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Os deputados federais André de Paula (PSD) e Danilo Cabral (PSB) foram exonerados, nesta quinta-feira (14), dos cargos de secretários estaduais das Cidades e de Planejamento e Gestão, respectivamente. Os dois retomaram os mandatos para participar da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) que inicia nesta sexta-feira (15) e segue até o domingo (17). 

Com a volta deles, os deputados suplentes Raul Jungmann (PPS), que é vice-líder da oposição na Câmara Federal, e Cadoca (sem partido), são obrigados a deixar os mandatos. Assim como os titulares, que já se declararam favoráveis à saída da petista, Jungmann e Cadoca também votariam neste sentido.

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Além de Cabral e André de Paula, os também deputados federais Sebastião Oliveira (PR - secretário de Transportes) e Felipe Carreras (PSB – secretário de Turismo) ensaiaram o retorno às suas cadeiras na Câmara, mas não tiveram as exonerações publicadas no Diário Oficial do Estado desta quinta. 

Carreras, entretanto, seguiu para Brasília, de onde deve monitorar o voto dos outros dois suplentes, Fernando Monteiro (PP) e Augusto Coutinho (SD). O primeiro afirma ainda não ter definido seu voto, já Coutinho votará contra a presidente.

André de Paula e Danilo Cabral devem retomar o comando das pastas estaduais na próxima semana, quando a matéria já terá sido analisada pela Câmara.

Com uma campanha ferrenha pela saída da presidente Dilma Rousseff (PT) do poder, o presidente nacional do Solidariedade e deputado federal, Paulinho Pereira (SDD-SP), emitiu nota neste sábado (18) afrontando a resposta do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ironizando o posicionamento do representante do Governo Federal, o parlamentar disse que o ministro “tem toda a razão quando afirma que o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff é um ato de desespero da oposição”.

Para Paulinho, conforme pesquisas revelam o desejo da população em relação a saída da presidente, a oposição detém do mesmo pensamento. “Assim como quase 60% da população brasileira é a favor do impeachment, segundo pesquisas recentes, a oposição também está desesperada para tirar do poder um bando de sangue sugas que está destruindo o país”, disparou.

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De acordo com o Solidariedade, o desespero cresce na mesma proporção que aumenta a inflação e o desemprego. “A cada dia fica mais claro que ela mentiu e executou manobras fiscais para vencer as eleições. Mal assumiu, subiu os juros e reduziu benefícios como o seguro desemprego, o abono do PIS/Pasep e a pensão por morte. Por isso é preciso tirar Dilma e o PT do poder antes que o Brasil vá definitivamente para o buraco”, expôs o deputado em nota oficial.

 

 

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