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Samoa anunciou seu primeiro caso de covid-19 nesta quinta-feira (18), enquanto a pandemia de coronavírus continua a se espalhar para nações insulares do Pacífico anteriormente intocadas.

O primeiro-ministro Tuilaepa Sailele Malielegaoi pediu calma à nação de 200 mil habitantes depois de confirmar que um homem que voou para o país na sexta-feira passada recebeu resultado positivo para um teste feito em isolamento controlado.

"Agora temos um caso e seremos adicionados aos países do mundo que têm o coronavírus", disse o líder que usava máscara durante um discurso exibido pela televisão na quinta-feira.

Até recentemente, as remotas ilhas do Pacífico estavam entre as mais bem-sucedidas do mundo em impedir a entrada do vírus, após fechar bem cedo suas fronteiras em resposta à ameaça, apesar do enorme custo para suas economias dependentes do turismo.

No entanto, nos últimos dois meses, Vanuatu, as Ilhas Salomão, as Ilhas Marshall e agora Samoa perderam seu cobiçado status de livre do vírus, embora nenhum tenha relatado até agora transmissão entre a comunidade.

Acredita-se que as nações e territórios insulares de Kiribati, Micronésia, Nauru, Palau, Tonga e Tuvalu ainda estejam livres da covid-19.

A abordagem cautelosa adotada nas ilhas do Pacífico foi motivada por temores de que elas sejam particularmente vulneráveis por causa da infraestrutura hospitalar precária e das altas taxas de condições de saúde de risco, como obesidade e doenças cardíacas.

A devastação que um surto viral pode criar em um ambiente tão frágil foi demonstrada durante uma epidemia de sarampo em Samoa no final do ano passado, que deixou 83 mortos, a maioria deles bebês e crianças pequenas.

Segundo Malielegaoi, o homem infectado, um marinheiro, chegou em um voo de repatriação via Auckland, na Nova Zelândia, uma das poucas formas de acesso que Samoa permitiu nos últimos meses.

Ele não disse onde o homem estava anteriormente, mas afirmou que seu teste deu negativo antes de partir de Auckland, mas um exame PCR deu positivo na terça-feira.

O primeiro-ministro disse que um anúncio será feito na quinta-feira para informar se haverá a introdução de medidas entre a população geral para prevenir a propagação do vírus.

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Alguns países já comemoraram a chegada de 2015. Enquanto os brasileiros ainda estão nos preparativos da festa, habitantes e visitantes das ilhas do Pacífico Sul e da Austrália já celebraram a entrada do ano novo. A Coreia e a Autrália, por exemplo, foram as primeiras nações do planeta a receber 2015, às 8h pelo horário de Brasília. Uma hora depois foi a vez das ilhas Salomão e de Tonga.

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A capital neozelandesa, Wellington, comemorou a chegada do novo ano com fogos de artífico e shows gratuitos no principal parque da cidade. Já em Sydney, capital australiana, eram 11h em Brasília quando mais de um milhão de pessoas acompanhou a queima de fogos na Baía de Sydney num show pirotécnico de 12 minutos de duração. No extremo oriente da Rússia, que é cortada por nove fusos horários diferentes, o réveillon também já foi comemorado.

Com colaboração de Roberta Patu 

A ilha de Samoa e Nova Zelândia foram os primeiros países a comemorarem a entrada de 2012.

Em Samoa, que na sexta-feira fez uma manobra para pular do dia 29 para o dia 31 sem passar por 30 de dezembro para chegar ao outro lado da linha imaginária que marca a mudança da data, a celebração do Ano Novo começou às 8h (de Brasília). Com o "salto no tempo", a ilha tem como objetivo se aproximar da realidade e horários que operam na emergente China, e não nos Estados Unidos, como era o caso até então. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

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