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A UNINASSAU (Centro Universitário Maurício de Nassau) realizou, na tarde desta sexta-feira (26), um evento que integra a Semana da Pessoa com Deficiência, celebrado entre os dias 21 a 28 de agosto em todo o país. Voltado para mães de crianças com microcefalia e outras doenças raras, bem como pessoas que tenham algum tipo de deficiência, o encontro foi promovido pela Aliança de Mães e Famílias Raras (Amar). O encontro aconteceu no auditório da instituição, no Bloco B, no bairro das Graças, zona norte do Recife.
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O evento contou com a presença da deputada federal Mara Gabrilli, que conduziu o encontro ressaltando a importância da criação de leis que beneficiem o público em questão, bem como medidas de políticas públicas, com projetos em andamento no Congresso Nacional. Além da presidente da Amar, Poliana Dias, o coordenador de responsabilidade social do grupo ser educacional, Sérgio Murilo, e o superintedente estadual da pessoa com deficiência, Paulo Fernando, também salietaram a importância para a atenção com as pessoas com deficiência.
Na ocasião, uma nova plataforma que permite às pessoas com tetraplegia estudarem via Ensino a Distância (EAD) foi apresentada pela estudante tetraplégica Elaine Paz, de 34 anos. A estudante, que também ganhou uma bolsa por meio do Programa EAD Social da instituição, revelou ao Portal LeiaJá a relevância da nova ferramenta inserida no cotidiano:
“A minha expectativa é que a ferramenta me ajude muito durante a graduação, durante os estudos, pois consigo escrever, mas tenho dificuldades e ela já facilita bastante a não cansar tanto. Tenho muita dificuldade”, disse. Elaine ressaltou ainda sua torcida para a implementação da ferramenta também no ambiente de trabalho.
Desenvolvida pelo Instituto HandsFree Tecnologias Assistivas, em parceria com a UNINASSAU, o equipamento permite que as pessoas mexam no cursor do mouse apenas com a cabeça, de modo que consigam estudar ou até mesmo interagir no ambiente de casa ou trabalho, exercendo de forma independente, funções como ligar e desligar eletrodomésticos, acender luzes, entre outros.
Para o coordenador de Responsabilidade Social do Grupo Ser Educacional, Sérgio Murilo, a iniciativa é importante, pois dispõe de mais acessos às pessoas com limitações a ingressarem em um curso superior. "Torna possível que um apessoa com tetraplegia possa fazer uma graduação via EAD, utilizando uma tecnologia assistida tipo o Handsfree. É inédito", conclui.
Ao final do evento, o público presente foi convidado para participar da experiência de passar por uma calçada cenográfica, instalada na entrada da unidade, sentados na cadeira de rodas e de olhos vendados até o fim do percurso, como forma de conscientização dos problemas que os portadores de deficiência enfrentam diariamente na cidade.
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