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A Arma dos Carabineiros da Itália prendeu nesta sexta-feira (24) um homem de 42 anos suspeito de assassinar uma transexual brasileira em Milão, no norte do país.

O corpo de Emanuel Alves Rabacchi, que usava o pseudônimo de Manuela e tinha 48 anos, foi encontrado no último dia 20 de julho, em um apartamento na capital da Lombardia. A vítima estava seminua.

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O suspeito, cujo nome não foi divulgado, é acusado de ter desferido mais de 80 facadas na transexual e de ter deixado o gás da cozinha aberto na tentativa de provocar uma explosão e apagar as provas do crime.

A brasileira vivia na Itália havia pelo menos quatro anos e trabalhava como garota de programa. O homem preso nesta sexta-feira era um cliente habitual de Manuela e foi identificado graças a câmeras de segurança situadas fora da casa da vítima.

O suspeito tinha passagens pela polícia por dirigir embriagado e foi interrogado, mas permaneceu em silêncio. Uma operação de busca na casa do homem encontrou a faca supostamente usada no homicídio e um par de sapatos aparentemente manchados de sangue.

A hipótese dos investigadores é de que o crime pode ter sido motivado por uma dívida de 500 euros do suspeito com a vítima. "Ainda estamos em fase de aprofundamentos para entender a natureza dessa dívida. Ele consumia drogas com ela, talvez mantivessem relações, mas não sabemos ao que estaria ligado o débito", disse a procuradora-adjunta Laura Pedio. 

Da Ansa

A Arma dos Carabineiros da Itália prendeu nesta sexta-feira (24) um homem de 42 anos suspeito de assassinar uma transexual brasileira em Milão, no norte do país.

O corpo de Emanuel Alves Rabacchi, que usava o pseudônimo de Manuela e tinha 48 anos, foi encontrado no último dia 20 de julho, em um apartamento na capital da Lombardia. A vítima estava seminua.

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O suspeito, cujo nome não foi divulgado, é acusado de ter desferido mais de 50 facadas na transexual e de ter deixado o gás da cozinha aberto na tentativa de provocar uma explosão e apagar as provas do crime.

A brasileira vivia na Itália havia pelo menos quatro anos e trabalhava como garota de programa. O homem preso nesta sexta-feira era um cliente habitual de Manuela e foi identificado graças a câmeras de segurança situadas fora da casa da vítima.

O suspeito tinha passagens pela polícia por dirigir embriagado e foi interrogado, mas permaneceu em silêncio. Uma operação de busca na casa do homem encontrou a faca supostamente usada no homicídio e um par de sapatos aparentemente manchados de sangue.

Da Ansa

Adriana, a transexual brasileira de 35 anos presa em uma ala masculina na Itália, foi transferida para o Centro de Identificação e Expulsão (CIE) de Caltanissetta, na Sicília.

Ela vive há 17 anos na península, mas perdeu a permissão de estadia após ter ficado sem trabalho. Por conta disso, foi levada para o CIE de Brindisi, também no sul do país, onde ficava entre os homens.

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No fim da semana passada, chegou-se a divulgar que Adriana havia recebido autorização temporária para permanecer na Itália por seis meses, mas ela acabou apenas transferida para outro centro de expulsão.

"Chorei por uma hora, meus parentes me esperavam em casa aqui na Itália. Depois foram gentis e me deixaram telefonar para avisá-los", contou a transexual à ANSA neste domingo (26). Segundo ela, a mudança foi motivada por alguns "antecedentes criminais".

Fontes próximas ao processo dizem que os juízes do Tribunal de Nápoles anularam o decreto de expulsão da brasileira, mas estabeleceram que ela seja mantida em um CIE até que uma comissão ministerial avalie a possibilidade de conceder asilo.

Por sua vez, Adriana diz que já cumpriu pena pelos crimes que cometera, mas sem citar quais foram esses delitos. O caso chegou ao noticiário na semana passada, por meio de uma denúncia do Movimento de Identidade Transexual (MIT) e do partido Esquerda Italiana (SI).

A brasileira chegou até a fazer uma greve de fome para protestar contra sua prisão em uma ala masculina de imigrantes irregulares. De acordo com Adriana, ela foi alvo de ameaças de morte por parte de alguns homens detidos na estrutura de Brindisi. Agora a trans está em um contêiner do CIE de Caltanissetta, sozinha.

Ela afirma que não quer retornar ao Brasil porque teme pela sua vida. Muitos travestis e transexuais brasileiros decidem se mudar para a Itália na esperança de encontrar um país com menos violência e preconceito, mas acabam se deparando com casos de discriminação.

É comum a imprensa italiana publicar notícias sobre trans agredidas ou mortas na península, nos episódios mais graves, ou então denúncias de preconceito. Recentemente, dirigentes esportivos protestaram contra a presença da transexual brasileira Tifanny Abreu, de 32 anos, em um time da segunda divisão do vôlei nacional.

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