Tópicos | Sérgio Côrtes

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, determinou que os mais de R$ 14 milhões devolvidos pelo ex-secretário de Saúde fluminense Sérgio Côrtes no âmbito de seu acordo de colaboração espontânea sejam divididos igualmente entre União e Estado. O ex-secretário é investigado na Operação Lava Jato por suspeita de participação em desvios de verbas da pasta durante a gestão de Sérgio Cabral (2007-2014).

A decisão de Bretas, tomada no último dia 16, atende a um pedido apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU), que pleiteou metade do montante sob alegação de que a União também foi vítima dos crimes supostamente praticados pelo ex-secretário uma vez que os desvios teriam se estendido ao Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (Into), vinculado do Ministério da Saúde.

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A sugestão de rateio dos recursos na proporção de 50% para cada ente federativo lesado partiu do próprio Estado do Rio. O acordo levou em conta a dificuldade de distinguir, com exatidão, os prejuízos sofridos pelo erário estadual e federal.

"Quanto à proporção da divisão dos valores devidos aos entes interessados, como bem pontuou o Estado do Rio de Janeiro, não há como individuar, com absoluta exatidão, qual parcela do montante recuperado diz respeito aos prejuízos sofridos por este ou pela União, de forma que a maneira mais equânime e célere de solucionar a questão é a divisão igualitária", diz um trecho do despacho.

Com isso, Bretas determinou a transferência de R$ 7.146.835,94 ao Tesouro Nacional e o mesmo valor aos cofres do Estado do Rio de Janeiro. Na decisão, observou que as quantias devolvidas espontaneamente por Sérgio Côrtes não necessitam de trânsito em julgado de eventual sentença condenatória para a devida destinação. O magistrado destacou ainda que os valores depositados em contas judiciais são remunerados pela Taxa Referencial (TR), que tem se mantido em zero desde setembro de 2017, "o que causa erosão dos recursos pelos efeitos da inflação, importando em prejuízo aos cofres públicos, na medida em que acarreta desvalorização quando da sua restituição".

Para o advogado da União João Paulo Lawall, o retorno do dinheiro aos cofres públicos minimiza os danos causados ao contribuinte pela corrupção. "Essa decisão permite que os cofres da União sejam ressarcidos por conta de ato de corrupção praticado por um ex-agente público. Isso garante a efetividade da punição no Direito Penal e também há que os contribuintes que trabalham para a formação do erário federal sejam, de maneira direta ou indireta, ressarcidos. Além de garantir a efetividade da punição, deixa certo para os agentes públicos que os atos de corrupção vão ser efetivamente punidos tanto na esfera criminal quanto no ressarcimento ao erário", avalia.

Os fãs de Michael Jackson reacenderam a polêmica de que o rei do pop pode ter forjado sua morte. Uma teoria da conspiração acompanha a história do cantor desde seu falecimento, em junho de 2009, e, agora, a atuação de um sósia do artista tem feito o público duvidar da sua partida mais uma vez. Sergio Cortés, que se apresenta fazendo performances como Jackson, é quem vem alimentando as suspeitas e a ele foi perdido até um exame de DNA para provar se é ou não Michael. 

De fato, a imagem e performance de Sergio Cortés impressionam pela semelhança com o Rei do Pop. Até mesmo o jeito de falar é parecido e isso tem perturbado os fãs. O jovem começou a trabalhar como sósia do cantor depois de uma jornalista apontar essas semelhanças e convidá-lo para um editorial. 

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Porém, Cortés tem sofrido com as especulações de que ele seria o Michael Jackson real. Os fãs já pediram até que o sósia se submetesse a um teste de DNA para provar se é ou não o cantor. No Instagram, o público tem pressionado. "Se você não é o Michael, então faça o DNA sem medo"; "Queremos a data do teste de DNA"; "Você é o Michael Jackson real"; "Parece irmão gêmeo"; "Michael, pare de brincar, nós sabemos que é você". 

O ex-governador do Rio Sergio Cabral (MDB) virou alvo de ação civil pública do Ministério Público do Estado por conta de contratos envolvendo medicamentos e materiais médico-hospitalares que resultaram em prejuízo aos cofres públicos de mais de R$ 173 milhões. Preso desde novembro de 2016 e condenado a 87 anos de cadeia, acusado de comandar um esquema bilionário de propina, ele já é réu em 20 processos na Justiça Federal.

O MP, por meio da 8ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania da Capital, ajuizou ação civil pública por improbidade administrativa também contra os ex-secretários de Estado de Saúde Sérgio Côrtes - que passou 10 meses preso e foi solto este mês -, Marcos Esner Musafir e Felipe Peixoto, além de outros 12 servidores do Estado, uma empresa, um consórcio e quatro executivos.

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Um dos empresários é Arthur César de Menezes, o "Rei Arthur". Ele já havia sido acusado de pagar US$ 10 milhões (R$ 33,6 milhões) a Cabral em troca de benefícios em contratos de sua empresa.

Segundo o MP, os denunciados "realizaram contratos para manutenção de serviços de estocagem, distribuição, armazenamento e destinação final de medicamentos, insumos, produtos e materiais médico-hospitalares que resultaram em prejuízo aos cofres do Estado superior a R$ 173 milhões".

O MP requer suspensão dos direitos políticos dos envolvidos e ressarcimento do erário, entre outras sanções.

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu soltar o ex-secretário de Saúde do Rio Sérgio Côrtes, que comandou a pasta durante o governo de Sérgio Cabral (MDB-RJ). Côrtes foi preso na Operação Lava Jato.

Mendes substituiu a prisão de Côrtes por medidas cautelares. Em novembro de 2017, Côrtes disse que usou recursos do empresário Miguel Iskin para financiar as campanhas do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), e do candidato à prefeitura do Rio, Pedro Paulo (MDB). Côrtes e Iskin são acusados de participar do esquema de fraudes em licitações na saúde do Rio, que teria movimentado cerca de R$ 16 milhões. O ex-secretário de Saúde de Cabral é acusado pelo Ministério Público Federal de receber propina em "equipamentos de segurança e contrainteligência".

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O ortopedista e ex-secretário de Saúde do Rio Sérgio Côrtes, preso da Operação Lava Jato na Cadeia Pública de Benfica, declarou à polícia que não detectou as lesões em um pé relatadas por Anthony Garotinho após suposta agressão dentro do presídio. Em depoimento nesta segunda-feira, 4, o médico disse que o ex-governador apresentava somente uma lesão no joelho direito, e que esta não poderia ser compatível com um porrete ou taco de beisebol - instrumento que Garotinho diz ter sido usado por seu agressor.

Côrtes o atendeu no dia 24 de novembro, logo após o ex-governador denunciar aos funcionários da cadeia que tivera sua cela invadida. "Sérgio Côrtes disse que fez um exame apurado de todo o corpo e não detectou outra lesão que não a do joelho direito. Ele fez um laudo, Garotinho leu e assinou. Ele não se queixou de lesão no pé. Estamos analisando para que não reste qualquer dúvida", afirmou o delegado Carlos César Santos, da 21ª Delegacia de Polícia Civil do Rio, em Bonsucesso.

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Cinco presos ouvidos nesta segunda-feira disseram não terem ouvido nada de suas celas, mas quatro ressalvaram que haviam tomado medicamento para dormir e um que usava protetor auricular. De acordo com Garotinho, um homem branco de estatura média entrou na cela de madrugada e o atingiu no joelho e no pé direitos. O homem ainda teria dito que ele "falava demais" e que só não iria matá-lo para não implicar os presos da Lava Jato que estão na mesma cadeia.

Nas fotografias tiradas pela polícia, o joelho e o pé direitos do político estão com manchas roxas. Agentes da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) disseram que ele se autolesionou. Garotinho ainda fará um retrato-falado do agressor. Depois do ocorrido, o ex-governador foi transferido para o presídio Bangu 8. Nesta segunda, a defesa dele enviou nota ressaltando que não se tratou de uma punição.

"A transferência do presídio de Benfica foi solicitada pelos advogados e pela família de Garotinho. A intenção foi garantir a integridade física de Garotinho, o que foi acolhido no pedido do Ministério Público estadual. Vale lembrar que o ex-governador foi ameaçado inúmeras vezes por autoridades atualmente presas em Benfica."

Privilégios na cadeia

Também em Benfica, o Ministério Público ouve o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e outros presos da Lava Jato sobre a doação de equipamentos para a instalação de uma sala de TV no presídio. A aquisição foi cancelada pela Seap depois que o caso foi divulgado, em novembro. Um procedimento foi aberto na 24ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal para apurar possível prática de crime contra a administração pública e falsidade ideológica. Os doadores, a Igreja Batista do Méier e a Comunidade Cristã Novo Dia, alegaram terem sido enganados pelos presos.

A compra dos equipamentos - aparelhos de TV, DVD e home theater - teria sido feita em dinheiro vivo por ordem de Wilson Carlos, que foi secretário de Governo de Cabral e também está em Benfica. Ele iria "operar a sala" em troca de remição de pena (a cada três dias de trabalho, a pena diminuiria em um dia).

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