Tópicos | Trinidad e Tobago

A última rodada das Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2018 reservou surpresas e momentos históricos, na noite desta terça-feira. Geralmente favorito na disputa, os Estados Unidos foram surpreendidos por Trinidad e Tobago e estão fora da Copa. Já o Panamá disputará um Mundial pela primeira vez. A seleção de Honduras vai disputar a repescagem.

O Panamá ficou com a terceira vaga da Concacaf ao vencer a Costa Rica, já classificada, por 2 a 1, em casa. Gabriel Torres e Roman Torres marcaram os gols da virada dos panamenhos. O gol de Roman saiu somente aos 42 minutos do segundo tempo. Johan Venegas abrira o placar para a Costa Rica.

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Com a vitória, o Panamá chegou aos 13 pontos, atrás somente da Costa Rica, com 16, e do México, com 21. Os dois primeiros colocados entraram em campo nesta noite já classificados para o Mundial de 2018. A seleção do Panamá disputará uma Copa pela primeira vez.

A classificação só foi possível por causa da inesperada derrota dos Estados Unidos para a modesta equipe de Trinidad e Tobago, sexta e última colocada da tabela. Jogando em casa, na cidade de Couva, a seleção de Trinidad abriu o placar com gol contra de Omar Gonzalez, aos 17 minutos de jogo. Alvin Jones anotou o segundo, aos 37.

No começo do segundo tempo, Christian Pulisic descontou para a equipe norte-americana, aos 3 minutos. Mas a reação dos visitantes parou por aí, apesar da forte pressão nos minutos finais. A vitória deixou o time da casa com seis pontos, totalmente fora da disputa já desde as últimas rodadas, e impediu a classificação norte-americana.

O time dos EUA estacionou nos 12 pontos e ficou em quinto lugar, fora da zona de classificação - a seleção não ficava fora de uma Mundial desde 1986. Ficou atrás até de Honduras, que surpreendeu e obteve o quarto lugar (13 pontos), que dá vaga na repescagem, ao vencer o México por 3 a 2. Alberth Elis, Guillermo Ochoa, contra, e Romell Quioto marcaram os gols dos anfitriões. Oribe Peralta e Carlos Vela anotaram para o time mexicano.

Na repescagem, a seleção de Honduras vai disputar a vaga na Copa contra a Austrália, que eliminou a Síria em outra disputa de repescagem, nesta terça. Os confrontos de ida e volta serão disputados em novembro.

Com a proximidade das Olimpíadas do Rio, diversos países já têm procurado locais de treinos no Brasil em diferentes estados brasileiros. Entre eles, o Recife surge como um dos candidatos a acomodar uma das delegações que irão participar do evento. Nesta semana, representantes do governo de Pernambuco receberam o Comitê Olímpico de Trinidad e Tobago para uma primeira observação das principais instalações da cidade.

Vieram até Pernambuco a secretária geral, Annete Knott, o diretor executivo, Ian Hypolite, e o oficial de intermédio das delegações em outros países, Cy Padmore. A delegação do país caribenho percorreu pontos estratégicos da cidade como academias, clubes e o Centro Esportivo Santos Dumont. “Gostamos das instalações e acreditamos que podemos trazer nossos atletas. Será importante ter esse clima de tranquilidade para que eles treinem antes das Olimpíadas” analisou Annete.

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O secretário de Turismo, Esportes e  Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras , acredita que o estado está preparado para receber as delegações de países e afirma que além de Trinidad Tobago, Portugal e África do Sul também mostraram interesse em treinar na capital pernambucana. “Já nos reunimos com representantes do comitê olímpico de Portugal e da África do Sul e agora tivemos esse contato com Trinidad e Tobago. Ano passado recebemos cinco atletas paralímpicos do Chile no Santos Dumont, que fizeram um período de preparação para a disputa do Mundial de Atletismo Paralímpico, em Doha, no Catar. Esses intercâmbios técnicos e culturais são importantes e também estimulam o turismo na cidade”, comentou. O país caribenho possui atualmente o campeão olímpico no lançamento de dardo em Londres 2012, Keshron Walcott.

Marta voltou a brilhar com a camisa da seleção brasileira na noite desta quarta-feira. A atacante marcou nada menos que cinco dos 11 gols da equipe no massacre sobre Trinidad e Tobago, na Arena das Dunas, em Natal, no amistoso Torneio Internacional de Futebol Feminino. Com a grande performance, ela superou ninguém menos que Pelé. Marta alcançou os 98 gols com a camisa da seleção, contra 95 do Rei do Futebol.

"Estou feliz pelos gols, pelo recorde", disse a atacante, em entrevista à TV Bandeirantes. "A gente sabe da fragilidade do adversário, mas do jeito que ganhamos, demonstramos o respeito a nossas adversárias e o primeiro jogo é importante, saldo de gols também. Então tentamos fazer o maior numero de gols."

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Com o placar contundente de 11 a 0, o Brasil estreou com ampla vantagem no quadrangular amistoso. O saldo de gols pode ser decisivo para definir o campeão do torneio, que tem ainda o México e o Canadá. Nesta mesma quarta, as mexicanas bateram as canadenses por 3 a 0. As vencedoras vão enfrentar as brasileiras neste domingo, às 17 horas, novamente na Arena das Dunas.

Nesta quarta, a seleção brasileira entrou em campo com Bárbara; Poliana, Mônica, Rafaelle e Tamires; Thaisa, Andressinha e Marta; Beatriz Zaneratto, Gabi Zanotti e Debinha. O técnico Vadão aproveitou a partida para fazer novos testes na equipe e, ao longo do amistoso, deu chances a Letícia Izidoro, Rilany, Juliete, Maurine, Raquel e Thais. Para este torneio, o treinador não pode contar com Érika e Cristiane, que não foram liberadas pelo Paris Saint-Germain.

Mesmo sem a dupla, a seleção não teve qualquer dificuldade para superar a frágil equipe de Trinidad e Tobago. Além de Marta, brilhou Beatriz Zaneratto, responsável por três gols. Também balançaram as redes Debinha, Raquel e Rilany.

"Jogamos buscando o gol sempre, porque esse é o nosso estilo dentro de campo. Mas também sabemos que fazer saldo de gol é muito importante e pode decidir o primeiro lugar do quadrangular e a vantagem na final", disse Beatriz.

Um tribunal de Trinidad e Tobago deu a Jack Warner, ex-vice-presidente da Fifa, mais tempo para ele poder se defender contra o pedido de extradição feito pelos Estados Unidos. Acusado de corrupção, o ex-dirigente compareceu ao tribunal de Puerto España nesta segunda-feira, dias depois de que a Procuradoria daquele país confirmou o pedido feito pelo Departamento de Justiça norte-americano.

Ex-presidente da Concacaf, Warner é investigado por supostamente ter cometido delitos nos Estados Unidos e em Trinidad e Tobago, entre eles fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, suborno e associação ao crime organizado. Nesta segunda, porém, a juíza Marcia Ayers-Caesar fixou uma nova audiência para julgar o pedido de extradição para 28 de agosto, depois que um advogado do governo solicitou mais tempo para examinar o pedido feito pelos Estados Unidos na semana passada.

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Warner, de 72 anos de idade, foi preso no final de maio e depois acabou solto ao pagar uma fiança de 2,5 milhões de dólares trinitenses (US$ 394 mil), além de ter se declarado inocente contra todas as acusações que pesam contra ele.

Ao deixar o tribunal, Warner afirmou à imprensa local que o esperava na porta do local que seus advogados solicitaram uma revisão judicial para poder receber um "julgamento justo". Líder do Partido Liberal Independente, que é de oposição ao parlamento do país caribenho, ele acusa o governo de conspirar para sua extradição de Trinidad e Tobago.

Warner apareceu pela terceira vez diante da juíza Marcia Ayers-Caesar no tribunal de Puerto España, onde advogados de ambas as partes pediram um maior tempo para examinar o documento de extradição de 166 páginas que a Procuradoria-Geral de Trinidad e Tobago recebeu dos Estados Unidos.

O ex-vice-presidente da Fifa faz parte de um grupo de nove dirigentes da Fifa e cinco executivos corporativos cobrados pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos pela suposta execução de um esquema criminoso que envolveu o pagamento de US$ 150 milhões apenas em subornos.

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