Tópicos | sítio arqueológico

O Egito anunciou neste sábado (16) a descoberta de uma nova leva de tesouros na necrópole de Saqqara, no sul do Cairo, incluindo um antigo templo funerário.

O Ministério do Turismo e Antiguidades explicou que as "grandes descobertas" feitas por uma equipe de arqueólogos liderada pelo renomado egiptólogo Zahi Hawass incluem mais de 50 sarcófagos.

Os sarcófagos de madeira, que datam da era do Novo Reino, foram encontrados em 52 sepulturas em profundidades de 10 a 12 metros, disse o ministério em um comunicado.

Segundo Hawass, citado no texto, "o templo funerário da Rainha Naert, esposa do Rei Teti", bem como três depósitos feitos com tijolos foram encontrados no local.

Saqqara, lar de mais de uma dúzia de pirâmides, antigos mosteiros e cemitérios de animais, é uma vasta necrópole que pertenceu à antiga capital egípcia, Memphis, e é considerado Patrimônio Mundial da Unesco.

O Egito anunciou em novembro a descoberta de mais de 100 sarcófagos intactos, a maior descoberta do ano.

Os caixões de madeira lacrados foram descobertos junto com estátuas de divindades antigas com mais de 2.500 anos, que pertenceram a grandes personalidades do chamado Período Antigo e do Período Ptolomaico.

Hawass disse no comunicado que esta nova descoberta pode facilitar a pesquisa sobre a história de Saqqara entre os séculos 16 e 11 aC.

O sítio arqueológico descoberto durante as obras para a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no centro do Rio pode incluir uma loja do século 19 onde eram anunciados para venda negros escravizados. As escavações chegaram a alicerces de um estabelecimento que pode ter servido para a negociação de escravos, informou a concessionária que administra o VLT.

Os achados foram na Avenida Marechal Floriano, no centro antigo da capital fluminense, no escopo das obras da linha 3 do VLT, entre a Central do Brasil e o Aeroporto Santos Dumont.

##RECOMENDA##

A área era, no século 19, uma chácara. A suposição é que a loja fosse um armazém, posteriormente substituído por um ponto de comercialização de negros africanos escravizados e de seus filhos, transformados em mercadorias.

O espaço - "uma estrutura circular, construída com blocos de rochas, semelhante a um poço colonial", conforme descrição dos responsáveis pelo VLT - deve ter funcionado entre as décadas de 1860 e 1870, segundo acreditam os especialistas. Eles se baseiam em anúncios do Jornal do Commercio da época, pesquisados nos arquivos existentes atualmente na Biblioteca Nacional, e em mapas da região.

Bola de ferro. Arqueólogos descobriram também uma bola de ferro que seria usada nas pernas para impedir a fuga de escravos. A coleta está sendo feita no local há um mês, mediante cruzamento com o traçado antigo das ruas da área. O trabalho é supervisionado por especialistas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Santuário da civilização Asteca é encontrado devido a um terremoto que fez com que um hotel desmoronasse no centro da Cidade do México. O templo foi a capital do Império Asteca. Com a forma de um semicírculo e uma base retangular, o santuário tem cerca de 34 metros de comprimento e quatro de altura. Ali eram feitas oferendas a Quetzalcoatl, deus asteca do vento, em troca de boas colheitas e sucesso. De acordo com a mitologia, a divindade controlava as direções do vento e tinha a capacidade de mudar as estações, além de trazer amor para a humanidade. 

O local também foi o cenário do que parecem ser sacrifícios humanos: em um poço, os arqueólogos encontraram 32 conjuntos de ossos cervicais. 

##RECOMENDA##

"A descoberta para a qual estamos olhando nos dá a chance de mergulharmos no esplendor da cidade pré-hispânica de Tenochtitlán", disse a ministra da cultura Maria Cristina Garcia.

O trabalho de escavações demorou sete anos para ser concluído.

Um sítio arqueológico na região de Guizhou, no sul da China, está sendo destruído pela exploração de fosfato. O local ficou famoso nos anos 90 por ser rico em minerais que preservam estruturas nucleares e fósseis.

As descobertas em Guizhou possibilitaram a identificação de animais que viviam há cerca de 540 milhões de anos. Por conta da exploração dos minerais, apenas 5% dos fósseis foram recuperados, dificultando o trabalho dos pesquisadores. “Talvez nunca encontremos um sítio comparável e podemos perder a chance de entender verdadeiramente os primórdios da evolução animal”, afirma Dave Bottjer, paleobiólogo da Universidade do Sul da Califórnia. 

##RECOMENDA##

Para impedir a destruição, pesquisadores mantêm contato com as autoridades locais. Uma das propostas às mineradoras é que os cientistas possam coletar amostras nos locais de exploração de fosfato, o que permitiria a continuidade dos estudos para os próximos anos.

Uma equipe de arqueólogos descobriu uma zona repleta de crateras e fossas em uma praça do sítio arqueológico de Teotihuacan, no centro do México, que revela que os espaços abertos também eram centros de culto, informou nesta quinta-feira (5) o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH).

"Nos encontramos frente a um novo centro da cidade, frente a um novo centro cósmico", afirmou Verónica Ortega, diretora do primeiro projeto de escavação realizado na Plaza de la Luna. Este setor é de suma importância dentro de Teotihuacan porque leva à Calzada de los Muertos, o grande eixo do espaço sagrado deste sítio, localizado a cerca de 50 km da Cidade do México.

"Pela primeira vez se sabe que o espaço aberto não necessariamente é vazio de evidência arqueológica. Em geral, os espaços públicos de Teotihuacan, La Ciudadela e as praças das pirâmides do Sol e a da Lua, tiveram um simbolismo além do que podemos ver", apontou a especialista.

Desde uma vista aérea, a descoberta "poderia simular uma paisagem lunar repleta de crateras: fossas em cujo interior se encontram estelas lisas de pedra verde, dutos que marcam no centro deste espaço os rumos do universo e uma série de perfurações que continham (...) um código simbólico que os antigos teotihuacanos elaboraram nas primeiras fases da urbe, há 1.900 anos", descreve o INAH no comunicado.

As descobertas revelam que a Plaza de la Luna não era como atualmente, mas um terreno semelhante à "cara de um queijo gruyer", com fossas possivelmente escavadas desde as primeiras etapas da cidade, por volta do ano 100 d.C., afirma a nota.

Até agora, foram identificados mais de 400 ocos usados ao longo de cinco séculos, pequenos buracos de entre 20 e 25 cm de diâmetro e cujas profundidades variam em torno dos 30 cm. Em muitos deles havia pedras de rio, trazidas de outros lugares.

Possivelmente "foi um espaço com uma carga simbólica que une a parte subterrânea, o 'inframundo', com o plano celeste", detalhou Ortega, para quem é provável que as pessoas chegassem a este espaço aberto e depositassem objetos, em um ritual para atrair a fertilidade.

Até o momento foram localizadas cinco estelas (objetos de pedra que contém significado simbólico) completas dentro de fossas, cujas alturas e pesos variam entre 1,25 e 1,5 metros, e 500 e 800 quilos, e se encontram a uma profundidade de cerca de quatro metros.

O projeto de exploração, que começou em 2015, será concluído no final de julho. Teotihuacan, com uma superfície de 20 km2 e cerca de 125.000 habitantes estimados, foi uma das cidades mais importantes da América.

Militantes do Estado Islâmico invadiram o famoso sítio arqueológico da cidade de Palmira, na Síria, na manhã desta quinta-feira (21), poucas horas depois de capturar a cidade, de acordo com autoridades. O temor é que eles comecem a destruir as colunas e artefatos que fazem parte do patrimônio histórico da Unesco, assim como fizeram em um sítio arqueológico no Iraque recentemente.

O grupo extremista vê as ruínas antigas como idolatria. Eles já saquearam e destruíram vários sítios históricos no Iraque, levantando temores sobre o destino de Palmira, um dos locais históricos mais conhecidos no Oriente Médio. O patrimônio mundial da Unesco é famoso pelas suas colunas de mais de dois mil anos atrás.

##RECOMENDA##

A captura do cidade de Palmira na quarta-feira foi um triunfo importante para o grupo militante, apenas alguns dias depois de terem capturado o cidade estratégica de Ramadi, a maior província sunita do Iraque.

Com a tomada da cidade Palmira, as forças do governo entraram em colapso em meio aos ataques e soldados sírios foram vistos fugindo da região, disseram ativistas. Fonte: Associated Press.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando