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Uma pesquisa entre profissionais de diretoria de tecnologia realizada pela Plongê, consultoria especializada em seleção, identificou que mulheres em cargos de Chief Technology Officer (CTO) ganham em média 48% a menos do homens na mesma posição, mesmo com anos de experiência e qualificação iguais. O levantamento também aponta que a diferença salarial é de 19% e, no que se refere aos benefícios para mulheres nessa posição, essa porcentagem é 17% inferior .

O estudo da Plongê foi realizado no segundo semestre de 2023, com profissionais que ocupam o cargo de alta liderança em tecnologia do estado de São Paulo, com o mesmo tempo de experiência, ou seja, 23 anos em média. Os dados mostraram uma tendência de comportamento de organizações que contam com esta cadeira, especialmente quando envolvemo as trajetórias profissionais de homens e mulheres.

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"Trabalhando com altas lideranças de grandes empresas percebemos o grande desfalque desta posição em desigualdade de gênero. Não há somente menos mulheres CTOs, mas as que estão no mercado não são valorizadas da mesma forma. E o pior, algumas empresas se aproveitam dessa disparidade salarial do cargo para investir menos ao contratarem mulheres.” declara Adriana Orelhana, sócia da Plongê e especialista em Executive Search em posições C-level.T. 

O câncer é a doença urológica mais temida pelos homens (58%), seguida pela impotência sexual (37%). Nos homens acima de 40 anos, apenas 32% se consideram muito preocupados com a própria saúde e 46% só vão ao médico quando sentem alguma coisa diferente. O percentual atinge 58% quando ele procura atendimento apenas no Sistema Único de Saúde (SUS). O exame de toque retal ainda desperta temor em um em cada sete homens. O receio é maior nos homens com idade acima de 60 anos.

Os dados fazem parte da pesquisa de percepção do homem sobre sua saúde, realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com o apoio do Laboratório Adium, que está sendo divulgada nesta quarta-feira (1º) pela entidade. O estudo foi feito pelo Instituto de Pesquisa IDEIA por meio de aplicativo mobile com homens acima de 40 anos de todas as regiões do país.

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A maior proporção dos homens que só vão ao médico ao sentir algo está no grupo entre 40 e 44 anos (49%). Ao contrário, o que mostrou ter maior cuidado com a saúde é aquele acima de 60 anos, com 78%, afirmando que fazem exames a cada seis meses ou um ano. De acordo com a SBU, mesmo com esses números, metade dos homens com mais de 40 tem medo ou ansiedade quando pensa na sua saúde.

“Sentir alguma coisa é algo que não passou com remédio caseiro. Ele foi à farmácia procurar algum paliativo que pudesse ajudar aquele sintoma e a coisa não melhorou. Essa atitude do homem faz com que ele tenha uma expectativa de vida, sete ou oito anos menor que a das mulheres”, afirmou o presidente da SBU, Alfredo Canalini.

A maioria dos homens ouvidos disse saber sobre o câncer (75%) e a prostatite (59%), mas a hiperplasia benigna (HPB), apesar de mais prevalente, é menos conhecida. Apenas 43% têm informações sobre ela. O desconhecimento da HPB é maior entre os mais jovens, de 40 a 44 anos, somente 39% sabem o que é. A estimativa é de que cerca de 50% dos homens acima de 50 anos terão algum grau de HPB.

“Na HPB a próstata, glândula localizada abaixo da bexiga, aumenta de tamanho devido ao crescimento celular excessivo. E é mais comum em homens acima de 50 anos”, disse o vice-presidente da SBU, Roni Fernandes.

Os sintomas são aumento da frequência de urinar durante o dia, diminuição da força e do calibre do jato urinário, dificuldade para iniciar a micção, sensação de urgência para urinar e outros sintomas relacionados ao trato urinário. De acordo com o médico, esses sintomas ocorrem porque o aumento do tamanho da próstata pode comprimir a uretra, o canal que transporta a urina da bexiga para fora do corpo. Isso leva a uma obstrução parcial do fluxo urinário e causa os sintomas mencionados. A HBP também pode interferir no funcionamento da bexiga e dos rins.

Conforme a SBU, mesmo que as dificuldades de micção sejam mais comuns com o avançar da idade, o problema não deve ser considerado aceitável e normal no envelhecimento. Apesar disso, 38% dos participantes consideram, totalmente ou parcialmente que é normal ter dificuldade para urinar com o passar do tempo, e que isso não é motivo de preocupação. O índice de concordância com esse pensamento aumenta entre os homens de mais de 60 (48%).

“A próstata aumentada é uma das causas da dificuldade de urinar e, em longo prazo, se não tratada, pode causar retenção urinária, infecções e lesão no trato urinário, incluindo os rins”, apontou a SBU.Câncer de próstata

Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS), do Ministério da Saúde, de janeiro a julho de 2023 indicam que houve 21.803 internações em decorrência da doença. A Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), para a doença, é a existência de 71.730 novos casos anuais no período de 2023/2025. Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, em 2022 foram 16.292 óbitos pela doença, ou seja, 44 mortes por dia.

Sinais e sintomas

De acordo com a SBU, embora não sejam específicos do câncer de próstata, merecem atenção as identificações de sangue na urina ou no sêmen, micção frequente, fluxo urinário fraco ou interrompido, levantar-se diversas vezes à noite para urinar, chamada de noctúria.

Segundo o presidente da SBU, mesmo tendo precisado de reforço nos últimos 14 anos, a conscientização sobre a doença vem progredindo. “Os homens começaram a se importar com a questão do diagnóstico precoce deste tipo de tumor”

Sedentarismo

Os entrevistados relataram alguns problemas de saúde, sendo os mais citados o sedentarismo (26%), a pressão alta (24%), e a obesidade (12%). Do total, 35% responderam que não têm nenhum problema de saúde. O menor índice de escolha do sedentarismo ficou entre os homens 60+ (18%). Nessa faixa etária o problema mais comum é a pressão alta (40%).

“Na realidade, essa pesquisa só colocou em números aquilo que já percebíamos, porque ainda existe certa relutância do homem em procurar fazer exames de rotina. Eles só procuram o médico quando estão sentindo alguma coisa”, disse o presidente da SBU.

Recomendações

De acordo com a SBU, mesmo sem apresentar sintomas, homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada. Já os que integrarem o grupo de risco, como afrodescendentes ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata ou obesos, devem começar seus exames mais precocemente, a partir dos 45 anos.

A análise da próstata é feita pela dosagem do PSA, uma enzima com algumas características de marcador tumoral no sangue, juntamente com o exame de toque. “Um exame não exclui o outro, visto que é possível ter PSA aumentado e não ter a doença ou tê-lo normal e ter a doença. O PSA também pode aumentar no caso de prostatite e HPB, e há situações em que ele não se altera mesmo com o câncer em curso”, relatou a SBU.

O tratamento varia conforme o estágio da doença, com as condições clínicas e o desejo do paciente. Entre elas estão: cirurgia, radioterapia, vigilância ativa, hormonioterapia, quimioterapia e radiofármacos.

“Parar de fumar, ter uma alimentação saudável, fazer atividade física regular e evitar a obesidade trazem muitos benefícios. Visitas regulares ao médico devem ser feitas, mesmo que não haja sintomas, porque o diagnóstico e o tratamento precoces ajudam a controlar as doenças e evitam suas complicações”, disse Alfredo Canalini, presidente da SBU.

 

Nesta terça-feira (11) é comemorado o Dia do Médico Urologista. Esse especialista é conhecido por estar relacionado ao toque masculino e por isso, ao fazer o check-up, os homens possuem essa resistência ao avaliar o próprio corpo do que as mulheres. Porém, ele também trata outros problemas como trato urinário masculino e feminino. Desde cedo, as mulheres são incentivadas a consultar regularmente o médico sobre os problemas e avaliações do corpo.

Segundo a pesquisa feita pelo Programa Nacional de Saúde (PNS), em 2022, a média geral de mulheres que vão ao médico regularmente é superior à dos homens – a taxa de mulheres é de 82,3% em relação a 69,4% de registro dos homens. Por outro lado, de acordo com a pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), 51% dos homens nunca haviam se consultado com um urologista. Para saber o que precisa para realizar a consulta, confira a seguir, cinco sintomas a seguir: 

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Dores em regiões específicas - dor na região lombar: indica problemas nos rins, como cálculo renal; dor abdominal: pode sugerir infecções, cálculo renal e, até mesmo, um tumor; dor no pênis: pode sinalizar infecções, traumas e DST’s e dor nos testículos: é um alerta para varicocele, inflamações, cisto ou tumor.

Sinais urinários - desconforto ao urinar; gotejamento; incontinência urinária; presença de sangue na urina; aumento da frequência urinária diurna e noturna; diminuição do fluxo urinário. 

Atividade sexual afetada - impotência sexual; ejaculação precoce; desconforto durante a relação sexual; ausência de orgasmo e sangue no esperma. 

Idade - os homens acima de 40 anos precisam procurar o profissional para realizar o exame de próstata e o PSA. Mesmo que não tenha histórico de câncer de próstata na família, é preciso passar por uma avaliação. O toque não dura mais do que dez segundos e é fundamental para identificar qualquer anomalia na próstata. 

Doenças sexualmente transmissíveis - coceira; vermelhidão; dor; bolhas; feridas; queimação; corrimento e verrugas penianas.

 

Três homens foram resgatados na fachada do quarto andar de um prédio na Rua João Negrão, no centro de Curitiba, na madrugada desta quarta-feira (23). De acordo com a Guarda Municipal, o grupo era de pichadores e um dos integrantes passou mal durante a subida. O local era de difícil acesso e os homens, sem condições de retornar ao solo, passaram a pedir socorro aos moradores do edifício.  

“Um deles tentou chutar a janela de um apartamento para acessar à residência e chegou a quebrar o vidro. Mas o morador impediu a invasão. Tentando convencê-lo, um dos homens ofereceu um pix de mil reais para pagar o dano material e também evitar que os três fossem conduzidos para a Central de Flagrantes”, detalhou a Guarda Municipal à Band TV.  

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O Corpo de Bombeiros foi acionado e precisou utilizar uma escada para resgatar o trio. Com eles, foram encontradas sete latas de tinta spray que seriam utilizadas para pichar o imóvel. Os presos costumavam se arriscar nas escaladas com frequência, registravam a atividade e publicavam nas redes sociais, apenas por lazer e para ganhar curtidas. Eles foram autuados em flagrante e encaminhados para a central da Polícia Civil do Paraná. 

As autoridades italianas prenderam sete jovens, incluindo um menor de idade, acusados de terem cometido um estupro coletivo contra uma mulher que, embriagada, foi levada a uma área isolada no centro de Palermo, no sul do país, para ser agredida sexualmente.

Uma ordem de prisão preventiva foi cumprida nesta sexta-feira (18) contra três jovens e outra contra o menor acusado. Aos quatro suspeitos juntam-se outros três cúmplices que já tinham sido presos no último dia 3 de agosto.

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Todos são investigados pelo crime de violência sexual em grupo, tendo em vista que a apuração das autoridades italianas mostrou que os jovens abusaram sexualmente da mulher em estado de embriaguez no último dia 7 de julho.

Na ocasião, eles levaram a vítima para um espaço isolado no centro da cidade e se revezaram para cometer o crime, segundo documentado por câmeras de segurança.

"Eu não tinha ideia de onde eles estavam me levando. Eles responderam: 'nós sabemos'", relatou a vítima, que pediu ajuda para pedestres, mas "ninguém entendia o que estava acontecendo".

Um dos criminosos filmou o ato de violência com seu celular, provavelmente para divulgar, mas depois teria deletado o vídeo com medo de que a jovem o denunciasse, de acordo com a polícia.

Segundo os carabineiros, a operação demonstram que, "encontrando forças para não se calar e pedindo ajuda às forças policiais, todas as formas de violência contra as mulheres podem ser combatidas adequadamente".

Da Ansa

O Irã enforcou publicamente dois homens neste sábado (8) devido a um ataque no ano passado a um santuário na cidade de Shiraz, no sul do país, que matou 13 pessoas, informou o Mizan Online, o site do Judiciário do país.

Os dois homens foram enforcados de madrugada em uma rua de Shiraz, segundo esta fonte.

O ataque de 26 de outubro de 2022 ao santuário muçulmano xiita de Shah Cheragh matou 13 pessoas e feriu 30, e foi reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

"A sentença de morte dos perpetradores do ataque terrorista de Shah Cheragh foi realizada em público esta manhã", disse o Mizan Online.

Segundo a agência de notícias oficial Irna, as execuções ocorreram perto do santuário, um importante local de peregrinação xiita no Irã.

O Mizan Online identificou os dois homens executados como Mohammad Ramez Rashidi e Naeem Hashem Qatali.

O Irã havia dito anteriormente que estrangeiros, incluindo afegãos, estavam envolvidos no ataque, mas as nacionalidades dos homens executados não foram divulgadas imediatamente.

Segundo Mizan, um dos homens executados, Rashidi, confessou ter colaborado com o EI para realizar o ataque.

Em março, um tribunal iraniano condenou os dois homens à morte por "corrupção terrena, rebelião armada e ação contra a segurança nacional".

Eles também foram considerados culpados de pertencer ao EI e "conspirar contra a segurança do país".

- Diretamente envolvidos no ataque -

Kazem Mousavi, chefe da autoridade judiciária da província de Fars, onde fica Shiraz, disse então que eles estiveram diretamente envolvidos no armamento, fornecimento e logística, juntamente com o principal autor do ataque, identificado como Hamed Badakhshan, de aproximadamente 30 anos, que morreu devido aos ferimentos sofridos durante sua prisão.

Três outros réus foram condenados a 5, 15 e 25 anos de prisão por serem membros do EI, acrescentou.

Em novembro, as autoridades disseram que 26 "terroristas takfiri" do Afeganistão, Azerbaijão e Tadjiquistão foram detidos em relação ao ataque.

No Irã, um país de maioria xiita, o termo "takfiri" geralmente se refere a jihadistas ou apoiadores do islamismo sunita radical.

O atentado contra o santuário ocorreu mais de um mês depois que os protestos eclodiram em todo o Irã pela morte de Mahsa Amini, uma iraniana curda de 22 anos, depois que ela foi presa em Teerã por supostamente violar o código de vestimenta imposto às mulheres no país.

Em outubro, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, culpou os "distúrbios" - termo usado pelas autoridades para se referir aos protestos - por abrir caminho para ataques "terroristas".

O grupo Estado Islâmico assumiu a responsabilidade por seu primeiro ataque no Irã em 2017, quando homens armados e kamikazes atacaram o prédio do Parlamento de Teerã e o mausoléu do aiatolá Ruhollah Khomeini, fundador da República Islâmica, deixando 17 mortos e dezenas de feridos.

Execuções públicas são relativamente incomuns no Irã, já que quase todos os enforcamentos acontecem nas prisões.

O Irã executa mais pessoas anualmente do que qualquer outro país, exceto a China, de acordo com grupos de direitos humanos, entre eles a Anistia Internacional.

Na última terça-feira (6), a Polícia Civil prendeu três homens pelo envolvimento no tiroteio que deixou uma criança de 1 ano e 2 meses e uma mulher de 47 anos mortas, além de outras três feridas na comunidade do Bode, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. As prisões foram efetuadas em Bezerros, no Agreste de Pernambuco.

O tiroteio ocorreu na Rua Oswaldo Machado. De acordo com o registro da ocorrência feito na Polícia Militar, por volta das 23h30, as vítimas estavam perto de um local que vendia espetinhos quando encapuzados chegaram e efetuaram os disparos.

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Por meio de nota, a Polícia Civil informou que um dos homens é acusado pela morte da criança, enquanto os outros dois foram presos por tráfico de drogas. Seus nomes não foram divulgados. Junto com o trio, os agentes apreenderam camisas da Polícia Civil de Pernambuco, balaclavas, munições, um revólver e entorpecentes.

 

 

Biologicamente, homens e mulheres possuem características físicas diferentes e uma delas é a forma com que os corpos lidam com o frio. Um estudo publicado em 2017, pela Universidade de Utah, mas comentado neste ano, revelou que as mãos das mulheres são mais frias do que as dos homens. Isso ocorre porque as mulheres possuem mais gordura corporal, protegendo seus órgãos vitais, mas limitando o fluxo sanguíneo nas extremidades, como mãos e pés. 

Mulheres e homens possuem temperaturas corporais internas de 37º Celsius, porém a temperatura das mulheres é um pouco mais elevada, uma média de 37,2. Apesar disso, a maior diferença está na temperatura da pele, identificaram os estudos. Os homens se sentem mais confortáveis com uma temperatura ambiente de 21º Celsius, enquanto os corpos femininos se dão melhor com uma temperatura de 25º, na maioria das vezes.

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Outro fator que gera impacto nas temperaturas corporais femininas são os hormônios, que são ainda mais diferentes por conta do ciclo menstrual. Mulheres possuem níveis mais altos de estrogênio, o que dilata os vasos sanguíneos fazendo com que o calor do corpo escape após o aumento do fluxo sanguíneo.  

Já os homens lidam com mais testosterona, que também é responsável por regular a temperatura corporal, além de desenvolver os órgãos sexuais masculinos, produzir espermatozoides, engrossar a voz, produzir pelos e desenvolver músculos. Com um baixo nível deste hormônio, o indivíduo pode ter uma sensibilidade maior ao frio. Além disso, após o parto é comum que as mulheres tenham episódios de arrepios chamados “calafrios pós-parto”.

Durante a menopausa, os níveis de estrogênio caem, isso pode resultar em flutuações hormonais que causam sensações repentinas de calor e frio. Anticoncepcionais também podem aumentar a temperatura do corpo alterando a temperatura regular, ocasionando mais sensibilidade ao frio. 

O médico americano Rob Danoff explicou ao portal “Glam” que os homens possuem mais massa muscular e isso gera mais calor através da pele, mantendo-os aquecidos. “Como as mulheres normalmente têm menos massa muscular e evaporam menos calor pelos poros da pele, elas podem sentir mais frio do que os homens em uma sala com a mesma temperatura do ar”, disse.

O metabolismo também pode influenciar. Geralmente, homens possuem taxas metabólicas mais altas do que mulheres, segundo um estudo chamado “Energy and Building”. Um metabolismo mais lento produz menos calor. Por esse motivo, é comum que as pessoas sintam mais frio ao envelhecer. Homens queimam 23% mais energia do que mulheres, por isso se sentem mais confortáveis em temperaturas baixas, segundo um artigo do “Journal of Applied Physiology”. 

 

 

Três pessoas morreram e uma ficou ferida em um tiroteio que aconteceu em um condomínio localizado em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, na tarde da última sexta-feira (14). Imagens da câmera de segurança do local, obtidas pela TV Globo,  mostram três homens invadindo o condomínio, que a após o carro passar da entrada, atiraram vária vezes contra a guarita. Os homens fugiram a pé e, até o momento, ninguém foi preso.

A única pessoa ferida foi levada para o Hospital Municipal de Belford Roxo e não há infromações sobre o estado de saúde. A Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense foi acionada para perícia e investiga o caso, de acordo com Secretaria de Segurança Pública do município, nenhum autor foi identificado.

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Levantamento do Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa (Gemaa), do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp), da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mostra que há uma diminuição do contingente de mulheres à medida que as carreiras progridem. Segundo o estudo, na maior parte dos campos do conhecimento, é possível identificar a queda em participação do grupo com o avanço em estágios profissionais.

Em apenas 34% das áreas, as mulheres alcançam equidade ou são maioria entre os docentes da pós-graduação. Por outro lado, houve aumento geral, ainda que discreto, da participação das mulheres com mestrado (2%), doutorado (3%) e na docência (5%) em diversas áreas do conhecimento no país, de 2004 a 2020.

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Os resultados da pesquisa foram disponibilizados recentemente na plataforma online criada pelo Gemaa. O estudo se baseou em dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com o apoio do Instituto Serrapilheira.

A pesquisadora de pós-doutorado no Iesp Marcia Rangel Candido explicou que as dificuldades enfrentadas pelas mulheres são de origens variadas.

“Você vê até discriminações que podem ser consideradas mais leves, como o julgamento das roupas que as mulheres usam em seus espaços profissionais, quando elas estão fazendo pesquisas científicas, ou coisas do tipo. E, por outro lado, tem discriminações que são mais pesadas, como os assédios sexuais e morais.”

Segundo o coordenador do Gemaa, Luiz Augusto Campos, houve avanços recentes na ampliação da pós-graduação no Brasil, que foram seguidos, ainda que de modo “bastante modesto”, por uma preocupação em relação à diversificação.

“Isso levou a um aumento, também modesto, da participação das mulheres com doutorado em diversas áreas no Brasil”, avaliou Campos, em nota. “É preciso lembrar que o funil para entrar na docência de uma pós-graduação é muito mais estreito e muito mais injusto com as mulheres do que, por exemplo, para conseguir um doutorado.”

Desigualdade por áreas

Outro dado observado pelo levantamento se refere à relação mestrado-doutorado-docência de acordo com as áreas do conhecimento. Nesse caso, foi possível verificar que ainda há uma desigualdade grande de gênero quando se compara o contingente de mulheres nas chamadas “ciências duras”, tais como física, matemática e engenharias, tidas como “masculinas”, e aquelas tidas como “femininas”, como nutrição, enfermagem e serviço social.

No entanto, como destacou a professora do Instituto de Ciências Sociais e coordenadora acadêmica do Núcleo de Estudos sobre Desigualdades e Relações de Gênero (Nuderg) da Uerj Clara Araújo, também nessas carreiras tem havido incremento na presença feminina.

“A matemática é um campo em que a docência feminina cresceu, mas, tanto no mestrado quanto no doutorado e na docência, a diferença entre homens e mulheres ainda é muito grande. Na medicina, há também uma diferença, mas já temos 45% de docentes mulheres, ao passo que, em 2004, elas eram 36%. Nas engenharias, a docência na pós-graduação era baixa em 2004, 18%, e em 2020 subiu para 23%. Na área de ciências biológicas, temos quase 50% de mulheres”, disse, por meio de nota.

“É por isso que é preciso incentivar desde cedo as meninas a se interessarem pelas ditas ‘ciências duras’ e os meninos a irem para carreiras consideradas femininas, porque isso terá uma repercussão na socialização das próximas gerações”, acrescentou a professora.

Barreiras

Apesar dos avanços, o levantamento do Gemaa mostrou que a diminuição das desigualdades de gênero na ciência vem ocorrendo de forma lenta, indicando que ainda há barreiras a serem transpostas pelas pesquisadoras. Uma das questões mais discutidas atualmente no meio acadêmico é a da maternidade, vista como um entrave para a entrada ou permanência de mulheres na pós-graduação.

Segundo Clara Araújo, muitas vezes o número de filhos diminui porque as mulheres não conseguem compatibilizar com a carreira acadêmica, além do fato de o número de horas com que os homens se envolvem nas atividades domésticas é muito pequeno comparativamente à carga que sobra para as mulheres.

“A ideia do cuidado é algo ainda muito marcado pelo gênero. Há mulheres que não têm filhos, mas, em geral, são elas as responsáveis por cuidar de doentes e idosos, o que interfere na carreira acadêmica também”, disse a professora.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu liberdade provisória a mais 80 homens denunciados por atos golpistas. Na última quarta-feira, 8, no Dia Internacional da Mulher, o ministro soltou, com medidas cautelares, 149 mulheres.

Das 1406 pessoas que tiveram a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva (por tempo indeterminado), permanecem na prisão 522 (440 homens e 82 mulheres). Os demais obtiveram liberdade provisória para responder ao processo com medidas cautelares, como tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana.

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Ao todo, foram presas em flagrante 2.151 pessoas no dia 9 de janeiro. Todas haviam participado dos atos de 8 de janeiro ou estavam acampadas diante dos quartéis. Segundo dados da Corte, 745 foram liberadas imediatamente após a identificação.

Ao apresentar nesta quinta, 9, um balanço sobre as ações relacionadas aos atos golpistas, Moraes destacou que todos os casos estão sendo analisados de "forma detalhada e individualizada". Ele disse que o STF trabalha para analisar com agilidade todos os pedidos de liberdade. A análise segue no prazo, pois a lei estabelece que toda prisão preventiva deve ser reavaliada a cada 90 dias.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou, até agora, 919 pessoas por incitação pública ao crime e associação criminosa dentro desse caso. Dessas, 219 responderão também por crimes mais graves, como dano qualificado, abolição violenta do Estado de Direito e golpe de Estado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou, nesta quarta-feira (8), uma série de medidas voltadas aos direitos das mulheres. Durante a cerimônia alusiva ao Dia Internacional da Mulher, Lula disse que se dependesse do governo dele a desigualdade de gênero acabava através de um decreto presidencial. No pacote de ações anunciadas por Lula, está o projeto de lei que obriga o pagamento de salários iguais aos homens e mulheres que ocupem as mesmas funções.

“Quando aceitamos que a mulher ganhe menos que os homens no exercício da mesma função estamos perpetuando uma violência histórica. Neste projeto tem uma palavra e essa palavra mágica chama-se ‘obrigatoriedade’. Vai ter muita gente que não vai querer pagar, mas para isso a Justiça vai funcionar. Vão ter que pagar aquilo que a mulher merece por sua capacidade de trabalho”, declarou o presidente.

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Diante das ministras da sua gestão e da primeira-dama Janja, Lula listou uma série de formas de violências que são cometidas contra as mulheres em vários setores da sociedade  e defendeu uma celeridade na ampliação dos direitos femininos.

“Nada, absolutamente nada, justifica a desigualdade de gêneros. Talvez a implicação esteja no receio dos homens de serem superados pelas mulheres. As mulheres querem igualdade e não superioridade. Quanto mais as mulheres avançam, mais um país avança. Infelizmente não é esse um problema exclusivo do Brasil”, observou Lula.

“A humanidade levará 300 anos se permanecerem nas condições atuais, por isso não podemos aceitar que as condições permaneçam como estão, precisamos acelerar este processo. Se dependesse deste governo, a desigualdade acabaria hoje mesmo com um decreto do presidente”, emendou.

O presidente disse ainda que “o respeito às mulheres é valor inegociável em todas as esferas do Executivo Federal”.

“Quando digo que o Brasil voltou é preciso acrescentar que o Brasil voltou e precisa de todas e de todos. [...] Depois que ‘o coiso’ [Jair Bolsonaro] foi eleito vocês viram o retrocesso que as conquistas e os avanços sociais tiveram neste país. Precisamos lutar não só para conquistar, mas para manter. Desde 1943 que está escrito que todas as mulheres têm direito ao mesmo salário dos homens, agora, com esta lei, fizemos questão de colocar a palavra obrigatoriedade para que, definitivamente, ninguém ganhe menos apenas pelo fato de ser mulher. Estamos dizendo, em alto e bom som, quem trabalha na mesma função, tem o mesmo direito de ganhar o mesmo que o homem. Quando conseguirmos isso, vamos ter que conquistar ainda mais”, afirmou o líder petista.

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse nesta terça-feira, 7, que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinará na quarta-feira, 8, um Projeto de Lei para que homens e mulheres que exerçam o mesmo cargo tenham salários iguais. "A Constituição já diz isso, mas a lacuna ainda persiste, então a lei da igualdade de salário será mais enxuta e vamos ver se essa lei pega, porque até agora não pegou", disse, durante almoço realizado na Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE).

Na quarta-feira, 8, será comemorado o Dia Internacional da Mulher.

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De acordo com Marinho, as mulheres sofrem atualmente com salários desiguais e falta de oportunidades. "É nossa tarefa minar todo preconceito, seja de raça, de cunho religioso e de diferença entre homens e mulheres", mencionou.

O ministro salientou que o Ministério do Trabalho ainda está em transição porque alguns setores da pasta ainda estão em outras áreas da Esplanada, como na Justiça, na Fazenda e nos Direitos Humanos. "Estamos ainda no meio de escombros do desastre que sofremos no Brasil", disse numa menção indireta ao governo de Jair Bolsonaro.

As mulheres têm um estilo de vida que as leva, em média, a emitir menos gases de efeito de estufa do que os homens, segundo um artigo de uma economista consultado pela AFP nesta terça-feira (7).

"Embora à primeira vista possa parecer que as mudanças climáticas afetam toda a população da mesma forma, existem estudos que mostram as diferenças de gênero nos comportamentos responsáveis pela origem das emissões de gases de efeito de estufa e nas consequências das mudanças climáticas", explica Oriane Wegner, autora do artigo, que será publicado no site do Banco da França na quarta-feira.

O artigo foi revelado pelo jornal francês Libération.

Especialista em economia climática do Banco da França, Wegner afirma se basear em um estudo sueco de 2021 que diz que as tendências de consumo dos homens "causam em média 16% mais gases de efeito estufa" do que as das mulheres. Os homens comem mais carne do que as mulheres (67% dos franceses vegetarianos são mulheres), usam mais o carro e gastam mais em bens de consumo.

Em 2021, os homens solteiros emitiram, em média, dez toneladas de gases de efeito estufa, contra pouco mais de oito toneladas para as mulheres solteiras, apesar de seu gasto ser "apenas 2%" superior ao dessas mulheres.

Wegner reconhece, porém, que mais do que gênero, é o nível de renda que desempenha "um papel mais importante".

E, ao mesmo tempo, as consequências são desiguais.

Segundo estudos da ONU citados por Wegner, 80% das pessoas que tiveram que deixar suas casas em decorrência de eventos climáticos extremos são mulheres.

"As políticas públicas nacionais e os marcos de atuação internacional seriam mais efetivos se as interações entre gênero e meio ambiente fossem levadas em conta para reforçar sua eficácia", conclui a autora do artigo.

Homens armados abriram fogo contra um grupo que celebrava um aniversário no fim de semana em uma cidade da África do Sul e mataram oito pessoas, informou a polícia nesta segunda-feira (30).

"O dono da casa estava comemorando sua festa de aniversário quando dois desconhecidos armados entraram no local no domingo à noite, na cidade portuária de Gqeberhade - antes Port Elizabeth -, e começaram a atirar contra os convidados", afirma a polícia em um comunicado.

A nota acrescenta que os homens "atiraram de maneira indiscriminada". Oito pessoas morreram e "três lutam por suas vidas no hospital. O dono da casa está entre as vítimas fatais".

A polícia iniciou uma investigação sobre o ataque e destacou que está perseguindo os autores do massacre.

Os tiroteios são frequentes na África do Sul, país com uma das maiores taxas de homicídios do mundo.

Os homens foram os que mais se infectaram e morreram por HIV/Aids no Recife em 2021. É o que aponta um levantamento da Secretaria de Saúde (Sesau) do município. Além disso, no ano passado, último com as estatísticas fechadas, houve aumento no número de casos e mortes pela doença entre pessoas do sexo masculino. 

A comparação entre os anos de 2020 e 2021 mostra um aumento de 24% no número de registros de casos de HIV em pacientes do sexo masculino, com 515 e 640 notificações, respectivamente. A maior concentração registrada foi entre jovens de 15 a 29 anos, com 47% dos casos, seguido daqueles com 30 a 39 anos, com 29% e 9% para os homens com mais de 50 anos de idade.

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“Observamos diversos fatores que influenciaram esse aumento, como, por exemplo, a pandemia da Covid-19. Com o lockdown, o acesso aos testes rápidos de HIV ou de exames de sorologia diminuiu, afetando, diretamente, a detecção da infecção. Além disso, com as pessoas trancadas em casa, o acesso aos métodos de prevenção também foi reduzido”, aponta o coordenador da Política de Prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis do Recife, Airles Ribeiro. 

No entanto, Ribeiro reflete que, para além da questão pandêmica, observa-se, ainda, mudanças na sociedade em relação ao comportamento sexual: as pessoas têm se colocado em situações sexuais mais vulneráveis, deixando a prevenção em segundo plano. “Percebendo isso, temos trabalhado para diminuir esse número de novas infecções por HIV/Aids a partir de diversas metodologias, como oficinas e espaços de educação à saúde. Além disso, os atendimentos têm foco na prevenção combinada e no gerenciamento de risco das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), que é um método onde o paciente é apresentado a várias formas de prevenção, que são adaptadas às suas práticas e vivências sexuais”, afirma. 

Em 2020, o Recife registrou 130 mortes por Aids - desse total, 76 (58,5%) eram homens. Já em 2021, 163 pessoas foram a óbito pela doença, sendo 114 (70,5%) do sexo masculino. Comparando os dois anos, pode-se observar um aumento de 25% no número de pessoas que morreram pela mesma causa.

Já em relação ao número de casos de Aids, a capital pernambucana registrou 254 casos em 2020, sendo 166 (65%) em pacientes do sexo masculino. No ano seguinte, em 2021, 305 pessoas foram diagnosticadas com a infecção, das quais 214 (70%) eram homens. A comparação entre os dois anos representa um incremento, até o momento, de 29% na casuística. 

No geral, para estes pacientes, a faixa etária que concentra o maior número de casos de Aids é a de 30 a 39 anos, com 33%, seguidos dos jovens de 15 a 29 anos, com 27% e 17% para os que têm 50 anos e mais de idade.

Na rede municipal de saúde, a Prefeitura do Recife oferece serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento precoces para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Existem dois Serviços de Atenção Especializada (SAE) para as pessoas com HIV/Aids e seus parceiros: o primeiro, na Policlínica Lessa de Andrade, localizada na Madalena; e o segundo no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Policlínica Gouveia de Barros, na Boa Vista. 

A Secretaria de Saúde (Sesau) do Recife oferece, de forma rotineira, testagem rápida no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) da Policlínica Gouveia de Barros e também na Policlínica Salomão Kelner, em Água Fria. Além disso, a população pode se dirigir à unidade básica de saúde mais perto de casa, para saber a disponibilidades de testes rápidos para detecção de IST. O resultado sai em cerca de meia hora.

PROFILAXIA - É no ambulatório LGBT Patrícia Gomes, na Policlínica Lessa de Andrade, na Madalena, e no Serviço de Atenção Especializada (SAE) na Policlínica Gouvêia de Barros, na Boa Vista, que a PrEP é oferecida a homens gays, homens que fazem sexo com homens (HSH), profissionais do sexo, casais sorodiferentes e pessoas transexuais e travestis. Esse tipo de profilaxia consiste no uso preventivo de medicamentos antirretrovirais, antes da exposição sexual ao vírus, para reduzir a probabilidade de infecção. Esse protocolo clínico faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS) com o objetivo de evitar  infecções pelo vírus HIV, pelas hepatites virais e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). 

Já a Profilaxia Pós-Exposição (PeP) é ofertada em casos de violência sexual, relações sexuais sem camisinha ou em caso de acidente com o uso do preservativo (rompimento ou saída) durante ato sexual, casos de acidentes com materiais perfuro cortantes ou contato direto com material biológico infectado. No Recife, as Policlínicas Barros Lima, em Casa Amarela, Agamenon Magalhães, em Afogados, e Arnaldo Marques, no Ibura, oferecem a PeP, que deve ser iniciada preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição, e no máximo em até 72 horas.

Da assessoria

Apesar de dormirem, em média, cerca de 12 minutos a mais do que os homens, a qualidade do sono das mulheres é pior do que a dos homens. A informação é do Instituto do Sono, que cita estudos norte-americanos.

Normalmente a duração do período de repouso nos adultos varia entre 7 e 8 horas por noite. Na análise da ginecologista e pesquisadora do Instituto do Sono, Helena Hachul, a pior qualidade de sono das mulheres está relacionada a alterações hormonais e sobrecarga de tarefas, como atividades profissionais e cuidados com a família.

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A pesquisadora explica que sono fragmentado, insônia, sono insuficiente, má percepção de sono e apneia obstrutiva do sono estão entre os problemas mais comuns para as mulheres. Parte desses distúrbios é causada por mudanças hormonais que ocorrem na adolescência, nos ciclos menstruais, na gestação e na menopausa.

Além disso, aspectos sociais contribuem para a piora do sono feminino, já que as mulheres realizam praticamente o dobro de trabalhos domésticos do que os homens e passam duas vezes mais tempo cuidando dos filhos.

“Essa sobrecarga de tarefas, somada muitas vezes às atividades profissionais, resultam em privação de sono. É preciso ver se ela é casada, tem filhos, conta com suporte familiar e trabalha fora. A rotina com múltiplas tarefas e as variações hormonais inerentes ao gênero feminino levam a mulher a precisar de mais tempo de sono. Além disso há o risco aumentado para insônia, que chega a ser 40% superior em comparação ao gênero masculino”, diz Helena.

Fases da vida e hormônios

Segundo Helena, as mulheres na idade reprodutiva tem na primeira metade do ciclo menstrual predomínio de estrogênio e, na segunda, predomínio de progesterona.

“Com isso há as alterações na qualidade do sono que são piores no período pré-menstrual, principalmente se essa mulher tiver Tensão Pré-Menstrual. Há mulheres que têm insônia e outras que têm excesso de sono”.

Outra questão está relacionada a um distúrbio hormonal, o ovário policístico. Esta é uma patologia na qual a mulher tem diversos cistos no ovário que ocasionam a irregularidade menstrual e muitas vezes aumento de hormônio masculino.

“As mulheres que tem ovário policístico têm alterações metabólicas e do ponto de vista de sono apresentam mais ronco e apneia, piorando a qualidade do sono que fica fragmentado”.

A gestação e o pós-parto também contribuem para a baixa qualidade de sono da mulher, variando de acordo com o trimestre pelo qual está passando. No primeiro trimestre é mais comum que haja mais sonolência diurna, no segundo já há maior tranquilidade.

“No terceiro trimestre o sono é fragmentado por conta do aumento do volume abdominal e do tamanho do bebê. Nesse período as interrupções são mais frequentes, podendo haver mais insônia e apneia”.

Helena ressaltou que na menopausa, que marca o final do período reprodutivo, pelo menos 60% das mulheres relata insônia. Neste período há a ausência dos hormônios, o que leva à baixa do estrogênio, causando o aumento das ondas de calor e consequentemente à interrupção do sono.

“Mais de 60% das mulheres na menopausa apresentam insônia e a cada centímetro da cintura que aumenta com a menopausa, aumenta em 5% o risco da mulher ter apneia na pós-menopausa”, explicou a médica.

A cada ano, cerca de dez mil novos casos de câncer de bexiga são diagnosticados no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A doença afeta mais homens do que mulheres. O empresário e apresentador Roberto Justus foi diagnosticado com este tipo de câncer recentemente. Justus revelou que um tumor maligno foi identificado precocemente em exames anuais de rotina e que fará sessões de quimioterapia de maneira preventiva.

 Segundo o Inca, homens brancos e de idade avançada são os grupos com maior probabilidade de desenvolver esse tipo de câncer. O tabagismo pode aumentar o risco e está associado à doença em 50 a 70% dos casos. A exposição a diversas substâncias químicas também está ligada ao desenvolvimento do câncer de bexiga. A detecção precoce do câncer possibilita maior chance de tratamento.

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O câncer de bexiga atinge as células que cobrem o órgão e pode ser classificado em três tipos, de acordo com o Inca: Carcinoma de células de transição, onde começa nas células do tecido mais interno da bexiga, representa a maior parte dos casos; Carcinoma de células escamosas, que afeta células que podem surgir no órgão após infecção ou irritação prolongada; Adenocarcinoma, onde se inicia nas células de secreção, que também podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação.  

FATORES DE RISCO

O câncer que começa nas células de transição pode se disseminar através do revestimento da bexiga, invadir a parede muscular e se espalhar até os órgãos próximos, transformando-se em um câncer invasivo, que pode ser mais grave. Já nos casos em que o câncer se encontra limitado ao tecido que reveste a bexiga, ele é considerado superficial. Além do tabagismo, a exposição a compostos químicos relacionada principalmente ao trabalho, como agricultura, construção, fundição e indústria, também pode favorecer o surgimento desse tipo de câncer.

As medidas de prevenção incluem evitar fumar e o tabagismo passivo, que é a inalação da fumaça de produtos derivados do tabaco por não fumantes em ambientes fechados. Além de não se expor aos derivados do petróleo, como por exemplo, tintas. Pacientes com este câncer podem apresentar sangue na urina, dor durante o ato de urinar, além da necessidade frequente combinada com a dificuldade de urinar.  

A apresentação pode ser de forma assintomática também, em alguns dos sinais. A identificação precoce do câncer permite ampliar as chances de tratamentos bem-sucedidos. A partir de sintomas sugestivos da doença, os pacientes podem ser submetidos a testes clínicos, laboratoriais ou radiológicos. Exames de urina e de imagem, como tomografia computadorizada e investigação interna da bexiga por vídeo, podem apontar o diagnóstico do câncer.

TRATAMENTO

O rastreamento, que consiste em exames periódicos em pessoas em sintomas, pode ser feito para aqueles que fazem parte de grupos com maior chance de ter a doença. O tratamento varia de acordo com o grau de evolução da doença, podendo executar cirurgias, quimioterapia e radioterapia.  

A probabilidade de cura depende de fatores como a extensão do câncer, idade e saúde geral do paciente. Entre as opções de cirurgia, estão o procedimento de remoção pela uretra, retirada de parte da bexiga, com posterior construção de uma nova bexiga para armazenamento da urina. A quimioterapia pode ser realizada a partir da ingestão de medicamentos, injetada na veia ou aplicada diretamente na bexiga por um tubo invasivo pela uretra. Já a radioterapia pode ser indicada em tumores mais agressivos, com o objetivo de buscar preservar a bexiga.  

Quatro homens se declararam culpados em Cingapura por terem drogado suas respectivas esposas para que pudessem abusar delas em grupo. Após a sedação, as vítimas eram gravadas durante os abusos. Os crimes aconteceram entre 2010 e 2018.

Os réus foram identificados por letras, com o "K" e "M" sendo condenados a até 23 anos de prisão e 24 chibatadas em local público. "L" deve passar entre 11 e 16 anos preso, mas sem receber punição física. "N" ficará entre 17 e 21 anos atrás das grades e receberá 24 chibatadas. 

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Além dos quatro maridos, houveram outras três pessoas acusadas de participarem do crime. "P", que não tem esposa, foi condenado a três anos de prisão. O sexto participante, "J", está em fase de julgamento por envolvimento indireto no crime. E, por fim, o sétimo, denominado de "O", também foi acusado, mas se diz inocente.

Apesar do público feminino ser o mais expressivo dentro da indústria da beleza, a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC) confirmou que o segmento de beleza masculina brasileiro é considerado um dos mais inovadores de todos. E uma das técnicas que mais tem se destacado entre os procedimentos que os homens estão procurando é a depilação a laser, que vem conquistando espaço entre os consumidores. 

De acordo com a Associação, nos últimos cinco anos antes da pandemia, o mercado de beleza e estética cresceu mais de 500%. Só em 2021, o setor movimentou algo em torno de R$26 bilhões, com o Brasil sendo o quarto maior mercado dentro do cenário mundial. Trata-se de um procedimento bastante eficaz para quem quer se livrar dos pelos, sendo um método seguro e com resultados definitivos.

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Por consequência, o mercado também tem refletido essa popularização, conforme aponta outro dado da Associação Brasileira de Franchising (ABF), que mostrou que as redes de franquias que oferecem o serviço de depilação a laser cresceram 8,8% em faturamento no primeiro trimestre de 2022, em comparação ao mesmo período do ano passado. 

Empreendendo no ramo da saúde e estética masculina há cerca de um ano, ao criar o Centro de Saúde e Estética ELE CARE, o empresário Orlando Oliveira, fez um alerta em relação a “padronização” destas franquias que oferecem o serviço. Baseado em sua própria experiência, ele constatou que além de ainda ser um tabu em boa parte dos homens, o fato dos espaços serem em grande parte mais atrativos para as mulheres, ainda é um impeditivo para alcançar um número maior entre o público masculino.

“Cerca de 70% dos clientes que nós atendemos, nunca haviam realizado nenhum procedimento estético. Além disso, é possível notar que boa parte deles ao chegar no local não está à vontade. Porém, depois de passar da recepção, seguir para a avaliação prévia, eles vão se sentindo mais ambientados e aproveitam a experiência”, comentou Orlando.  

A ELE CARE traz a proposta de além dos serviços de saúde e beleza, proporcionar ao público masculino uma boa experiência. Para isso, o Centro conta com alguns detalhes particulares, que vão desde a decoração do espaço a um ambiente descontraído com mesa de sinuca, fliperama, cervejeira, além da oferta de algumas cortesias como chás, águas, proteínas e frutas. A depilação a laser é um dos procedimentos oferecidos no espaço e é uma das opções mais procuradas. 

 

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