Tópicos | Roger Federer

O suíço Roger Federer está a uma vitória da incrível marca de 300 em torneios de Grand Slam. A 299ª foi conquistada nesta quarta-feira (20), quando ele derrotou sem maiores dificuldades o ucraniano Alexandr Dolgopolov por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/5 e 6/1, e avançou à terceira rodada do Aberto da Austrália.

Em seu 65.º Grand Slam seguido, sendo o 67.º na carreira, Federer manteve a escrita de nunca ter sido eliminado nas duas primeiras rodadas na Austrália. Ele caiu na terceira partida em três oportunidades: nas suas duas primeiras idas a Melbourne, em 2000 e 2001, e no ano passado. Por isso, tenta voltar a brigar pelas primeiras posições no torneio.

##RECOMENDA##

Quatro vezes campeão na Austrália, Federer busca recuperar o troféu que não ganha desde 2010, justamente o ano de sua última decisão. Para isso, terá que passar pela terceira rodada, na qual enfrentará o búlgaro Grigor Dimitrov, cabeça de chave número 27, que eliminou o argentino Trungelliti em quatro sets: 6/3, 4/6, 6/2 e 7/5.

Nesta quarta, Federer confirmou seu favoritismo de terceiro cabeça de chave da competição. Diante do número 35 do mundo, o suíço se mostrou em dia inspirado no saque, acertou 25 aces - contra três do adversário - e sequer cedeu break points. Em compensação, aproveitou cinco das 13 oportunidades de quebra que teve para sair vencedor.

Outro dos favoritos que levou a melhor foi o checo Tomas Berdych. Sem qualquer dificuldade, o cabeça de chave número 6 avançou à próxima fase do Aberto da Austrália nesta quarta ao passar por 3 sets a 0 pelo bósnio Mirza Basic, com parciais de 6/4, 6/0 e 6/3. Agora, ele pegará o temperamental australiano Nick Kyrgios, 29.º cabeça de chave, que contou com o apoio da torcida para bater o uruguaio Pablo Cuevas em três sets: 6/4, 7/5 e 7/6 (7/2).

Logo atrás de Berdych na lista de favoritos, o japonês Kei Nishikori, sétimo cabeça de chave, encontrou um pouco mais de dificuldade, mas também precisou de três sets para bater o norte-americano Austin Krajicek, primo do ex-tenista Richard Krajicek, com parciais de 6/3, 7/6 (7/5) e 6/3. Na terceira rodada, Nishikori encarará o espanhol Guillermo Garcia-López, cabeça de chave número 26, que eliminou o alemão Daniel Brands por 3 sets a 1: 4/6, 6/1, 7/6 (7/0) e 6/3.

Outro tenista do Top 10 que avançou sem maiores problemas foi o francês Jo-Wilfried Tsonga. Nono cabeça de chave, ele eliminou o australiano Omar Jasika por 3 sets a 0, com parciais de 7/5, 6/1 e 6/4. Tsonga agora se prepara para encarar seu compatriota Pierre-Hugues Herbert, que bateu o norte-americano Noah Rubin em sets diretos: 6/3, 6/4 e 6/0.

O dia foi mesmo bom para os cabeças de chave. Marin Cilic (12.º), Gilles Simon (14.º), David Goffin (15.º), Dominic Thiem (19.º) e Roberto Bautista Agut (24.º) venceram seus compromissos e também se garantiram na terceira rodada. Assim como o argentino Federico Delbonis.

Dois principais favoritos que entraram em quadra no primeiro dia de disputas do Aberto da Austrália, Novak Djokovic e Roger Federer não tiveram maiores dificuldades para confirmar favoritismo em suas estreias. Nesta segunda-feira (18), o sérvio venceu o sul-coreano Hyeon Chung por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/4. Já o suíço foi arrasador ao ceder apenas cinco games ao georgiano Nikoloz Basilashvili no triunfo por 6/2, 6/1 e 6/2.

Líder do ranking mundial e atual campeão do Grand Slam realizado em Melbourne, Djokovic assim avançou à segunda rodada e terá pela frente como próximo adversário o francês Quentin Halys. Convidado da organização, ele surpreendeu ao passar na estreia pela veterano croata Ivan Dodig por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (4/7), 6/4 e 7/5.

##RECOMENDA##

Federer, por sua vez, irá encarar um rival mais complicado na próxima fase. Trata-se do ucraniano Alexandr Dolgopolov, atual 35º colocado do ranking mundial, que nesta segunda abriu sua campanha na Austrália derrotando o lituano Ricardas Berankis por 3 sets a 1, com 6/1, 3/6, 6/4 e 6/2.

No duelo contra Chung, hoje o 52º colocado da ATP, Djokovic chegou a ter o seu saque quebrado por uma vez na única chance de quebra oferecida ao sul-africano, mas converteu cinco de sete break points para encaminhar seu triunfo em sets diretos. Com dez aces e 40 bolas vencedoras ao total, o sérvio ainda pôde se dar ao luxo de cometer 27 erros não forçados, contra 29 de seu rival, que fez apenas 16 winners.

Já Federer, terceiro cabeça de chave do Aberto da Austrália, precisou de apenas 78 minutos em quadra para liquidar Basilashvili, 118º colocado do ranking. Assim como Djokovic, o suíço também teve o seu saque quebrado no único break point cedido ao georgiano. Porém, o recordista de títulos de Grand Slam aproveitou oito de 14 oportunidades de ganhar games no serviço do rival para vencer de forma arrasadora.

OUTROS JOGOS - Outro dois cabeças de chave de destaque que confirmaram favoritismo que confirmaram favoritismo em suas estreias nesta segunda-feira foram Tomas Berdych e Kei Nishikori. Sexto pré-classificado, o checo superou o indiano Yuki Bhambri por 3 sets a 0, com 7/5, 6/1 e 6/2. Já o japonês, sétimo na lista de favoritos, eliminou o veterano alemão Philipp Kohlschreiber com parciais de 6/4, 6/3 e 6/3.

E o próximo rival de Berdych será o surpreendente bósnio Mirza Basic, 138º tenista do mundo e que veio do qualifying para estrear passando pelo holandês Robin Haase, 65º da ATP, por 3 sets a 0, com 7/6 (7/4), 6/4 e 6/4. Já o adversário seguinte de Berdych será o norte-americano Austin Krajicek, que na primeira rodada passou pelo chinês Di Wu com parciais de 6/4, 6/1 e 6/3.

Também na lista de cabeças de chave, o croata Marin Cilic, o francês Gilles Simon, o belga David Goffin, o austríaco Dominic Thiem, o espanhol Guillermo Garcia-Lopez, o búlgaro Grigor Dimitrov, o italiano Andreas Seppi e o australiano Nick Kyrgios confirmaram favoritismo em suas estreias em jogos já encerrados nesta segunda-feira.

Já o francês Benoit Paire e o croata Ivo Karlovic não conseguiram justificar a condição de respectivos 17º e 22º pré-classificados na rodada inicial. O primeiro deles foi surpreendido pelo norte-americano Noah Rubin por 3 sets a 0 ao cair em três tie-breaks seguidos. Já Karlovic abandonou o jogo que travava com o argentino Federico Delbonis quando perdia o terceiro set por 2/1, após ser batido nas duas primeiras parciais.

Roger Federer não teve facilidade para confirmar o seu favoritismo nesta sexta-feira (8). O suíço precisou jogar 2h07min para superar o búlgaro Grigor Dimitrov por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (4/7) e 6/4, para ir às semifinais do Torneio de Brisbane.

Cabeça de chave número 1 do ATP 250 australiano, o tenista suíço assim se credenciou para enfrentar na próxima fase o austríaco Dominic Thiem, que fez bonito em outro jogo do dia ao eliminar o croata Marin Cilic, terceiro pré-classificado, com uma vitória por 2 sets a 1, de virada, com 2/6, 7/6 (7/4) e 6/4.

##RECOMENDA##

Essa foi a quarta vitória de Federer em quatro jogos com Dimitrov, que no ano passado já havia sido superado pelo recordista de títulos de Grand Slam na semifinal do mesmo Torneio de Brisbane que serve de preparação para o Aberto da Austrália, Grand Slam que começa no próximo dia 18. Antes disso, o suíço também levou a melhor sobre o búlgaro nas edições de 2013 e 2014 do Torneio da Basileia.

Para voltar a superar Dimitrov, o atual terceiro colocado do ranking mundial começou melhor o jogo desta sexta. Sem ceder chances de quebra de saque ao rival, ele converteu um de quatro break points para abrir a vantagem inicial de 6/4. Na segunda parcial, porém, o 28º colocado da ATP reagiu. Após cada tenista conseguir uma quebra de saque, a disputa foi ao tie-break, no qual o búlgaro foi um pouco superior para fazer 7/4 e empatar o jogo.

No terceiro set, entretanto, Federer retomou a regularidade do seu saque, com o qual confirmou todos os serviços sem oferecer chances de quebra, e ainda voltou a converter um de quatro break points para aplicar novo 6/4 para liquidar o jogo.

A outra semifinal em Brisbane também já está definida. E, para alegria da torcida local, ela contará com a presença de Bernard Tomic. Sétimo cabeça de chave, o tenista da casa avançou na competição ao surpreender o japonês Kei Nishikori, atual oitavo colocado do ranking mundial, com um triunfo por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 1/6 e 6/3.

Essa foi a primeira vitória de Tomic, hoje 18º da ATP, sobre Nishikori, que no ano passado eliminou justamente o australiano nas quartas de final em Brisbane. Antes disso, o tenista oriental também levou a melhor sobre o rival na Olimpíada de 2012, em Londres.

E o adversário de Tomic na semifinal deste sábado será o canadense Milos Raonic, quarto cabeça de chave, que confirmou favoritismo nesta sexta ao superar o francês Lucas Pouille por duplo 6/4.

O suíço Roger Federer não teve qualquer trabalho para confirmar seu favoritismo na estreia e se garantir nas quartas de final do Torneio de Brisbane. Nesta quinta-feira (7), o cabeça de chave número 1 da competição despachou o alemão Tobias Kamke por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/1, e manteve-se na briga pelo título.

Federer precisou de somente 55 minutos de partida para despachar o número 233 do mundo e confirmar sua segunda vitória em duas partidas diante do adversário - a outra havia acontecido em Roland Garros, há quatro anos. Foram cinco quebras em seis oportunidades para o suíço, que salvou o único break point que cedeu ao rival.

##RECOMENDA##

Número 3 do mundo, Federer segue em busca de seu 89.º título de simples na carreira, que seria o primeiro em 2016. Um dos melhores tenistas de todos os tempos, ele disputou o Torneio de Brisbane somente em duas oportunidades, tendo chegado na decisão de ambas. Na primeira, em 2013, caiu diante de Lleyton Hewitt, e na segunda, no ano passado, foi campeão ao bater Milos Raonic.

Nas quartas de final da edição de 2016, o suíço terá pela frente o búlgaro Grigor Dimitrov. Número 28 do mundo, ele avançou ao derrotar nas oitavas o sérvio Viktor Troicki por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 5/7, 7/6 (8/6) e 6/2.

Quem também se garantiu nas quartas nesta quinta-feira foi Milos Raonic. Atual vice-campeão do torneio, o cabeça de chave número 4 também suou, mas derrotou o croata Ivan Dodig por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 6/7 (2/7), 6/1 e 6/4.

Agora, Raonic encarará a grande surpresa da competição até o momento. Ele terá pela frente o francês Lucas Pouille, número 78 do mundo, que eliminou nesta quinta o sexto cabeça de chave do torneio, o belga David Goffin, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 4/6 e 6/3.

Roger Federer vai começar a temporada 2016 de técnico novo. O suíço anunciou o fim da parceria com o sueco Stefan Edberg e acertou a contratação do croata Ivan Ljubicic, que havia encerrado em novembro o trabalho com o canadense Milos Raonic. Ljubicic vai trabalhar ao lado de Severin Luthi, que será mantido na equipe do suíço.

"Depois de dois anos de sucesso, eu gostaria de agradecer a Stefan Edberg, meu ídolo de infância, por ter se juntado a minha equipe", disse Federer, em comunicado. "Foi um sonho que se tornou realidade. Nosso projeto inicial era para durar somente em 2014, mas Stefan foi ótimo e concordou em estender nossa parceria por este ano, o que eu gostei muito. Ele me ensinou muita coisa e sua influência no meu jogo vai permanecer."

##RECOMENDA##

Edberg se juntou à equipe de Federer no início de 2014, após uma temporada irregular do suíço, no qual ele chegou a cair para o sexto lugar do ranking. A partir da nova parceria, o atual número três do mundo evoluiu nos principais fundamentos, especialmente na rede, especialidade de Edberg.

Federer até inventou um novo golpe, batizado de "SABR", no qual devolve o segundo saque próximo à rede para surpreender o adversário. O suíço teve sucesso com a novidade diante dos principais rivais nos últimos meses.

Com o novo treinador, Federer voltou a uma final de Grand Slam em 2014, após um jejum de dois anos. O suíço foi vice-campeão duas vezes em Wimbledon e uma vez no US Open, neste ano - foi derrotado nas três ocasiões pelo sérvio Novak Djokovic. "Roger e eu tivemos dois grandes anos juntos. Desde o início ficou claro de que essa seria uma parceria especial, trabalhando junto com o maior embaixador do tênis que já vi", disse Edberg.

O sueco revelou que o fim da parceria já estava previsto para o fim deste ano desde que renovou seu vínculo nesta temporada. "Depois de um incrível 2014, eu decidi continuar por mais um ano, mas com a clara definição de que seria meu último ano nesta parceria", disse o dono de seis títulos de Grand Slam.

Federer deve iniciar a pré-temporada, nos próximos dias, já trabalhando com Ljubicic, de 36 anos, apenas dois anos mais velho que o suíço. Conhecido pelo forte saque quando ainda estava em atividade, o croata enfrentou Federer no circuito profissional em 16 partidas. Venceu apenas três, todas no início da década passada.

O suíço vai estrear na temporada 2016 no Torneio de Brisbane, na Austrália, onde defenderá o título conquistado no ano passado a partir do dia 4 de janeiro. A competição já servirá de preparação para o Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano, com início marcado para 18 de janeiro.

Se alguém ainda tinha dúvida de que Novak Djokovic é o melhor tenista da atualidade, ela provavelmente acabou neste domingo na decisão do ATP Finals, em Londres, competição que reúne os oito melhores da temporada. O sérvio jogou novamente com maestria e derrubou o suíço Roger Federer em apenas 1 hora e 21 minutos. Venceu por 2 sets a 0 - parciais de 6/3 e 6/4 - e conquistou o torneio dos campeões pela quinta vez na carreira, a quarta consecutiva.

A vitória teve um sabor especial para Djokovic porque ele havia perdido para Federer na primeira fase da competição - por 7/5 e 6/2, na última terça-feira - e ambos trocaram palavras pouco elogiosas após a partida pela fase de grupos. O suíço, aliás, foi a pedra no sapato do sérvio em 2015, pois o venceu três vezes nas oito ocasiões em que jogaram. No geral, o confronto está empatado, com 22 vitórias de cada um.

##RECOMENDA##

Neste domingo, Djokovic igualou-se aos norte-americanos Pete Sampras e Ivan Lendl em títulos de ATP Finals e só está atrás agora de Federer, seis vezes campeão.

O ano de 2015 foi praticamente perfeito para Djokovic. Ele ganhou três Grand Slams (Aberto da Austrália, Wimbledon e US Open), perdendo apenas Roland Garros - foi superado na final pelo suíço Stan Wawrinka. No total, ele ganhou 11 títulos nesta temporada.

"Obviamente estou muito orgulhoso pelo que consegui esse ano. Graças às pessoas que estão ao meu redor, eu conheci chegar onde estou. Quando você é uma criança, sonhando, você sonha em momentos como esse. Obrigado por fazerem este dia tão especial. Agora vou tirar algumas semanas de férias para estar com minha família, ficar longe do tênis por um pouco", disse Djokovic após o fim da partida.

Roger Federer fez questão de parabenizar Djokovic pelo título e pelo ano "ridiculamente bom". O sérvio agradeceu e retribuiu o elogio. "Obrigado, Roger. Espero te encontrar muitas vezes na próxima temporada".

DUPLAS - Única dupla a manter os 100% de aproveitamento até a decisão, Jean-Julien Rojer e Horia Tecau confirmaram o bom momento vivido na temporada com o título do ATP Finals neste domingo. O holandês e o romeno superaram o indiano Rohan Bopanna e o também romeno Florin Mergea por 2 sets a 0 - com parciais de 6/4 e 6/3, em 1 hora de confronto - para levantarem mais um troféu na temporada. Com campanhas consistentes ao longo do ano, eles foram campeões também em Wimbledon e do ATP de Roterdã, na Holanda.

Roger Federer e Novak Djokovic vão se reencontrar mais uma vez, pela última vez na temporada de 2015. Os dois farão neste domingo (22) a grande decisão do ATP Finals, em Londres, competição que reúne os oito melhores tenistas deste ano. Neste sábado (21), o sérvio passou por Rafael Nadal e ficou na espera pela seu adversário. No confronto entre suíços, Federer foi absoluto contra Stan Wawrinka e venceu com tranquilidade por 2 sets a 0 - com parciais de 7/5 e 6/3, após 1 hora e 10 minutos de jogo.

O atual número 3 do mundo chega invicto à decisão. Entre as quatro vitórias até aqui, está uma de Federer sobre o próprio Djokovic na fase de grupos - 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2. Será a final de número 135 na carreira do suíço, que buscará o 89.º troféu. Em Londres, é a 10.ª vez que se classifica à decisão em 14 participações. São seis títulos e três vices, contando o do ano passado contra o sérvio por ter perdido por W.O. por causa de fortes dores musculares.

##RECOMENDA##

No confronto direto, Federer e Djokovic já se enfrentaram 43 vezes no circuito profissional e o suíço tem a mínima vantagem por 22 a 21. Nesta temporada, esta será a oitava disputa entre eles e o atual número 1 do mundo está na frente por 4 a 3. Se ganhar a final, Federer voltará a ser o número 2 do ranking da ATP, ultrapassando o britânico Andy Murray.

Neste sábado, Federer não teve grandes dificuldades para derrotar Wawrinka. A partida começou morna e Wawrinka conseguiu uma quebra no quinto game. Dois games depois, Federer conseguiu responder e devolveu a quebra. A partir daí, se impôs e fechou o primeiro set em 7/5.

No segundo, Federer voltou intenso e logo abriu 3/0. No quarto game, porém, Wawrinka reagiu e ofereceu mais resistência. No fim da partida, ainda conseguiu quebrar o compatriota e levar a partida para 5/3. No game seguinte, porém, Federer não deu chances e, com três match points, conseguiu a vitória.

Depois de passar pelo checo Tomas Berdych e pelo sérvio Novak Djokovic nos seus dois primeiros jogos do ATP Finals e se classificar à próxima fase por antecipação, Roger Federer venceu o japonês Kei Nishikori por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 4/6 e 6/4, nesta quinta-feira (19), em Londres, e garantiu a ponta isolada do grupo Stan Smith do torneio que reúne os oito melhores tenistas da temporada. O triunfo do suíço também eliminou o tenista asiático, que havia sido arrasado por Djokovic na estreia e depois derrotou Berdych na segunda rodada desta chave. Mas, apesar do triunfo diante do checo, ele não tem mais como avançar no saldo de sets porque o sérvio e o checo se enfrentam ainda nesta quinta, a partir das 18 horas (de Brasília), no jogo que valerá o outro classificado deste grupo às semifinais.

Por ter assegurado a ponta, Federer já sabe, inclusive, que irá enfrentar nas semifinais de sábado o vencedor da partida entre o suíço Stan Wawrinha e o britânico Andy Murray, que medem forças nesta sexta-feira na luta pela vice-liderança do Grupo Ilie Nastase, este com a liderança já garantida pelo espanhol Rafael Nadal. Este último apenas cumprirá tabela nesta sexta contra o seu compatriota David Ferrer, eliminado com uma rodada da antecipação após cair em sets diretos diante de Murray e Wawrinka.

##RECOMENDA##

Por ter arrasado Nishikori na estreia, Djokovic precisará ganhar apenas um set de Berdych no duelo desta quinta para avançar às semifinais, já que o checo acumula um saldo negativo de três sets, enquanto o sérvio tem saldo zero após ter sido derrotado em apenas duas parciais por Federer, na última terça.

Essa será a 13ª vez, em 14 participações no ATP Finals, que Federer avança às semifinais. Ele só ficou fora do grupo dos quatro melhores da competição que reúne os melhores da temporada em 2008. Seis vezes campeão deste importante torneio, o suíço também avançou pela sétima vez invicto à semifinal deste evento.

Mas, apesar dos números assombrosos que ostenta, Federer sofreu para confirmar favoritismo nesta quinta e só conseguiu derrotar Nishikori após 2h10min de duelo. Instável, o suíço chegou a ter o seu saque quebrado por duas vezes no primeiro set, mas converteu os três break points cedidos pelo japonês para abrir a vantagem inicial de 7/5.

Já na segunda parcial, Federer deu a impressão de que liquidaria o jogo logo ao conquistar uma quebra de serviço e abrir 4 a 1. Entretanto, ele acabou relaxando demais e viu o japonês reagir de forma incrível, converter dois de três break points e confirmar todos os seus saques para fazer 6/4 ao ganhar cinco games seguidos.

No terceiro set, o suíço voltou a ser dominante ao abrir novamente 4/1, mas Nishikori voltou a reagir ao devolver a quebra de saque que havia sofrido e empatar o duelo em 4/4. Entretanto, o atual número 3 do ranking mundial abriu 5/4 com o saque na mão e depois converteu um novo break point cedido pelo asiático para fechar o duelo em 6/4.

Dois dos principais tenistas dos últimos tempos foram também os principais destaques da premiação atual do tênis masculino. O ATP Awards, anunciado nesta quarta-feira, premiou mais uma vez os multicampeões Novak Djokovic, número 1 do mundo, e Roger Federer, terceiro colocado do ranking, e confirmou o grande momento que ambos vivem.

O maior vencedor do dia entre os tenistas de simples foi Roger Federer. Faturou o prêmio de esportista do ano, que leva o nome do ex-tenista Stefan Edberg, justamente seu treinador. Esta premiação é decidida por votos dos outros jogadores do circuito, e o suíço a conquistou pela 11.ª vez, sendo a quinta seguida, superando nomes como Rafael Nadal, David Ferrer e Kevin Anderson.

##RECOMENDA##

Se Federer é um dos favoritos entre os atletas, definitivamente é o mais querido pela torcida. Nesta quarta, o ex-número 1 do mundo também foi agraciado com o prêmio de tenista favorito dos fãs, em eleição realizada diretamente na internet. Esta foi a 13.ª vez consecutiva que o suíço recebeu este troféu, com incríveis 65% dos votos. Nadal, Djokovic, Andy Murray e Kei Nishikori também foram lembrados.

Mas dentro de quadra, ninguém jogou mais tênis em 2015 do que Novak Djokovic. O sérvio viveu uma das melhores temporadas do tênis em todos os tempos e foi premiado nesta quarta como o número 1 do esporte no ano, já que não poderá ser ultrapassado no ranking mesmo com o ATP Finals ainda pela frente. Esta é a quarta vez que ele recebe a honraria, sendo a segunda seguida.

Entre os outros tenistas premiados do dia, o jovem alemão Alexander Zverev, número 81 do mundo, foi eleito a "Estrela do Amanhã" pela ATP. O sul-coreano Hyeon Chung, 51.º do ranking, foi escolhido pelos colegas o atleta que mais evoluiu na temporada. Já o prêmio de volta por cima de 2015 foi para o francês Benoit Paire, que se recuperou de uma grave lesão no joelho para encerrar o ano como 20.º mundo.

DUPLAS - Entre os duplistas, os dois prêmios já definidos, de ação humanitária do ano e de favoritos da torcida, foram para os irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan. Eles também são os favoritos para terminarem o ano como dupla líder do ranking, mas isto só será definido no ATP Finals.

Durou apenas três semanas a estadia de Roger Federer no posto de terceiro melhor do ranking mundial. Na lista atualizada nesta segunda-feira pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), o suíço, um dos maiores de todos os tempos no tênis, retomou a segunda colocação perdida para o britânico Andy Murray. Desde meados de outubro do ano passado, só durante essas últimas três semanas Federer não foi o número 2.

O suíço recuperou o posto que lhe é de direito ao ganhar em casa a final do Torneio de Basileia, domingo, sobre Rafael Nadal. Com o título, subiu a 8.250 pontos, contra 8.070 de Andy Murray. Em quarto, o também suíço Stan Wawrinka aparece bem atrás, com 6.585 pontos.

##RECOMENDA##

Rafael Nadal, que se recupera neste fim de temporada, passou o japonês Kei Nishikori para assumir o sexto lugar do ranking. Desde agosto, quando estava num impensável 10.º lugar, ele já ganhou quatro posições. E, com 4.630 pontos, está muito perto de passar também o checo Tomas Berdych, que tem apenas 100 a mais.

Muito longe dessa disputa, Novak Djokovic segue soberano, agora com 15.785 pontos, quase duas vezes mais do que o segundo colocado. O sérvio aparece na ponta da lista pela 171.ª semana, superando o norte-americano John McEnroe nesse quesito. Fica atrás de Jimmy Connors (268), Ivan Lendl (270), Pete Sampras (286) e do próprio Federer (302).

Entre os brasileiros, Thomaz Bellucci perdeu uma posição na semana após ser eliminado na estreia em Valência. Rogério Dutra Silva (120.º) e João Souza, o Feijão (140.º) subiram quatro postos cada.

Confira a classificação atualizada do ranking da ATP:

1) Novak Djokovic (SER), 15.785 pontos

2) Roger Federer (SUI), 8.250

3) Andy Murray (GBR), 8.070

3) Roger Federer (SUI), 7.930

4) Stan Wawrinka (SUI), 6.585

5) Tomas Berdych (RCH), 4.730

6) Rafael Nadal (ESP), 4.630

7) Kei Nishikori (JAP), 4.440

8) David Ferrer (ESP), 3.945

9) Richard Gasquet (FRA), 2.715

10) Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.545

11) Marin Cilic (CRO), 2.485

12) Kevin Anderson (RSA), 2.475

13) John Isner (EUA), 2.360

14) Milos Raonic (CAN), 2.170

15) Gilles Simon (FRA), 2.100

17) David Goffin (BEL), 1.760

16) Feliciano López (ESP), 1.725

18) Bernard Tomic (AUS), 1.675

19) Dominic Thiem (AUT), 1.600

20) Gael Monfils (FRA), 1.590

40) Thomaz Bellucci (BRA), 1.080

120) Rogério Dutra Silva (BRA), 473

140) João Souza (BRA), 405

147) André Ghem (BRA), 389

169) Guilherme Clezar (BRA), 310

Depois de dois anos, Roger Federer e Rafael Nadal voltaram a se enfrentar neste domingo, na decisão do Torneio da Basileia. Ao contrário de boa parte dos 33 confrontos anteriores, foi o tenista suíço quem levou a melhor, venceu por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 5/7 e 6/3, e faturou o sétimo troféu atuando diante de sua torcida.

Foi apenas mais um capítulo naquela que é a principal rivalidade do tênis nos últimos tempos. Se Nadal venceu 23 vezes diante de Federer, o suíço levou a melhor neste domingo para faturar mais um troféu na carreira, naquela que foi simplesmente sua 11.ª decisão na Basileia.

##RECOMENDA##

Federer não vencia Nadal desde 2012, mas neste domingo a história foi diferente. No primeiro set, o suíço teve certa tranquilidade. Seu serviço foi pouco ameaçado e, em compensação, ele conseguiu uma quebra no quinto game e outra já na reta final para garantir a vantagem.

Mas Nadal não costuma se entregar fácil, muito menos quando o confronto é diante de Federer. Mesmo longe da melhor forma, graças a uma série de problemas físicos nos últimos anos, o espanhol endureceu o confronto e o levou equilibrado até o 11.º game, no qual aproveitou seu único break point para fechar.

Só que Federer vive mesmo fase bastante superior à do rival. No set de desempate, voltou a mostrar a regularidade costumeira, sequer cedeu oportunidades de quebra ao rival e, por outro lado, aproveitou uma das duas que teve para confirmar a vitória e levar ao delírio a torcida na Basileia.

Cabeça de chave número 1, Federer tinha o favoritismo para esta final, já que Nadal era o terceiro cabeça de chave do torneio. O retrospecto, no entanto, não era favorável ao suíço, que havia perdido as últimas cinco partidas contra o rival. Mas ainda assim ele superou os obstáculos para vencer em casa.

VALÊNCIA - Também neste domingo, o Torneio de Valência conheceu seu campeão em 2015. O português João Sousa superou o favoritismo de Roberto Bautista Agut, cabeça de chave número 7, e fechou em 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/3 e 6/4. Foi apenas o segundo título do número 46 do mundo no circuito.

A principal rivalidade recente do tênis será colocada a prova mais uma vez em uma final de campeonato. Rafael Nadal e Roger Federer confirmaram o favoritismo neste sábado (31) e garantiram vaga na grande decisão do Torneio da Basileia. O espanhol suou para passar por Richard Gasquet, enquanto o suíço teve um pouco menos de trabalho para eliminar a zebra Jack Sock.

No primeiro jogo do dia, Nadal foi testado por Gasquet. Cabeça de chave número 3, o espanhol mostrou viver bom momento, após uma sequência recente bastante irregular por causa dos problemas físicos, e venceu o número 11 do mundo por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (9/7).

##RECOMENDA##

Como era esperado, Nadal teve bastante dificuldade diante do forte jogo de fundo de quadra de Gasquet, mas soube atacar o saque do adversário no primeiro set para conseguir duas quebras e fechar. Na segunda parcial, o espanhol ficou mais acuado, chegou a ter o serviço quebrado, mas devolveu e levou para o tie-break, no qual falou mais alto sua experiência.

Já Federer encontrou menos dificuldade diante da grande surpresa do Torneio da Basileia neste ano e fechou em 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, em pouco mais de uma hora de confronto. O norte-americano Jack Sock havia chegado à semifinal após passar por três compatriotas (Denis Kudla, John Isner e Donald Young).

Mas aí falou mais alto a experiência e o nível técnico de Federer. O primeiro set até foi equilibrado, mas o suíço confirmou o único break point que teve a seu favor para fechar. Na segunda parcial, arrancou com duas quebras de início, permitiu que Sock devolvesse uma, mas ainda assim fechou.

Federer vai em busca de seu sétimo título na Basileia e chega em sua 11.ª final em casa. Já Nadal tenta seu primeiro troféu na Suíça. Este será simplesmente o 34.º duelo entre eles, com ampla vantagem para o espanhol, que venceu 23. Está também será a 21.ª decisão entre eles, sendo a primeira desde 2013, quando Nadal levou a melhor e faturou o título em Roma.

Jogando no "quintal da sua casa" nesta terça-feira (27), Roger Federer não teve dificuldades para confirmar favoritismo em sua estreia no Torneio de Basileia. O suíço arrasou o casaque Mikhail Kukushkin por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2, em apenas 55 minutos, e garantiu vaga na segunda rodada do ATP 500 realizado em quadras rápidas.

Cabeça de chave número 1 da competição, o recordista de títulos de Grand Slam assim se credenciou para enfrentar na próxima fase o alemão Philipp Kohlschreiber, que horas mais cedo superou o polonês Jerzy Janowicz por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 6/3. Vencedor de cinco torneios em 2015, com as taças de Cincinnati, Halle, Istambul, Dubai e Brisbane, Federer agora terá pela frente na Basileia um velho freguês no circuito profisional. Foram dez jogos e dez vitórias contra Kohlschreiber, atual 32º colocado do ranking mundial, sendo duas delas obtidas neste ano no Torneio de Halle e no US Open.

##RECOMENDA##

Para passar de forma rápida por Kukushkin, hoje 64º da ATP, o atual terceiro tenista do mundo aproveitou quatro de 13 chances de quebrar o serviço do adversário e salvou os dois break points cedidos ao casaque. Para se ter uma ideia do domínio do suíço, ele ganhou nada menos do que 20 dos 22 pontos que disputou quando encaixou o seu primeiro saque.

Nascido na Basileia, Federer busca o seu sétimo título da competição suíça, depois de ter levado o troféu em 2006, 2007, 2008, 2010, 2011 e 2014, sendo que também foi finalista em 2009, 2012 e 2013. E a regularidade do suíço no torneio tem peso também pelo fato de que o evento passou a ganhar status de ATP 500 a partir de 2009.

Em outro jogo já encerrado nesta terça na Basileia, o belga David Goffin confirmou a condição de oitavo cabeça de chave na estreia ao vencer o italiano Andreas Seppi por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 3/6, 6/4 e 6/4.

Já o búlgaro Grigor Dimitrov abriu campanha na Suíça derrotando o ucraniano Sergiy Stakhovsky por 6/3 e 6/4 e assim se credenciou como segundo adversário de Rafael Nadal, que na última segunda sofreu para eliminar o checo Lukas Rosol em uma vitória de virada.

DUPLAS - E Nadal também fez a sua estreia nesta terça na chave de duplas da Basileia. Atuando ao lado do seu compatriota Marc López, o sétimo colocado do ranking mundial derrotou o croata Borna Coric e o sérvio Viktor Troicki por 2 sets a 1, com 6/1, 4/6 e 10/5.

Os próximos adversários de Nadal e López serão os vencedores da partida entre a dupla formada pelo argentino Leonardo Mayer e o italiano Andreas Seppi contra a parceria firmada entre o romeno Horia Tecau e o holandês Jean-Julien Rojer.

O atual campeão do Masters 1000 de Xangai foi surpreendentemente eliminado no seu jogo de estreia. Nesta terça-feira, o suíço Roger Federer, número 3 do mundo, caiu precocemente ao ser batido pelo espanhol Albert Ramos-Viñolas, 70º colocado no ranking da ATP e que veio do qualifying, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 2/6 e 6/3, em 2 horas e 5 minutos.

Federer não entrava em quadra desde o fim de semana dos dias 18, 19 e 20 de setembro, quando contribuiu para manter a Suíça na elite da Copa Davis ao vencer dois jogos de simples - perdeu em duplas - em confronto com a Holanda, disputado em Genebra e válido pela repescagem.

##RECOMENDA##

De volta ao palco onde foi campeão no ano passado, Federer acabou sendo eliminado na sua partida de estreia na China, fato raro nesta temporada - até o revés desta terça-feira, o suíço só havia caído no seu primeiro jogo em um torneio no Masters 1000 de Madri, em maio, quando foi superado pelo australiano Nick Kyrgios.

Dessa vez, a derrota de Federer foi para um tenista vindo do qualifying, a quem havia batido no confronto anterior, na primeira rodada da edição de 2012 de Wimbledon. Responsável por um resultado surpreendente, Albert Ramos agora espera a definição do seu próximo adversário em Xangai, que sairá do duelo entre o francês Jo-Wilfried Tsonga e o dominicano Victor Estrella.

Ao menos esse revés não levará Federer a perder pontos na próxima atualização do ranking da ATP, pois os mil relativos ao título de 2014 em Xangai já haviam sido descartados na atualização da lista da última segunda-feira, o que o inclusive o levou a perder a condição de número 2 do mundo para o britânico Andy Murray.

Nesta terça, Ramos salvou os dois break points que Federer teve no primeiro set e se deu melhor no tie-break, fazendo 7/4, para abrir vantagem no duelo. Assim, como havia ocorrido na primeira parcial, Federer não teve o seu saque ameaçado em nenhum momento do segundo set. Mas dessa vez ele foi bem mais efetivo no break points, conseguindo quebras de saque no quinto e sétimo games para aplicar 6/2, forçando a realização da terceira parcial.

No set decisivo, Federer não teve sequer um break point. Além disso, no oitavo game, Albert Ramos pressionou o saque do suíço e conseguiu a quebra. Na sequência, confirmou o seu serviço, fechando a parcial em 6/3 e o jogo em 2 sets a 1, sacramentando a surpreendente eliminação de Federer.

OUTROS JOGOS - Além do espanhol, quem também avançou às oitavas de final em Xangai nesta terça-feira foi o croata Marin Cilic, número 12 do mundo, que derrotou o compatriota Borna Coric, 40º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/2.

Ainda pela primeira rodada, o francês Gilles Simon, número 14 do mundo, bateu o georgiano Nikoloz Basilashvili (93º colocado no ranking) por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 4/6 e 6/0. Seu próximo oponente será o argentino Leonardo Mayer. Já o italiano Fabio Fognini (26º) bateu o português João Sousa (45º) por 2 a 0 (7/6 e 6/3) e agora terá pela frente o sul-africano Kevin Anderson.

No duelo dos melhores da atualidade, deu o número 1. Mesclando sua força física com a inteligência para os golpes na hora certa, o sérvio Novak Djokovic derrotou o suíço Roger Federer por 3 sets a 1 - com parciais de 6/4, 5/7, 6/4 e 6/4, em 3 horas e 9 minutos - e conquistou o bi do US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada, disputado em Nova York.

Só em 2015 são três títulos de Grand Slam para Djokovic. O sérvio faturou também o Aberto da Austrália, em janeiro, e Wimbledon, em julho. Foi à decisão também em Roland Garros, mas perdeu em Paris para o suíço Stan Wawrinka - aliás, este é o único Grand Slam que o número 1 do mundo ainda não tem na carreira. No total são 10 agora - quatro em Melbourne, três em Londres e os dois em Nova York.

##RECOMENDA##

No US Open, esta foi a sua sexta final. Nesta temporada, este é seu sétimo troféu em 11 finais consecutivas disputadas. Na carreira, chega a 55 títulos e se consolida ainda mais como o líder do ranking mundial da ATP.

No confronto direto contra Federer, que seguirá como o número 2 do mundo, tudo igual neste momento. Em 42 jogos, esta foi a 21.ª vitória de Djokovic. O suíço, que vinha de uma série vitoriosa de 28 sets consecutivos - desde a derrota na final de Wimbledon para Djokovic -, perdeu mais uma chance de alcançar o 18.º título de Grand Slam.

A decisão por pouco não aconteceu neste domingo. Por causa da chuva que caiu em Niova York durante todo o dia, o jogo deveria começar às 16 horas locais (17 horas no horário de Brasília), mas nada da água parar de cair no complexo de Flushing Meadows. Com várias reprogramações até a chuva parasse, a partida na Arthur Ashe Stadium só começou 19h20 locais, mais de três horas depois do previsto inicialmente. No ano que vem isso não será mais problema, já que a quadra principal estará totalmente coberta.

Em quadra, o jogo foi de alto nível, como esperado. No primeiro set, Djokovic foi superior fazendo com que Federer ficasse mais no fundo de quadra. Mesmo com um escorregão no início, que lhe rendeu escoriações no corpo todo, o sérvio ganhou por 6/4.

Na segunda parcial, Federer mostrou mais intensidade e, apesar de alguns erros bobos, venceu por 7/5. Na terceira, mais equilíbrio e quebras de saque para ambos. Quem se deu melhor no fim foi Djokovic, que com dificuldade fez 6/4.

No quarto set, Federer cometeu erros não-forçados na hora errada e permitiu que Djokovic abrisse 2/0. O sérvio foi confirmando o seu serviço até sacar em 5/2 para o título. Aí o suíço imprimiu mais intensidade em seu jogo e conseguiu devolver uma das quebras. Com nova chance para fechar em 5/4, o número 1 do mundo teve que salvar dois break points até finalmente conseguir a vitória em 6/4.

A chuva realmente resolveu dar as caras de vez em Nova York nesta quinta-feira (10). Depois de nove dias com muito sol e calor, sem qualquer interrupção, o tempo fechado apareceu na cidade norte-americana para atrapalhar a programação do US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada. Na quarta, a partida entre a bielo-russa Victoria Azarenka e a romena Simona Halep, pelas quartas de final, foi paralisada por 1 hora e meia. Nesta quinta, nada de tênis na disputa das semifinais da chave de simples feminina.

Inicialmente marcada para esta quinta-feira, a partir das 20 horas (de Brasília), as partidas entre a norte-americana Serena Williams contra a italiana Roberta Vinci e entre a italiana Flavia Pennetta contra Simona Halep, nesta ordem, acontecerão somente nesta sexta, a partir das 12 horas (11 horas, no horário local).

##RECOMENDA##

A chuva, nesta quinta-feira, está programada para o período da noite, justamente quando seriam disputadas as semifinais femininas. Por precaução, a organização do US Open resolveu adiar as partidas no meio da tarde para não haver confusão e desgaste físico das atletas.

Além disso, as partidas semifinais da chave masculina também foram afetadas. Inicialmente marcadas para o início da tarde desta sexta-feira, agora elas começarão não antes das 16 horas (de Brasília). Nesta fase, o atual campeão, o croata Marin Cilic, encara o sérvio Novak Djokovic e na sequência haverá o duelo suíço entre Stanislas Wawrinka e Roger Federer.

Mas o torcedor que foi ao complexo de Flushing Meadows, nesta quinta-feira, pode ver um pouco de tênis. À tarde, aconteceram jogos pela chave de duplas masculinas (as duas semifinais) e pela chave juvenil.

O US Open, o quarto e último Grand Slam da temporada, em Nova York, terá uma semifinal totalmente suíça na chave masculina. Nesta quarta-feira, com extrema facilidade, Roger Federer e Stan Wawrinka venceram os seus jogos pelas quartas de final e disputarão nesta sexta um lugar na grande decisão de domingo. O número 2 do mundo bateu o francês Richard Gasquet por 3 sets a 0 - com parciais de 6/3, 6/3 e 6/1 -, enquanto que seu compatriota derrotou o sul-africano Kevin Anderson pelo mesmo placar - parciais de 6/4, 6/4 e 6/0.

Classificado à sua 38.ª semifinal de Grand Slam na carreira, Federer tentará chegar à marca de 27 finais. Só em Nova York são cinco títulos entes os anos de 2004 e 2008. Foi à decisão também em 2009, quando perdeu para o argentino Juan Martín del Potro, mas desde então não passou da semi.

##RECOMENDA##

Contra o amigo Stan Wawrinka, atual número 5 do mundo, Federer já jogou 19 vezes e tem larga vantagem no confronto direto - 16 a 3. No duelo mais recente, nas quartas de final de Roland Garros, vitória de Wawrinka, que depois conquistaria o inédito título em Paris.

Nesta quarta-feira, Federer precisou de apenas 1 hora e 26 minutos para despachar Gasquet, o 12.º colocado do ranking mundial da ATP, que vinha de boas atuação no US Open. Esta foi a 15.ª vitória do suíço em 17 confrontos, sendo a sétima de forma consecutiva. Em Nova York, o número 2 do mundo segue sem perder um set sequer nas cinco partidas que fez até agora.

Já Wawrinka jogou exatas 1 hora e 47 minutos para ganhar de Kevin Anderson, que nas oitavas de final havia eliminado o britânico Andy Murray. Contra o sul-africano, o 15.º do mundo, o suíço jogou de forma precisa para acabar com uma amarga série de quatro derrotas seguidas para o rival. Nos dois primeiros sets, quebrou o saque de Anderson uma vez em cada parcial e, aproveitando o desânimo do adversário, aplicou um "pneu" no terceiro.

O tenista da Suíça faz uma temporada excelente em Grand Slams. Além do título em Roland Garros, foi semifinalista no Aberto da Austrália, como agora no US Open, e parou nas quartas de final em Wimbledon. O bom desempenho em Nova York já o garante na quarta colocação na atualização do ranking na próxima semana, ultrapassando o japonês Kei Nishikori - atual vice-campeão, que caiu logo na primeira rodada.

O suíço Roger Federer voltou a mostrar seu talento para vencer o alemão Philipp Kohlschreiber por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 6/4, e garantir vaga nas oitavas de final do US Open. Cabeça de chave número 2 da competição, Federer bateu o tenista alemão pela 10ª vez na história dos confrontos entre os dois. Com o resultado, o suíço encara na próxima fase o norte-americano John Isner, que vencia o duelo contra Jiri Vesely por 2 a 0 quando o checo decidiu abandonar a partida.

Apesar de dominar a partida com tranquilidade, Federer sofreu a primeira quebra de serviço no segundo set do confronto deste sábado, após uma longa sequência sem quebras. A última vez que havia sido quebrado fora na final de Wimbledon, em 12 de julho. Mesmo com a quebra, Federer manteve o ritmo intenso que desenvolveu desde o início do duelo, quando venceu a primeira parcial por 6/3, e fez 2 a 0, confirmando a boa fase.

##RECOMENDA##

Na terceira parcial, Kohlschreiber não se abalou com a desvantagem. Quebrou mais uma vez o saque de Federer e comandou pela primeira vez o marcador na partida: 2/0. Mesmo assim, Federer manteve a calma e empatou o duelo. Adotou a tática de subir para a rede, que já vem sendo desenvolvida nos últimos torneios, e quebrou Kohlschreiber, arrancando a virada em 5/4. Com esta pequena vantagem, o suíço obteve um triplo match point no saque do adversário e definiu a vitória na parcial e no duelo.

GASQUET SUPERA TOMIC - Em outro duelo importante deste sábado, o francês Richard Gasquet não teve dificuldades para superar o australiano Bernard Tomic, também por 3 sets a 0, parciais de 6/4, 6/3 e 6/1. O tenista francês encara agora o checo Tomas Berdych nas oitavas de final do US Open.

Número 2 do ranking mundial, o suíço Roger Federer segue com sua sequência impressionante. Nesta quinta-feira, o veterano de 34 venceu o belga Steve Darcis por 3 sets a 0, com parciais de 6/1, 6/2 e 6/1, e avançou à terceira rodada do US Open, último Grand Slam do ano, disputado em Nova York.

Passar de fase num Grand Slam é algo recorrente na carreira de um dos melhores tenistas de todos os tempos. Mas o que ele está fazendo nos últimos dias é coisa raríssima. Há sete jogos Federer não tem seu serviço quebrado - passou zerado pelo Torneio de Cincinnati e pelas duas primeiras rodadas do US Open. O último tenista a pontuar com o suíço sacando foi Novak Djokovic, na final de Wimbledon.

##RECOMENDA##

Nesta quinta-feira, o belga Steve Darcis, 66.º do ranking mundial, não chegou nem perto de oferecer perigo ao suíço. Federer, com isso, manteve a rotina: nunca perdeu antes da terceira rodada do US Open na carreira.

E, ao que tudo indica, isso também não vai acontecer este ano. Afinal, o rival da próxima rodada é o alemão Philipp Kohlschreiber, que nunca vence Federer na carreira. Foram nove confrontos entre eles, todos vencidos pelo ex-número 1 do mundo. Kohlschreiber, que é o 29.º na lista da ATP, avançou vencendo o checo Lukas Rosol por 3 a 0: 7/6 (7/4), 6/2 e 6/2.

OUTROS JOGOS - Também nesta quinta-feira, o checo Tomas Berdych, sexto cabeça de chave, confirmou o favoritismo para vencer o austríaco Jurgen Melzer em sets diretos, com parciais de 7/6 (7/2), 6/1 e 6/3. Na próxima rodada, ele já tem pela frente um cabeça de chave: o espanhol Guillermo Garcia-Lopez, 31.º favorito.

Já o francês Richard Gasquet, 12.º cabeça de chave, passou pelo holandês Robin Haase por 3 a 1, de virada: 4/6, 6/3, 7/6 (7/4) e 6/4. Na próxima rodada, é favorito contra o australiano Bernard Tomic. Quem passar pega Garcia-Lopz ou Berdych. Todos eles estão no mesmo quadrante que Federer.

O sérvio Novak Djokovic conquistou neste domingo (12) o seu terceiro título em Wimbledon. O número 1 do mundo frustrou o suíço Roger Federer e, com uma grande atuação, derrotou o segundo colocado no ranking da ATP por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/1), 6/7 (10/12), 6/4 e 6/3, em 2 horas e 55 minutos, na decisão disputada na quadra central do All England Club.

Antes de 2015, Djokovic havia sido campeão em Wimbledon duas vezes: em 2011, quando bateu o espanhol Rafael Nadal na decisão, e no ano passado, quando também foi o algoz de Federer na final. Assim, agora ele faturou a sua terceira taça do Grand Slam londrino, mesma marca do seu treinador, o alemão Boris Becker.

##RECOMENDA##

Além disso, Djokovic passa a somar nove títulos do torneio do Grand Slam, sendo dois conquistados em 2015 - foi campeão do Aberto da Austrália no início do ano. O sérvio também acumula 54 conquistas na sua carreira, sendo seis nessa temporada, em que também já havia faturado o Masters 1000 de Indian Wells, Miami, Montecarlo e Roma.

Já Federer, dono de 17 títulos dos torneios do Grand Slam, perdeu mais uma vez a chance de se isolar do norte-americano Pete Sampras e do britânico William Renshaw como maior vencedor de Wimbledon, se mantendo igualado aos dois, com sete conquistas.

O JOGO - Federer conseguiu a primeira quebra de serviço da decisão deste domingo, no sexto game, mas Djokovic conseguiu devolvê-la na sequência. Depois, o suíço desperdiçou set points no 12º game, no saque do número 1 do mundo. A definição da parcial acabou seguindo para o tie-break, em que o sérvio foi soberano e venceu por 7/1, com o último ponto sendo assegurado com uma dupla falta de Federer, definindo a parcial após 45 minutos.

O segundo set da final de Wimbledon também foi definido no tie-break, mas dessa vez sem nenhuma quebra de serviço, embora tenham surgido algumas chances, no quinto e 11º games para Federer e no décimo para Djokovic, que acabou desperdiçando um set point.

Além disso, ao contrário do que aconteceu na primeira parcial, a disputa foi bastante equilibrada e definida favoravelmente a Federer por 12/10, se aproveitando de vacilos do sérvio, que chegou a abrir 6/3, mas acabou sendo batido após 1 hora e 5 minutos de set.

O início da terceira parcial também foi equilibrada, com break points para ambos os tenistas. Djokovic se salvou no segundo game, desperdiçou chance no primeiro, mas não terceiro, depois abrindo 3/1. O duelo chegou a ser paralisado pela chuva, mas foi retomado, com o sérvio sendo soberano no seu saque e vencendo por 6/4 em 32 minutos.

No quarto set, Djokovic encaminhou a sua vitória no quinto game, ao converter um break point. O sérvio ainda levou alguns sustos no oitavo game, mas voltou a se impor no saque de Federer no nono, obtendo mais uma quebra de serviço. Assim, fechou a parcial em 6/3 e o jogo em 3 a 1, conquistando o seu terceiro título em Wimbledon.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando