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Um percurso técnico, uma nova regra e uma noite tensa para os cavaleiros. Na fase classificatória por equipes do Hipismo Saltos, nesta quinta-feira, muitos cavalos refugaram e acabaram eliminando suas equipes, como aconteceu com a forte Irlanda, nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. O cavalo Carlitos Way 6, de Rodrigo Pessoa, terceiro e último cavaleiro a entrar no picadeiro pelo Brasil, deu um susto no atleta, refugou mais de uma vez e derrubou dois obstáculos.

A experiência de Pessoa, que está em sua sétima edição olímpica, fez com que ele terminasse o percurso e garantisse a classificação do país para a final. Mas a sua participação na decisão, marcada para esse sábado, está praticamente descartada.

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"O cavalo estava muito tenso. Ele ficou impressionado com os obstáculos. Essa nova regra da modalidade em Tóquio, mesmo sendo criticada por alguns, hoje (sexta-feira) nos ajudou. Além dos dois percursos espetaculares do Pedro e do Marlon, a eliminação dos times nos deixou uma margem", analisou o cavaleiro, que complementou. "Amanhã (sábado) o jogo zera e vamos brigar por medalhas. A experiência nesse momento contou, pois consegui levar o cavalo até o final. Os cavalos são imprevisíveis e demos sorte. Para mim Tóquio acaba aqui. O meu cavalo não está em condições de ajudar a equipe. O Yuri (cavaleiro alternativo) deve entrar para brigar por medalha".

Marlon Zanotelli foi o primeiro cavaleiro do Brasil a enfrentar o circuito. Ele fez um percurso limpo, sem erros, e não perdeu pontos. Pedro Veniss derrubou um obstáculo e o excesso de tempo custou cinco pontos no total. Rodrigo Pessoa, o último da equipe, perdeu um total de 20 pontos. A equipe ficou em oitavo lugar e vai disputar a final no Equestrian Park.

Pela primeira vez na prova de saltos do hipismo em Jogos Olímpicos, as equipes contam com quatro cavaleiros, sendo três titulares e um reserva. Este último pode ser escalado ainda após o início da competição. No novo formato da disputa por equipes, não há descarte, ou seja, serão computados os três resultados. Anteriormente entravam quatro conjuntos e a cada rodada havia o descarte do pior resultado.

A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) anunciou nesta segunda-feira, em São Paulo, a convocação dos 12 conjuntos que vão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio. A grande surpresa é a ausência de Rodrigo Pessoa, campeão olímpico em 2004, que foi convocado apenas para ser reserva do time de salto. A não ser que haja lesão de algum conjunto (animal ou cavaleiro), Rodrigo não terá a oportunidade de ampliar seu recorde de participações olímpicas no esporte brasileiro - o Rio-2016 seria sua sétima Olimpíada.

Pessoa fica como reserva pelo crescimento de Stephan Barcha, carioca de 26 anos, que só este ano passou a apresentar resultados em alto rendimento. Também foram convocados, conforme já era esperado, os cavaleiros Alvaro de Miranda Neto (o Doda), Eduardo Menezes e Pedro Veniss.

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Pelo que explicou a CBH, Rodrigo Pessoa é reserva "por enquanto" e seguirá com a equipe para o Rio. Caso haja mais de uma lesão de animal, Felipe Amaral está de sobreaviso e pode ganhar uma chance. "Se o Rodrigo hoje é o quinto, imagina quanto a equipe do Brasil evoluiu", comentou Doda, que vai para a quinta Olimpíada.

No adestramento, a convocação engloba dois irmãos: Luiza e Pedro Tavares de Almida. Manuel, irmão gêmeo de Pedro, fica como reserva da equipe. Completam o time João Victor Oliva (filho de Hortência) e a surpresa Giovanna Pass, de apenas 18 anos, única no quinteto que não é baseada na Europa - ela obteve os índices em eventos de observação da CBH em São Paulo.

Por fim, a equipe do CCE, tem Carlos Paro, Marcio Appel, Marcio Jorge e Ruy Fonseca. Marcio Jorge vem de quinto lugar na última grande competição antes dos Jogos, em Barbury, na Inglaterra, há duas semanas.

O cavaleiro Rodrigo Pessoa disse nesta quarta-feira que a Olimpíada de 2016 será "a mais importante" de todas - será sua sétima participação, um recorde nacional -, mas revelou preocupação com os cavalos. Apesar de o Brasil ter conseguido um resultado expressivo no Mundial da Normandia (França), em setembro, quando deixou escapar o bronze por pouco mais de dois décimos de segundo, a equipe brasileira não conta com cavalos reservas, o que pode atrapalhar a busca por uma medalha nos Jogos Olímpicos.

"Claro que a gente depende dos cavalos, das montarias. O ideal seria ter vários cartuchos, para chegar no último momento e decidir as melhores montarias, para montar uma equipe forte", disse Pessoa, campeão olímpico em 2004 e duas vezes medalhista de bronze. "Temos bons cavaleiros, mas temos que tentar agora aumentar o número de cavalos para ter uma equipe forte e decisiva."

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No ano passado, o Ministério do Esporte, o BNDES e a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) anunciaram um convênio como parte do Plano Brasil Medalhas. Pessoa destaca a importância do acordo para desenvolver o esporte no País, mas não crê que isso ajudará na aquisição de novos animais para competição. "É difícil uma confederação colocar a mão no bolso. Esses cavalos são caros. A gente depende muito de recursos privados."

O cavaleiro, porém, não esconde a ansiedade em estar nos Jogos do Rio, em 2016. "Vai ser a minha sétima Olimpíada, e com certeza a mais importante. Competir em casa é uma oportunidade única", considera. "Temos que brigar por uma medalha em equipe, e depois tentar beliscar algo no individual, que seria o coroamento fantástico."

As declarações foram dadas em meio ao lançamento de sua biografia, "Você será um cavaleiro, meu filho", escrito originalmente em francês, em 2012, e que agora foi traduzida para o português. O livro foi lançado em um shopping na Barra da Tijuca, no Rio, durante exposição dedicada ao pai de Rodrigo, Nelson Pessoa, um dos principais cavaleiros da história do País.

O Brasil fechou sem nenhuma medalha os Jogos Equestres Mundiais, competição que envolve onze disciplinas (três delas olímpicas) do hipismo. Neste sábado (6), na penúltima etapa da disputa individual de saltos, Rodrigo Pessoa e Marlon Zanotelli não conseguiram avançar entre os quatro primeiros para a final de domingo.

Na etapa do dia, cada conjunto fez duas apresentações. Rodrigo, que chegou ao penúltimo dia do Mundial na quinta colocação, perdeu cinco pontos na primeira apresentação com Status (uma falta num rio e excesso de tempo). Sem se importar com a classificação final, uma vez que o top4 já era impossível, ele depois abriu mão da disputa no meio do último percurso.

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"Foi realmente uma pena a falta na primeira passagem e daí acabei entrando desanimado para a segunda volta. Quando fiz a terceira falta na segunda passagem, decidi poupar o cavalo. Ficar em quinto ou 19.º é a mesma coisa. Mas em geral, achei o resultado positivo, pois foi o primeiro Campeonato Mundial deste meu cavalo", comentou.

Status é um animal de 10 anos, que está com Rodrigo desde o início do ano. Em teoria, será o cavalo do campeão olímpico em 2016. "Precisamos fazer alguns ajustes e prepará-lo para os Jogos Olímpicos do Rio. Competir em casa, com a torcida a nosso favor será uma única vez na vida e por isso precisamos estar bem preparados", contou Rodrigo, que terminou na 21ª colocação.

Marlon Zanotelli, outro brasileiro que chegou até a penúltima etapa do Mundial, é hoje o terceiro nome da equipe, tão importante quanto Doda e Rodrigo. Na competição por equipes, com AD Clouwni (que pertence a Doda), zerou dois dos três percursos. Em 11.º no início do dia, perdeu nove pontos na primeira pista (duas faltas, mais excesso de tempo). Depois, decidiu não voltar para a segunda etapa, terminando no 22.º lugar.

"Meu cavalo fez um excelente campeonato e em respeito a ele eu vi que não tinha sentido fazer a segunda passagem. Chegamos aqui com o objetivo de ir bem na competição por equipes e classificar para o individual e conseguimos. A única coisa que me deixou chateado foi o Brasil ter ficado muito perto e ao mesmo tempo longe da medalha por equipes", apontou o maranhense.

Na disputa por equipes, o Brasil foi quinto, a 23 centésimos de segundo do pódio. A equipe foi perfeita no segundo dia (quarta-feira), sem nenhum ponto perdido e falhou na decisão, quando tanto Doda quanto Pedro Veniss cometeram uma falta. Na abertura da competição, terça, na pista por tempo, Doda foi derrubado do cavalo e eliminado da disputa individual. Sem completar o percurso, teve seu resultado no dia descartado.

"Agora é voltar para a casa, analisar o que poderia ser feito diferente. A gente está formando um grupo forte de cavalos e cavaleiros, é trabalhar para as próximas competições e para os Jogos do Rio", contou o cavaleiro de 26 anos.

Depois de seis edições no Brasil, sendo duas em São Paulo e quatro no Rio, o Athina Onassis Horse Show, organizado pela bilionária grega e seu marido, o brasileiro Doda Miranda, foi realizado pela primeira vez na França, neste fim de semana. E na prova principal do evento, Rodrigo Pessoa foi ao pódio para receber a medalha de bronze e um prêmio de 45 mil euros.

O Athina Onassis, que chegou a ser o principal evento de hipismo no Brasil, teve sua edição de 2013 cancelada depois de ser transferido para Deodoro. Na época, a organização do evento alegou "insegurança causada pelas dificuldades no cumprimento" das obras no Centro Nacional de Hipismo de Deodoro.

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Em julho do ano passado, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) acionou a prefeitura do Rio e o governo estadual fluminense pelo repasse de quase R$ 10 milhões para a realização do evento entre 2009 e 2011 no Rio. Só depois disso é que o Athina anunciou o cancelamento do evento de 2013.

Para este ano, a organização acertou com Saint Tropez, um dos mais badalados balneários da Europa, localizado na França. A data escolhida, porém, coincidiu com a etapa de Xangai (China) do Global Champions Tour, principal circuito mundial do hipismo.

A prova principal do Athina Onassis aconteceu neste sábado. Denominado Grand Prix, com obstáculos de 1,60m, foi vencido pelo veterano francês Patrice Delaveau. A prata fico com Nicola Philippaerts (Bélgica), enquanto Rodrigo Pessoa, montando Status, ficou em terceiro. Os três zeraram o percurso final, sendo o título definido pelo cronômetro.

Anfitrião, Doda ficou em sétimo com AD Nouvelle Europe Z, enquanto Eduardo Menezes (Quintol) foi nono e Marlon Modolo Zanotelli (AD Clouwni) acabou em 10.º. A própria Othina foi 14.ª colocada.

Por muito pouco o cavaleiro brasileiro Rodrigo Pessoa não subiu ao pódio na Holanda. Dois evento movimentaram o país no final de semana, o Concurso de Saltos Internacional Cinco Estrelas e a 9ª Etapa do Global Champions Tour. Ambas aconteceram em Valkenswaard e reuniram os melhores representantes mundiais do hipismo.

Pessoa garantiu o 4ª lugar na final da Medium Tour, montando HH Ashley, sem muitas faltas. O título ficou com o norte-americano Mclain Ward, seguido pelo alemão Marco Kutscher e o holandês Harrie Smolders, respectivamente.

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Já na 9ª Etapa do Global Champions Tour, a Big Tour, Rodrigo montou o Winsom, sua nova montaria, e derrubou um obstáculo na 2ª volta do GP e fechou na nona colocação. O outro brasileiro na competição, Doda Miranda, que montou o AD Rahmannshof´s Bogeno, marcou duas faltas na 1ª volta e não disputou a final. O vencedor foi o irlandês Denis Lynch, o belga Gregory Wathelet ficou em 2º e Emanuele Gaudiano, da Itália, em 3º.

A próxima parada do Global Champions Tour 2012 é em Lausanne, na Suíça, entre 14 e 16 de setembro. Seguindo para Viena, na Áustria, que receberá a 11ª etapa, entre os dias 20 e 23. A grande final será realizada entre 22 e 24 de novembro, em Abu Dabi, nos Emirados Árabes, e dela só participarão os 18 melhores da temporada.



Sem medalhas em Londres, os cavaleiros Rodrigo Pessoa e Doda Miranda disputarão neste final de semana o Concurso de Salto Internacional 5 estrelas de Valkenswaard. O torneio é válido pela 9ª etapa do Global Champions Tour (GCT), maior circuito hípico do mundo. O evento reunirá os principais cavaleiros e amazonas na disputa por mais de 490 mil euros em prêmios, sendo 285 mil somente para o GP, principal prova do concurso, que acontece no sábado.

Doda volta às pistas de Valkenswaard depois de ter vencido o GP do Festival do Cavalo, no domingo. O cavaleiro conquistou a prova montando Show Show, logo depois de encerrar sua participação em Londres como o melhor brasileiro na competição.

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Considerado um dos principais polos equestres  mundial, Valkenswaard fica perto de Eindhoven e das fronteiras com Alemanha e Bélgica. O circuito é realizado em 11 países e 13 cidades e distribui sete milhões de euros, além da premiação extra aos campeões do circuito.

Dono de três medalhas olímpicas e porta bandeira do Brasil na Cerimônia de Abertura dos Jogos de Londres, Rodrigo Pessoa ficou longe de subir ao pódio no Greenwich Park. Nesta quarta-feira, ele e Alvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, chegaram com seus conjuntos à segunda rodada da final individual de saltos no hipismo, mas ambos terminaram longe das três primeiras posições.

Doda, montando Rahmannshof’s Bogeno - uma das crias de Baloubet Du Rouet -, foi o brasileiro a ir mais longe, terminando no 12.º lugar. Na primeira apresentação do dia, o conjunto derrubou um obstáculo e perdeu quatro pontos. Precisaria zerar a segunda pista para seguir sonhando com uma vitória, mas já em um dos primeiros obstáculos, cometeu uma falta. No fim, o conjunto ainda estourou o tempo, terminando com nove pontos perdidos.

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Já Rodrigo Pessoa, que também é o técnico da equipe, ficou ainda mais longe de repetir o ouro olímpico dos Jogos de Atenas/2004. Ele a montaria Rebozo, que também haviam perdido quatro pontos na primeira apresentação, foram muito mal na segunda pista, com mais 12 pontos perdidos, chegando a um total de 17. Com isso, eles ficaram em último entre os 22 finalistas.

Os outros três conjuntos brasileiros inscritos na Olimpíada foram caindo pelo caminho. José Roberto Reynoso Filho, o Zé Roberto, montando Maestro St. Lois foi o pior da terceira etapa da classificação, terminando em 45.º, o último daquela fase.

O mesmo fez Carlos Eduardo Motta Ribas, o Cacá, montando Wilexo. O cavalo refugou na primeira apresentação, eles somaram 42 pontos perdidos e terminaram no último lugar geral. Depois, foi constatada lesão no animal e Cacá foi cortado. Ribas era reserva de Luiz Francisco de Azevedo (o Chiquinho), que foi cortado na véspera da Olimpíada por lesão do cavalo Special.

Outros dois brasileiros participaram da final. Luciana Diniz, que compôs a equipe brasileira nos Jogos de Atenas/2004, agora defende a bandeira de Portugal e terminou no 17.º lugar, com 10 pontos perdidos. Desempenho um pouco melhor teve Cassio Rivetti, que perdeu nove pontos e levou a Ucrânia à 12.º posição.

 

Mesmo com o último lugar na competição de saltos por equipes no hipismo, o Brasil garantiu dois cavaleiros na final individual do salto. Álvaro Miranda Neto, o Doda, e Rodrigo Pessoa estão entre os 35 conjuntos que disputarão o pódio nesta quarta-feira (8), às 8h.

Doda sofreu oito pontos com punição e terminou em 11º no geral. Já o campeão olímpico de Atenas 2004, Rodrigo Pessoa, montando Rebozo, terminou com 10 pontos de penalização, no 25° lugar. O líder nas eliminatórias foi o britânico Nick Skelton, seguido pelos holandeses Maikel van der Vleuten e Marc Houtzager, que não cometeram nenhum erro.

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Na fase final a pontuação é zerada. Dividida em duas parte, na primeira, os 20 melhores conjuntos avançam. Na última fase, o pódio será definido somando as pontuações das duas finais.

“Os nossos dois cavalos saltam bem, e na quarta-feira recomeça tudo. Serão 35 cavaleiros e dois percursos diferentes, mas de nível técnico bem alto. Eu e o Doda fizemos uma boa prova, mas precisamos fazer melhor se quisermos uma medalha”, disse Rodrigo. 

Faltando algumas horas para a cerimônia oficial de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, os atletas nacionais se preparam para o momento. A delegação brasileira, que terá 120 integrantes, será liderada pelo cavaleiro Rodrigo Pessoa. A celebração acontecerá hoje (27), às 17h (horário de Brasília).

Medalha de ouro em Atenas 2004, Rodrigo Pessoa fala da emoção de liderar a delegação brasileira na abertura dos Jogos. “Este é um momento muito especial na minha carreira. Disputar os Jogos Olímpicos é o sonho de qualquer atleta e estar à frente da delegação na Cerimônia de Abertura é um momento de muita honra. Depois de três medalhas olímpicas e com minha sexta participação nos Jogos, carregar a bandeira do país coroa a minha história olímpica”, disse o cavaleiro emocionado.

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O Time Brasil terá representantes do atletismo, basquete masculino, boxe, ciclismo, esgrima, hipismo CCE, hipismo saltos, levantamento de peso, remo, saltos ornamentais, tênis, tiro esportivo, vôlei masculino e vôlei de praia. Os atletas das outras modalidades optaram por descansar, já que essas cerimônias têm fama de cansativas. A abertura das Olimpíadas terá duração de três horas e contará com a presença de 80 mil espectadores no Estádio Olímpico.

A cerimônia

Os detelhes da festa são mantidos em segredo
A Cerimônia de abertura batizada de "Grã-Bretanha, uma terra verde e agradável" terá a direção de Danny Boyle, do premiado filme "Quem quer ser um milionário". Para o evento foram gastos 27 milhões de libras, mais de R$ 90 milhões. O cineasta destacou que o evento terá toques de ‘excentricidade britânica’.

“Não posso falar muita coisa. Mas a ideia é surpreender todos os presentes, principalmente os britânicos. Aceitei esse emprego porque nunca fiz nada do tipo. É um desafio incrível. Quando trabalho em um filme a equipe chega a no máximo 80 pessoas, aqui tenho que dirigir dezenas de milhares", disse.

Para Boyle, Pequim 2008 foi a festa mais grandiosa de abertura de Olimpíadas, mas insistiu que em Londres a cerimônia trará boas surpresas para o público. “Tem sido um longo caminho e estamos quase lá. O que importa é como os nossos voluntários vão se sentir nessa festa", finalizou.





A Confederação Brasileira de Hipismo divulgou neste final de semana os nomes dos atletas e seus respectivos cavalos que representarão o país durante os Jogos de Londres.  Os conjuntos: Álvaro Afonso de Miranda Neto, o Doda Miranda, que montará o cavalo AD Rahmannshof’s Bogeno, Carlos Eduardo Motta Ribas com Wilexo, José Roberto Reynoso Fernandez Filho e Maestro St. Lois, Luiz Francisco de Azevedo, com seu Special e por último, o porta-bandeira do Brasil durante a cerimônia de abertura,  Rodrigo Pessoa, com HH Rebozo, completam a lista de atletas que tentarão conquistar a quarta medalha olímpica brasileira no esporte.

O hipismo possui três medalhas importantes ao longo da história olímpica do país. A primeira delas foi conquistada em Atlanta -1996, quando a equipe formada for Rodrigo Pessoa, Doda Miranda, Luiz Felipe de Azevedo e André Johannpeter garantiu a terceira colocação.

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Em Sydney -2000 os mesmos cavaleiros voltaram a subir ao pódio pelo bronze. Em Atenas - 2004, Rodrigo Pessoa e o cavalo Baloubet du Rouet ficaram em primeiro lugar, com o ouro inédito para a modalidae.

Os quatro conjuntos titulares e o reserva ainda serão definidos pelo técnico da equipe, o também cavaleiro Rodrigo Pessoa, que participará da sua sexta Olimpíadas. Os treinamentos da equipe brasileira de saltos ocorrerão na Holanda, no Manege do cavaleiro Doda Miranda, que competirá pela quarta vez os Jogos.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou nesta sexta-feira que o cavaleiro Rodrigo Pessoa, medalhista de ouro em Atenas/2004, será o porta-bandeira da delegação nacional na cerimônia de abertura dos Jogos de Londres, no dia 27.

Prestes a disputar sua sexta Olimpíada, Pessoa disse estar surpreso com o convite do COB. "Este é um momento muito especial na minha carreira. Recebi a notícia com muita emoção. Foi uma surpresa bastante agradável. Disputar os Jogos Olímpicos é o sonho de qualquer atleta e estar à frente da delegação na Cerimônia de Abertura é um momento de muita honra", afirmou.

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Pessoa desembarcará em Londres com três medalhas olímpicas no currículo. Além do título de 2004, ele foi bronze por equipe em Sidney/2000 e Atlanta/1996. Em 2008, o brasileiro ficou em quinto lugar no individual. "Espero ter um bom desempenho em Londres e representar muito bem o país nos Jogos Olímpicos", declarou o cavaleiro, que disputou sua primeira Olimpíada em Barcelona/1992, aos 19 anos.

"Rodrigo Pessoa é um atleta que representa muito bem os valores olímpicos. Sua carreira repleta de glórias é uma inspiração para todos os atletas brasileiros. O exemplo de Rodrigo vem de família. Quando um atleta chega aos Jogos Olímpicos pela sexta vez atinge um patamar único", declarou Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB.

Filho de Nelson Pessoa, considerado um dos melhores cavaleiros da história, Rodrigo nasceu em Paris e protagonizou carreira vitoriosa em competições na Europa. Seu primeiro título foi conquistado aos 12 anos, na Inglaterra.

O auge de vida esportiva aconteceu em 2005, quando recebeu a medalha de ouro, garantida no ano anterior, em Atenas, das mãos do presidentes do Comitê Olímpico Internacional (COI), o belga Jacques Rogge. O atraso na entrega da medalha se deveu à desclassificação tardia de um rival irlandês.

Confira todos os porta-bandeiras do Brasil em Jogos Olímpicos:

Antuérpia/1920 - Afrânio Antônio da Costa (Tiro Esportivo)

Paris/1924 - Alfredo Gomes (Atletismo)

Los Angeles/1932 - Antonio Pereira Lira (Atletismo)

Berlim/1936 - Sylvio de Magalhães Padilha (Atletismo)

Londres/1948 - Sylvio de Magalhães Padilha (Atletismo)

Helsinque/1952 - Mario Jorge da Fonseca Hermes (Basquete)

Melbourne/1956 - Wilson Bombarda (Basquete)

Roma/1960 - Adhemar Ferreira da Silva (Atletismo)

Tóquio/1964 - Wlamir Marques (Basquete)

Cidade do México/1968 - João Gonçalves Filho (Polo aquático)

Munique/1972 - Luiz Cláudio Menon (Basquete)

Montreal/1976 - João Carlos de Oliveira (Atletismo)

Moscou/1980 - João Carlos de Oliveira (Atletismo)

Los Angeles/1984 - Eduardo Souza Ramos (Vela)

Seul/1988 - Walter Carmona (Judô)

Barcelona/1992 - Aurélio Miguel (Judô)

Atlanta/1996 - Joaquim Cruz (Atletismo)

Sidney/2000 - Sandra Pires (Vôlei de praia)

Atenas/2004 - Torben Grael (Vela)

Pequim/2008 - Robert Scheidt (Vela)

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