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Outdoors e bicicletas de som espalhadas pelo Recife protestam contra a licitação marcada para esta quinta-feira (6), que vai contratar 307 funcionários temporários para o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) por um gasto anual superior a R$ 14 milhões. O sindicato dos servidores aponta falta de rigor na seleção, já que o único requisito para os novos contratados é o ensino médio completo.

O Sindicato do Servidores do Ministério Público de Pernambuco (Sindsemppe) lançou nesta semana a campanha de Valorização e Respeito ao Servidor Público, em alusão ao mês do trabalhador. A categoria é contra a licitação estimada em R$ 14.253.826,801, que vai selecionar uma empresa responsável pelos profissionais de almoxarife e auxiliares administrativos para o MPPE.

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O salário previsto para o almoxarifado é de R$ 5.472,141. Já o auxiliar administrativo vai receber R$ 3.858,05. “O Ministério Público de Pernambuco quer encher nossa instituição de contratos precários sem estabilidade para funções essenciais e importantes", anunciam as rádios e bicicletas para reforçar que as contratações podem comprometer o trabalho do órgão.  

"A terceirização do servidor abre espaço para a alta rotatividade de profissionais, comprometendo o trabalho do MPPE com a sociedade", adverte presidente do Sindsemppe, Ronaldo Sampaio.

Ele acrescenta que falta rigor na escolha dos servidores temporários. “O MPPE deveria colocar o mesmo peso para si. Ele deveria utilizar o mesmo padrão para contratações. A gente concorda com essa crítica que é feita. Essa não é a melhor prática”, compara com as admissões nas prefeituras. O MPPE ainda não se posicionou sobre as reclamações.

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