Tópicos | Serena Williams

No jogo que marcou o reencontro das duas irmãs em um confronto válido pelo circuito da WTA, a mais velha levou a melhor sobre a caçula. Venus Williams venceu Serena por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, em duelo encerrado na madrugada desta terça-feira (no horário de Brasília), e garantiu vaga nas oitavas de final do Torneio de Indian Wells.

A veterana tenista norte-americana de 37 anos ganhou da irmã de 36 a partida válida pela competição de nível Premier e encerrou um jejum de triunfos contra Serena Williams que durava desde 2014, quando a derrotou no Torneio de Montreal, no Canadá. De lá para cá, a caçula superou Venus em três jogos realizados em eventos de Grand Slam - em Wimbledon e no US Open, em 2015, e na final do Aberto da Austrália do ano passado.

##RECOMENDA##

Essa foi, por sinal, a 22ª vitória de Venus em 39 confrontos com a irmã, que retornou ao circuito profissional na semana passada, justamente em Indian Wells, depois de ficar um ano afastada das quadras para realizar o sonho de ser mãe. Ela não jogava uma competição justamente desde a decisão que travou com a irmã em Melbourne, no início de 2017, quando faturou o seu 23º título de Grand Slam.

"Esta vai ser uma grande história, talvez a história do ano", afirmou Roger Federer, número 1 do ranking mundial masculino e também presente em Indian Wells, ao comentar a volta de Serena às quadras. "Espero que ela decida jogar muito, aproveitar este processo e voltar a jogar no alto nível que apresentou", completou.

Desta vez, porém, quem saiu de quadra vencedora foi Venus, que eliminou a sua irmã em 1h26min de duelo, no qual Serena reconheceu que sua adversária foi superior. "Definitivamente eu a conheço muito bem, mas definitivamente jogou um pouco melhor do que faz normalmente. Seu serviço foi muito consistente", disse a ex-número 1 do mundo.

Apesar do saque com o qual disparou seis aces, Venus teve o seu serviço quebrado por duas vezes na partida, mas converteu quatro de oito break points para encaminhar o seu triunfo em sets diretos. Serena ainda pagou o preço de ter cometido 41 erros não-forçados, sendo 17 deles em golpes de direita. "Tive a sorte de ter jogado mais partidas do que ela agora", afirmou Venus, se referindo ao fato de que o seu melhor ritmo de jogo também a ajudou.

Com a vitória sobre a irmã, Venus avançou para enfrentar na próxima fase de Indian Wells a letã Anastasija Sevastova, que na terceira rodada da competição eliminou a alemã Julia Goerges com um triunfo por duplo 6/3.

MASCULINO - Também em jogo encerrado no final da programação noturna de segunda-feira em Indian Wells, o uruguaio Pablo Cuevas contou com a desistência do austríaco Dominic Thiem, quinto cabeça de chave do torneio masculino de simples, para avançar às oitavas de final.

O tenista sul-americano chegou a perder o primeiro set por 6/3, mas ganhou o segundo por 6/4 e depois, quando liderava a terceira parcial por 4/2, viu o seu rival abandonar por motivo de lesão. O próximo rival de Cuevas será o sul-coreano Hyeon Chung, que na terceira rodada eliminou o checo Tomas Berdych por duplo 6/4.

Na sua primeira competição na volta às quadras após ser mãe, Serena Williams já vai se encontrar com Venus. Neste sábado, as irmãs norte-americanas triunfaram pela segunda rodada do Torneio de Indian Wells, disputado em quadras duras na Califórnia, e agora vão se encontrar na próxima fase do evento.

Venus, hoje a número oito do mundo, foi a primeira delas a entrar em quadra. E ela começou bem a sua participação em Indian Wells ao derrotar a romena Sorana Cirstea, 35ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4, em 1 hora e 20 minutos.

##RECOMENDA##

As tenistas oscilaram durante o primeiro set, mas Venus acabou se dando melhor, pois abriu 3/1 no começo da parcial, encaminhando a sua vitória. Cirstea tentou dar o troco no segundo set, tanto que liderou o placar por 2/0 no começo. Só que a norte-americana reagiu, até desperdiçou a chance de fechar o jogo no nono game, mas conseguiu fazê-lo no décimo.

Sem ranking por causa da inatividade de mais de um ano em competições oficiais, Serena havia iniciado a sua participação em Indian Wells na quinta-feira, pela primeira rodada, quando derrotou a casaque Zarina Diyas. E ela voltou a jogar e a vencer neste sábado.

A ex-número 1 do mundo conquistou a terceira vitória em três duelos com a holandesa Kiki Bertens, a 29ª colocada no ranking, ao superá-la por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/5) e 7/5, em 1 hora e 52 minutos.

Não foi um confronto fácil para Serena, que levou sete aces da holandesa. Mas ainda assim ela conseguiu vencer o primeiro set no tie-break após conseguir duas quebras de serviço e perder o seu saque duas vezes. Ela também caiu em dois games de serviço na segunda parcial, mas converteu três de cinco break points para vencer por 7/5.

Agora, em partida que deverá ocorrer na próxima segunda-feira, Serena vai se encontrar com Venus pela 29ª vez, sendo que ela acumula 17 triunfos diante da sua irmã, a última delas na decisão do Aberto da Austrália de 2017, naquele que foi seu último jogo antes da pausa no tênis em razão da gravidez.

OUTROS JOGOS - Número 4 do mundo, a ucraniana Elina Svitolina abriu a sua participação no Torneio de Indian Wells com vitória. Já pela segunda rodada do evento, ela derrotou a alemã Mona Barthel, 65ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3. A sua adversária na terceira rodada vai ser a espanhola Carla Suárez Navarro.

A alemã Julia Görges, número 12 do mundo, avançou em Indian Wells ao superar a russa Natalia Vikhlyantseva (91ª) com facilidade, por 6/4 e 6/1. A sua próxima rival será a letã Anastasija Sevastova, número 20 do mundo, que derrotou a porto-riquenha Monica Puig (83ª), algoz da brasileira Beatriz Haddad Maia, por 6/2, 2/6 e 6/1.

Em duelo entre tenistas dos Estados Unidos, Danielle Collins (117ª) surpreendeu ao vencer neste sábado Madison Keys, a número 14 do mundo, por 6/3 e 7/6 (7/1). A zebra agora terá pela frente a russa Sofia Zhuk.

A russa Daria Kasaktina, número 19 do mundo, passou para a terceira fase com o abandono da checa Katerina Siniakova (48ª) quando liderava o placar por 6/2 e 5/2. Também neste sábado, a bielo-russa Aliaksandra Sasnovich, a australiana Daria Gavrilova e a russa Elena Vesnina avançaram à terceira rodada em Indian Wells.

A desigualdade na remuneração para homens e mulheres que exercem a mesma função não está presente somente no mercado de trabalho 'convencional'. No âmbito esportivo, muitas são as reclamações sobre o fato. O caso mais recente e que chegou a virar polêmica nas redes sociais foi durante um torneio de skate, em Itajaí (SC), em janeiro deste ano. 

No pódio do Oi Park Jam, Yndiara Asp aparece com um cheque de R$ 5 mil nas mãos, enquanto Pedro Barros o outro vencedor da disputa na categoria masculina, exibe um de R$ 17 mil. A disparidade na premiação gerou diversas discussões nas redes sociais. Na publicação do evento, internautas deixaram comentários cheios de indignação. “Machismo, a gente vê por aqui”, “um belo incentivo com prêmio machista” diziam.

##RECOMENDA##

Em entrevista ao Uol, Yndiara disse que se sensibilizou com a mobilização das pessoas nas redes. “Acho que mulheres têm o direito de receber os mesmos valores dos homens, a gente está fazendo a mesma coisa ali. Vemos que em muitas profissões existe desigualdade de salário, o mundo é machista, e no esporte também tem”. Também ao Uol, André Barros, empresário, organizador do evento e pai do campeão Pedro Barros justificou a diferença entre os prêmios. “Os 24 atletas masculinos são os 24 melhores skatistas do mundo. Entre as dez meninas que participaram, só três são profissionais. Não dá para comparar o nível de performance entre dois grupos, assim não tem como a premiação ser a mesma”.

Por meio de uma nota oficial, o torneio se pronunciou sobre o caso: 

"Temos recebido alguns questionamentos sobre a diferença de premiação do Oi Park Jam, realizado no último domingo, e entendemos que este é um debate importante para o desenvolvimento do skate no universo feminino.

O número de praticantes de skate ainda é diferente entre os gêneros e o Oi Park Jam reflete essa realidade, com 24 homens (todos profissionais e entre os mais bem colocados no ranking mundial) e apenas 10 mulheres (em sua maioria amadora) competindo. As premiações levaram em conta, portanto, a participação qualitativa e quantitativa de skatistas profissionais, que por consequência leva a um maior grau de dificuldade para se chegar às primeiras colocações.

Para mudar esse quadro, nos esforçamos para garantir que as mulheres tivessem a oportunidade, inédita, de competirem num evento de skate com visibilidade nacional e relevância internacional.

O Oi Park Jam tem como premissa estimular a popularização do skate e o aumento da participação das mulheres nessa cena, historicamente masculina. Temos ainda a intenção de, através do estímulo ao skate feminino, quebrar mais barreiras e preconceitos para, em um futuro próximo, conquistar o objetivo de ter o mesmo número de homens e mulheres praticantes, profissionais e amadores, o que levará, naturalmente, à equivalência nas premiações. Estamos comprometidos com o debate sobre igualdade de gênero e vamos continuar nos esforçando para a inserção da mulher no skate em igualdade de gênero"

[@#video#@]

Outro caso que também ganhou muita repercussão foi em 2016, quando o Brasil conquistou seu 11º título do Grand Prix de vôlei, mas a festa acabou dando lugar a uma polêmica. A seleção feminina ganhou uma premiação de US$ 200 mil (cerca de R$ 660 mil), enquanto a seleção masculina foi contemplada com US$1 milhão (R$ 3,3 milhões). Em uma entrevista após a premiação, a jogadora Sheila demonstrou sua indignação com o fato. “É uma sacanagem. Pronto, já respondi. É um absurdo. Falamos isso desde o meu primeiro Grand Prix. É injusto”. Ao GloboEsporte.com, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) informou que a premiação está estipulada no regulamento há muito tempo e as equipes concordam com as condições.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, a pivô Gilmara Justino, atleta da UniNassau, afirmou também sofrer com esse tipo de problema no basquete. “Isso é injusto, claro. No basquete tem muita e extrema diferença. Sendo que nós trabalhamos igual, treinamos igual e temos títulos iguais. Acho que essa diferença não deveria ser tão grande. As mulheres sempre têm desvantagem em relação aos prêmios em Seleções ou em qualquer tipo de campeonato. Acho que nós deveríamos lutar por igualdade”, contou.

“Sempre acontece comigo. Sempre existe essa diferença de prêmio. Que eu saiba, nenhuma atleta chegou a ganhar um prêmio igual ao do masculino. Em nenhuma das categorias que eu conheço e eu converso sempre com meninas de outras modalidades”, continuou.

Para Gilmara, um dos fatores que contribuem para essa disparidade é a forma como a publicidade é feita para cada gênero. “Os campeonatos masculinos sempre são mais divulgados e mais visados, mas acho que isso está mudando. Acho que as mulheres deveriam correr atrás e lutar para mudar esse cenário. Todas pensam o mesmo, que deveria ser igual, mas ninguém ainda tomou uma atitude concreta em relação a isso”, disse.

Além de Gilmara, a nadadora pernambucana Joanna Maranhão também relatou enfrentar as mesmas situações. “Meu salário sempre foi inferior a de homens no mesmo nível ou abaixo do meu nível mesmo com a quantidade de pontos que se faz em Campeonatos Nacionais e até mesmo em resultados em Campeonatos Internacionais. Isso, dentro da natação, é muito comum”, disse em entrevista ao LeiaJá.

Para Joanna, o desporto de alto rendimento é um reflexo da sociedade. “As mulheres começaram a fazer esporte depois e, apesar de hoje a gente estar em um nível em alguns esportes, como o judô feminino, que, nesta geração tem conquistado muito mais medalhas do que o masculino, ainda existe uma disparidade. Se não forem dadas as mesmas condições para que as mulheres alcancem o mesmo nível dos homens, essa situação vai se perpetuar por muito tempo. Então, isso precisa acabar e essa desculpa não pode mais ser usada”, disse.

Discussão antiga

Este, contudo, não é um problema novo no âmbito esportivo. A discussão sobre o tema já vem de alguns anos. Em 2012, a tenista norte-americana Serena Williams – que é conhecida pelos seus inúmeros títulos na modalidade e ainda por ser a maior campeã do Grand Slam na era aberta – chegou a rebater uma declaração do tenista Janko Tipsarevic sobre o assunto. 

“Premiação igual para mulheres é ridículo”, declarou Janko durante uma entrevista. Em resposta, Serena não titubeou e respondeu: “Não é justo receber menos dinheiro do que os homens apenas porque tenho peito. Trabalho duro desde os três anos, não deveria receber menos por causa do sexo”. 

Em 2017, Serena Williams rebateu novamente outros comentários sobre o assunto. Em seu perfil no Twitter, a tenista respondeu às críticas de John McEnroe, ex-jogador de tênis, que em uma entrevista à Rádio Pública Nacional afirmou que a norte-americana seria apenas a 700ª melhor do mundo se jogasse no circuito masculino.

“Querido John, eu te admiro e te respeito, mas, por favor, me deixe de fora de suas declarações que não são baseadas em fatos. Nunca joguei contra ninguém ranqueado lá (no tênis masculino)”, escreveu Serena em seu Twitter.

[@#podcast#@]

Projeto de Lei

Em janeiro deste ano, a Câmara dos Deputados começou a analisar um projeto que proíbe o oferecimento de prêmios de valores diferentes para atletas homens e mulheres (PL 8430/17). A proibição será válida nas competições em que haja o emprego de recursos públicos ou promovidas por entidades que se beneficiem desses recursos. A autoria da proposta é da deputada Gorete Pereira (PR-CE).

O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; do Esporte; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Lado positivo

Um estudo realizado pela BBC, em junho de 2017, mostra que mais esportes remuneram homens e mulheres igualmente hoje nas categorias mais altas. O estudo da BBC Sport, encomendado pela 'Women's Sports Week' mostra 83% dos esportes recompensam homens e mulheres da mesma forma. Dos 44 esportes que pagam prêmios em dinheiro atualmente, 35 pagam prêmios iguais para ambos os sexos da mesma categoria. 

O foco da pesquisa de 2017 foram prêmios em dinheiro em campeonatos mundiais e eventos do mesmo patamar de importância, o que não inclui salários, bônus ou patrocínios.

Diferente de 2014, quando a pesquisa foi realizada pela primeira vez e comprovou que cerca 30% premiavam homens com remuneração maior do que a de mulheres.

Há exceção?

A nadadora Etiene Medeiros conversou com o LeiaJá e garantiu nunca ter passado por esse tipo de problema. Etiene foi a primeira mulher do país a conquistar uma medalha de outro em um Campeonato Mundial de Natação (tanto o de piscina longa quanto o de piscina curta) e em Jogos Pan-Americanos. Ela também é a recordista mundial dos 50 metros costas em piscina curta. 

“Na natação, nunca passei por isso. Só há premiação em dinheiro nas categorias adultas e são iguais para homens e mulheres. Mas defendo a igualdade. O esporte feminino está cada vez mais forte. Vejo isso no vôlei, mas as meninas batalham muito contra isso”, disse Etiene.

A nadadora afirmou não concordar com essas disparidades por causa do gênero. “Sou contra não só no esporte, mas em qualquer situação. Hoje a juventude está mais forte. Temos que batalhar”.

A pentatleta Yane Marques também conversou com o LeiaJá e afirmou que, em sua modalidade, ela desconhece casos deste tipo. “Na minha carreira toda, que foi na natação e no pentatlo. Na natação eu não cheguei a um nível técnico para ganhar premiação por competição, mas no pentatlo sim. Mas o cheque que recebíamos era por colocação e não por gênero. Então eu não vivi isso”. 

“O que eu espero é que essas premiações sejam iguais. Eu competia as mesmas cinco provas que os homens e fiz o mesmo esforço. E hoje, especialmente, o pentatlo tem sido tão bem representado no âmbito feminino quanto no masculino. Quando eu entrei, em 2003, era comum ter 100 homens e 50 mulheres, por exemplo. Hoje são 100 e 100. Mas mesmo quando tinha essa diferença, a premiação era a mesma”, completou Yane.

A tenista norte-americana Serena Williams já definiu e anunciou a sua volta oficial às quadras após ser mãe no ano passado. Depois de desistir de participar do Aberto da Austrália, em Melbourne, que terminará neste domingo, a ex-número 1 do mundo divulgou, através da Federação de Tênis dos Estados Unidos (USTA, na sigla em inglês), que jogará o duelo da primeira rodada da Fed Cup - a versão feminina da Copa Davis - contra a Holanda, em casa, na cidade de Asheville, nos dias 10 e 11 de fevereiro.

Afastada do circuito profissional há quase um ano - seu último jogo oficial foi em 28 de janeiro de 2017 -, Serena Williams voltou a atuar no dia 30 de dezembro, quatro meses após dar à luz a sua primeira filha, em um jogo de exibição contra a letã Jelena Ostapenko. E a norte-americana exibiu competitividade, tanto que venceu um set no confronto em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, que terminou com o triunfo da oponente por 6/2, 3/6 e 10 a 5 no match tie-break.

##RECOMENDA##

Poucos dias depois, a sete vezes campeã e ainda atual detentora do título anunciou que não iria disputar o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano. Serena Williams, com 36 anos, afirmou que estava tentando recuperar a melhor forma física.

OBJETIVOS NO CIRCUITO - A norte-americana ainda não voltou a competir oficialmente, mas já tem novas metas no circuito profissional. Com 23 títulos de Grand Slam, o seu grande objetivo agora é alcançar a marca de 25. Superaria, assim, o recorde de 25 conquistas, que pertence à australiana Margaret Court.

Segundo ela, a meta tem o apoio total do técnico Patrick Mouratoglou. "Lembro de como eu fiquei ansiosa para chegar ao número 18 para me igualar a Chris (Evert) e Martina (Navratilova). Eu perdi em todos os Grand Slam de 2014, estava no US Open e Patrick, meu treinador, disse: 'Serena, isso não faz sentido. Você está tão estressada pelo 18.º Slam. Por que não 30? Por que não 40?", contou a tenista à Vogue.

"Para mim, isso deu clique. Ganhei o 18.º, o 19.º e 20.º imediatamente depois. Por que eu gostaria de me igualar a alguém quando eu posso me destacar sozinha?", disse a tenista, que já é considerada uma das maiores da história.

Quatro meses após dar à luz a sua primeira filha, a tenista Serena Williams revelou nesta quarta-feira que passou por sustos e complicações após o parto, ocorrido no dia 1º de setembro do ano passado. A norte-americana precisou passar por outros procedimentos cirúrgicos, depois do nascimento de Alexis Olympia Ohanian Jr., por conta de coágulos em seu pulmão.

Em entrevista à revista Vogue, ela contou que passou as seis semanas seguintes ao parto sem conseguir sair da cama. As complicações, segundo a atleta de 36 anos, começaram no dia seguinte ao nascimento. Sem tomar seus medicamentos usuais para evitar coágulos no sangue, em razão do parto, ela sofreu forte mal-estar, o que exigiu exames e novos procedimentos.

##RECOMENDA##

O início de embolia pulmonar, que pode colocar a vida do paciente em risco, deixou a tenista com muita tosse. E uma das crises de tosse abriu o corte da cesariana, gerando rápida hemorragia em seu abdome. Os médicos precisaram fazer nova cirurgia para drenar o sangue e fechar a ferida. Por consequência, elas passou as semanas seguintes ao parto sem poder sair da cama.

Serena tomava remédios para evitar os coágulos desde 2010, quando sofreu cortes no pé e sofreu complicações, como a presença de coágulos no pulmão. A sequência de problemas de saúde afastou a tenista das quadras por dez meses na época.

OBJETIVOS NO CIRCUITO - Serena ainda não voltou a competir oficialmente, mas já tem novas metas no circuito. Com 23 títulos de Grand Slam, seu grande objetivo agora é alcançar a marca de 25. Superaria, assim, o recorde de 25 conquistas, que pertence à australiana Margaret Court.

Segundo ela, a meta tem o apoio total do técnico Patrick Mouratoglou. "Lembro de como eu fiquei ansiosa para chegar ao número 18 para me igualar a Chris [Evert] e Martina [Navratilova]. Eu perdi em todos os Grand Slam de 2014, estava no US Open e Patrick, meu treinador, disse: 'Serena, isso não faz sentido. Você está tão estressada pelo 18º Slam. Por que não 30? Por que não 40?", contou a tenista à Vogue.

"Para mim, isso deu clique. Ganhei o 18º, o 19º e 20º imediatamente depois. Por que eu gostaria de me igualar a alguém quando eu posso me destacar sozinha?", disse a tenista, que já é considerada uma das maiores da história.

Sete vezes campeã e atual detentora do título, a tenista norte-americana Serena Williams está fora do Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano, que tem início no próximo dia 15, em Melbourne. O anúncio foi feito pela própria organização do torneio nesta sexta-feira (5).

"Depois de competir em Abu Dabi percebi que apesar de estar muito próxima, ainda não estou onde pessoalmente quero estar", afirmou a tenista dos Estados Unidos por intermédio de um comunicado.

##RECOMENDA##

"O meu treinador e a minha equipe sempre disseram 'você só poderá jogar quando estiver em totais condições'. Já posso competir, mas não quero só competir, quero fazer bem mais do que isso e para tal preciso de mais um pouco de tempo."

Serena, de 36 anos, tenta recuperar a melhor forma física, após se tornar mãe em setembro. Ela retomou as atividades em quadra nas últimas semanas do ano e até participou de uma exibição em Abu Dabi, na qual foi derrotada pela letã Jelena Ostapenko por 2 sets a 1, nos Emirados Árabes Unidos, no dia 30 de dezembro.

Mesmo exibindo grande disposição e preparo físico, a norte-americana mostrou falta de ritmo de jogo e demorou para "entrar" naquela partida. Sua meta era fazer o retorno oficial ao circuito em Melbourne, onde estava inscrita.

Com sua desistência, aumenta a lista de baixas no primeiro Grand Slam do ano. Nos últimos dias, o escocês Andy Murray e o japonês Kei Nishikori, ambos por causa de lesão, também anunciaram que não jogariam em quadras australianas. O sérvio Novak Djokovic, que perdeu parte da temporada passada em razão de problema físico, ainda é dúvida para o Aberto da Austrália.

A norte-americana Serena Williams retornou às quadras com derrota. Após cerca de 11 meses sem entrar em quadra, ela voltou a jogar neste sábado em uma partida de exibição e perdeu para a letã Jelena Ostapenko por 2 sets a 1, com parciais de 6/2, 3/6 e 10/5.

O confronto entre Serena e Ostapenko fez parte da programação do Mubadala World Tennis Championship, competição amistosa realizada em Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, que até este ano só tinha eventos masculinos. E, com esse jogo amistoso, ela encerrou um período de 11 meses de inatividade, pois o seu último compromisso havia sido em 28 de janeiro, quando ela derrotou a irmã Venus Williams na final do Aberto da Austrália.

##RECOMENDA##

Naquela oportunidade, Serena já estava grávida. E ela se afastaria das quadras depois, retornando agora, quase quatro meses após o nascimento de sua filha Alexis Olympia, que ocorreu em 1º de setembro.

Neste sábado, então, Serena começou em ritmo lento diante de Ostapenko e foi batida no primeiro set por Ostapenko, que é 16 anos mais nova - tem 20 anos, enquanto a norte-americana está com 36. Serena reagiu na segunda parcial, a venceu, mas acabou caindo no match tie-break para a campeã da última edição de Roland Garros.

A norte-americana Serena Williams já tem data para voltar ao tênis. Após quase um ano afastada do esporte para dar à luz sua primeira filha, Alexis, a atleta disputará o torneio amistoso de Mubadala, em Abu Dabi. A organização da competição confirmou a participação dela neste domingo.

Serena anunciou sua gravidez em abril, mas não entra em quadra desde janeiro. Sua última competição foi o Aberto da Austrália, no qual ela foi campeã. De lá para cá, se afastou do tênis para tratar de uma lesão e, posteriormente, por causa de Alexis, que nasceu no dia 1.º de setembro.

##RECOMENDA##

"Estou muito feliz por retornar às quadras em Abu Dabi pela primeira vez desde o nascimento da minha filha. O torneio de Mubadala é tradicional na abertura da temporada dos homens e estou feliz por participar do primeiro evento feminino. Estou ansiosa para ver os fãs em Abu Dabi na décima edição do campeonato", declarou Serena.

Como a tenista ressaltou, esta será a primeira vez que haverá uma disputa feminina no torneio. No sábado, terceiro dia de competição, Serena vai encarar a leta Jelena Ostapenko, atual campeã de Roland Garros.

"Estou empolgada por jogar em Abu Dabi. Esta será a primeira vez que as mulheres terão um evento e é uma enorme honra fazer parte desta história depois de assistir ao torneio por tantos anos. A última temporada foi realmente incrível para mim e eu mal posso esperar para começar a nova temporada com um evento tão incrível", comentou Ostapenko.

Superestrela do tênis mundial, a americana Serena Williams está acostumada a erguer troféus, mas ao que tudo indica, ela nesta quinta-feira (16) ela trará nas mãos um buquê de noiva.

A estrela pop Beyoncé, seu marido, Jay Z, e a atriz Eva Longoria estão entre os integrantes da exclusiva lista de convidados que, segundo alguns veículos de comunicação, já estão em Nova Orleans para o casamento de Serena Williams e Alexis Ohanian, cofundador do Reddit, um portal onde os usuários publicam conteúdo e links para páginas externas interessantes.

##RECOMENDA##

Citando fontes anônimas, a revista People e o jornal britânico The Daily Mail reportaram que a cerimônia terá 250 convidados e será celebrada no Contemporary Arts Center de Nova Orleans.

O Daily Mail noticiou que o casamento foi planejado sob estrito sigilo e que os convidados só saberão dos detalhes na manhã desta quinta-feira.

O jornal estimou os custos do evento em mais de um milhão de dólares e informou que se pediu aos convidados para comparecerem sem seus telefones celulares, já que o casal assinou um contrato de exclusividade da cerimônia com a revista Vogue.

Williams, de 36 años, ganhadora de 23 torneios do Grand Slam, e Ohanian, de 34 anos, tiveram, em 1º de setembro, a primeira filha, Alexis Olympia.

Eles tinham anunciado seu noivado em dezembro, após terem se conhecido em Roma em 2015.

Já grávida, Williams venceu o Aberto da Austrália deste ano e espera-se que defensa seu título em Melbourne em 2018, apenas quatro meses e meio a dar à luz sua filha.

A estrela do tênis Serena Williams deu à luz a uma menina nesta sexta-feira (1º) - informou a mídia americana. Williams, que completará 36 anos no final deste mês, foi internada no St. Mary's Medical Center em West Palm Beach, Flórida, na quarta-feira, antes de entrar em trabalho de parto durante a noite.

Não houve confirmação imediata do nascimento por parte dos representantes de Williams. Sua irmã mais velha, Venus Williams, descreveu-se como "superentusiasmada" depois de ter sido informada sobre os relatos referentes ao bebê, enquanto caminhava para a quadra para sua partida na terceira rodada no US Open, em Nova York.

##RECOMENDA##

Ela se recusou, porém, a responder perguntas sobre o assunto em sua coletiva de imprensa pós-jogo. Mais cedo, citando fontes do hospital, um produtor da estação de televisão WPBF, com sede na Flórida, disse que a filha de Williams pesava 3,09 quilos.

A revista de celebridades "US Weekly" mencionou uma fonte próxima da estrela do tênis, confirmando o nascimento. "Parabéns Serena! Tanta alegria por você!!!", disse o tenista espanhol Rafa Nadal, no Twitter.

O treinador de Williams, Patrick Mouratoglou, disse no Twitter: "Parabéns @SerenaWilliams pela sua bebê. Estou tão feliz por você e sinto sua emoção. Se recupere bem e desfrute sem limitação".

Williams prometeu voltar ao tênis em janeiro para defender seu título no Aberto da Austrália, que ganhou pouco depois de engravidar.

A norte-americana Serena Williams causou furor no mundo do tênis nesta quarta-feira. Uma das melhores atletas da modalidade em todos os tempos, ela indicou em uma postagem nas redes sociais que estaria grávida de cinco meses, o que a faria pausar por tempo indeterminado a carreira.

Em sua conta no Snapchat, aplicativo utilizado para compartilhamento de fotos, Serena postou uma foto de si mesma à frente do espelho, de maiô focando na própria barriga. Na legenda, escreveu: "20 semanas". Apenas minutos depois da publicação, no entanto, ela apagou a imagem.

##RECOMENDA##

Durante este período, no entanto, a notícia repercutiu. Até mesmo o perfil oficial da WTA no Twitter publicou a foto da tenista, dando parabéns pela gravidez. Assim como Serena, no entanto, a entidade não demorou para apagar a postagem.

Caso seja confirmada a informação, isto significará que Serena venceu o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no início do ano, já durante suas primeiras semanas de gravidez. A pouco menos de três meses, no dia 28 de janeiro, ela derrotou sua irmã Venus na decisão.

Número 2 do ranking, a tenista está afastada do circuito desde então, com a justificativa de problemas físicos. Se a gravidez for confirmada, poderá significar até o fim da carreira da multicampeã, uma vez que ela teria que se afastar das competições já aos 35 anos.

Uma das lendas do tênis mundial, o romeno Ilie Nastase afirmou nesta sexta-feira (31) que a norte-americana Serena Williams faz uso de doping e disse que os Estados Unidos não fazem controle antidoping para não afastar os patrocinadores das modalidades e dos atletas.

"A Rússia teve sua imagem prejudicada por casos de doping, mas doping é algo seguro [fácil] de fazer. É só ver a Serena Williams. Você vê como é a aparência dela?", disse o romeno, em entrevista ao jornal Romania Libera, um dos principais do seu país.

##RECOMENDA##

"Entretanto, os americanos não fazem controle antidoping nos seus atletas. Se todas as verdades emergirem sobre os casos de doping nos Estados Unidos, todos os torneios acabariam e os patrocinadores desapareceriam. Não dá para imaginar como seria", declarou o ex-número 1 do mundo.

O ex-atleta, atualmente com 70 anos, foi um dos principais jogadores do mundo nas décadas de 70 e 80. Ele conquistou sete títulos de Grand Slam, sendo dois em simples, e brilhou nos principais torneios de tênis do circuito da época. Ao todo, soma mais de 100 títulos na carreira, entre simples e duplas. Ele deixou o tênis profissional em 1985 e, em 1991, foi indicado ao Hall da Fama do Tênis.

A norte-americana Serena Williams continua na liderança do ranking da WTA. Mesmo sem atuar desde janeiro, a tenista apareceu na primeira colocação na mais nova atualização da lista, divulgada nesta segunda-feira (6) pela principal entidade do tênis feminino.

Serena disputou somente dois torneios em 2017, sendo que o último foi o Aberto da Austrália, que conquistou na decisão diante de sua irmã Venus. Mesmo há mais de um mês sem atuar, a norte-americana manteve os 7.780 pontos, com vantagem diante da segunda colocada do ranking, a alemã Angelique Kerber, que tem 7.405.

##RECOMENDA##

Sem torneios de grande expressão disputados ao longo da última semana, a atualização do ranking da WTA trouxe poucas mudanças. Entre as 20 primeiras, não houve nenhuma. Com isso, Serena está na ponta, seguida respectivamente por Kerber, Karolina Pliskova, da República Checa, Simona Halep, da Romênia, e Dominika Cibulkova, da Eslováquia.

Campeã do Torneio de Acapulco, no México, a ucraniana Lesia Tsurenko ganhou nove posições e chegou à 41.ª, com 1.350 pontos. Já a vencedora do Torneio de Kuala Lumpur, na Malásia, a australiana Ashleigh Barty, entrou no Top 100. Ela ganhou 66 colocações e é agora a 92.ª, com 664 pontos.

Entre as brasileiras, poucas mudanças. Número 1 do País, Bia Haddad caiu duas posições e hoje é a 180.ª. Teliana Pereira caiu de 183.ª para 184.ª, enquanto Paula Gonçalves manteve-se na 188.ª colocação.

Confira o ranking atualizado da WTA:

1) Serena Williams (EUA), 7.780 pontos

2) Angelique Kerber (ALE), 7.405

3) Karolina Pliskova (RCH), 5.640

4) Simona Halep (ROM), 5.172

5) Dominika Cibulkova (ESQ), 5.075

6) Agnieszka Radwanska (POL), 4.670

7) Garbiñe Muguruza (ESP), 4.585

8) Svetlana Kuznetsova (RUS), 3.915

9) Madison Keys (EUA), 3.897

10) Elina Svitolina (UCR), 3.795

11) Johanna Konta (GBR), 3.600

12) Petra Kvitova (RCH), 3.310

13) Venus Williams (EUA), 3.280

14) Caroline Wozniacki (DIN), 3.020

15) Elena Vesnina (RUS), 2.340

16) Timea Bacsinszky (SUI), 2.303

17) Victoria Azarenka (BLR), 2.131

18) Samantha Stosur (RCH), 2.120

19) Barbora Strycova (RCH), 2.050

20) Kiki Bertens (HOL), 1.939

180) Bia Haddad Maia (BRA), 296

184) Teliana Pereira (BRA), 291

188) Paula Gonçalves (BRA), 287

Dois dias após faturar o heptacampeonato do Aberto da Austrália e se tornar a maior vencedora de títulos de Grand Slam da Era Aberta do tênis, feito obtido com vitória sobre a irmã mais velha Venus na decisão, Serena Williams voltou oficialmente à liderança do ranking feminino do tênis, atualizado nesta segunda-feira (30) pela WTA.

Agora com 23 títulos de Grand Slam, superando os 22 da lendária ex-tenista Steffi Graf, a norte-americana dependia da conquista do título em Melbourne para retornar ao topo, posto que ela deixou no ano passado. Com a conquista assegurada, ela já abriu 665 pontos de vantagem sobre a alemã Angelique Kerber, que caiu para a segunda posição.

##RECOMENDA##

Serena chegou ao total de 7.780 pontos, enquanto Kerber, que defendia 2.000 por ter sido campeã na Austrália no ano passado, ficou com 7.115 pontos depois de ter sido eliminada de forma surpreendente nas oitavas de final em Melbourne.

Venus Williams, por sua vez, saltou seis posições por ter ido à final na Austrália e com isso encostou no Top 10. Ex-número 1 do mundo, a norte-americana chegou ao 11º lugar e está logo atrás da britânica Johanna Konta, que caiu da nona para a décima posição.

Outro fato de destaque no ranking atualizado nesta segunda-feira foi a ascensão da checa Karolina Pliskova, que subiu do quinto para o terceiro lugar depois de ter avançado às semifinais do primeiro Grand Slam do ano. Ela ultrapassou a romena Simona Halep, que se sustentou na quarta posição.

Outra beneficiada por sua campanha em Melbourne foi a eslovaca Dominika Cibulkova, que retornou ao Top 5 ao ascender da sexta para a quinta colocação.

Na contramão destas tenistas, a polonesa Agnieszka Radwanska pagou o preço por ter sido eliminada já na segunda rodada da Austrália, fato que a fez cair do terceiro para o sexto posto da WTA, ficando agora logo à frente da espanhola Garbiñe Muguruza, que se manteve no sétimo lugar.

Outra modificação no Top 10 envolveu a veterana russa Svetlana Kuznetsova, que também conseguiu campanha expressiva na Austrália e saltou do décimo para o oitavo lugar, ultrapassando a norte-americana Madison Keys, que caiu da oitava para a nona posição, além de Johanna Konta.

Surpreendente semifinalista do Aberto da Austrália, a norte-americana CoCo Vandeweghe entrou no Top 20 da WTA ao subir nada menos do que 15 posições. Ela assumiu justamente o 20º lugar. Outra que surpreendeu ao ir às semifinais em Melbourne, a croata Mirjana Lucic-Baroni teve ascensão ainda maior ao subir 30 postos e passar a figurar como 29ª tenista do mundo.

BRASIL - Eliminadas já no qualifying do Aberto da Austrália, as brasileiras Paula Gonçalves e Teliana Pereira percorreram rumos distintos no Top 200 do ranking nesta segunda-feira. Enquanto a primeira delas desceu da 160ª para a 168ª posição, a sua compatriota subiu da 196ª para a 189ª.

Postada entre Paula e Teliana na listagem da WTA como tenista número 2 do País, Bia Haddad Maia, que está voltando de lesão sofrida de um acidente doméstico que a impediu de disputar o quali na Austrália, caiu do 173º para o 178º lugar.

 

Confira o ranking atualizado da WTA:

1) Serena Williams (EUA), 7.780 pontos

2) Angelique Kerber (ALE), 7.115

3) Karolina Pliskova (RCH), 5.270

4) Simona Halep (ROM), 5.073

5) Dominika Cibulkova (ESQ), 4.985

6) Agnieszka Radwanska (POL), 4.915

7) Garbiñe Muguruza (ESP), 4.720

8) Svetlana Kuznetsova (RUS), 3.915

9) Madison Keys (EUA), 3.897

10) Johanna Konta (GBR), 3.705

11) Venus Williams (EUA), 3.530

12) Petra Kvitova (RCH), 3.415

13) Elina Svitolina (UCR), 2.955

14) Carla Suárez Navarro (ESP), 2.625

15) Timea Bacsinszky (SUI), 2.407

16) Elena Vesnina (RUS), 2.357

17) Barbora Strycova (RCH), 2.295

18) Caroline Wozniacki (DIN), 2.295

19) Victoria Azarenka (BLR), 2.161

20) CoCo Vandeweghe (EUA), 2.136

160) Paulo Gonçalves (BRA), 356

178) Bia Haddad Maia (BRA), 310

189) Teliana Pereira (BRA), 291C

Serena Williams passou longe de jogar o melhor que sabe, mas Venus Williams também. Oito anos depois, as irmãs mais famosas do tênis voltaram a decidir um Grand Slam e o nervosismo das duas era claro na decisão do Aberto da Austrália, em Melbourne, neste sábado. Serena parecia mais inspirada e, com um duplo 6/4, venceu a irmã mais velha para faturar seu 23.º título de Grand Slam, reassumindo a liderança do ranking mundial.

O jogo significava muito para as duas, nesta que foi apenas a terceira final de Grand Slam jogada por duas tenistas de mais de 30 anos - nunca uma decisão desse nível teve atletas tão experientes, com 71 anos somados. Foi o 28.º duelo entre elas, a nona final de Grand Slam. E também, ao que tudo indica, a última.

##RECOMENDA##

Venus, atual número 17 do ranking mundial, não chegava a uma final de Grand Slam desde 2009, quando foi vice-campeã em Wimbledon, perdendo exatamente para a irmã. Em 2008, faturara o que ainda é seu último título major. Aos 36 anos, ela parece já estar próxima da aposentadoria, ainda que no Aberto da Austrália tenha mostrado que ainda tem muito tênis para mostrar. Profissional desde 1995, ela jogou seu 73.º Grand Slam - um recorde.

Já Serena, ao vencer sua irmã mais velha pela 17.ª vez no circuito da WTA, conquistou o 23.º título de Grand Slam da carreira, superando Steffi Graf como maior vencedora da "era aberta" do tênis. Ela tem uma taça a menos que a australiana Margaret Court, que jogou nas décadas de 1960 e 1970.

Foi o 72.º título de Serena na carreira, o sétimo no Aberto da Austrália - Venus falhou na tentativa do 50.º. E, com a taça em mãos, Serena volta à liderança do ranking mundial da WTA, ultrapassando a alemã Angelique Kerber, de quem havia perdido na final do ano passado. Kerber terá 7.115 na atualização da próxima segunda-feira, contra 7.780 de Serena. Venus aparecerá em 11.º.

A lista de feitos de Serena não para por aí. Ela é mais velha campeã mulher de um Grand Slam (35 anos e 125 dias), a que reinou por mais tempo (entre o primeiro e o mais recente títulos de Grand Slam se passaram 17 anos e quatro meses), a com melhor aproveitamento em finais na era profissional (ganhou 23 títulos em 29 decisões). É, ainda, que mais venceu partidas, com 316 triunfos em Grand Slam. Roger Federer, se bater Rafael Nadal na final masculina, ganhará sua 314.ª partida.

São esses fatos que entrarão para a história, não que a segunda final entre as irmãs no Aberto da Austrália, a primeira após 14 anos, foi um jogo feio. Nos quatro primeiros games, foram quatro quebras de saque. Quando perdeu seu serviço pela primeira vez, Serena cometeu quatro erros não forçados seguidos. Na segunda vez, fez nada menos que três duplas faltas, inclusive a que garantiu a quebra para Venus.

A mais velha parecia dispersa, enquanto Serena se concentrava para não extravasar o nervosismo. Em um lance em que Venus mandou a bola na fita, a caçula escorregou e não conseguiu mudar o rumo da corrida. Irritada, bateu com a raquete no chão e a quebrou.

A partir do quinto game, o jogo melhorou um pouco. Venus conseguiu encaixar o saque, Serena passou a angular mais as trocas de bola, e uma nova quebra veio no nono game, para Serena. Depois, quando sacou para fechar, não cedeu pontos.

Venus tinha um calcanhar de Aquiles, que era o segundo saque. No primeiro set, seu aproveitamento foi de apenas um ponto em nove vezes que precisou sacar pela segunda vez, com Serena quase sempre pontuando direto na devolução.

A veterana conseguiu corrigir isso para o segundo set, assim como Serena passou também a sacar melhor. As duas confirmavam o serviço com alguma tranquilidade até que, no sétimo game, no segundo break point, Serena conseguiu a quebra. A partir dali, como no primeiro set, foi só trocar bolas, confirmar o saque, e garantir a vitória.

A última vez em que Serena Williams e Mirjana Lucic-Baroni se enfrentaram, elas eram adolescentes apenas começando suas carreiras no tênis. Agora, as jogadoras, ambas com mais de 30 anos, vão se encontrar em uma das semifinais da chave feminina do Aberto da Austrália.

Serena, de 35 anos, chegou à sua décima semifinal consecutiva do Grand Slam com a vitória por 6/2 e 6/3 sobre Johanna Konta nesta quarta-feira (25), enquanto Lucic-Baroni, de 34 anos, superou Karolina Pliskova por 6/4, 3/6 e 6/4, para avançar a essa etapa de um dos quatro principais do torneios do tênis pela primeira vez em quase 18 anos.

##RECOMENDA##

Com 36 anos, Venus Williams também chegou às semifinais, tornando a edição de 2017 do Aberto da Austrália a primeira dos torneios do Grand Slam na Era Aberta do tênis a ter duas semifinalistas com pelo menos 35 anos. A sua adversária vai ser outra norte-americana, CoCo Vandeweghe, nesta quinta-feira.

Número 2 do mundo, Serena chegou a estar ameaçada no segundo set, quando perdeu o seu saque no terceiro game e viu Konta, a nona colocada no ranking da WTA, abrir 3/1. Mas ela devolveu a quebra de serviço no sexto game, conseguiu outra no oitavo e fechou a parcial e o jogo no nono. A norte-americana terminou o jogo com dez aces, mas só colocou o seu primeiro saque em quadra em 45% das oportunidades.

Já Lucic-Baroni, apenas a 79ª colocada no ranking da WTA, avançou às semifinais de um Grand Slam pela primeira vez desde a edição de 1999 de Wimbledon, quando tinha 17 anos. Na última vez em que chegou tão longe, Lucic-Baroni também teve de enfrentar uma tenista com 22 títulos do Grand Slam - Steffi Graf. A alemã venceu o duelo, mas não foi campeã ao perder a decisão para Lindsay Davenport.

No duelo desta quarta entre a croata e Pliskova, que ocupa o quinto lugar no ranking, as tenistas conseguiram 14 quebras de serviço, sendo sete para cada uma delas. Mas Lucic-Baroni se deu melhor ao vencer os últimos três games do terceiro set, o que incluiu dois break points convertidos.

Lucic-Baroni já foi considerado um prodígio com um futuro tão promissor quanto as irmãs Williams. Ela ganhou o seu primeiro torneio com 15 anos, em 1997, e poucos meses depois, foi campeã de duplas do Aberto da Austrália de 1998 ao lado de Martina Hingis.

Ela e Serena se enfrentaram duas vezes em 1998, sendo um desses duelos na segunda rodada de Wimbledon, em confronto vencido por Serena, que também triunfou no outro duelo.

Depois de se destacar em Wimbledon no ano seguinte, Lucic-Baroni não conseguiu mais repetir o mesmo nível de atuações e chegou a se afastar das quadras por quase uma década, voltando a jogar no final dos anos 2000. Agora voltará a jogar uma semifinal de Grand Slam.

A norte-americana Serena Williams literalmente suou bastante para avançar no Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada de 2017. Nesta segunda-feira (23), a tenista dos Estados Unidos enfrentou um calor de 33ºC em Melbourne para derrotar a checa Barbora Strycova por 2 sets a 0 - com parciais de 7/5 e 6/4, em 1 hora e 46 minutos de jogo - e se classificar às quartas de final.

Diferentemente das duas vitórias anteriores sobre a rival da República Checa - em Wimbledon e no Aberto da Austrália de 2012 -, Serena Williams teve muito trabalho, especialmente no primeiro set. Foram quatro quebras de seu serviço e 46 erros não forçados, muito para uma tenista do calibre da norte-americana. No seu serviço, o aproveitamento no primeiro saque foi de apenas 46%.

##RECOMENDA##

"Não tive meu dia com meu melhor saque, mas fiz bons pontos, espero melhorar mim serviço no próximo dia", afirmou Serena Williams. "É bom saber que tenho um plano B. Eu gosto da pressão", completou a norte-americana, atual número 2 do ranking da WTA.

Nas quartas de final, a sua adversária será a britânica Johanna Konta, que teve grande atuação diante da russa Ekaterina Makarova e venceu por 2 sets a 0 - com parciais de 6/1 e 6/4, em apenas 68 minutos de partida. A nona melhor tenista do mundo chega, assim, perto de sua melhor campanha em Melbourne - foi semifinalista no ano passado.

Com mais facilidade, a checa Karolina Pliskova avançou às quartas de final. Com um duplo 6/3, em 1 hora e 12 minutos, a número 5 do mundo eliminou Daria Gavrilova e acabou com as chances da última representante da Austrália em Melbourne. Com o título conquistado em Brisbane na primeira semana do ano, agora são nove vitórias seguidas nesta temporada.

Sua próxima adversária será a veterana croata Mirjana Lucic-Baroni, de 34 anos, que bateu a jovem norte-americana Jennifer Brady por 2 sets a 0 - com parciais de 6/4 e 6/2. Apenas a 79.ª colocada do ranking da WTA, ela não chegava tão longe em um Grand Slam desde 1999 em Roland Garros. No confronto direto contra Pliskova, o histórico é favorável à checa por 3 a 2.

Em busca do seu 23º título nos torneios do Grand Slam e do sétimo do Aberto da Austrália, Serena Williams deu nesta terça-feira (11) o primeiro passo para atingir esses feitos. A número 2 do mundo superou a suíça Belinda Bencic, 59ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, em 1 hora e 19 minutos.

No primeiro set, Serena converteu break point no décimo game para vencê-lo por 6/4. Embalada, abriu 5/0 na segunda parcial, mas permitiu a reação de Bencic, que conseguiu sua primeira quebra de serviço quando a norte-americana sacava para fechar o jogo em 5/1.

##RECOMENDA##

Servindo novamente para assegurar o triunfo quando liderava por 5/3, Serena cometeu dupla-falta no seu primeiro match point. Mas logo depois assegurou a sua vitória. Assim, também se vingou do revés no duelo anterior com Bencic, nas semifinais da edição de 2015 do Torneio de Toronto, quando foi batida em três sets.

Serena perdeu a final do Aberto da Austrália do ano passado para a alemã Angelique Kerber, mas foi campeã de Wimbledon para igualar o recorde de 22 títulos de Steffi Graf em torneios do Grand Slam na Era Aberta do Tênis, marca que agora tenta superar em Melbourne.

A próxima adversária de Serena vai ser a checa Lucie Safarova, a número 61 do mundo e vice-campeã de Roland Garros em 2015, que nesta terça salvou nove match points antes de derrotar a belga Yanina Wickmayer por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 7/6 (9/7) e 6/1.

OUTROS JOGOS - Número 5 do mundo, a checa Karolina Pliskova começou com tudo a sua participação no Aberto da Austrália ao superar a espanhola Sara Sorribes Tormo, apenas a 106ª colocada no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/0.

Finalista do último US Open, Pliskova abriu 4/1 em menos de 20 minutos no primeiro set e ainda aplicou um "pneu" na segunda parcial, avançando em Melbourne, onde nunca foi além da terceira rodada. Agora ela terá pela frente a russa Anna Blinkova.

Embalada pelo título do Torneio de Sydney, conquistado na semana passada, a britânica Johanna Konta derrotou na sua estreia a belga Kirsten Flipkens, a 70ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2.

A número 9 do mundo surpreendeu no ano passado ao avançar até as semifinais em Melbourne, um dos marcos daquela que foi a melhor temporada da sua carreira. Na segunda rodada, a britânica terá pela frente a japonesa Naomi Osaka.

A australiana Samantha Stosur, a número 21 do mundo, voltou a decepcionar a torcida local em Melbourne ao perder logo no seu jogo de estreia para a britânica Heather Watson, apenas a 114ª colocada no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 3/6 e 6/0. No Grand Slam "caseiro", a campeã do US Open de 2011 nunca foi além das oitavas de final.

A checa Barbora Strycova, a suíça Timea Bacsinszky, a dinamarquesa Caroline Wozniacki, a eslovaca Dominika Cibulkova, a casaque Yulia Putintseva, as francesas Alize Cornet e Caroline Garcia e as russas Elena Vesnina e Ekaterina Makarova confirmaram o favoritismo e avançaram nesta terça-feira para a segunda rodada do Aberto da Austrália.

O sorteio da chave feminina do Aberto da Austrália, realizado nesta sexta-feira (13), em Melbourne, determinou que a norte-americana Serena Williams, dona de seis títulos do primeiro Grand Slam da temporada, vai abrir a sua participação no evento diante da suíça Belinda Bencic, a 48ª colocada no ranking da WTA.

Atual vice-campeã do Aberto da Austrália, Serena chega a Melbourne na condição de número 2 do mundo e tentando atingir o recorde de títulos do Grand Slam na Era Aberta do tênis - 23. E logo na sua estreia, a norte-americana terá pela frente uma ex-Top 10, contra quem está empatada em 1 a 1 no confronto direto.

##RECOMENDA##

Na segunda rodada, Serena terá pela frente a vencedora do duelo entre a belga Yanina Wickmayer, 59ª colocada no ranking e semifinalista de Wimbledon em 2009, e a checa Lucie Safarova, número 62 do mundo e vice-campeã de Roland Garros em 2015.

A checa Barbora Strycova, número 19 do mundo, é uma potencial adversária nas oitavas de final - antes, na terceira rodada, deverá medir forças com a húngara Timea Babos, 28ª colocada no ranking. Já nas quartas, Serena pode encontrar a eslovaca Dominika Cibulkova, vice-campeã do Aberto da Austrália em 2015 e número 6 do mundo, a britânica Johanna Konta (décima) ou a dinamarquesa Caroline Wozniacki (20ª).

Nas semifinais, a principal candidata a enfrentar Serena é a polonesa Agnieszka Radwanska, número 3 do mundo, que vai estrear em Melbourne contra a búlgara Tsvetana Pironkova, 63ª colocada no ranking. Nas quartas de final, Radwanska poderá encontrar a checa Karolina Pliskova, a número 5 do mundo.

Atual campeã do Aberto da Austrália e número 1 do mundo, a alemã Angelique Kerber vai abrir a defesa do seu título em Melbourne diante da ucraniana Lesia Tsurenko, a número 61 do mundo, que nesta sexta-feira abandonou nas semifinais do Torneio de Hobart por causa de uma virose, o mesmo problema que a impediu de jogar em Brisbane na semana passada.

Kerber venceu o único duelo anterior com Tsurenko. E caso assegure mais um triunfo, a alemã vai encarar na segunda rodada a alemã Carina Witthoeft, 87ª colocada no ranking, ou uma tenista oriunda do qualifying, ainda a ser determinada.

A russa Daria Kasaktina, número 23 do mundo, é a mais provável oponente de Kerber na terceira rodada. Depois, nas oitavas de final, a alemã poderá encontrar a italiana Roberta Vinci, 18ª colocada no ranking e vice-campeã do US Open em 2015.

Nas quartas de final, Kerber poderá se encontrar com a espanhola Garbiñe Muguruza, que no ano passado foi campeã de Roland Garros e ocupa a sétima colocação no ranking da WTA. Já nas semifinais, a alemã tem a romena Simona Halep como potencial adversária. A número 4 do mundo estreará em Melbourne contra a norte-americana Shelby Rogers, 57ª colocada no ranking.

Mas não será fácil para Halep chegar lá. Afinal, na terceira rodada, ela poderá se encontrar com a porto-riquenha Monica Puig, campeã olímpica no Rio-2016 e 32ª colocada no ranking. Depois, nas oitavas de final, poderá encontrar a norte-americana Venus Williams, a número 18 do mundo. Já nas quartas, a russa Svetlana Kuznetsova, número 9 do mundo, é uma potencial oponente.

Não foi além do segundo jogo a participação da norte-americana Serena Williams no Torneio de Auckland. Nesta quarta-feira (4), a número 2 do mundo foi eliminada nas oitavas de final do evento neozelandês ao perder para a compatriota Madison Brengles, 72ª colocada no ranking da WTA, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (3/7) e 6/4.

Após o duelo, Serena reclamou dos fortes ventos, que afetaram seu desempenho em quadra. "Pelo menos eu posso sair dessas condições", afirmou Serena. "Eu diria que são as piores condições que eu já joguei. A adversária jogou nas mesmas condições. Ela conseguiu se ajustar melhor do que eu. Realmente abomino essas condições".

##RECOMENDA##

Foi o segundo jogo de Serena desde uma ausência de quatro meses por causa de várias lesões após sua derrota nas semifinais do US Open em setembro. Agora ele vai se preparar para o Aberto da Austrália, em Melbourne, que começará em 16 de janeiro, quando tentará superar o recorde de 22 títulos do Grand Slam de Steffi Graf na Era Aberta do tênis.

Ainda assim, Serena tentou ser otimista. "Eu posso ter consolo no fato de que as condições não serão assim em Melbourne", disse. "Honestamente, esta não é uma boa oportunidade para avaliar o jogo. Estou tentando pensar em uma palavra para o meu desempenho, mas não posso".

Serena já havia oscilado na vitória em dois sets sobre a francesa Pauline Parmentier na primeira rodada, definida em dois sets, e o vento voltou a atrapalhá-la na aberta quadra central em Auckland nesta quarta-feira, quando cometeu 88 erros não-forçados, incluindo uma dupla-falta no match point da adversária.

"Você não pode esperar ganhar cometendo tantos erros. Eu nunca cheguei no meu ritmo. Eu nunca devolvi assim na minha vida", disse Serena "Então foi um pouco frustrante, especialmente porque eu trabalhei tanto na pré-temporada".

Brengle tinha jogado apenas uma vez contra Serena, em 2015, tendo perdido por 6/0 e 6/1. "Eu só tentei me concentrar em cada ponto e correr para cada bola", disse. "Foram condições difíceis. Eu tentei usar o slice e pegar o máximo de bolas que pudesse e isso acabou funcionando", afirmou a norte-americana, que agora vai duelar com a letã Jelena Ostapenko, número 44 do mundo, que bateu a croata Mirjana Lucic-Baroni por 6/2 e 7/6 (7/3).

E o dia foi mesmo ruim para a família Williams em Auckland. Após concluir a sua vitória sobre a neozelandesa Jade Lewis (1099º) por 7/6 (7/2) e 6/2, em duelo iniciado no dia anterior, Venus, a número 17 do mundo, nem entrou em quadra para encarar a japonesa Naomi Osaka (48ª) por causa de uma lesão, abandonando o evento neozelandês. Classificada às quartas de final sem jogar, a asiática agora terá pela frente a croata Ana Konjuh (47ª), que superou a belga Yanina Wickmayer por 6/1 e 6/2.

Em outros jogos da segunda rodada, a dinamarquesa Caroline Wozniacki, a número 19 do mundo, venceu a norte-americano Varvara Lepchenko, a 89ª colocada no ranking, por duplo 6/3. Agora ela vai duelar com a alemã Julia Goerges (53ª), que bateu a britânica Naomi Broady por 7/5 e 6/4.

Em duelo entre tenistas checas, Barbora Strycova, a número 20 do mundo, se garantiu nas quartas de final ao superar Lucie Safarova (62ª) por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 3/6 e 7/6 (7/4). Sua próxima rival vai ser a norte-americana Lauren Davis (61ª), que superou a japonesa Kurumi Nara por duplo 6/3.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando