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Foi prorrogado, até o dia 5 de janeiro de 2021, pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), o prazo para inscrições nos programas de residência médica e na área profissional de saúde para o ano que vem. Interessados em participar da seleção, devem realizar as candidaturas por meio do site Upenet, exclusivamente.

Ao todo, são mais de 1,5 mil vagas, sendo 903 destinadas aos programas de residência médica e 621 para as áreas profissionais de saúde, nas modalidades uni ou multiprofissional. Com a prorrogação, os inscritos poderão enviar as documentações exigidas até o dia 6 de janeiro. As comprovações devem ser encaminhadas, via Sedex, para a Comissão de Concursos do Instituto de Apoio a Universidade de Pernambuco (Conupe-Iaupe).

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Além disso, neste mesmo prazo, é necessário pagar uma taxa no valor de R$ 290 para residência em área profissional de saúde, ou R$ 490 para residência médica, conforme explica o edital de abertura, disponível no site de inscrições de acordo com categoria.

Os inscritos serão avaliados em duas etapas, sendo a primeira no dia 15 de janeiro para as vagas de residência médica, e no dia 7 de fevereiro para a área profissional de saúde. A banca avaliadora ainda fará uma análise curricular para ambos os programas de residência.

De acordo com cronograma, o resultado final será divulgado no dia 9 de fevereiro, para a categoria médica, e no dia 19 do mesmo mês para a área profissional de saúde. Os selecionados iniciarão as atividades a partir do dia 1º de março, com bolsa de residência no valor de R$ 3.330,43.

“Os residentes permanecerão em seus respectivos programas por período de 1 a 5 anos, no caso da residência médica, e entre 2 e 3 em área profissional de saúde”, diz nota à imprensa. Para sanar dúvidas, basta enviar e-mail para iaupe.residenciamedica2021@gmail.com, no caso de candidatos à residência médica, ou iaupe.residenciamulti2021@gmail.com, para pleiteantes à área profissional de saúde.

Na tarde desta terça-feira (8), o secretário estadual de Saúde André Longo afirmou, durante entrevista coletiva do Governo de Pernambuco, ao ser questionado a respeito da lotação nas praias do Recife no feriado prolongado de 7 de setembro, que não se pode responsabilizar somente as prefeituras pelo problema, pois “ninguém é onipresente”. No feriado, além das aglomerações, muitas pessoas foram flagradas sem usar máscaras, medida obrigatória nas faixas litorâneas para prevenir o contágio pela Covid-19. 

“Não é correto, nesse processo, botar a responsabilidade toda nas prefeituras. A gente precisa reconhecer que o comportamento da população é decisivo para isso. Temos dito, ninguém é onipresente nem vai ter um fiscal para cada banhista, ou para qualquer pessoa que vai para a praia”, afirmou o secretário. 

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Longo também fez um apelo à população de Pernambuco, para que tenha consciência da necessidade do respeito às normas de segurança e higiene, sob pena de que avanços conquistados até o momento com os números da doença sejam perdidos. “São atitudes egoístas, equivocadas, que nos causam grande preocupação, até indignação, porque colocam em risco tudo que conquistamos até agora e os avanços que estamos tendo no nosso plano de convivência. Não é uma questão de vontade mas de necessidade ter um compromisso com a saúde e com a vida”, disse ele. 

Também presente na coletiva, o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, informou que durante o feriadão havia, por dia, 120 fiscais da prefeitura trabalhando nas faixas litorâneas. Nem assim foi possível evitar as cenas de desrespeito às normas de segurança contra o novo coronavírus (SARS-CoV-2). 

“Recife colocou durante o feriado cerca de 120 profissionais das mais diversas áreas (...) para fazer uma ação de fiscalização e de convencimento, pedagógica, educativa, com distribuição de 7 mil máscaras ao longo do litoral da cidade do Recife. Infelizmente vimos uma parte da população aderindo a essa recomendação, mas uma parte expressiva da população não aderindo a essas medidas mesmo recebendo do poder público a palavra de esclarecimento e a própria máscara em alguns casos”, disse Correia, destacando também a necessidade de manter o distanciamento social, que segundo ele, costuma parecer desnecessário quando surte efeitos, mas segue sendo a medida mais eficaz de proteção. 

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