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O governo da Grã-Bretanha impôs novas sanções contra o Irã, ao cortar todos os laços com os bancos iranianos em resposta às preocupações de que Teerã desenvolva armas nucleares, informou nesta segunda-feira o Tesouro britânico. O Tesouro britânico afirmou que os bancos e instituições financeiras da Grã-Bretanha precisam cortar imediatamente suas relações comerciais com o Banco Central do Irã e com os bancos de varejo e comerciais iranianos.

"As atividades do Irã para facilitar o desenvolvimento ou a produção de uma arma nuclear colocam um risco significativo aos interesses nacionais da Grã-Bretanha e aos países ao redor da região", disse o Tesouro em comunicado. As restrições marcam a primeira vez que o Reino Unido ordenou o corte total com o sistema bancário de outro país, informou um comunicado do Tesouro.

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As informações são da Dow Jones.

Sanções mais duras nas Nações Unidas contra o Irã não conseguirão resolver as tensões por causa do programa nuclear do país, afirmou o Ministério das Relações Exteriores chinês nesta sexta-feira. Ainda que sem descartar totalmente novas medidas, um porta-voz da chancelaria, Hong Lei, disse que a China continua a manter a política de diálogo franco, em vez da coerção, para convencer o Irã a cooperar com os inspetores nucleares da ONU.

"O diálogo e a cooperação são o meio mais efetivo de resolver a questão nuclear iraniana. Sanções e a pressão não podem fundamentalmente resolver o tema", afirmou Hong.

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A China tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU e quer trabalhar com outra nações para elaborar uma resolução sobre o tema, disse Hong. Pequim concordou de modo relutante com as quatro sanções anteriores ao Irã, mas ainda precisa dizer se defenderá novas sanções, após a divulgação esta semana de um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) documentando as ambições nucleares de Teerã.

A China geralmente vota junto com a Rússia nessas questões. Moscou tem rejeitado novas sanções e advertiu contra qualquer ação militar voltada ao Irã. Hong também defendeu as relações econômicas com o Irã, dizendo que elas são normais e transparentes e não violam qualquer sanção existente. O Irã já sofreu quatro rodadas de sanções no Conselho de Segurança da ONU, mas afirma ter apenas fins pacíficos em seu programa nuclear. As informações são da Associated Press.

Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) pediram formalmente nesta quinta-feira que o presidente da Síria, Bashar Assad, deixe o poder por causa da forte repressão aos manifestantes contrários ao seu governo. O presidente Barack Obama anunciou novas sanções contra o governo sírio, enquanto a UE deve tomar uma decisão sobre sanções na sexta-feira, durante uma reunião de embaixadores do bloco.

Obama declarou que chegou a hora de Assad renunciar pelo bem de seu povo e emitiu uma nova ordem executiva incluindo o que chamou de sanções "sem precedentes" para "aprofundar o isolamento financeiro do regime de Assad e impedir sua capacidade de financiar sua campanha de violência contra o povo sírio".

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O documento da Casa Branca determina que o Departamento do Tesouro congele imediatamente de todos os ativos sírios sob jurisdição norte-americana e proíbe os cidadãos norte-americanos de participar de transações financeiras envolvendo o governo sírio. A norma também proíbe os EUA de importar petróleo e derivados de origem síria, além de proibir investimentos no país.

Em comunicado por escrito, Obama disse que Assad tem sido responsável por ataques a seu povo, que realiza protestos por mais liberdades. "Nós temos declarado de forma consistente que o presidente Assad deve liderar uma transição democrática ou sair do caminho", afirmou. Este foi o primeiro pedido explícito de Obama para Assad deixar o poder.

A Alta Representante para as Relações Exteriores e Política de Segurança da União Europeia (UE), Catherine Ashton, também pediu nesta quinta-feira que o presidente da Síria, Bashar Assad, renuncie. Em comunicado, ela declarou que "a UE percebe a completa perda de legitimidade de Bashar Assad aos olhos do povo sírio e a necessidade de ele deixar o poder".

Na declaração, que promete novas sanções contra a Síria, Ashton condena a repressão do governo aos manifestantes e diz que essas medidas "mostram que o regime sírio não está disposto a mudar".

Em documento conjunto, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, disseram que o regime de Assad "ignorou as vozes do povo sírio e continuamente enganou a população e a comunidade internacional com promessas vazias".

Os embaixadores da UE se reunirão na sexta-feira para discutir uma série de opções para a imposição de sanções contra o regime, disseram diplomatas à Dow Jones.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Os Estados Unidos impuseram sanções a um dos maiores bancos da Síria e à maior empresa de telefonia celular, enquanto eleva a pressão sobre o presidente Bashar Assad para que el interrompa a brutal repressão contra manifestantes pró-democracia.

O Departamento do Tesouro anunciou nesta quarta-feira que acrescentou o banco estatal Commercial Bank of Syria e sua subsidiária libanesa, o Syrian Lebanese Commercial Bank, e a empresa de telefonia móvel Syriatel à sua lista negra.

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A medida congela qualquer ativo que as empresas tenham nos Estados Unidos e proíbe norte-americanos de fazerem negócios com estas companhias.

A decisão foi anunciada enquanto o governo se prepara para, pela primeira vez, pedir explicitamente que Assad deixe o poder. As informações são da Associated Press.

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