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Em evento que marcou a apresentação da Casa Brasil para convidados e jornalistas durante a manhã desta sexta-feira, em Londres, o presidente do Comitê Rio 2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, disse que o mundo vai se surpreender com os Jogos do Rio.

"O esforço conjunto de todos os segmentos envolvidos vai resultar em um trabalho extraordinário. Até 2016, o Rio vai passar por uma transformação muito grande, e o esporte nacional vai crescer muito também. Estamos trabalhando também em conjunto com nossas confederações olímpicas, para que cuidem diretamente da formação dos nossos atletas. Estamos preparando uma nova geração e os frutos vão vir. Os próximos anos são muito promissores para o esporte no Brasil", disse Nuzman, durante entrevista logo após apresentar as três exposições da Casa Brasil que vão ser abertas nesta sexta ao publico.

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A Casa Brasil é um espaço destinado a divulgar os Jogos Rio 2016 e fica em uma região nobre de Londres, junto ao complexo de lojas da Somerset House. As exposições mostram um pouco da cultura do Brasil, com produções artesanais de várias regiões, obras recentes de 33 designers brasileiros e um conjunto de vídeos, fotos e informações sobre a Olimpíada do Rio.

Principal obra para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, a construção do Parque Olímpico começou simbolicamente nesta sexta (6), com o lançamento da pedra fundamental. Em 2016, o espaço vai receber as disputas de 14 modalidades, como basquete, natação e judô, além dos Centros Principal de Imprensa e Internacional de Transmissões, com capacidade para 20 mil jornalistas. Durante os Jogos, o Parque deve receber cerca de 200 mil espectadores por dia.

O início da obra só foi possível graças ao fim do impasse com a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), já que o Parque será construído onde hoje funciona o autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio. O governo federal se comprometeu a construir um novo espaço para corridas em Deodoro, também na zona oeste. O começo da obra do Parque ocorrerá em paralelo à desativação do Nelson Piquet.

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"O Parque Olímpico é o maior desafio. É uma obra complexa, grande. Os prazos em uma competição como as Olimpíadas são sempre muito complexos. Mas nós estamos no prazo em absolutamente tudo", disse o prefeito Eduardo Paes.

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, apresentou na manhã de hoje (5) o projeto, orçamento e cronograma da Casa Brasil, espaço que o comitê manterá de 27 de julho a 9 de setembro na capital inglesa durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Londres 2012. Ao todo serão gastos cerca de R$ 50 milhões em atividades de promoção dos Jogos do Rio e de observação e treinamento da equipe da própria entidade.

“Este espaço de relacionamento e degustação da cultura brasileira será muito importante. O Brasil hoje é um país do presente e a atividade principal ainda é o momento do país, é a imagem do país. Os objetivos e expectativas são a promoção do Brasil e da cidade do Rio de Janeiro e das mudanças que vão ser proporcionadas por estes Jogos”, disse Nuzman.

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O espaço, que ocupará 2.200 metros quadrados do centro cultural Somerset House, um prédio histórico que foi sede da Marinha britânica, terá atividades do próprio comitê, de seus patrocinadores e do governo federal, além dos governos estadual e municipal do Rio de Janeiro. Haverão ainda eventos com os atletas que conquistarem medalhas e eventos de promoção das atividades em 2016, como a apresentação dos centros de treinamento às delegações estrangeiras.

No total serão gastos R$ 23,15 milhões com as atividades da Casa Brasil, dos quais 17% serão custeados pelos governos municipal e estadual do Rio de Janeiro. O presidente do COB destacou a manutenção do nível de gastos por período entre a montagem da casa em Pequim 2008 e na edição dos jogos atuais. O COB aderiu à montagem desse tipo de espaço em Atlanta 1996 e a prática é comum pelas confederações de países como Itália e Holanda.

Além das funções mais burocráticas caberá à casa apresentar ao público em geral cultura, arte, geografia e gastronomia brasileiras. O pátio central receberá programação musical ao vivo e uma das galerias terá uma mostra de cinema desenvolvida pela Secretaria Estadual de Cultura do Rio de Janeiro. Os primeiros produtos oficiais da Rio 2016 estarão à venda em uma butique no espaço.

Ocorrerão três exposições paralelas dentro da Somerset House: Brasil: A Hora É Esta, sobre costumes e destinos turísticos ; Da Margem ao Limiar: Arte e Design Brasileiros no Século 21, focada em arte e design contemporâneo, com curadoria de Rafael Cardoso e obras de artistas consagrados como Nelson Leirner e Emanuel Nassar; e a apresentação do projeto dos jogos no Rio e seus impactos na cidade,  em uma mostra chamada Paixão e Transformação: uma Experiência Única Através do Esporte.

Nuzman anunciou ainda o programa de observadores do COB nesta edição das competições, nas quais pretendem acompanhar atividades e palestras do comitê londrino para aumentar a capacitação e experiência da equipe envolvida com a Rio 2016. Serão gastos R$ 4 milhões com as atividades, que acompanharão os Jogos Olímpicos, Paralímpicos e o período de transição entre os dois eventos, classificado por Nuzman como “crucial”.

A presença brasileira nesta edição dos jogos também terá shows musicais, em uma happy hour na Courtyard, espaço de shows e eventos de destaque em Londres, além da cerimônia de entrega da bandeira olímpica da prefeitura de Londres à prefeitura do Rio de Janeiro. Com um custo total de R$ 20 milhões o evento contará com show dirigido por Cao Hamburguer e Daniela Thomas, figurino de Jum Nakao e músicas de Marisa Monte, Seu Jorge e BNegão, entre outros.

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro recebeu nesta quarta-feira recomendação do Ministério Público estadual (MP-RJ) pedindo a anulação da licença prévia concedida pelo órgão para o projeto de construção de um novo autódromo, em Deodoro, na zona oeste da cidade. A obra é crucial para que seja erguido o principal espaço dos Jogos Olímpicos de 2016: o Parque Olímpico, na Barra da Tijuca (também na zona oeste), que vai receber as disputas de 14 modalidades.

O Parque vai ser construído onde hoje funciona o autódromo de Jacarepaguá. Em 2007, União, estado, município e Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) assinaram um acordo garantindo que o espaço só será desativado após a conclusão da nova pista, em Deodoro. Segundo o MP-RJ, as obras do novo autódromo vão representar risco à área de Mata Atlântica do Morro do Camboatá, área onde ele será construído.

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O Inea confirmou nesta quarta que recebeu a recomendação, mas o subsecretário executivo do Meio Ambiente, Luiz Firmino, afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o documento ainda não foi atualizado. Ele informou que só deve se pronunciar sobre o caso da semana que vem.

A recomendação do MP-RJ partiu de uma vistoria na área, que contou com a participação de representantes do ministério do Esporte e da CBA, além de Inea e secretaria municipal de Meio Ambiente.

A construção do Parque Olímpico vai ter início no próximo mês - o prefeito Eduardo Paes vai fazer o lançamento da pedra fundamental no começo de julho. Neste primeiro momento, as obras não vão impedir a disputa de provas no autódromo de Jacarepaguá.

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