Tópicos | Supercopa da Europa

O Manchester City precisou de 10 dias para soltar o primeiro grito de campeão na temporada. O time se redimiu da derrota na final da Supercopa da Inglaterra diante do Arsenal e pela primeira vez em sua história levantou o título da Supercopa da Europa. Depois de fracassar nos pênaltis na final de Wembley, mostrou perfeição nesta quarta-feira em Atenas para desbancar o Sevilla por 5 a 4 após 1 a 1 no tempo normal.

Depois de sufocar os 90 minutos e apenas conseguir buscar o empate contra um defensivo campeão da Liga Europa, o time de Pep Guardiola viu uma batida de Gudelj, no travessão, encerrar a disputa de pênaltis e confirmar a taça para quem era o favorito após a tríplice coroa na temporada passada.

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Na disputa por pênaltis, Haaland abriu batendo bem e Ocampos empatou. Julian Alvarez e Rafa Mir mandaram no ângulo. Kovacic e Rakitic bateram no canto esquerdo e não decepcionaram. Grealish mandou no meio, com segurança, e Montiel manteve os 100% de aproveitamento. A definição sairia nas últimas cobranças. Bono até bateu na bola na cobrança do capitão Walker, mas a bola entrou. A pressão ficou nos pés do sérvio Gudelj, que parou no travessão.

Apesar de estar em início de temporada, o Manchester City já entrou em campo sob pressão após perder a final da Supercopa da Inglaterra para o Arsenal, também nos pênaltis. Depois da conquista da tríplice coroa na temporada passada, a equipe carregava o favoritismo para levar os dois primeiros títulos de 2023/24 e já havia fracassado no primeiro.

A bola rolou no estádio Karaiskakis, em Atenas, na Grécia, e o já partiu com tudo para cima. Mesmo com desfalques de peso de Kevin De Bruyne, Bernardo Silva e Rubén Diaz, machucados. Em apenas sete minutos, o goleiro marroquino Bono, negociado com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, para ser companheiro de Neymar, já foi trabalhando bem. Em chute de fora da área e em cabeçada perigosa de Aké. Ainda parou Grealish.

Pep Guardiola dava show no banco de reservas com sus caras e bocas lamentando as chances desperdiçadas. O espanhol ficou bastante irritado quando Acuña cruzou da esquerda e o artilheiro En-Nesyri, outro destaque do Marrocos na Copa do Mundo da Catar (ficou no quarto lugar) ganhou de Gvardiol pelo alto a abriu o placar.

O Manchester City foi para o vestiário perdendo, apesar de passar três quartos do jogo no ataque. Deu uma bobeira atrás e saiu em desvantagem, para irritação de Guardiola. Já o Sevilla, que apostava na estratégia de se defender e explorar os contragolpes, mostrava satisfação com tudo dando certo.

O papo no intervalo parece ter "acordado" o City, que voltou em cima e não demorou a empatar. O cruzamento de Rodri passou por Haaland, mas parou na cabeça de Cole Palmer, que mandou no contrapé de Bono. Guardiola celebrou com timidez a igualdade e preferiu orientar seus defensores.

Parecia imaginar que o Sevilla fosse ao ataque. Ederson salvou duas vezes antes de o City retomar as ações da etapa. Palmer e Haaland tiveram oportunidade de virar, mas falharam. Nos minutos finais, já no desespero e querendo fugir dos pênaltis, o City abusava dos cruzamentos. Walker e Phil Folden assustaram, mas o empate prevaleceu até o apito final. Nos pênaltis, o City levou a melhor, com 5 a 4.

Maior vencedor da Liga dos Campeões, o Real Madrid agora também divide o topo de conquistas da Supercopa da Europa ao superar o Eintracht Frankfurt, nesta quarta-feira, por 2 a 0, em Helsinki, na Finlândia, e somar seu quinto título, ao lado do rival Barcelona e do Milan. A primeira taça da temporada - pode erguer até seis - veio com assistências de Casemiro e Vinícius Júnior e mais um gol do francês Benzema, agora o segundo maior artilheiro da história merengue, com 324 bolas nas redes adversárias, atrás somente de Cristiano Ronaldo, com 450. O ídolo Raúl agora é terceiro, com 323.

O Real já havia conquistado a Supercopa em 2002, 2014, 2016 e 2017 e larga forte em nova temporada com boa apresentação em seu primeiro jogo oficial do ano. Vinícius Júnior teve boas oportunidades e foi o autor do passe do gol de Benzema, Casemiro também deu uma assistência, para Alaba, carimbou o travessão e fez desarmes importantes. Rodrygo jogou pouco e Éder Militão, com a sombra do recém-chegado Rüdiger, não comprometeu na defesa.

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Benzema teve a honra de erguer o troféu em seu primeiro jogo como capitão do Real Madrid. Além de goleador, ganhou a confiança do técnico Carlo Ancelotti para ser a voz do time dentro de campo. "Campeones, campeones, campeones", cantaram os espanhóis presentes no estádio. Os alemães também reconheceram o esforço do time.

Diferentemente da decisão da Liga Europa, diante do Rangers, o Eintracht Frankfurt mudou sua postura e trocou a marcação sob pressão por uma equipe fixa do meio para trás. A ordem era não dar espaços para as estrelas do Real Madrid e buscar roubar a bola para armar os contra-ataques.

Depois de ser goleado em casa na estreia do Campeonato Alemão no fim de semana, com duros 6 a 1 para o campeão Bayern de Munique, o técnico Oliver Glasner não queria repetir o vexame e apelou para a retranca total.

Em seu primeiro jogo oficial do ano, o Real Madrid apostava em sua escalação utilizada na conquista da Liga dos Campeões, com o volante/meia Valverde novamente levando a melhor na briga por vaga com o talismã brasileiro Rodrygo e auxiliando a dupla ofensiva com Vinícius Jr. e Benzema.

Contra o Bayern, com 11 minutos o Eintracht já perdia por 2 a 0. Na decisão da Superliga, neste período de jogo já podia ter aberto o marcador. Kamada exigiu duas grandes defesas de Courtois em contragolpes rápidos. Na primeira o impedimento semiautomático (tecnologia que será novidade na fase de grupos da Liga dos Campeões e na Copa do Mundo do Catar) agiu e anulou o lance rapidamente. Na segunda o goleiro salvou.

A resposta dos merengues veio com Benzema dando belo passe para Vinícius Jr. bater colocado e ver o zagueiro brasileiro Tuta cortar quase em cima da linha. Aos 36 minutos, o atacante brasileiro novamente causou perigo. Bateu cruzado e Trapp mandou para escanteio. Na cobrança, Benzema desviou pelo alto, Casemiro ajeitou de cabeça para trás e Alaba, livre, fez 1 a 0.

Atrás do marcador, os alemães foram obrigados a saírem mais da defesa e deram espaços para um rival mortal ofensivamente. Por um triz, Benzema não ampliou. A bola raspou a trave.

O retorno do intervalo seguiu com o Real Madrid mandante na partida e alugando o campo ofensivo. Vinícius Júnior viu o goleiro Trapp estragar sua festa ao salvar desta vez com o pé esquerdo. Logo depois foi a vez de Casemiro ficar no quase ao carimbar o travessão.

A enorme pressão se transformou em vantagem maior aos 21 minutos. Bola de pé em pé até Vinícius Jr. receber na ponta esquerda e cruzar para Benzema ampliar. Com 2 a 0, Ancelotti optou pela entrada de Rodrygo. O Eintracht já não ameaçava mais e, nos minutos finais, ainda deu tempo para os reforços Rüdiger e Ceballos fazerem a estreia oficial.

A UEFA anunciou, nesta quarta-feira (3), uma novidade que será aplicada na Supercopa da Europa, no dia 10 de agosto, entre Real Madrid e Eintracht Frankfurt, em Helsinque, na Finlândia. O jogo vai marcar pela primeira vez o uso do impedimento semi automático.

A entidade, em nota, disse que ‘tinha orgulho' de anunciar pela primeira vez em competições de clubes europeus a Tecnologia de Impedimento Semiautomático (sigla SAOT em inglês) que será usada, além da Supertaça, na fase de grupos da Liga dos Campeões temporada 2022/2023. 

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“A UEFA está constantemente procurando por novas tecnologias e soluções para melhorar e ajudar o trabalho dos árbitros. 188 testes foram feitos desde 2020 incluindo todo os jogos da última edição da Liga dos Campeões e as fases da mata mata do feminino", diz parte do comunicado.

A edição de 2020 da Supercopa da Europa, que reúne os vencedores da Liga dos Campeões e da Liga Europa, marca o retorno do público em competições organizadas pela Uefa em meio à pandemia do novo coronavírus. O duelo entre Bayern de Munique e Sevilla será disputado no próximo dia 24, na Puskas Arena, em Budapeste, na Hungria.

Segundo a entidade, a presença de torcedores será limitada a 30% da capacidade do estádio, ou seja, pouco mais de 10 mil pessoas. O jogo funcionará como teste para a entidade, que tenta viabilizar a volta do público aos torneios. As fases finais da Liga Europa e da Liga dos Campeões (masculina e feminina) ocorreram com portões fechados, como tem sido na Liga das Nações, torneio de seleções disputado durante as datas Fifa, que começou na última quinta-feira.

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"Não está tudo normal, mas logo ficará normal. Faz seis meses que tudo parou, mas agora estamos aqui. Devemos ser otimistas, o futebol está mais forte. A Supercopa em Budapeste será um teste que nos servirá de aprendizagem para o que poderemos fazer", disse o esloveno Aleksander Ceferin, presidente da Uefa, nesta terça-feira, durante a Assembleia Geral da Associação Europeia de Clubes (ECA, na sigla em inglês).

Para esse jogo em Budapeste, o público deverá cumprir algumas exigências como a manutenção de distância de 1,5 metro entre torcedores, uso de máscara (cobrindo rosto e nariz) frequentemente, estar com temperatura corporal abaixo de 37,8ºC e respeitar o número do assento indicado no ingresso.

A Uefa também vai orientar o não comparecimento de pessoas que apresentem sintomas da covid-19, que tenham testado positivo ou tido contato com alguém contaminado menos de 14 dias antes da partida. A entidade, que começou a vencer os ingressos nesta segunda-feira - cada clube terá direito a 3 mil -, se compromete a reembolsar o torcedor.

Na inédita decisão entre dois times ingleses que valeu o título da Supercopa da Europa, o Liverpool levou a melhor ao vencer o Chelsea nos pênaltis, por 5 a 4, depois de empate por 2 a 2 (1 a 1 no tempo normal e depois na prorrogação), nesta quarta-feira, em Istambul, na Turquia, onde ganhou pela quarta vez o troféu deste torneio.

O Liverpool não conquistava desde 2005 a taça desta competição, que reúne os atuais campeões europeus e da Liga da Europa. Antes disso, triunfou em decisões disputadas em 1977 e 2001, sendo que ainda foi vice em 1978 e 1984. Já o clube de Londres desperdiçou a oportunidade de ganhar a sua segunda Supercopa europeia, que a equipe só conseguiu alcançar em 1998, antes de também ser derrotado na final em 2012 e 2013.

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Nestas duas últimas ocasiões, o ídolo Frank Lampard, hoje treinador do Chelsea, atuou como capitão da equipe inglesa. E essa foi a segunda decepção consecutiva amargada pelo ex-meio-campista em apenas quatro dias, pois no último domingo o seu time foi goleado por 4 a 0 pelo Manchester United, no estádio Old Trafford, na estreia pelo Campeonato Inglês.

Já a equipe comandada pelo alemão Jürgen Klopp comemorou o seu primeiro título nesta temporada 2019/2020, na qual deixou escapar, justamente em uma disputa por pênaltis, o troféu da Supercopa da Inglaterra no último dia 4. Na ocasião, os atuais campeões continentais foram superados pelo Manchester City depois de um empate por 1 a 1 no tempo normal, no estádio de Wembley, em Londres.

O DUELO - No confronto realizado nesta quarta no Vodafone Park, estádio do Besiktas, o Liverpool contou com o apoio de grande maioria de torcedores nas arquibancadas e começou com um volume de jogo muito maior, sendo dominante nos primeiros 15 minutos, pressionando o Chelsea em seu campo. Nas investida ofensiva inicial mais perigosa, aos 4, o time dirigido por Jürgen Klopp primeiro assustou em um bicicleta de Mané em que a bola bateu na mão de Christensen, mas a árbitra do jogo, a francesa Stephanie Frappart, não considerou penalidade o lance.

No minuto seguinte, o holandês Van Dijk cabeceou e obrigou Kepa a fazer a sua primeira defesa. E o goleiro espanhol voltou a trabalhar em uma finalização cruzada do brasileiro Fabinho aos 8. Mas chance ainda melhor de marcar teve Salah, que recebeu ótimo lançamento de Chamberlain e, livre pelo lado direito da grande área, parou em boa intervenção de Kepa.

O novo susto pareceu ter acordado o Chelsea, que finalmente começou a incomodar a defesa do Liverpool. E por pouco o time não abriu o placar em duas boas tramas ofensivas, sendo a primeira delas aos 16 minutos, com Giroud finalizando à esquerda de Adrián, goleiro espanhol que foi escalado como substituto do brasileiro Alisson, lesionado em sua estreia no Campeonato Inglês. Pouco depois, aos 21, Pedro invadiu a grande área pela esquerda e acertou o travessão em forte arremate cruzado.

E o time londrino acabou encontrando o caminho do gol aos 35 minutos. Após receber uma bola na intermediária ofensiva, o meia norte-americano Christian Pulisic deu lindo passe entre os defensores do Liverpool e deixou Giroud em ótimas condições para marcar. E, com categoria, o atacante francês tocou no canto esquerdo baixo de Adrián.

Empolgado, o Chelsea chegou a ampliar o placar aos 39 minutos, quando Pulisic foi lançado por Emerson nas costas da zaga, cortou a marcação para o meio e chutou forte no canto direito baixo do goleiro. Porém, o meio-campista estava impedido no início do lance, em irregularidade que só foi confirmada após a juíza acionar o VAR (árbitro de vídeo).

BRASILEIROS COMEÇAM A DECIDIR - Os atuais campeões europeus, porém, buscaram o empate pouco depois do intervalo, aos 3 minutos da etapa final, em uma jogada com participação decisiva de dois brasileiros. Fabinho aproveitou uma bola sobrada perto da grande área e deu belo passe de primeira por cima da zaga para Firmino, que escorou antes da chegada de Kepa no abafa e deixou Mané livre para apenas completar para as redes.

E Firmino havia acabado de entrar no lugar de Oxlade-Chamberlain, que foi sacado por Klopp na volta para o segundo tempo. Depois do empate, entretanto, os dois times passaram a sofrer mais para criar jogadas ofensivas e, em meio ao início de suas pré-temporadas, exibiram um pouco de cansaço. Neste contexto, Klopp procurou dar um pouco mais de gás ao seu meio-campo, tirando Milner e colocando Wijnaldum aos 18 minutos.

Pelo lado do Chelsea, Lampard resolveu substituir dois jogadores de uma vez só, trocando Giroud e Pulisic respectivamente por Abraham e Mount, aos 28. E já no minuto seguinte, o time londrino se salvou de levar a virada no placar ao contar com dois "milagres" de Kepa. Salah aproveitou uma bola sobrada após cobrança de escanteio e bateu forte. A bola desviou em um defensor, mas o goleiro conseguiu se esticar todo para defender. No rebote, Van Dijk chutou forte de novo, mas o espanhol fez uma intervenção ainda mais difícil e depois viu a bola explodir no travessão.

O Chelsea respondeu com Mount, que chegou a fazer o segundo gol aos 37 minutos após ser lançado pela esquerda, mas estava em posição de impedimento, assinalado pela arbitragem.

MAIS 2 GOLS NA PRORROGAÇÃO - Assim, a decisão do título acabou indo para prorrogação, na qual o Liverpool conseguiu virar o jogo com um gol já aos 4 minutos. Firmino recebeu lançamento pelo lado esquerdo da grande área e deu novo belo passe para Mané, que vinha de atrás e bateu de primeira para a bola tocar no travessão e entrar no gol.

Ainda na etapa inicial do tempo extra, porém, o Chelsea empatou o jogo aos 10 minutos. A juíza viu pênalti de Adrián em Abraham quando o goleiro tentou fazer uma defesa em um lance cara a cara. O brasileiro naturalizado italiano Jorginho foi para a bola e, com paradinha, bateu no canto esquerdo baixo do espanhol, que saía para o outro lado.

E Abraham desperdiçou uma ótima chance de devolver a virada no placar aos 13 minutos, quando recebeu um cruzamento de Pedro da direita e, na pequena área, desviou para fora, com a bola passando muito perto do pé da trave direita de Adrián.

No segundo tempo da prorrogação, o Chelsea parecia estar mais inteiro fisicamente e passou a pressionar o Liverpool, que viu o seu goleiro aparece com grande destaque aos 7 minutos, quando fez bela defesa em uma boa finalização Mount.

E a disputa do título acabou mesmo indo para as penalidades, nas quais Firmino, Fabinho, Origi, Alexander-Arnold e Salah marcaram pelo Liverpool. Jorginho, Barkley, Mount e Emerson balançaram as redes pelo Chelsea, mas Abraham parou em defesa de Adrián na última cobrança e se tornou o maior vilão desta final, pois também perdeu um gol feito durante a prorrogação.

Em jogo quente, equilibrado e de seis gols, o Atlético de Madrid venceu o Real Madrid por 4 a 2 nesta quarta-feira, na Le Coq Arena, em Tallinn, na Estônia, e sagrou-se campeão da Supercopa da Europa, torneio que opõe o campeão da Liga dos Campeões e o vencedor da Liga Europa da temporada anterior. A partida terminou empatada por 2 a 2 no tempo normal e só foi decidida na prorrogação, com gols de Saúl e Koke.

Com boa parte de seus titulares em campo, os rivais espanhóis protagonizaram um duelo quente e equilibrado. O Atlético contou com atuação inspirada do brasileiro naturalizado espanhol Diego Costa, que mostrou seu faro de artilheiro para marcar os dois gols da equipe no tempo normal, o primeiro deles aos 49 segundos de jogo, e participar do último, na prorrogação.

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O Real balançou as redes com Sérgio Ramos, em cobrança de pênalti, e Benzema, em lance de oportunismo, levando a partida para a prorrogação. No tempo extra, o Atlético aproveitou vacilo da zaga do Real para marcar o terceiro gol em lindo chute sem pulo de Saúl, e ainda ampliou o placar com Koke para vencer a partida e faturar o título.

Mesmo vendo seu time ficar em desvantagem no placar por grande parte do jogo e tendo quatro substituições à disposição, o técnico Julen Lopetegui preferiu não apostar no brasileiro Vinicius Junior, que segue, assim, sem estrear em partidas oficiais pelo Real Madrid.

O triunfo na Estônia vinga o Atlético e tira do time o estigma recente de perder finais para o rival, seu algoz nas decisões da Liga dos Campeões nas temporadas 2013/2014 e 2015/2016.

A derrota quebra um série positiva de 13 conquistas do Real Madrid em torneios internacionais. O clube merengue não perdia uma decisão internacional há 18 anos. O último revés havia sido em novembro de 2000, por 2 a 1, para o Boca Juniors, da Argentina, na decisão do Mundial de Clubes.

O resultado negativo também deixa claro que o time agora treinado por Lopetegui, substituto de Zinedine Zidane, terá dificuldades para manter a soberania de conquistas na era pós-Cristiano Ronaldo. Em seu primeiro desafio sem o craque português, que celebrou 15 títulos em sua passagem por Madri, o Real sentiu falta de um jogador decisivo que se acostumou a ter por nove anos.

A partida, como costuma ser quando os dois rivais de Madri se enfrentam, foi quente. Antes do primeiro minuto, o placar já marcava 1 a 0 para o Atlético. Diego Costa, aos 49 segundo de jogo, foi o responsável pelo gol. O brasileiro naturalizado espanhol, ao seu melhor estilo, aliou força e talento para ganhar a disputa de bola e a corrida com os zagueiros e acertar belo chute mesmo sem muito ângulo.

O gol do atacante do Atlético entrou para a história como o mais rápido anotado em qualquer final de competição europeia, superando o tento do italiano Paolo Maldini, marcado na final da Liga dos Campeões de 2005 entre Milan e Liverpool - o jogo foi 3 a 3 no tempo normal, a equipe inglesa levou a melhor nos pênaltis e levantou o troféu.

O Real martelou até chegar ao gol de empate, aos 26 minutos, marcado por Benzema. O francês recebeu cruzamento de Bale e se posicionou entre os zagueiros para cabecear com precisão. Na etapa final, o time merengue conseguiu um pênalti depois da bola bater no braço de Juanfran dentro da área. Sérgio Ramos bateu com categoria e virou o jogo aos 17 minutos.

Aos 33, o matador Diego Costa voltou a entrar em cena. Juanfran se redimiu do pênalti ao roubar a bola de Marcelo e tocar para Corrêa, que cruzou para o centroavante só empurrar para as redes e empatar a partida, que seguiu equilibrada até os minutos finais e sem outros gols.

No tempo extra, o Atlético sobrou física, tática e tecnicamente, e logo definiu a fatura. Saúl, com um lindo sem pulo no ângulo esquerdo superior de Navas, fez o terceiro gol aos sete minutos, e Koke, seis minutos depois, chapou no canto para selar o triunfo na Estônia e dar a taça ao Atlético de Madrid.

O técnico Zinedine Zidane foi só elogios a seus comandados após a conquista de mais um título pelo Real Madrid. Nesta terça-feira, o time ficou com o troféu da Supercopa da Europa ao derrotar na decisão o Manchester United por 2 a 1, na Macedônia. Apesar do placar apertado, a superioridade espanhola foi clara e a atuação agradou o comandante.

"Temos muito talento no time e com trabalho duro, você pode alcançar muitas coisas. Somos um time faminto, queremos mais. Hoje, o jogo foi quase perfeito. O primeiro tempo foi espetacular e sofremos um pouco na segunda etapa, mas é uma final, é normal que isso aconteça. Temos caráter e somos uma equipe com fome", destacou Zidane.

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Amplamente superior durante a maior parte do confronto, o Real Madrid marcou com Casemiro e Isco. A vantagem poderia ter sido ainda maior, já que o próprio Casemiro e Gareth Bale chegaram a acertar a trave. Somente quando Lukaku diminuiu, o Manchester ameaçou o triunfo, mas os espanhóis souberam se segurar.

Com isso, o Real ampliou sua hegemonia na Europa. Sob o comando de Zidane, o time espanhol faturou já o seu sexto troféu em pouco mais de um ano e meio, dominando o cenário continental com dois títulos seguidos na Liga dos Campeões e na Supercopa. E no que depender do treinador, este é só começo de uma dinastia.

"Nós nunca nos cansamos de vencer", afirmou. "Temos a ambição de melhorar o tempo todo. E hoje, comparado com nossos últimos jogos, fomos bem melhor. Do primeiro ao último minuto, ficamos no jogo. Foi espetacular. Será difícil este ano, teremos jogos complicados, mas vamos tentar seguir com esta boa sequência."

Outro que exaltou o triunfo madrilenho e a atuação da equipe foi o meia-atacante Isco, eleito o melhor jogador da partida. "Nós tivemos mais chances para marcar mais gols e isso tornou o jogo mais difícil no fim, mas no geral, o time jogou uma partida bem competitiva e mereceu vencer", considerou.

O Real Madrid estendeu sua hegemonia na Europa nesta terça-feira (8), com a conquista da Supercopa do continente. Mesmo sem Cristiano Ronaldo por mais de 80 minutos, o time espanhol contou com atuação inspirada de Casemiro, autor do primeiro gol, e dominou o Manchester United para vencer por 2 a 1, na Macedônia, iniciando a temporada com o pé direito.

Trata-se do sexto título de Zinedine Zidane como técnico, em pouco mais de um ano e meio no cargo, período no qual o Real foi dominante. São duas conquistas de Liga dos Campeões e outras duas de Supercopa da Europa consecutivas, o que confirma o clube madrilenho como time a ser batido mais uma vez nesta temporada do Velho Continente.

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Desta vez, o Real sequer precisou de Cristiano Ronaldo para levar a melhor, já que o craque foi poupado por ter se reapresentado apenas no último sábado, após disputar a Copa das Confederações, e só entrou em campo aos 36 minutos do segundo tempo. Do lado do Manchester, a derrota e a fraca atuação foram um balde de água fria para um clube que luta para voltar a ser um dos mais fortes da Europa.

O Real Madrid agora volta a campo no domingo, quando inicia a decisão da Supercopa da Espanha contra seu arquirrival, o Barcelona, no Camp Nou. Já o Manchester começa a caminhada no Campeonato Inglês também no domingo, contra o West Ham, em casa.

O JOGO - O Real Madrid começou superior, infernizando a defesa inglesa e assustando logo nos primeiros minutos com Bale, que finalizou no susto após escanteio da esquerda e jogou rente à trave.

Mas o dono do primeiro tempo foi Casemiro. Com o Real no campo do adversário e tendo poucas responsabilidades defensivas, o brasileiro também se lançou e assustou em duas oportunidades. Aos 15 minutos, aproveitou escanteio da esquerda e acertou o travessão. Logo depois, arriscou de fora da área e mandou por cima.

De tanto insistir, o volante abriu o placar aos 23 minutos ao aparecer novamente como elemento surpresa no ataque. Carvajal deu lançamento preciso e encontrou Casemiro na área para finalizar de canhota, cruzado, sem chances para De Gea. A posição do brasileiro era duvidosa, mas o árbitro confirmou o gol.

O gol fez o Real diminuir o ritmo, talvez também influenciado pelo forte calor no verão europeu, que resultou em pausas para reidratação em ambas as etapas. Somente aos 42, o time espanhol voltou a assustar com Benzema, que exigiu ótima defesa de De Gea. A resposta do Manchester só veio aos 45, com Lukaku, que cabeceou em cima de Navas.

Mas o Real voltou a ser agressivo no início do segundo tempo e não demorou a ampliar. Depois de desperdiçar duas oportunidades antes dos cinco minutos, com Kroos e Marcelo, o time espanhol viu Isco receber livre na área, tabelar com Bale e deslocar De Gea com categoria, aos seis.

O Manchester tentava responder, mas Lukaku parecia viver dia para esquecer e perdeu chance inacreditável aos sete minutos. Após Navas bloquear cabeçada de Pogba, o belga chegou sozinho no meio da área e isolou.

O Real quase selou a vitória aos 15, quando Casemiro enfiou boa bola e Bale acertou o travessão. Mas o erro foi fatal, porque somente um minuto depois, Lukaku marcou. Em lance semelhante ao anterior, o belga aproveitou rebote de Navas após chute de longe e, desta vez, balançou a rede.

O gol abalou o Real e deu forças ao Manchester, que foi para cima e finalmente passou a incomodar o adversário. O empate poderia ter saído aos 35, quando Mkhitaryan deu enfiada perfeita para Rashford, que finalizou cruzado e parou em Navas, perdendo a última grande chance da equipe.

FICHA TÉCNICA:

REAL MADRID 2 X 1 MANCHESTER UNITED

REAL MADRID - Navas; Carvajal, Sergio Ramos, Varane e Marcelo; Casemiro, Toni Kroos e Modric; Gareth Bale (Asensio), Isco (Lucas Vázquez) e Benzema (Cristiano Ronaldo). Técnico. Zinedine Zidane.

MANCHESTER UNITED - De Gea; Valencia, Lindelof, Smalling e Darmian; Matic, Ander Herrera (Fellaini) e Pogba; Mkhitaryan, Lingard (Rashford) e Lukaku. Técnico: José Mourinho.

GOLS - Casemiro, aos 23 minutos do primeiro tempo. Isco, aos seis, e Lukaku, aos 16 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Gianluca Rocchi (Fifa/Itália).

CARTÕES AMARELOS - Carvajal, Sergio Ramos (Real Madrid); Lingard, Rashford (Manchester United).

RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.

LOCAL - Estádio Felipe II, em Skopje (Macedônia).

Cheio de desfalques para o seu primeiro compromisso da temporada, a decisão da Supercopa da Europa, diante do Sevilla, nesta terça-feira (9), o Real Madrid poderá ter uma atração no seu banco de reservas. Nesta segunda-feira (8), o técnico Zinedine Zidane divulgou a lista de relacionados para o confronto e incluiu o seu filho, Luca Zidane.

A presença de Luca na lista se dá pela ausência de Keylor Navas, goleiro titular do Real Madrid. Ele tem apenas 18 anos e deve ser a terceira opção para a posição, com Kiko Casilla assumindo a meta - Rubén Yáñez ficará como reserva imediato.

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Mas Navas está longe de ser o único desfalque do Real Madrid para o duelo com o Sevilla em Trondheim, na Noruega, que receberá o confronto entre os atuais vencedores da Liga dos Campeões e da Liga Europa.

Zidane não poderá contar com o astro Cristiano Ronaldo, que ainda se recupera da lesão que o tirou nos minutos iniciais da decisão da Eurocopa entre as seleções de Portugal e da França, em julho. O treinador também não relacionou o galês Gareth Bale, o português Pepe e o alemão Toni Kroos.

Sem poder contar com Cristiano Ronaldo e Bale, o setor ofensivo do Real Madrid deverá ser liderado pelo francês Karim Benzema e por Álvaro Morata, de volta ao clube após ser recontratado da Juventus.

Zidane relacionou 20 jogadores para o duelo, mas terá que cortar dois nomes da lista para o confronto. Confira a relação completa:

Goleiros: Casilla, Yáñez e Luca.

Defensores: Carvajal, Ramos, Varane, Nacho, Danilo e Marcelo.

Meio-campistas: James, Casemiro, Kovacic, Modric, Isco, Asensio e M. Llorente.

Atacantes: Benzema, Lucas Vázquez, Morata e Mariano.

O Barcelona tomou um gol já aos 3 minutos do primeiro tempo e depois levou outros três na etapa final quando o jogo parecia mais do que definido, mas venceu o Sevilla por 5 a 4, na prorrogação, nesta terça-feira (11), em Tbilisi, na Geórgia, e faturou o título da Supercopa da Europa pela quinta vez em sua história - anteriormente levou a competição em 1992, 1997, 2009 e 2011.

O título fez o Barça abrir a temporada 2015/2016 de forma vitoriosa, depois de ter conquistado na temporada passada a tríplice coroa, com as taças da Liga dos Campeões, do Campeonato Espanhol e da Copa do Rei. Já o Sevilla, que jogou esta final por ter sido o último campeão da Liga Europa, fez um belo papel e por pouco não surpreendeu os favoritos.

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JOGO ELETRIZANTE - O jogo desta terça foi marcado pelo grande número de gols, sendo que os três primeiros, curiosamente, saíram em cobranças de falta em apenas 16 minutos. Logo aos 3, o argentino Ever Banega balançou as redes em linda batida que deixou Ter Stegen plantado na sua meta, vendo a bola entrar em seu canto direito.

Lionel Messi, porém, respondeu com a mesma arma em grande estilo. Batendo colocado, primeiro acertou o ângulo esquerdo de Beto, que demorou um pouco para pular na bola, aos 7 minutos. Em seguida, aos 16, o craque argentino encontrou o canto esquerdo do goleiro, de novo com mais jeito do que força para virar o jogo.

A partir dali, o Barça passou a tomar conta da partida e chegou a ampliar o placar aos 27 minutos, com Suárez, mas o assistente de arbitragem anulou o gol de forma errada, após o uruguaio receber passe da esquerda Mathieu, atrás da linha da bola, e tocar para as redes.

Aos 43 minutos, porém, acabou saindo o terceiro gol. Após receber passe na cara de Beto, Suárez foi parado pelo goleiro. O próprio uruguaio, entretanto, aproveitou o rebote pelo lado direito e deu lindo passe para Rafinha, que vinha de trás e tocou de primeira para as redes. O brasileiro, por sinal, foi a grande novidade da escalação do Barça, substituindo Neymar, que não pôde atuar após ser diagnosticado na semana passada com um quadro de caxumba. Se esperava que Pedro iniciasse o confronto como titular no lugar do astro da seleção brasileira.

No segundo tempo, o Barça parecia ter decretado a sua vitória no tempo normal ao voltar a marcar aos 6 minutos. Busquets aproveitou passe errado bisonho de Trémoulinas e tocou a bola para Suárez, livre na cara do gol, bater de primeira entre as pernas de Beto: 4 a 1.

REAÇÃO IMPROVÁVEL - A partir dos 11 minutos, entretanto, o Sevilla deu início a uma improvável reação. Após cruzamento da esquerda de Vitolo, a zaga do Barça deu bobeira na marcação e Reyes bateu de primeira no canto direito de Ter Stegen.

Com dois gols de vantagem, o Barça seguiu em busca do seu quinto gol e, em uma trama ofensiva, acabou vendo Iniesta se machucar em jogada no qual o meia foi atrapalhado por Daniel Alves. Pouco depois, aos 17 minutos, o novo capitão do time catalão, reclamando de dores, precisou ser sacado para a entrada de Sergi Roberto.

Esperançoso, o Sevilla não se entregou e descontou aos 26 minutos, por meio de pênalti batido com violência por Gameiro, no canto direito de Ter Stegen. No minuto anterior, Mathieu cometeu a penalidade ao segurar Vitolo quando o adversário tentava completar de cabeça um cruzamento da esquerda.

E o que parecia impossível se tornou realidade aos 35 minutos. O italiano Immobile, que havia acabado de entrar em campo no lugar de Gameiro, roubou a bola de Bartra após cobrança de lateral da direita e cruzou para o ucraniano Konoplyanka, que também entrara na etapa final, finalizar para as redes. Bartra, que falhou no lance, estava em campo há apenas três minutos depois de ter substituído Rafinha.

Aos 43 minutos, Messi voltou a bater uma falta com extrema categoria, mas acertou a trave, caprichosamente na forquilha, já com o goleiro Beto batido no lance, na última boa chance do time catalão no tempo normal.

PEDRO ENTRA E DEFINE - Com o empate por 4 a 4, a disputa do título da Supercopa da Europa foi para a prorrogação, na qual Luis Enrique finalmente resolveu mandar a campo o atacante Pedro, que substituiu o marcador Mascherano.

E foi pelos pés de Pedro que acabou saindo o gol que definiu o título do Barça, aos 9 minutos do segundo tempo da prorrogação. Messi bateu falta frontal, sofrida por ele próprio, de perto da meia-lua, e um dos homens da barreira fez pênalti ao evitar a passagem da bola com o braço. O árbitro não viu a penalidade, mas o mesmo Messi pegou o rebote e chutou de primeira. A bola desta vez passou pela barreira e foi no canto direito de Beto, que defendeu parcialmente e viu Pedro chegar e finalizar com força para fazer o 5 a 4.

E o Sevilla, que já havia conseguido boas investidas ofensivas na etapa inicial do tempo extra, uma delas em boa jogada do brasileiro Mariano, ainda quase empatou por duas vezes no finalzinho. Primeiro aos 13 minutos, quando Coke recebeu falta batida por Banega e, livre na cara de Ter Stegen, cabeceou para a bola passar muito perto da trave direita do goleiro. Em seguida, já nos acréscimos, Immobile recebeu nas costas da zaga pela direita e cruzou para o zagueiro Rami, na pequena área, concluir errado e perder outra chance claríssima de empatar. Assim, no sufoco, o Barça ficou com a taça da Supercopa da Europa.

O Real Madrid entrou em campo nesta terça-feira com a expectativa toda nas estreias de Toni Kroos e James Rodríguez, mas quem decidiu foi um velho conhecido da torcida. Como nas últimas temporadas, Cristiano Ronaldo chamou a responsabilidade para si, marcou duas vezes e foi o nome da vitória por 2 a 0 diante do Sevilla, em Cardiff, garantindo o primeiro título madrilenho na temporada: a Supercopa da Europa.

Apesar das estreias de dois dos grandes nomes da última Copa do Mundo, no Real Madrid nada mudou. Municiado por Bale e Benzema, autores das assistências de seus gols, foi mesmo Cristiano Ronaldo quem decidiu a favor da equipe. Também não mudou a freguesia do Sevilla diante do português. Agora são 18 gols marcados por ele em 12 jogos diante do time da Andaluzia.

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Com tantas novidades, Carlo Ancelotti armou o Real Madrid mais ofensivo, com Kroos e Modric como volante e James Rodríguez como meia. Cristiano Ronaldo, Bale e Benzema repetiram o ataque que tanto medo levou aos adversários na última temporada. O time madrilenho deu claras mostras de ainda não estar pronto, principalmente no primeiro tempo, mas aí contou com seu principal astro para resolver.

O JOGO - Como era de se esperar, o Real dominou o campo ofensivo no primeiro tempo e criou bons momentos com Bale e Cristiano Ronaldo, mas Beto estava atento para impedir a abertura do placar. Do outro lado, o Sevilla teve suas melhores chance quando aproveitou os erros do adversário. Aos 20 minutos, Carvajal falhou na saída, Vitolo recuperou, driblou Pepe e bateu mesmo sem ângulo. Casillas mostrou reflexo para espalmar.

Mas o comando era mesmo do Real, que abriu o placar aos 29 minutos. Mais efetivo dos astros madrilenhos em campo, Cristiano Ronaldo marcou. Ele começou o contra-ataque, que passou pelos pés de James Rodríguez e Bale na esquerda. O galês levantou a cabeça e deu cruzamento preciso para o português, que aproveitou cochilo de Navarro e finalizou para a rede.

O time madrilenho só era ameaçado quando falhava na defesa, e foi o que aconteceu aos 34, quando o Sevilla teve a melhor chance do primeiro tempo para empatar. James Rodríguez foi ajudar a defesa, mas errou. Sergio Ramos também bobeou e a bola sobrou para Carriço, à queima-roupa, exigir ótima defesa de Casillas.

No segundo tempo, o Sevilla tentou ir para cima, mas nem teve tempo. Aos quatro minutos, Toni Kroos roubou a bola e tocou para Benzema, que encontrou Cristiano Ronaldo. O português dominou e encheu o pé de esquerda. Beto até desviou, mas a bola foi parar na rede.

O segundo gol diminuiu o ritmo madrilenho, mas a equipe voltou a chegar aos 18, quando Benzema recebeu na entrada da área e só não marcou porque Beto se esticou todo. Aos 22, James Rodríguez encheu o pé e também parou no goleio adversário. Mas a partir daí o Real passou apenas a administrar. O Sevilla até cresceu nos últimos minutos e Casillas precisou trabalhar, mas já era tarde para uma reação.

O Bayern de Munique conquistou nesta sexta-feira seu primeiro título da Supercopa da Europa em decisão emocionante diante do Chelsea. Depois de empate em 1 a 1 no tempo normal, o time alemão ficou atrás logo no início da prorrogação mesmo com um jogador a mais - Ramires foi expulso. Nos acréscimos, no entanto, Javi Martínez selou a nova igualdade, e nos pênaltis Neuer defendeu a cobrança de Lukaku para levar ao delírio os torcedores alemães que estiveram na Eden Arena, em Praga, na República Checa.

Além da conquista, o Bayern se vinga de certa forma da derrota para o Chelsea na decisão da Liga dos Campeões de 2011/2012. Na ocasião, após igualdade no tempo normal, foram os ingleses que conseguiram um empate heroico no fim da prorrogação e, também nos pênaltis, derrotaram o time alemão.

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O troféu é o primeiro oficial de Pep Guardiola à frente do Bayern. Em meio a um começo de trabalho irregular, com algumas atuações abaixo da média e com a perda da Supercopa da Alemanha para o Borussia Dortmund, o treinador pode respirar e ganha força com a conquista. Por outro lado, José Mourinho perdeu a chance de faturar seu primeiro título neste retorno ao Chelsea.

O JOGO - O Bayern começou melhor e Ribery perdeu a primeira chance ao bater mau bola lançada para ele na esquerda. Na sequência, no entanto, o Chelsea abriu o placar. Aos sete minutos, Hazard arrancou pelo meio de campo em contra-ataque e lançou Schürrle, que tocou para o meio da área. Fernando Torres chegou batendo de primeira, no canto esquerdo de Neuer.

O gol só reforçou o panorama da partida, que seguiu com o Bayern pressionando e o Chelsea buscando os contra-ataques. Aos 21 minutos, Cech salvou o time inglês em chute de longe de Ribery, que tentaria de novo sete minutos depois, dessa vez jogando para fora. Aos 30, a resposta: Torres recebeu novamente de Schürrle, mas errou o alvo.

O Bayern voltou para o segundo tempo ainda mais em cima do adversário e conseguiu o empate logo aos dois minutos. Kroos começou a jogada pela esquerda, cortou a marcação e tocou para Ribery. O francês foi rápido, dominou e bateu forte, no canto direito de Cech.

Ribery infernizava a defesa do Chelsea, que não encontrava resposta para parar o francês. Desta forma, ele criou mais duas oportunidades antes dos 15 minutos. Na primeira, fez cruzamento que passou por toda a área. Depois, achou Robben no meio da área e o holandês isolou.

A resposta do Chelsea veio aos 18 minutos. Dante bobeou e escorregou na frente de Schürrle, que aproveitou e rolou para Oscar. Sozinho, o brasileiro pareceu se assustar com a oportunidade, demorou para bater e acabou dando tempo para que Neuer saísse fechando o ângulo. Logo depois, foi a vez de Hazard bater fraco e facilitar a vida do goleiro.

O cenário da partida se inverteu. Neste momento era o Chelsea que sufocava o Bayern e o time inglês voltaria a levar perigo aos 32 minutos. Após escanteio da direita e desvio na primeira trave, Ivanovic cabeceou e acertou o travessão. Aos 39, Lampard bateu falta para a área a David Luiz finalizou firme. Neuer salvou novamente.

Mas logo no minuto seguinte, Ramires deu entrada dura em Götze e foi expulso, complicando a vida do Chelsea. Com um a menos, a lógica era a equipe inglesa se retrair, mas foi ela que marcou logo no início da prorrogação. Aos 2 minutos, Hazard recebeu pela esquerda, cortou dois marcadores e contou com a falha do até então impecável Neuer para fazer o segundo.

Com a desvantagem e um jogador a mais, o Bayern foi com tudo para cima no segundo tempo e aí Petr Cech virou herói. Em dois lances consecutivos, o goleiro fez defesas em incríveis. Primeiro após finalização de Mandzukic; depois, após desvio à queima-roupa de Javi Martínez.

Cech ainda faria mais uma incrível defesa aos 12 minutos, em cobrança de falta quase perfeita de Ribery, mas tudo mudaria nos acréscimos. Após cruzamento da esquerda e confusão na área, Javi Martínez bateu na saída do goleiro e marcou o gol que levou a decisão para os pênaltis.

Os jogadores foram acertando as cobranças uma a uma, sem chance para os goleiros. Alaba, Toni Kroos, Lahm, Ribery e Shaqiri fizeram para o Bayern, mas David Luiz, Oscar, Lampard e Ashley Cole responderam para o Chelsea. Na última penalidade, no entanto, Lukaku bateu mal, Neuer defendeu e garantiu o título aos alemães.

Chelsea e Barcelona se enfrentarão nesta sexta-feira, em Praga, pela Supercopa da Europa. Apesar de dois dos principais clubes do futebol mundial estarem se enfrentando, as atenções também estarão no banco de reservas, já que a partida marcará o reencontro de José Mourinho com Pep Guardiola, ex-comandantes de Real Madrid e Barcelona, respectivamente.

Ao longo de seu período à frente do Real Madrid, Mourinho enfrentou Guardiola no Barcelona em 11 oportunidades e os treinadores nunca mostraram muita empatia um pelo outro. Apesar disso, o técnico português minimizou o reencontro e preferiu exaltar a importância que a conquista da Supercopa teria para o Chelsea.

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"Não se trata do Pep e nem de mim. Se trata de Chelsea e de Bayern de Munique. E também da Supercopa, na qual o campeão da Liga dos Campeões (Bayern) enfrenta o campeão da Liga Europa (Chelsea). E o Pep não foi campeão europeu, nem eu fui campeão da Liga Europa", declarou, lembrando que o Bayern era comandado por Jupp Heynckes quando foi campeão e o Chelsea, por Rafa Benítez.

O título da Supercopa seria o primeiro troféu de Mourinho na volta ao Chelsea para esta temporada. "Não é uma competição, mas sim uma partida que lhe dá um troféu. Se algum de nós disser que não deseja ganhar este troféu, não é verdade. Todo mundo quer conquistá-lo", afirmou.

Se na época em que comandava o Barcelona Guardiola dificilmente concordava com Mourinho, dessa vez deu opinião semelhante à do português. Para o técnico do Bayern, o confronto entre eles é o que menos importa, e o mundo todo estará assistindo à partida para ver as equipes.

"Milhões e milhões de pessoas em todo o mundo estarão assistindo a estas duas equipes maravilhosas, dois clubes maravilhosos, pelos jogadores, e não pelos técnicos", disse o técnico, que também tem a oportunidade de conquistar seu primeiro título oficial pelo Bayern.

O Chelsea é o atual campeão da Liga dos Campeões, mas mostrou nesta sexta-feira (31) que está longe de ser o melhor time do continente. Em Montecarlo, sofreu com o show do Atlético de Madrid e, especialmente, do atacante colombiano Falcao Garcia, que fez três gols só no primeiro tempo e comandou a goleada por 4 a 1, dando ao time espanhol o título da Supercopa da Europa.

Depois de conquistar o título da Liga dos Campeões na base da defesa forte e do contra-ataque, o Chelsea não conseguiu impor em nenhum momento da decisão desta sexta-feira em Mônaco o seu estilo de jogo. O tempo todo foi massacrado pelo Atlético de Madrid, atual campeão da Liga Europa, que ainda colocou três bolas na trave adversária e poderia ter feito mais.

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Falcao Garcia foi genial e comprovou que merece o rótulo de melhor centroavante do mundo. Aos 4 minutos, ele já acertou a primeira bola na trave. Aos 8, fez o primeiro gol. E foi logo um golaço. O colombiano passou como quis pelo marcador e bateu tirando de Peter Cech e de David Luiz, que tentava tirar em cima da linha.

O segundo gol de Falcao Garcia também entra na lista de golaços. Foi aos 20 minutos, igualzinho o que ele fez na final da Liga Europa, contra o Athletic Bilbao. Recebeu na entrada da área, dominou e bateu de chapa de pé, alto, tirando do goleiro e acertando o ângulo.

Depois de mais uma bola na trave, dessa vez de cabeça, Falcao Garcia fez o terceiro gol aos 45 minutos da etapa inicial. Arda Turan tocou para o colombiano, que dominou passando pelo brasileiro Ramires e chutou por baixo de Cech para ampliar.

Quando a bola rolou para a segunda etapa, com Oscar no lugar de Ramires no Chelsea, o jogo já estava decidido. Mesmo assim, o Atlético de Madrid seguiu perigoso e fez o quarto com o zagueiro brasileiro Miranda. No fim, o também zagueiro Cahill ainda descontou para o time inglês, mas não evitou o vexame. David Luiz, nos acréscimos, acertou a trave, no que seria um gol contra. Assim, o show do clube espanhol acabou mesmo nos 4 a 1.

Um dia depois de conquistar o prêmio de melhor jogador do futebol europeu da temporada passada, o argentino Messi voltou a mostrar, nesta sexta-feira, que já é o principal favorito para ficar com o título também desta temporada que está só começando. Com um golaço e uma bela assistência dele, o Barcelona venceu o Porto por 2 a 0 em Montecarlo e conquistou o título da Supercopa da Europa. Cesc Fàbregas marcou o seu primeiro gol com a camisa azul-grená em competições oficiais.

No jogo que envolveu os campeões da Liga dos Campeões e da Liga Europa da última temporada, o Barcelona até que demorou a abrir o placar. Só o fez aos 39 minutos. Guarín fez besteira na defesa, quase perdeu a bola, e, na tentativa de corrigir o erro, deu um chute para trás. Deu ótima assistência para Messi, que driblou Helton com um lindo drible e empurrou para o gol vazio. Este foi o quarto gol do argentino em três jogos oficiais na temporada.

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O Porto até chegou a equilibrar a partida, principalmente pelo talento de Hulk, mas quem voltou a marcar foi o Barcelona. A três minutos do fim do jogo, Messi deu ótima assistência para Fàbregas no meio da área. O catalão, livre, matou no peito e, sem deixar a bola cair, estufou as redes do goleiro Helton. O principal reforço do Barcelona para temporada já havia marcado num amistoso contra o Napoli, mas fez nesta sexta-feira o seu primeiro gol em jogos oficiais pelo clube.

Dois minutos antes, Rolando havia feito falta dura em Messi e levado o cartão vermelho. Guarín também foi violento. Primeiro, bateu em Messi, mas levou só o amarelo. Depois, agrediu Mascherano e deixou o Porto com dois a menos. Diferente do jogo contra o Real Madrid, que valeu o título da Supercopa da Espanha, desta vez o Barcelona não aceitou a provocação. Só se preocupou com mais uma festa, a 12.ª desde que Guardiola assumiu o comando do time. Ele já é, isoladamente, o treinador com mais títulos à frente do Barcelona. E está apenas no começo de sua quarta temporada.

Com o fim da greve do futebol da Espanha, o Barcelona volta a campo na segunda-feira, na sua estreia pelo Campeonato Espanhol, contra o Villarreal, às 16h pelo horário de Brasília, no Camp Nou. O Porto, que lidera o Português, folga no final de semana.

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