weedja Lins, do Recife e Jaboatão dos Guararapes, elas também imprimem em suas músicas o empoderamento feminino. O grupo ainda incrementa suas performances com a aprticipação de dancers convidadas para traduzir com os movimentos do corpo toda a potencialidade de suas rimas.  

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 Após passagem pela capital pernambucana, durante o No Ar Coquetel Molotov, em 2017, o rapper Rincon Sapiência volta ao Recife para show no Hellcife Flow. O evento acontece no Bailito, no Prado, Zona Oeste da cidade, no dia 20 de outubro, a partir das 20h. Os ingressos promocionais, à venda no site, custam R$ 30.

No palco, o MC apresenta o aclamado o álbum 'Galanga Livre', lançado em maio do ano passado. O trabalho reune diversas sonoridades como blues, coco, tropicália, afrobeat e uma pegada de rock.

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Serviço

Hellcife Flow

Sábado (20)| 22h

Bailito (Rua Carlos Gomes, 390, Prado, Recife)

R$ 30 (promocional)

O No Ar Coquetel Molotov anunciou a sua primeira atração confirmada para a edição de 2017: o rapper Rincon Sapiência, conhecido na cena hip hop paulistana. Seu primeiro disco, 'Galanga Livre',  foi lançado em maio deste ano e mistura ritmos que vão da capoeira, blues, coco, tropicália, afrobeat e uma pegada de rock.

A 14ª edição do festival patrocinado pela Skol será realizado no dia 21 de outubro, no Caxangá Golf & Country Club, e os ingressos já estão a venda no site da Sympla a partir de R$ 40 e no BarChef. Serão mais de 10h de programação com atrações locais, nacionais e internacionais, ainda não divulgadas, e também DJs, performances, Feira Cultural e uma praça de alimentação com vários Food Trucks.

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A convocatória para as bandas que quiserem participar da etapa de Belo Jardim já está aberta e vai até o dia 26 de julho. No interior pernambucano, o evento será no dia 28 de outubro.

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