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Campeão do Torneio de Halle no último domingo, quando se sagrou vencedor da competição alemã pela oitava vez, Roger Federer diminuiu um pouco a vantagem de Novak Djokovic na liderança do ranking da ATP. Agora o suíço contabiliza 9.665 pontos, mas o sérvio ainda é soberano na liderança, com 13.845, e sequer corre o risco de perder o topo em Wimbledon, Grand Slam que começa na próxima segunda-feira.

Atual campeão de Wimbledon, Djokovic defenderá os pontos pela conquista na grama de Londres do ano passado de forma confortável no que diz respeito ao ranking. Já Federer terá de defender 1.200 pontos pelo vice-campeonato do ano passado e pode ser ultrapassado pelo britânico Andy Murray, terceiro colocado.

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Murray, por sua vez, consolidou um pouco mais a terceira posição no ranking após conquistar o Torneio de Queen's, também no último domingo, em Londres. Assim, o escocês chegou aos 7.450 pontos. E, para superar Federer no ranking em Wimbledon, ele precisa conquistar o Grand Slam pela segunda vez em sua carreira (foi campeão em 2013) e torcer para que o suíço chegue no máximo até as quartas de final.

Não houve alterações de posições no Top 10 do ranking da ATP, que é completado pela ordem pelo suíço Stanislas Wawrinka, pelo japonês Kei Nishikori, pelo checo Tomas Berdych, pelo espanhol David Ferrer, pelo canadense Milos Raonic, pelo croata Marin Cilic e pelo espanhol Rafael Nadal.

Já o sul-africano Kevin Anderson saltou da 17ª para a 14ª posição após avançar à final do Torneio de Queen's, enquanto o espanhol Feliciano López caiu da 14ª para a 16ª colocação depois de ter sido eliminado na segunda rodada na grama inglesa. O norte-americano John Isner, que eliminou justamente López da competição, subiu do 18º para o 17º lugar, ultrapassando o francês Gael Monfils, este agora 18º após cair dois postos na ATP. Fechando o Top 20 estão o espanhol Tommy Robredo e o francês Richard Gasquet, que trocaram de posição e agora figuram respectivamente em 19º e 20º.

BRASILEIROS - Entre os brasileiros, Thomaz Bellucci caiu da 40ª para a 41ª posição. Atual número 1 do País, ele volta a jogar nesta semana no Torneio de Nottingham. Sem atuar desde que disputou a edição passada de Roland Garros, o tenista paulista tenta usar o ATP 250 inglês para embalar rumo a Wimbledon.

Já João Souza, hoje número 2 do Brasil, desceu dois postos no ranking e agora ocupa o 79º lugar. André Ghem, que nesta semana disputará o qualifying para a chave principal de Wimbledon, subiu cinco colocações nesta segunda-feira e agora figura como 134º tenista do mundo. Outro brasileiro no Top 200, Guilherme Clezar caiu duas posições e está agora em 162º no geral.

Confira o ranking atualizado da ATP:

1) Novak Djokovic (SER), 13.845 pontos

2) Roger Federer (SUI), 9.665

3) Andy Murray (GBR), 7.450

4) Stanislas Wawrinka (SUI), 5.790

5) Kei Nishikori (JAP), 5.660

6) Tomas Berdych (RCH), 5.050

7) David Ferrer (ESP), 4.490

8) Milos Raonic (CAN), 4.440

9) Marin Cilic (CRO), 3.540

10) Rafael Nadal (ESP), 3.135

11) Grigor Dimitrov (BUL), 2.600

12) Jo-Wilfried Tsonga (FRA), 2.565

13) Gilles Simon (FRA), 2.435

14) Kevin Anderson (AFS), 2.090

15) David Goffin (BEL), 2.010

16) Feliciano López (ESP), 1.935

17) John Isner (EUA), 1.890

18) Gael Monfils (FRA), 1.885

19) Tommy Robredo (ESP), 1.710

20) Richard Gasquet (FRA), 1.610

41) Thomaz Bellucci (BRA), 1.065

79) João Souza (BRA), 650

134) André Ghem (BRA), 417

162) Guilherme Clezar (BRA), 321

Grande favorito da competição, o suíço Roger Federer confirmou esta condição e garantiu vaga na decisão do Torneio de Halle neste sábado (20), ao bater o croata Ivo Karlovic. O cabeça de chave número 1, no entanto, teve bastante dificuldade e precisou de dois tie-breaks para fazer 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 7/6 (7/4), em 1h28min de partida.

O resultado manteve a freguesia de Karlovic diante de Federer, que venceu 13 dos 14 confrontos entre eles. Para levar a melhor neste sábado, no entanto, o suíço precisou superar o potente saque do número 27 do mundo, que havia quebrado o número de aces em um jogo melhor de três sets diante de Tomas Berdych, nas quartas de final, com 45. Neste sábado, foram "somente" 20.

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O aproveitamento de Karlovic no serviço dificultou a vida de Federer, que sequer teve oportunidades de quebra ao longo da partida. Mas o suíço também se mostrou em dia inspirado no saque e, se encaixou somente seis aces, cedeu apenas uma oportunidade quebra ao adversário, que não a confirmou.

Assim, os sets só poderiam ser decididos em tie-breaks, e nesta hora a maior categoria e experiência de Federer falaram mais alto. O suíço aumentou o ritmo, soube fazer seu melhor jogo e confirmou a vitória.

Agora, Federer espera para conhecer seu adversário na decisão de Halle. Ele terá pela frente quem avançar da outra semifinal, ainda neste sábado, entre o japonês Kei Nishikori, cabeça de chave 2, e o italiano Andreas Seppi, número 45 do ranking.

Sete vezes campeão do Torneio de Halle, Roger Federer deu um novo passo nesta sexta-feira (19) em busca do seu oitavo título do ATP 500 alemão realizado em quadras de grama. Cabeça de chave número 1 da competição, o suíço venceu o tenista da casa Florian Mayer por 2 sets a 0, com um direito a um "pneu" (6/0) e depois um 7/6 (7/1) que liquidou o confronto após apenas 65 minutos.

Com o triunfo, Federer se credenciou para enfrentar neste sábado o croata Ivo Karlovic, que nesta sexta surpreendeu o checo Tomas Berdych, terceiro cabeça de chave e campeão em 2007, com uma vitória por 2 sets a 1 (7/5, 6/7 (8/10) e 6/3). No confronto, o gigante de 2,11m impressionou pela sua eficiência no saque, com o qual contabilizou nada menos do que 45 aces.

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Federer, por sua vez, brilhou de forma intensa no primeiro set do duelo desta sexta ao fechá-lo em apenas 19 minutos, nos quais aproveitou três de cinco chances de quebrar o saque do rival e confirmou todos os seus serviços para fazer 6/0.

Já na segunda parcial, Mayer conseguiu equilibrar o confronto e, sem quebras para nenhum dos lados, os tenistas forçaram a disputa do tie-break, no qual o suíço foi muito melhor para aplicar o 7/1 que liquidou a partida.

Contra Karlovic, Federer defenderá ampla vantagem no retrospecto do duelo entre os dois, pois só perdeu uma vez em 13 partidas diante do croata - isso ocorreu em Cincinnati, em 2008, quando o suíço foi surpreendido por 2 sets a 1.

Outro tenista que assegurou classificação à semifinal em jogo já encerrado nesta sexta-feira foi Kei Nishikori. Segundo cabeça de chave, o japonês derrotou o polonês Jerzy Janowicz por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 5/7 e 6/3, e agora terá pela frente na próxima fase o ganhador da partida entre o italiano Andreas Seppi e o francês Gael Monfils, também programada para acabar nesta sexta.

Após sofrer para triunfar na sua partida de estreia no Torneio de Halle, ATP 500 alemão disputado em quadras de grama, o suíço Roger Federer não teve muitos problemas para se garantir nas quartas de final. Nesta quarta-feira, o número 2 do mundo passou pelo letão Ernests Gulbis, 86º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/5, em 1 hora e 5 minutos.

Dono de sete títulos em Halle, Federer levou um susto no seu jogo de estreia, quando só venceu o alemão Philipp Kohlschreiber após três sets e dois tie-breaks. Agora, depois do triunfo tranquilo desta quarta, ele buscará uma vaga nas semifinais em duelo com o alemão Florian Mayer, que avançou ao bater o norte-americano Steve Johnson (6/3 e 7/6).

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Diante de Gulbis, contra quem estava empatado em 2 a 2 no confronto direto, Federer conseguiu uma quebra de saque em cada parcial para triunfar. O suíço converteu break points no sexto game do primeiro set e no 11º do segundo, se mantendo firme na luta pelo seu oitavo título em Halle.

Também nesta quarta, o checo Tomas Berdych avançou no ATP 500 alemão ao superar o croata Borna Coric, 41ºcolocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2. O próximo adversário do número 6 do mundo vai ser o croata Ivo Karlovic, que disparou 21 aces para bater o alemão Alexander Zverev (6/7, 6/3 e 6/3).

O suíço Roger Federer está garantido nas oitavas de final de Roland Garros. Nesta sexta-feira (29), com uma atuação consistente, o número 2 do mundo avançou no Grand Slam parisiense, disputado em quadras de saibro, ao vencer o bósnio Dhamir Dzumhur, 88º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/3 e 6/2, em 1 hora e 28 minutos.

Federer terminou o jogo com 38 winners, 12 a mais do que Dzumuhur, e cometeu 22 erros não-forçados, dois a menos do que seu oponente, avançando às oitavas de final pela 11ª vez seguida - a última queda precoce em Paris foi em 2004, quando perdeu na terceira rodada para o brasileiro Gustavo Kuerten.

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Depois de ter dificuldades no início do jogo, Federer conseguiu a primeira quebra de serviço da partida no quinto game, depois fechando a parcial inicial em 6/4.

Embalado, o suíço conseguiu uma quebra de saque logo no primeiro game do segundo set, obtendo outra no quinto. Federer chegou a abrir 5/1, perdeu seu saque no sétimo game, mas converteu outro break point no oitavo game para aplicar 6/4 em Dzumhur.

O terceiro set também foi dominado por Federer. O suíço conseguiu uma quebra de saque no quarto game e outra no oitavo, fechando a parcial em 6/2 e o jogo em 3 a 0, avançando em Roland Garros. O próximo adversário do suíço sairá do duelo entre o francês Gael Monfils (14º colocado no ranking) e o uruguaio Pablo Cuevas (23º)

Também nesta sexta, o francês Richard Gasquet fez a alegria da torcida local ao vencer o quinto set do duelo com o argentino Carlos Berlocq, que foi interrompido na quinta-feira por causa da falta de luz natural. O número 21 do mundo abriu 3/0 com rapidez e fechou a parcial em 6/1 diante do 101º colocado no ranking.

O placar da partida, então, foi de 3 sets a 2, com parciais de 3/6, 6/3, 6/1, 4/6 e 6/1 para Gasquet. Na terceira rodada, Gasquet terá pela frente o sul-africano Kevin Anderson, número 17 do mundo.

Já o russo Teymraz Gabashvili, número 74 do mundo, avançou às oitavas de final ao bater o checo Lukas Rosol, 43º colocado no ranking, por 3 sets a 0, com um triplo 6/4. Seu próximo oponente será o japonês Kei Nishikori, número 5 do mundo, que passou de fase sem precisar entrar em quadra, pois o alemão Benjamin Becker, seu oponente na terceira rodada, abandonou o torneio.

O suíço Roger Federer está classificado às semifinais do Masters 1000 de Roma, disputado em quadras de saibro. Nesta sexta-feira, o número 2 do mundo se impôs diante do checo Tomas Berdych, quinto colocado no ranking da ATP, e o derrotou por 2 sets a 0, com um duplo 6/3, em 1 hora e 6 minutos.

O duelo desta sexta foi o 20º entre Federer e Berdych, agora com 14 vitórias e seis derrotas do suíço. Dessa vez, o checo até conseguiu a primeira quebra de serviço da partida, no quinto game, mas permitiu a reação de Federer. O suíço devolveu a quebra no sexto game e conseguiu mais uma, no oitavo, fechando a parcial em 6/3.

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No segundo set, Federer não teve o seu saque ameaçado por Berdych. Além disso, o suíço converteu os dois break points que teve, no sétimo e nono games. Assim, voltou a vencer por 6/3, garantindo a sua passagem às semifinais em Roma.

Federer nunca foi campeão desse Masters 1000, tendo sido finalista em 2003, 2006 e 2013. Em busca da inédita conquista, ele vai encarar nas semifinais o vencedor do duelo entre o espanhol Rafael Nadal e o suíço Stan Wawrinka.

O espanhol David Ferrer também garantiu presença nas semifinais do Masters 1000 de Roma. Nesta sexta-feira, o número 8 do mundo avançou ao derrotar o belga David Goffin, 20º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 4/6 e 6/3, em 2 horas e 9 minutos.

Ferrer agora espera a definição do seu próximo adversário em Roma, que sairá do duelo entre o sérvio Novak Djokovic, algoz do brasileiro Thomaz Bellucci, e o japonês Kei Nishikori. O espanhol foi vice-campeão do torneio italiano em 2010.

DUPLAS - Pelo torneio de duplas do Masters 1000 de Roma, Marcelo Melo acabou sendo eliminado nas quartas de final com uma virada. Nesta sexta, ele e o croata Ivan Dodig perderam para o australiano Nick Kyrgios e o norte-americano Jack Sock por 2 sets a 1, com parciais de 1/6, 7/5 e 10/7, em 1 hora.

O suíço Roger Federer fez uma campanha irregular, teve mais dificuldade que o esperado, mas deixará a Turquia com o título do Torneio de Istambul. Neste domingo, o cabeça de chave número 1 venceu o uruguaio Pablo Cuevas na decisão por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (13/11), e garantiu o 85.º troféu da carreira.

Com a conquista na primeira edição do torneio turco, Federer faturou o troféu no 19.º país diferente de sua carreira. Em 2015, ele já havia triunfado em Dubai e Brisbane. Já Cuevas, terceiro cabeça de chave, perdeu a chance de faturar o quarto troféu da carreira, que seria o segundo em 2015.

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Ao longo da campanha, Federer enfrentou dificuldades em todas as partidas. Contra o espanhol Daniel Gimeno-Traver e o argentino Diego Schwartzman, precisou de três sets para vencer. Neste domingo, o suíço encontrou resistência novamente do outro lado, mas impôs sua maior qualidade.

O primeiro set até foi tranquilo para o multicampeão. Firme no saque, ele sequer cedeu oportunidades de quebra ao adversário. Aí, foi só aproveitar uma das três que teve para conseguir a vantagem necessária e arrancar para a vitória.

O segundo set parecia que teria o mesmo desfecho quando Federer conseguiu uma quebra logo de cara, mas pouco depois Cuevas devolveu. O equilíbrio foi mantido até os pontos finais do tie-break. Ambos tiveram diversas chances de fechar o set, mas erraram quando não podiam. Até que o suíço finalmente aproveitou um match point e garantiu o troféu.

Foi o primeiro confronto entre os tenistas no circuito profissional. Agora, Federer se prepara para a estreia no Masters 1000 de Madri, no início da semana, na qual pegará o australiano Nick Kyrgios ou alguém vindo do qualifying. Já Cuevas duelará na primeira rodada com o espanhol Tommy Robredo.

ESTORIL - Em Portugal, no Torneio de Estoril, o título ficou com Richard Gasquet. Cabeça de chave número 5, o experiente francês venceu a decisão deste domingo diante de Nick Kyrgios por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, e faturou o 12.º troféu da carreira, sendo o segundo em 2015.

Algoz do brasileiro Thomaz Bellucci nas quartas de final, o uruguaio Pablo Cuevas manteve a sua boa forma no circuito profissional e conseguiu neste sábado a classificação à decisão do ATP 250 de Istambul, na Turquia, competição em quadras de saibro que faz sua estreia nesta temporada. Atual número 23 do mundo, o tenista sul-americano ganhou do búlgaro Grigor Dimitrov, 11.º colocado do ranking, por 2 sets a 0 - com parciais de 6/2 e 6/4, em 1 hora e 15 minutos.

Na final, o seu adversário será ninguém menos que o suíço Roger Federer, número 2 do mundo, que mais cedo havia batido o argentino Diego Schwartzman por 2 sets a 1 - com parciais de 2/6, 6/2 e 7/5.

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Em quadra, Pablo Cuevas, cabeça de chave número 3 em Istambul, não deu chances para Dimitrov, o segundo pré-classificado. Foram cinco quebras de saque para ganhar facilmente por 2 sets a 0. Neste domingo, o uruguaio fará um duelo inédito contra Federer no circuito profissional.

Na chave de duplas, o brasileiro André Sá, que joga ao lado do australiano Chris Guccione, caiu nas semifinais para a parceria formada pelo moldavo Radu Albot e pelo sérvio Dusan Lojovic por 2 sets a 0 - com parciais de 6/4 e 7/6 (7/5), em 1 hora e 23 minutos.

Esta foi a melhor campanha de Sá e Guccione juntos em três torneios nesta temporada. Na decisão, Albot/Lajovic desafia a dupla cabeça de chave 1, formada pelo sueco Robert Lindstedt e o austríaco Jurgen Melzer.

EM PORTUGAL - O ATP 250 de Estoril conheceu neste sábado os seus dois finalistas. O primeiro é o australiano Nick Kyrgios, cabeça de chave número 7, que bateu o espanhol Pablo Carreno Busta por 2 sets a 1 - com parciais de 5/7, 7/6 (7/2) e 6/3. O seu rival será o francês Richard Gasquet, que ganhou de virada do também espanhol Guillermo García-Lopez por 2 a 1 - parciais de 3/6, 6/2 e 7/6 (7/1).

O suíço Roger Federer encontrou muita dificuldade, teve pela frente um adversário inspirado, mas garantiu vaga na decisão do Torneio de Istambul neste sábado (2). Ele saiu atrás no placar, mas conseguiu uma bela virada diante do argentino Diego Schwartzman e venceu por 2 sets a 1, com parciais de 2/6, 6/2 e 7/5, em pouco menos de duas horas de partida.

Cabeça de chave número 1, o suíço viu o amplo favoritismo ficar do lado de fora da quadra, se surpreendeu com o ritmo imposto pelo oitavo favorito da competição no primeiro set e precisou arrancar o triunfo na marra. No momento de decisão, pesou a experiência do tenista de 33 anos.

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Agora, Federer espera para conhecer seu adversário na decisão, que sairá do confronto entre o uruguaio Pablo Cuevas, algoz de Thomaz Bellucci, e o búlgaro Grigor Dimitrov. O suíço vai em busca de seu 85.º título na carreira, sendo o terceiro em 2015.

Apesar de todo o favoritismo, Federer viu Schwartzman exibir um tênis de alta categoria e sofreu no primeiro set. Parecia até que o argentino era o tenista consagrado, número 2 do mundo. Sem maiores dificuldades, o número 63 do mundo conseguiu uma quebra no terceiro game, outra no sétimo e depois sacou para fechar a parcial.

O passeio de Schwartzman fez Federer acordar e aí foi o suíço quem deu as cartas. O veterano quebrou o adversário no quarto e oitavo games para fechar o segundo set. Na parcial de desempate, Federer manteve a pressão, mas viu o adversário suportar bem. Só que na hora de fechar, pesou a experiência do cabeça de chave número 1. No 12.º game, ele aproveitou o nervosismo do argentino e confirmou a quebra para garantir a vitória.

Grande favorito, o suíço Roger Federer teve mais dificuldade que o esperado, mas venceu nesta sexta-feira e avançou às semifinais do Torneio de Istambul. Diante do 62.º do ranking, o espanhol Daniel Gimeno-Traver, o cabeça de chave número 1 passou por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 6/7 (5/7) e 6/3, em 2h27min de partida.

Federer já sabe quem será seu adversário na luta por uma vaga na decisão no torneio turco. Ele terá pela frente o argentino Diego Schwartzman, número 63 do mundo, que passou pelo colombiano Santiago Giraldo. Em 1h50min, o argentino cabeça de chave número 8 fez 2 sets a 1, de virada, com parciais de 0/6, 6/2 e 6/2.

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Diante de Federer, Schwartzman tenta chegar à sua primeira decisão em um torneio de ATP. Realidade bem diferente em relação à do suíço, que pode disputar sua 127.ª decisão na carreira e tenta levantar seu 85.º troféu. Em Istambul, no entanto, o número 2 do mundo nunca venceu.

Em sua primeira partida diante de Gimeno-Traver, Federer suou bastante. Depois de dois sets bastante disputados, cada um com uma quebra para cada lado, o suíço só conseguiu arrancar na parcial de desempate. Ele confirmou o único break point que teve, sobreviveu aos quatro que cedeu, e arrancou para a vitória.

O suíço Roger Federer atuou em grande nível nesta quarta-feira (15), em sua estreia no Masters 1000 de Montecarlo, e quando isso acontece, são poucos os que conseguem fazer frente ao número 2 do mundo. O francês Jeremy Chardy não conseguiu e acabou atropelado por 2 sets a 0, com parciais 6/2 e 6/1, em somente 54 minutos, pela segunda rodada da competição em Mônaco.

Com o resultado, Federer avançou às oitavas de final em Montecarlo e agora espera para conhecer seu próximo adversário. O rival do suíço sairá do confronto entre o francês Gael Monfils, número 18 do mundo, e o ucraniano Alexandr Dolgopolov, 71.º do ranking da ATP.

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Nesta quarta, Federer impôs seu ritmo desde o início e levou poucos sustos diante do número 35 do mundo. No primeiro set, descolou uma quebra rapidamente para abrir 3 a 1. O suíço, então, se aproveitou da vantagem, seguiu confirmando seus serviços e quebrou o adversário mais uma vez para fechar com facilidade.

Na segunda parcial, Federer cedeu logo de cara a única quebra que Chardy teve no jogo. Em compensação, aproveitou dois break points seguidos e abriu 4 a 1 no placar. Com a vitória nas mãos, o experiente suíço, de 33 anos, mais uma vez deslanchou, voltou a vencer um game no saque do adversário e fechou com tranquilidade.

Em outro jogo já encerrado do dia, o francês Gilles Simon venceu seu compatriota Benoit Paire por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/5, e também avançou às oitavas em Montecarlo. Agora, o cabeça de chave número 10 terá pela frente o espanhol David Ferrer, quinto favorito, que passou na segunda rodada por Victor Estrella Burgos

O sérvio Novak Djokovic segue folgado na liderança do ranking da ATP. Campeão do Masters 1000 de Indian Wells no último domingo, defendendo a conquista do ano passado, ele permaneceu com 13.205 pontos na atualização desta segunda-feira da lista e pode até ver a sua vantagem ser ampliada nos próximos dias, afinal, o suíço Roger Federer não vai participar do Masters 1000 de Miami.

Djokovic, que somou a 139ª semana como número 1 do mundo, permaneceu com 4 mil pontos de vantagem para Federer, o segundo colocado, que foi derrotado na decisão em Indian Wells pelo sérvio, assim como havia acontecido em 2014. Os finalistas são seguidos no ranking pelo espanhol Rafael Nadal, que caiu nas quartas de final, agora com 5.810 pontos.

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O britânico Andy Murray ficou mais próximo de Nadal, ainda em quarto lugar, ao ser semifinalista em Indian Wells e chegar aos 5.695 pontos. O japonês Kei Nishikori, que caiu nas oitavas de final, é o quinto, à frente do canadense Milos Raonic, semifinalista em Indian Wells, do espanhol David Ferrer, eliminado na terceira rodada, do suíço Stan Wawrinka, que perdeu na segunda rodada, do checo Tomas Berdych, que foi eliminado nas quartas de final, e do croata Marin Cilic, que completa o Top 10 e caiu na segunda rodada em Indian Wells.

Mesmo sem atuar na última semana, o brasileiro João Souza, o Feijão, segue subindo no ranking e agora está na 70ª colocação, se aproveitando das quedas do finlandês Jarkko Nieminen e do sérvio Dusan Lajovic na lista.

Já Thomaz Bellucci também ascendeu na lista. O brasileiro caiu na estreia no Masters 1000 de Indian Wells e no Challenger de Irvine, ambos nos Estados Unidos, mas ascendeu quatro posições, se tornando o número 81 do mundo.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Novak Djokovic (SER) - 13.205 pontos

2.º - Roger Federer (SUI) - 9.205

3.º - Rafael Nadal (ESP) - 5.810

4.º - Andy Murray (GBR) - 5.695

5.º - Kei Nishikori (JAP) - 5.460

6.º - Milos Raonic (CAN) - 5.160

7.º - David Ferrer (ESP) - 4.580

8.º - Stan Wawrinka (SUI) - 4.515

9.º - Tomas Berdych (RCH) - 4.510

10.º - Marin Cilic (CRO) - 3.370

11.º - Grigor Dimitrov (BUL) - 3.055

12.º - Feliciano López (ESP) - 2.415

13.º - Jo-Wilfried Tsonga (FRA) - 2.245

14.º - Gilles Simon (FRA)- 2.130

15.º - Roberto Bautista Agut (ESP) - 1.975

16.º - Ernests Gulbis (LET) - 1.910

17.º - Kevin Anderson (AFS) - 1.870

18.º - Tommy Robredo (ESP) - 1.800

19.º - Gael Monfils (FRA) - 1.735

20.º - David Goffin (BEL) - 1.631

70.º - João Souza (BRA) - 676

81.º - Thomaz Bellucci (BRA) - 611

152.º - André Ghem (BRA) - 351

196.º - Guilherme Clezar (BRA) - 259

211.º - Fabiano de Paula (BRA) - 231

Os dois velhos adversários e líderes do ranking mundial, o sérvio Novak Djokovic e o suíço Roger Federer, vão reeditar neste domingo (22) a final do ano passado do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos. Será a partida de número 38 entre os dois no circuito da ATP. Desde a primeira partida entre os dois, em 2006, o suíço, número 2 do mundo, soma 20 vitórias e 17 derrotas.

Neste sábado, depois de Djokovic bater o britânico Andy Murray, o suíço ganhou do canadense Milos Raonic por 2 sets a 0 - com parciais de 7/5 e 6/4, após 1 hora e 26 minutos de jogo.

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Os números dos dois tenistas são impressionantes. Federer vai para a sua final de número 127 na carreira, em busca do 85.° título, o quinto em Indian Wells. Djokovic joga pelo 50.º troféu da carreira, sendo o 21.º Masters 1000. Ele é tricampeão da competição norte-americana.

A bela partida que Milos Raonic havia feito para superar o espanhol Rafael Nadal nas quartas de final, no dia anterior, não foi suficiente para que a surpresa canadense eliminasse Federer. Apesar das dificuldades, o suíço foi preciso nos momentos decisivos para fazer 2 sets a 0.

Depois de 10 games parecidos entre Federer e Raonic, com ambos cedendo apenas seis pontos em seus games de serviço, o canadense acumulou erros não forçados que permitiram a Federer a primeira quebra na partida. No game seguinte, o suíço manteve a firmeza em seu saque para confirmar a vitória por 7/5.

O momento era favorável e Federer o aproveitou para conquistar uma nova quebra no início da segunda parcial ficando ainda mais próximo de chegar à vitória. Bastou então ao suíço continuar confirmando seus games de saque, enfrentando apenas dois break points, antes de confirmar o nono triunfo em 10 partidas diante do canadense de 24 anos.

O suíço Roger Federer deu sequência à sua rotina de marcas alcançadas e títulos conquistados neste sábado (28). No duelo entre os dois melhores tenistas da atualidade, o número 2 do mundo venceu o líder do ranking, o sérvio Novak Djokovic, e conquistou o título do Torneio de Dubai ao fazer 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 7/5.

Em jogo bastante equilibrado, como era previsto, Federer cresceu nos momentos de decisão para ficar com o troféu nos Emirados Árabes Unidos pela sétima vez, sendo a segunda consecutiva, se consolidando como maior vencedor da história do torneio, que é disputado desde 1993.

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Por outro lado, Djokovic perdeu a chance de faturar seu quinto troféu em Dubai e se aproximar justamente do rival suíço. Este foi apenas seu segundo torneio na temporada e ele vinha da conquista do título no Aberto da Austrália.

Federer teve o saque como grande trunfo na decisão deste sábado. Ele não permitiu que Djokovic o quebrasse sequer uma vez e salvou os sete break points que cedeu. Além disso, disparou 12 aces ao longo da partida, ultrapassando a histórica marca de nove mil aces na carreira.

Se Federer salvou todas as oportunidades de quebras que cedeu, Djokovic foi quebrado nas duas vezes em que foi ameaçado. Para piorar, ambas em momentos decisivos. A primeira aconteceu no oitavo game do primeiro set, permitindo que o suíço sacasse para fechar no game seguinte. Na segunda, o sérvio foi quebrado no 11.º game do segundo set, praticamente entregando a vitória ao rival.

Além do título, Federer pôde comemorar a extensão da vantagem no histórico de partidas entre os tenistas. Esta foi a 37.ª partida entre eles, sendo a 20.ª vitória do suíço.

DUPLAS - Se na chave de simples Federer fez história, na de duplas foi o canadense Daniel Nestor que mostrou porque é um dos grandes duplistas dos últimos tempos. Ao lado do indiano Rohan Bopanna, ele faturou o título em Dubai ao bater na decisão o paquistanês Aisam-Ul-Haq Qureshi e o sérvio Nenad Zimonjic por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1.

Aos 42 anos, Nestor faturou simplesmente seu 87.º título de duplas. Para se ter uma ideia da importância da marca, ela é maior do que o número de troféus do próprio Roger Federer, que tem 84 conquistas de simples.

Os principais favoritos que jogaram nesta segunda-feira (19) em Melbourne, no início do Aberto da Austrália, não decepcionaram e avançaram para a segunda rodada do primeiro Grand Slam da temporada. O suíço Roger Federer, o espanhol Rafael Nadal e o britânico Andy Murray precisaram de apenas três sets para triunfar.

Atual vice-campeão do Aberto da Austrália, Nadal derrotou o russo Mikhail Youzhny, 49º colocado no ranking da ATP, por 3 a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/2, em 1 hora e 50 minutos. Agora, o número 3 do mundo terá pela frente o norte-americano Tim Smyczek, número 112 do mundo, que superou o australiano Luke Saville (7/6, 7/5 e 6/4).

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Nadal terminou a partida desta segunda-feira com 37 winners contra 20 do seu oponente, além de ter cometido apenas 15 erros não-forçados diante dos 34 do russo. No primeiro set, o espanhol conseguiu quebras de saque no quinto e nono games para vencer a parcial por 6/3.

O segundo set foi ainda mais fácil, com Nadal abrindo 3/0. No oitavo game, ele conseguiu a segunda quebra de saque da parcial para fechá-la em 6/2. No terceiro set, Youzhny resistiu até o sexto game, quando perdeu o seu saque, o que se repetiria no oitavo. Assim, Nadal voltou a aplicar um 6/2 e venceu o seu jogo de estreia no Aberto da Austrália por 3 sets a 0.

Número 2 do mundo, Federer começou a busca pelo seu quinto título do Aberto da Austrália com uma vitória sobre o taiwanês Yen Hsun-Lu, 47º colocado no ranking, por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 6/2 e 7/5, em 1 hora e 53 minutos. Ele vai encarar na segunda rodada o italiano Simone Bolelli, número 48 do mundo, que derrotou o argentino Juan Monaco (6/3, 3/6, 6/3 e 6/1).

Nesta segunda-feira, Federer somou 57 winners e 37 erros não-forçados diante de 22 equívocos e 20 bolas vencedoras do seu oponente. No primeiro set, o suíço conseguiu uma quebra de serviço no quinto game para fazer 6/4. A quebra no quinto game se repetiria no segundo set, que também teve outra, no sétimo.

No terceiro set, Federer encaminhou a sua vitória apenas no 11º game, quando converteu um break point e fez 6/5. Em seguida, confirmou o seu saque para fechar a sua partida de estreia em Melbourne por 3 a 0.

Dono de três vice-campeonatos em Melbourne, Murray superou Yuki Bhambri, 317º colocado no ranking e que veio do qualifying, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/4 e 7/6 (7/3), em 2 horas e 12 minutos. O adversário do número 6 do mundo na segunda rodada será o australiano Marinko Matosevic, 81º colocado no ranking, que bateu o russo Aleksander Kudryavtsev (6/4, 6/7, 4/6, 7/5 e 6/3).

Nesta segunda-feira, Murray encontrou mais dificuldades do que se imaginava diante de um adversário que fazia o seu jogo de estreia em um Grand Slam. No primeiro set, o britânico abriu 3/1, cedeu o empate, mas venceu por 6/3. A segunda parcial só foi definida com uma quebra de saque no final, enquanto no terceiro set Murray assegurou seu triunfo apenas no tie-break.

OUTROS JOGOS - Também nesta segunda-feira, o checo Tomas Berdych, número 7 do mundo, derrotou o colombiano Alejandro Falla, 101º colocado no ranking, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 7/6 (7/1) e 6/3, em 1 hora e 54 do mundo. Seu próximo adversário será o austríaco Jurgen Melzer, que eliminou o dominicano Victor Estrella Burgos (6/1, 6/4 e 6/2).

Número 11 do mundo, o búlgaro Grigor Dimitrov precisou de apenas uma hora e nove minutos para vencer o alemão Dustin Brown, 90º colocado no ranking, por 3 sets a 0, com parciais de 6/2, 6/3 e 6/2. Agora, ele vai encarar o eslovaco Lukas Lacko, que bateu o argentino Máximo Gonzalez (4/6, 6/2, 7/5, 6/7 e 6/1).

O sul-africano Kevin Anderson, número 15 do mundo, derrotou o argentino Diego Schwartzman, 59º colocado no ranking, por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 7/5, 5/7 e 6/4. Na segunda rodada, ela vai encarar Ricardas Berankis, da Lituânia.

Já o espanhol Tommy Robredo, número 17 do mundo, abandonou o seu jogo de estreia no Aberto da Austrália logo no primeiro set, quando vencia o francês Edouard Roger-Vasselin, 119º colocado no ranking, por 3/2, em razão de dores na coxa direita.

O ano do tênis começa para valer neste domingo (18), às 22 horas (de Brasília) - manhã de segunda-feira em Melbourne -, com a rodada inaugural do Aberto da Austrália. O primeiro Grand Slam de 2015 traz consigo uma questão surgida em 2014: estaria o grupo dos quatro principais tenistas da atualidade - Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray - sob o risco de perder sua supremacia?

No ano passado, dois dos Slams foram conquistados por "intrusos". O suíço Stan Wawrinka, número dois de seu país e quatro do mundo, começará a disputa em Melbourne, contra o turco Marsel Ilhan, na condição de defensor do título. E 2014 terminou com uma impensada final do US Open entre Martin Cilic e Kei Nishikori, quando o croata levou a melhor sobre o japonês.

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Ao ser campeão, Wawrinka interrompeu uma soma impressionante. Dos últimos 35 Grand Slam disputados, 34 tinham sido vencido pelos "quatro grandes". O US Open foi o primeiro torneio major, desde o Aberto da Austrália de 2005, que não teve Federer, Nadal, Djokovic ou Murray como finalistas.

Mesmo assim, o ano que passou teve Nadal como campeão de Roland Garros pela nona vez, Djokovic conquistando o bicampeonato em Wimbledon e Roger Federer líder do ranking mundial aos 33 anos. Portanto, Wawrinka mostra seu respeito pelos rivais. "Eles estão ganhando torneios de grande envergadura há muito tempo. Eu conquistei apenas um Grand Slam", avaliou.

Cilic não estará na Austrália, lesionado, mas Nishikori (5.º do mundo), o checo Tomas Berdych (7.º), o canadense Milos Raonic (8.º) e o búlgaro Grigor Dimitrov (11.º) aparecem como postulantes a estragar a festa dessa turma hegemônica.

Federer, o veterano do grupo, é quem chega com a moral em alta em Melbourne. Há uma semana, ganhou o Torneio de Brisbane e alcançou a marca de mil vitórias na carreira. Líder do ranking com uma confortável vantagem para o suíço, Novak Djokovic quer voltar a dominar no Grand Slam que ganhou consecutivamente entre 2011 e 2013. Andy Murray decidiu começar o ano disputando a Copa Hopman, torneio misto de exibição.

Quem está sob dúvidas, mais uma vez, é Rafael Nadal. O espanhol não jogou a temporada norte-americana na quadra dura, incluindo o US Open, e também perdeu o ATP Finals por problemas físicos - primeiro, sentiu uma lesão no punho e, depois, sofreu com uma apendicite.

O Brasil terá dois representantes na chave principal. Thomaz Bellucci, 65.º do mundo, terá uma estreia difícil contra o espanhol David Ferrer, cabeça de chave número 9. O principal tenista do País, que terminou a temporada como a estrela da campanha que recolocou o Brasil no Grupo Mundial da Copa Davis, rompeu a parceria com o espanhol Francisco Clavet e voltou a trabalhar com o técnico João Zwestch - pelo menos até o fim de março.

Já João Souza, o Feijão, 115.º do ranking, disputa o Aberto da Austrália pela segunda vez. Faz sua primeira partida contra o croata Ivan Dodig e ainda busca vencer pela primeira vez na competição.

FEMININO - Serena Williams tem sua liderança do ranking da WTA em jogo em Melbourne. A norte-americana decidiu disputar a Copa Hopman e não defendeu os pontos do Torneio de Brisbane. A russa Maria Sharapova agradeceu. Ganhou o título do torneio preparatório e diminuiu a diferença para 681 pontos.

Foi com um título que Roger Federer conquistou a milésima vitória da sua gloriosa carreira. Neste domingo, o número 2 do mundo fez história ao alcançar a expressiva marca e conquistar o título do Torneio de Brisbane, ATP 250 disputado na Austrália, ao derrotar na decisão o canadense Milos Raonic, oitavo colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (2/7) e 6/4, em 2 horas e 13 minutos.

Derrotado na decisão de 2014 em Brisbane, Federer agora conquistou o seu primeiro título do torneio australiano. E o suíço passou a somar 1000 vitórias e 227 derrotas na sua carreira, marca só alcançada anteriormente por dois tenistas já aposentados, Jimmy Connors, com 1.253 triunfos, e Ivan Lendl, com 1.071.

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Dono de 17 títulos dos torneios do Grand Slam, Federer também ampliou o seu retrospecto positivo em finais, agora com 83 títulos em 125 decisões. Além disso, indicou que está na rota certa na preparação para o Aberto da Austrália, que começará em 19 de janeiro, afinal já começou o ano com um título - em 2014, foi campeão cinco vezes. Já Raonic acumula seis títulos em 14 finais na sua carreira.

Com os dois tenistas sacando forte - foram oito aces de Federer e sete de Raonic -, o primeiro set da decisão do Torneio de Brisbane só teve um break point, no terceiro game. E o suíço o converteu, encaminhando o seu triunfo, que foi assegurado com o placar de 6/4.

Embalado, Federer largou no segundo set com uma quebra de serviço no primeiro game, mas perdeu o seu saque no quarto. Assim, a definição da parcial ficou para o tie-break. O suíço ainda abriu 2/0, mas Raonic fez sete pontos seguidos e, assim, empatou a decisão.

O terceiro set repetiu o equilíbrio das parciais anteriores, com cada tenista tendo cinco break points. Federer converteu o último deles, no décimo game, para fechar a parcial em 6/4, conquistando o título do Torneio de Brisbane e faturando a milésima vitória da sua carreira.

O suíço Roger Federer só precisou de 53 minutos para se garantir na decisão do Torneio de Brisbane, ATP 250 disputado em quadras rápidas. Neste sábado, pelas semifinais da competição australiana, o número 2 do mundo derrotou o búlgaro Grigor Dimitrov, 11º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com um duplo 6/2.

Após precisar de uma virada para vencer na sua estreia em Brisbane, diante do australiano John Millman, Federer não encontrou dificuldades nas suas partidas seguintes, tanto que na última sexta-feira só perdeu um game e precisou de apenas 40 minutos para vencer o australiano James Duckworth, se classificando às semifinais.

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O triunfo deste sábado foi o terceiro de Federer em três duelos com Dimitrov. Além disso, levou o suíço a alcançar a marca de 999 vitórias na sua carreira. Assim, se Federer for campeão do Torneio de Brisbane neste domingo, ele atingirá os 1000 triunfos na carreira, feito só alcançado por Jimmy Connors e Ivan Lendl.

Vice-campeão desse ATP 250 australiano no ano passado, quando foi derrotado pelo local Lleyton Hewitt na decisão, Federer vai buscar o 83º título da sua carreira e o primeiro de 2015 diante do canadense Milos Raonic, que teve bem mais trabalho para avançar neste sábado em Brisbane, numa semifinal definida em três tie-breaks.

Número 8 do mundo, Raonic derrotou o japonês Kei Nishikori, quinto colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 7/6 (7/4) e 7/6 (7/4), em 2 horas e 33 minutos. Para triunfar, o canadense contou com o seu poderoso saque ao disparar 34 aces contra apenas seis de Nishikori.

Federer chega para a decisão em vantagem de 7 a 1 no confronto direto com Raonic, incluindo a vitória no último duelo, na fase de grupos do ATP Finals do ano passado, em Londres. O único triunfo do canadense foi nas quartas de final do Masters 1000 de Paris de 2014. A final do Torneio de Brisbane entre Federer e Raonic está prevista para começar às 7 horas (de Brasília) deste domingo.

O suíço Roger Federer sofreu para triunfar na sua partida de estreia na temporada 2015 do tênis. Nesta quinta-feira, o número 2 do mundo precisou de uma virada para derrotar o australiano John Millman, 153º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/3, em 2 horas e 1 minuto, no Torneio de Brisbane, um ATP 250 disputado em quadras rápidas.

Federer disparou quatro aces no primeiro set da partida, mas não foi suficiente para evitar a sua derrota, pois ele não conseguiu aproveitar os cinco break points que teve na parcial. No décimo game, Millman quebrou o saque do suíço e fechou o set em 6/4.

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Na segunda parcial, Millman chegou a ficar em vantagem de 3/1 ao conseguir uma quebra de saque no quarto game. Porém, Federer reagiu. O suíço devolveu a quebra no game seguinte, conseguiu outra no sétimo e devolveu o placar de 6/4, empatando a partida.

O set decisivo seguiu equilibrado até o sétimo game, quando Federer conseguiu a primeira quebra de saque da parcial. E ela voltaria a se repetir no nono, levando o suíço a vencer o set por 6/3 e o jogo por 2 a 1.

Nas quartas de final do Torneio de Brisbane, Federer vai encarar outro tenista australiano. Número 125 do mundo, James Duckworth se classificou para duelar com o suíço após derrotar Jarkko Nieminen (4/6, 7/6 e 6/3). Federer venceu o único duelo entre eles, na primeira rodada do Aberto da Austrália de 2014.

Número 8 do mundo, o canadense Milos Raonic avançou na sua estreia em Brisbane ao vencer o casaque Mikhail Kukushkin por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, em 1 hora. O canadense fez 17 aces na partida e agora vai disputar uma vaga nas semifinais com o australiano Samuel Groth, número 85 do mundo, que bateu o polonês Lukasz Kubot (6/4, 6/7 e 7/6).

Em busca do 18º título de Grand Slam no 18º ano da sua carreira, Roger Federer deve ter uma estreia tranquila em 2015. Ao menos foi o que indicou o sorteio da chave de simples do Torneio de Brisbane, um ATP 250 australiano, ao definir que ele terá pela frente o vencedor da partida entre um convidado da organização e um tenista vindo do qualifying.

Federer, que já está na Austrália, não precisa jogar na primeira rodada, pois está de bye. Em seguida, o dono de 17 títulos dos torneios do Grand Slam vai encarar o australiano John Millman, número 156 do mundo, ou um tenista que avançar no torneio classificatório e ainda não está definido. A estreia do suíço deve acontecer na próxima quarta-feira.

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O veterano australiano Lleyton Hewitt, que derrotou Federer na final do ano passado em Brisbane, vai estrear diante do compatriota Sam Groth. O australiano e o suíço estão em lados opostos da chave e não podem se enfrentar antes da final. Hewitt, porém, terá um caminho difícil até a decisão, com possíveis duelo com o sul-africano Kevin Anderson na segunda rodada e o canadense Milos Raonic, número 8 do mundo, nas quartas de final.

O japonês Kei Nishikori, número 5 do mundo, estreará em Brisbane diante do vencedor da partida entre o norte-americano Steve Johnson e o australiano Marinko Matosevic. Nas semifinais, ele pode ter pela frente Hewitt ou Raonic, que abrirá a sua temporada contra o casaque Mikhail Kukushkin ou um tenista vindo do qualifying.

Já Federer, nas semifinais, pode ter pela frente o búlgaro Grigor Dimitrov, número 11 do mundo, que também só vai estrear na segunda rodada, diante do vencedor do jogo entre o francês Jeremy Chardy, número 29 do mundo, e o uzbeque Denis Istomin, 49º colocado no ranking da ATP.

O último título de Grand Slam de Federer foi em 2012, quando ele foi campeão de Wimbledon. Mas o suíço está otimista com a possibilidade de vencer seu quinto Aberto da Austrália neste ano. Após a decepcionante temporada de 2013, Federer foi o tenista que venceu mais jogos - 73 - em 2014 e reassumiu a segunda colocação no ranking da ATP, atrás do sérvio Novak Djokovic.

"No geral foi uma grande temporada para mim", disse Federer neste sábado. "Eu fui consistente e joguei bem, atacando do jeito que quero jogar", acrescentou. "Este ano eu espero que possa ir um passo mais longe, porque só chegar perto não é bom o suficiente", finalizou Federer, que buscará em Brisbane o 83º título da sua carreira.

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