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A campanha do senador Bernie Sanders (Vermont) informou a jornalistas por email que o candidato suspendeu sua campanha para a indicação do partido democrata para a disputa à Casa Branca em novembro.

"Senador Bernie Sanders na quarta-feira anunciou que está suspendendo sua campanha a presidente durante conferência com sua equipe", apontou o comunicado. O senador deverá fazer um pronunciamento em minutos para explicar sua decisão aos seus apoiadores.

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O estado de Nevada, famoso pelos cassinos e paisagem desértica, celebra neste sábado a terceira etapa do processo de primárias democratas, para definir o candidato que enfrentará o presidente Donald Trump na eleição de novembro.

A votação acontece com o favorito Bernie Sanders enfraquecido por denúncias de interferência da Rússia a seu favor.

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O processo em Nevada, que acontecerá em assembleias cidadãs conhecidas como caucus, foi ofuscado por informações divulgadas nos últimos dias sobre uma nova tentativa de interferência russa nas eleições americanas.

Sanders chega como líder, com 15 pontos de vantagem nas pesquisas, e pretende consolidar sua posição em um estado com grande população latina. Mas as denúncias de que Moscou supostamente pretendia beneficiar sua candidatura podem abalar sua posição.

Na terceira etapa das primárias do partido, depois de Iowa e New Hampshire, Sanders espera consolidar a vantagem antes da "Super Terça" de 3 de março, dia em que 14 estados votam simultaneamente.

Mas o caucus também pode representar um estímulo a outros pré-candidatos, que precisam somar delegados para permanecer na disputa.

Na sexta-feira, Sanders se tornou alvo, após os relatos de funcionários do governo americano que revelaram supostas tentativas da Rússia de favorecer sua candidatura.

Em um clima político polarizado e com a opinião pública abalada após a campanha de interferência de Moscou nas eleições de 2016 a favor de Trump, sobre a qual várias agências de inteligência americanas concordam, os relatos poderiam prejudicar Sanders, candidato independente que se apresenta como um "socialista democrático".

O senador por Vermont rebateu as denúncias e enviou uma mensagem direta ao presidente russo Vladimir Putin: "Fique longe das eleições americanas e, como presidente, vou garantir que ele faça isso".

Embora não esteja claro o alcance da trama russa nem a motivação, a denúncia poderia ajudar potencialmente a campanha de reeleição de Trump, já que muitos acreditam que para o presidente seria mais fácil vencer um candidato de esquerda como Sanders, em comparação a uma opção mais moderada como o ex-vice-presidente Joe Biden.

"Em 2016, a Rússia usou propaganda pela internet para semear a divisão e, pelo que entendo, está fazendo de novo em 2020", afirmou Sanders em um comunicado.

- Bloomberg, o grande ausente -

Nevada, um estado mais diverso que os dois que já votaram, tem 20% de latinos entre os eleitores. Vários candidatos tentam ganhar força em um momento crucial das primárias.

Biden, que começou a disputa como favorito e agora luta para permanecer na disputa após um desempenho humilhante em Iowa e New Hampshire, está em segundo nas pesquisas em Nevada com 16%.

Um resultado ruim neste sábado pode ser fatal para a campanha de Biden.

O caucus de Nevada também é crucial para a senadora Elizabeth Warren, cuja campanha ressurgiu após o debate de democrata de quarta-feira em que criticou duramente o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg, exigindo que revogue os acordos de confidencialidade assinados por sua empresa com várias mulheres.

Bloomberg não disputa o caucus deste sábado, pois decidiu concentrar sua campanha na "Super Terça", para a qual gastou mais de 360 milhões de dólares de sua fortuna pessoal.

A campanha de Bloomberg anunciou na sexta-feira que liberaria dos acordos de confidencialidade três mulheres por casos relacionados a queixas após comentários feitos pelo bilionário no ambiente de trabalho.

Também na sexta-feira, o Twitter informou que suspendeu 70 contas por publicações similares a spam que apoiavam Bloomberg, cuja campanha contratou centenas de pessoas para promovê-lo nas mídias sociais.

"Adotamos medidas contra um grupo de contas por violar nossas regras contra a manipulação da plataforma e o spam", disse um porta-voz da plataforma.

O autoproclamado socialista democrata Bernie Sanders, pré-candidato à presidência dos Estados Unidos nas eleições de 2020 e crítico da desigualdade de renda no país, divulgou nesta segunda-feira suas declarações de renda dos últimos dez anos, o que revela seu novo status de milionário.

O senador, que habitualmente critica os "milionários e multimilionários" produzidos pelo injusto sistema econômico dos EUA, entrou para o "clube" com o dinheiro ganho com seu livro "Our Revolution", ("Nossa Revolução"), publicado pouco depois de concorrer à indicação democrata em 2016, quando foi derrotado por Hillary Clinton.

Segundo as declarações de renda publicadas pela equipe de campanha de Sanders, o candidato ganhou 561.293 dólares em 2018, mas arrecadou 1.131.925 dólares em 2017 e 1.062.626 dólares em 2016, superando amplamente os 240.622 dólares declarados em 2015.

"Estas declarações de renda revelam que nossa família tem sido afortunada. Estou muito agradecido por isto, já que cresci em uma família que vivia de salário e conheço o estresse da insegurança econômica", declarou Sanders.

"Considero que pagar mais impostos a medida em que aumenta minha renda é tanto uma obrigação como um investimento em nosso país".

Sanders destacou que "se esforçará a cada dia para garantir as necessidades básicas de vida a cada americano, incluindo um salário digno, moradia digna, atendimento médico e segurança para os aposentados".

Candidato derrotado na disputa pela candidatura do Partido Democrata à presidência dos EUA, o senador Bernie Sanders afirmou hoje que o processo de impeachment contra Dilma Rousseff se assemelha a um golpe de Estado e defendeu a realização de eleições antecipadas para solucionar a crise política brasileira.

Em nota divulgada em seu site, o senador disse que os EUA devem adotar "uma posição definitiva contra os esforços para remover" Dilma do cargo. Sanders também criticou medidas adotadas pela administração interina de Michel Temer. "Depois de suspender a primeira presidente do Brasil com base em alegações duvidosas, o novo governo interino aboliu o Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos", observou. "Eles imediatamente substituíram uma administração diversa e representativa por um gabinete formado totalmente por homens. A nova e não-eleita administração rapidamente anunciou planos de impor austeridade, aumentar privatização e estabelecer uma agenda social de direita", ressaltou o senador.

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Em sua opinião, o processo contra Dilma tem um caráter político e não legal. "Os Estados Unidos não podem ficar em silêncio enquanto as instituições democráticas de um de nossos mais importantes aliados são solapadas. Nós temos de ficar ao lado das famílias trabalhadores do Brasil e demandar que essa disputa seja resolvida com eleições democráticas."

Sanders divulgou a nota duas semanas depois de um grupo de 40 deputados democratas ter enviado carta ao secretário de Estado, John Kerry, expressando preocupação com o processo de impeachment. Os parlamentares pediam que o chefe da diplomacia americana evitasse gestos que pudessem ser interpretados como apoio ao governo interino do Brasil.

Apesar da solicitação dos parlamentares, Kerry representou seu país na cerimônia de abertura das Olimpíadas e se reuniu no Rio com o ministro das Relações Exteriores, José Serra. Em pronunciamento à imprensa depois do encontro, ele deu a mais contundente declaração de apoio ao governo interino de um integrante da administração Barack Obama.

Kerry elogiou os esforços brasileiros de combate à corrupção, ressaltou a cooperação com o Brasil em vários setores e fez uma crítica velada à gestão Dilma. "Eu acho que é apenas uma declaração honesta dizer que, ao longo dos últimos anos, as discussões políticas aqui no Brasil não permitiram a realização total, por assim dizer, do potencial desta relação", declarou o secretário americano ao lado de Serra.

A relação bilateral ficou congelada por quase dois anos depois que Dilma cancelou viagem que faria aos EUA em 2013, em reação às revelações de que havia sido espionada pela Agência de Segurança Nacional (NSA). A visita acabou ocorrendo no dia 30 de junho do ano passado. (Cláudia Trevisan)

Contrariando as expectativas de que abandonaria a disputa pela candidatura democrata à presidência dos EUA, Bernie Sanders disse na madrugada desta quarta-feira que permanecerá na corrida até a convenção da legenda, em julho.

"A luta continua", declarou o senador que incendiou jovens americanos com a defesa de uma revolução política que acabe com a influência financeira nas eleições do país.

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Sanders prometeu se manter na disputa mesmo depois de uma derrota avassaladora para Hillary Clinton na Califórnia. O resultado no mais populoso Estado americano era crucial para suas chances de desafiar a vantagem eleitoral da ex-primeira-dama na convenção democrata de julho.

As primárias de terça-feira deram a Hillary o número necessário de delegados para garantir a nomeação do partido e ampliaram sua liderança em relação a Sanders no voto popular. Cerca de 15 milhões de eleitores optaram pela candidata. O senador teve o apoio de 11,3 milhões de pessoas. Em novembro, Hillary enfrentará Donald Trump, o outsider que tomou de assalto o Partido Republicano.

O presidente Barack Obama telefonou à noite para sua ex-secretária de Estado e a congratulou pela vitória. Obama também ligou para Sanders e concordou em reunir-se com ele em Washington na quinta-feira.

"Sei que a luta diante de nós é muito difícil, mas continuaremos a lutar por cada voto e por cada delegado", declarou o senador. A última prévia democrata será a da capital americana, daqui uma semana.

Falando a seus apoiadores, Sanders disse que havia recebido um telefonema de Hillary, no qual a congratulou pelas vitórias de terça-feira. Em um sinal das dificuldades que a candidata terá para conquistar seus seguidores, o gesto foi recebido por uma longa vaia.

O senador deixou claro que seu principal objetivo é impedir que Trump saia vitorioso da eleição de novembro. "O povo americano nunca vai apoiar um candidato cujo principal tema é a intolerância, um candidato que insulta mexicanos, muçulmanos, mulheres e afro-americanos. Nós não permitiremos que Donald Trump se torne presidente dos Estados Unidos."

Mas Sanders ressaltou que sua "missão" vai além da determinação de derrotar o republicano e implica "transformar o país". O senador se apresentou como o líder de um movimento de base, semelhante aos que levaram a outras mudanças na sociedade americana no passado, como as relacionadas aos direitos de trabalhadores, negros, mulheres e gays.

Quando o público começou a gritar "Bernie, Bernie", ele interrompeu: "É mais do que Bernie. Somos todos nós juntos".

O senador não tem nenhuma possibilidade matemática de vencer a convenção democrata, mas deve usar os milhões de votos que obteve para influenciar a plataforma e os compromissos que serão assumidos durante o evento. Além de Obama, ele se reunirá na quinta-feira com líderes democratas na Câmara e no Senado.

Pesquisa encomendada pelo The Wall Street Journal e pela NBC aponta que Hillary Clinton, pré-candidata democrata a presidente dos Estados Unidos, lidera a corrida eleitoral contra o candidato republicano, Donald Trump. A ex-secretária de Estado aparece com 46% das intenções de voto, enquanto o empresário conta com 43%.

Apesar de liderar a pesquisa, Clinton tem motivos para se preocupar, uma vez que a pesquisa anterior, feita em abril, apontava para uma vantagem bem maior, de 11 pontos porcentuais.

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O senador Bernie Sanders, rival de Clinton na disputa pela nomeação democrata, consegue tem uma vantagem maior diante de Trump. Na pesquisa, ele tem 54% das intenções de voto, 15 pontos a mais que Trump, com 39%. No entanto, para chegar lá, Sanders ainda tem de derrubar a indicação democrata de Clinton.

A principal razão para que Trump tenha reduzido sua diferença em relação a Clinton foi o maior suporte recebido pelos eleitores do Partido Republicano, depois da sua vitória decisiva na primária de Indiana no início deste mês, uma vitória que levou seus dois rivais restantes a sair da corrida. O candidato também teve melhora modesta em seu desempenho entre os eleitores que se declaram independentes.

No confronto com Clinton, o apoio republicano a Trump saltou para 86%, de 72% em meados de abril, e a participação dos eleitores republicanos que disseram que apoiariam Clinton caiu para 6%, de 13% no mês anterior. O apoio dos democratas para Clinton, enquanto isso, permanece praticamente inalterada. Fonte: Dow Jones Newswires

O senador Bernie Sanders venceu a primária democrata do pequeno estado de Wyoming, no meio-oeste dos Estados Unidos. A vitória de hoje representa a 16ª estadual de Sanders contra a ex-secretária de Estado Hillary Cliton, que venceu em 18 estados.

Ele conquistou ao menos sete dos 14 delegados, enquanto Hillary levou seis. O resultado do último delegado ainda não foi divulgado, mas a chance da ex-secretária de Estado conquistá-lo é pequena, segundo cálculos da Associated Press.

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Até agora, Hillary Clinton tem o apoio de 1.286 delegados. Sanders conta com 1.037 delegados.

Quando se inclui na conta os superdelegados, têm o seu posto na convenção por serem dirigentes ou ex-dirigentes do partido, Hillary soma 1.755 votos. Sanders tem 1.068. Para ser nomeado candidato, são necessários 2.383 votos dos delegados. Fonte: Associated Press.

A apuração dos votos da prévia do Partido Democrata em Nevada ainda não foi concluída, mas a pré-candidata Hillary Clinton já é dada como vitoriosa. Com 70% das urnas apuradas, a ex-secretária de Estado soma 52,2% dos votos, contra 47,7% para Bernie Sanders, segundo o New York Times.

A própria candidata anunciou a sua vitória com uma publicação em seu perfil no Twitter. "A todos que saíram às ruas de Nevada com determinação e coração: esta é a sua vitória. Obrigada", escreveu.

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Com o resultado de hoje, Clinton soma duas vitórias em primárias do seu partido. A primeira foi em Iowa. O senador Sanders, do outro lado, só venceu em New Hampshire.

Enquanto isso, os republicanos Donald Trump, Ted Cruz e Marco Rubio disputam a prévia de seu partido na Carolina do Sul. A votação, porém, ainda não foi concluída. As urnas devem ser fechadas por volta das 19h do horário local, ou às 22h do horário de Brasília. (André Ítalo Rocha, com informações da Associated Press - andre.italo@estadao.com)

A pré-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton acusou hoje os republicanos de estarem desmantelando décadas de progresso em políticas raciais. A declaração foi feita durante um evento em Hoover, no Estado norte-americano do Alabama.

Hillary criticou o governador do Alabama, Robert Bentley, por ter fechado escritórios que concedem licenças para dirigir no país em 31 condados do Estado, a maioria deles com população afrodescendente. O Estado do Alabama exige que o eleitor apresente documento com foto para votar.

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A pré-candidata aproveitou a ocasião para provocar os pré-candidatos republicanos Marco Rubio e Jeb Bush por se oporem ao regaste de disposições da lei dos direitos de voto derrubadas pela Suprema Corte do país em 2013. Ela também criticou o governador de Ohio, John Kasich, por limitar a votação antecipada no Estado.

"De qual parte da democracia esses republicanos têm tanto medo?", questionou. "Já ganhei eleições, perdi eleições, mas certamente me sinto melhor quanto mais pessoas aparecem para votar", disse.

As declarações feitas por Hillary Clinton, ainda que não tenham sido novas, ofereceram à pré-candidata uma chance de angariar votos em um importante reduto eleitoral. O Alabama é um dos vários Estados entre a Virginia e o Texas que devem votar antecipadamente no processo de nomeação dos candidatos para a campanha eleitoral de 2016. Em termos numéricos, a população afrodescendente pode responder por quase a totalidade dos votos destes Estados nas prévias eleitorais.

A antecipação da agenda nos Estados do Sul refletem a dominação republicana na região. Os líderes locais do partido querem dar a seu eleitorado, majoritariamente brancos e conservadores, maior poder de influência na escolha do candidato republicano. Essa medida, no entanto, também ampliou o número de democratas no Sul dos Estados Unidos, em grande parte eleitores negros.

Hillary não mencionou o nome de seu concorrente mais próximo, o senador do Estado de Vermont, Bernie Sanders. Apesar de ter grande força em Iowa e New Hampshire, Estados com população predominantemente branca, pesquisas sugerem que ele fica atrás de Clinton, de forma significativa, nos Estados do Sul.

"O senador Sanders é um bom homem, um homem de princípios", declarou o reverendo James Lawrence Wofford, um membro do comitê democrata do Alabama que compareceu ao comício de Hillary Clinton neste sábado. "Mas ele não tem grande apoio para falar daqui", disse. Fonte: Associated Press

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