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Graças à intervenção de vizinhos e pedestres, uma jovem de 20 anos foi resgatada de dentro de um carro enquanto era estuprada por seis homens, após ter sido dopada pelos suspeitos, na última segunda-feira (28). O caso aconteceu em uma rua movimentada, próximo a uma praça local de Palermo Soho, bairro nobre da capital argentina, Buenos Aires, durante um feriado municipal. O caso chamou a atenção da mídia internacional não apenas pela gravidade do crime, mas pela forma como ele foi interrompido e a reação das argentinas após o ocorrido. 

A violência grupal foi descoberta por uma vizinha chamada Natalia que, percebendo a atitude suspeita de um dos homens, alertou os policiais, que chegaram minutos depois. A vítima estava em estado de sonolência e foi transferida para um centro de atendimento na área. Segundo as fontes, tudo começou à tarde, na Rua Serrano 1300, em plena luz do dia.  

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Dentro do carro estavam três jovens seminus, que se revezavam para cometer o crime. Do lado de fora, outros três tocavam violão e cantavam, para distrair quem passava por perto. Os suspeitos têm entre 20 e 24 anos. No veículo, foram encontradas maconha e pílulas de LSD, de acordo com a polícia local. 

"A menina me disse 'eu sou de Tigre [outra localidade], eu ia pegar o ônibus e não sei como fui parar no carro... eles estavam me estuprando, estavam me estuprando!”, declarou Natalia, de acordo com o Clarín. 

Em diálogo com uma rádio local, Natalia revisou a cronologia dos acontecimentos e especificou que os movimentos intensos dentro do veículo permitiram que ela percebesse que algo não estava certo. “Estávamos no local com meu marido. Havia duas pessoas que nos chamaram a atenção na porta do local e começamos a ver que havia movimentos estranhos em um carro. Achamos que era um casal fazendo sexo, mas parecia estranho porque era em plena luz do dia. Então meu marido percebeu que havia muitas pessoas dentro do carro. Olhamos mais de perto e havia uma mulher totalmente fora de si, como que sem forças, jogando as mãos. E lá vimos que um homem a estava insultando”, disse. 

Caso gerou revolta e manifestações 

Vizinhos, grupos de direitos humanos e professores se manifestaram em Munro, no distrito de Buenos Aires de Vicente López, para pedir justiça no caso da jovem que foi abusada em Palermo. Os manifestantes denunciaram que o “abuso é pandêmico” e exigiram a implementação da Educação Sexual Integral (ESI) em todas as instituições de ensino. 

A manifestação, organizada pelas organizações Las Rojas (MST), Movimento Mayo, Lealdade e Comissão de Direitos Humanos de Munro, juntamente com a professora Micaela Iaconis, concentrou-se na esquina do cruzamento das ruas Mitre e Vélez Sarsfield, com cartazes que disse “Seja grato por pedirmos justiça e não vingança” e “Se eles tocam um de nós, eles tocam todos nós” .

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O Egito executou neste domingo seis homens, condenados por um tribunal em um caso sobre um tiroteio no ano passado em uma suposta fábrica de bombas. Os seis homens executados foram condenados por matarem dois policiais militares em um confronto com a polícia, militares e forças especiais durante um ataque ao norte do Cairo em março 2014. Os oficiais de justiça afirmaram que os homens foram também acusados de pertencerem ao Ansar Beit al-Maqdis, grupo militante com base no Sinai, que, desde então, prometeu lealdade ao grupo extremista Estado Islâmico.

A Anistia Internacional pediu um novo julgamento em um tribunal civil para os acusados, afirmando "que pelo menos três deles foram presos em segredo na época do crime pelo qual tinha sido condenados".

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O Egito tenta conter a violência por militantes, mas os ataques espalhados evoluíram para uma insurgência plena depois que o presidente islâmico Mohammed Morsi foi deposto em julho 2013 pelos militares. Um tribunal condenou Morsi e mais de 100 outros à morte, ontem, por uma fuga da prisão em massa durante revolta de 2011 que depôs o autocrata de longa data Hosni Mubarak.

Logo após a sentença de Morsi, ontem, supostos militantes islâmicos mataram a tiros três juízes, na Península do Sinai, disseram autoridades. Hoje, o grupo Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque em seu boletim de áudio diário em inglês, alegando que matou seis juízes. Não houve nenhuma explicação imediata para a discrepância nos números do boletim, que foi publicado pelo Grupo de Inteligência SITE, uma empresa norte-americana que monitora jihadistas.

Enquanto isso, autoridades disseram que uma bomba explodiu na noite de ontem do lado de fora do principal tribunal no sul da cidade de Assiut, feriando seriamente um policial. Mais cedo neste domingo, uma bomba feriu uma menina perto do tribunal na cidade mediterrânea de Port Said, segundo as autoridades. Fonte: Associated Press.

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