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O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy foi eleito neste sábado para presidir o partido de direita UMP, em uma primeira etapa de sua estratégia visando às eleições nacionais de 2017, anunciaram as autoridades do grupo de oposição.

Sarkozy, de 59 anos, obteve 64,5% dos votos dos militantes, um resultado cômodo, mas inferior ao que esperavam seus partidários.

Seus adversários Bruno Le Maire e Hervé Mariton obtiveram, respectivamente, 29,8% e 6,32% dos votos.

O Partido Socialista (PS) da França e seus aliados comunistas, de esquerda e verdes estão na liderança da intenção de voto para as eleições parlamentares de 10 e 17 de junho, as quais poderão dar ao presidente François Hollande o controle da câmara baixa da Assembleia Nacional, mostraram pesquisas de intenção de voto publicadas nesta sexta-feira. Serão eleitos 577 deputados que terão mandato de cinco anos. O Senado terá eleições (que são indiretas) em 2014.

De acordo com duas pesquisas, conduzidas pela BVA e pela CSA entre 29 e 31 de maio nesta semana, 46% e 45% dos potenciais eleitores escolheriam tanto candidatos do Partido Socialista ou dos aliados de esquerda no primeiro turno das eleições, que ocorrerá em 10 de junho. O Partido Socialista sozinho obteria entre 31% e 33% dos votos, de acordo com a CSA e a BVA, respectivamente. O Partido da Esquerda (Parti de Gauche, formado por ex-comunistas) teria entre 9% e 10% dos votos e os verdes teriam entre 4% e 5%.

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Já o partido de centro-direita União por um Movimento Popular (UMP) obteria 32% dos votos, informaram ambas as pesquisas. O partido de extrema direita Frente Nacional (FN) teria 16% dos votos segundo a BVA, ou 14% dos sufrágios, segundo a CSA, respectivamente. A UMP controla atualmente a câmara baixa, com 317 deputados.

Na França, os deputados são eleitos em dois turnos em cada distrito, em um sistema em que o vencedor leva todos os votos locais. O sistema beneficia os partidos maiores.

Hollande tomou posse em 15 de maio, após derrotar o ex-presidente Nicolas Sarkozy em 6 de maio. Ele precisará de apoio no Parlamento para conduzir seu programa de reformas.

As informações são da Dow Jones.

O presidente eleito da França, François Hollande, que toma posse amanhã no Palácio do Eliseu, declarou nesta segunda-feira ao diário Libération esperar que o Partido Socialista (PS) vença as eleições legislativas de 10 e 17 de junho e forme uma maioria "larga, estável e leal" na Assembleia Nacional. Atualmente, o partido de centro-direita União por um Movimento Popular (UMP), controla a câmara baixa francesa, com 317 dos 577 deputados. O PS tem 208 deputados.

"É um voto de coerência que deve ser feito, a maioria deve ser larga, estável e leal, para sustentar o governo, como também para renovar as instituições e o papel do parlamento", disse Hollande nesta segunda-feira aos socialistas franceses. O presidente que deixa o cargo, Nicolas Sarkozy, passará a presidência a Hollande na manhã da terça-feira.

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Cinco pesquisas de intenção de voto publicadas na quinta-feira e nesta sexta-feira mostraram que o presidente da França, Nicolas Sarkozy, reduziu a distância nas intenções de voto para seu rival, o candidato socialista François Hollande, mas talvez isso não seja o suficiente para o mandatário se reeleger no segundo turno das eleições presidenciais no domingo. Nenhuma dessas pesquisas levou em conta o fato do candidato centrista do primeiro turno, François Bayrou, ter anunciado na noite da quinta-feira seu voto em Hollande. Bayroy obteve 9,1% dos votos em 22 de abril.

Embora tenha sido ministro de um governo de direita, quando Jacques Chirac era presidente em 1997, Bayrou se disse ultrajado com a guinada do mandatário para a extrema direita na reta final da campanha. Sarkozy disse esperar que muitos eleitores de Bayrou se sintam "entristecidos" e "traídos" pela decisão do político centrista.

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Sarkozy estava confiante de que conseguirá virar o jogo até o domingo e vencer. Nesta sexta-feira, ele previu uma "surpresa" para o domingo e um resultado que sairá "no fio da navalha", ou seja, por alguns milhares de votos de diferença. Mas questionado sobre o que fará se perder, o mandatário falou que "haverá uma transferência de poder" na França. "A nação seguirá seu curso. A nação é mais forte que o destino dos homens que servem a ela", afirmou.

Hollande fez mais um apelo aos seus eleitores e pediu que compareçam às urnas no domingo (o voto não é obrigatório na França). "A vitória está ao nosso alcance", afirmou na noite de quinta-feira na cidade sulista de Toulouse.

As pesquisas indicam que Sarkozy diminuiu a distância em relação a Hollande, mas não ainda o suficiente para conquistar a reeleição.

A sondagem do instituto Ipsos, publicada na edição desta sexta-feira do jornal francês Le Monde, mostra que Hollande receberá 52,5% dos votos, contra 47,5% para Sarkozy. Na pesquisa anterior do Ipsos, divulgada há menos de uma semana, Hollande e Sarkozy apareciam com 53% e 47% de apoio, respectivamente.

O levantamento foi feito ontem, um dia depois de Sarkozy e Hollande se enfrentarem num agressivo debate televisivo. Desde então, Hollande conquistou o apoio de Bayrou. Em entrevista à estação de rádio RTL, Hollande disse que Sarkozy "o subestimou". Se perder no domingo, Sarkozy será o primeiro presidente francês a não conseguir ser reeleito em mais de três décadas.

Já uma pesquisa feita pelo instituto CSA mostrou que Hollande está com 53% das intenções de voto, enquanto Sarkozy está com 47%. A margem de erro da pesquisa, que entrevistou 1.123 pessoas por telefone na quinta-feira, é de dois a três pontos porcentuais. Há um mês, antes do primeiro turno, a pesquisa da CSA mostrava que Hollande tinha 60% das intenções de voto para um eventual segundo turno, enquanto Sarkozy tinha 40%.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O candidato centrista francês à presidência, François Bayrou, declarou na noite desta quinta-feira que votará no candidato do Partido Socialista (PS), François Hollande, no segundo turno das eleições, em 6 de maio. Bayrou obteve no primeiro turno 9,13% dos votos e ficou em quinto lugar nas presidenciais francesas. Embora Bayrou tenha liberado seus eleitores para votarem em Hollande ou no presidente Nicolas Sarkozy, que tenta a reeleição, ele pessoalmente declarou voto em Hollande. "Eu voto em François Hollande, essa é a escolha que eu estou fazendo", disse Bayrou, presidente do partido centrista União para a Democracia Francesa.

As informações são da Associated Press.

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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, perdeu terreno para seu rival do Partido Socialista, François Hollande, apenas alguns dias antes do primeiro turno da eleição, dia 22 de abril. A pesquisa, feita pela CSA em 16 e 17 de abril, mostrou que Hollande está com 29% da intenção de voto, enquanto Sarkozy está com 24%. O candidato socialista ganhou dois pontos porcentuais desde a última pesquisa, feita em 10 e 11 de abril, enquanto Sarkozy perdeu dois pontos. Na pesquisa anterior, os dois candidatos estavam quase em empate técnico.

A sondagem também mostrou que Hollande ampliou sua vantagem sobre Sarkozy em um eventual segundo turno, que deverá ocorrer em 6 de maio. Hollande teria 58% dos votos no segundo turno, enquanto Sarkozy, candidato da União por um Movimento Popular (UMP), de centro-direita, teria 42%. A margem de diferença entre os dois candidatos ampliou-se em dois pontos a favor de Hollande para o segundo turno, em comparação à última pesquisa. A sondagem da CSA entrevistou 886 eleitores registrados. A pesquisa não informou qual é a margem de erro.

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A pesquisa sugere que os esforços de Sarkozy nos últimos dias, para convencer os eleitores franceses de que ele é mais qualificado que Hollande para liderar a economia francesa, não estão dando certo. Sarkozy também tem dito que o Banco Central Europeu (BCE) precisa ter seu papel ampliado para fomentar o crescimento econômico e não apenas controlar a inflação. No ano passado, Sarkozy comprometeu-se com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, a não fazer comentários sobre a política econômica do BCE, informa o Wall Street Journal.

Sarkozy minimizou os resultados da pesquisa da CSA em uma entrevista nesta quarta-feira. "Temos três dias para esperar, vamos esperar pacificamente", afirmou.

As informações são da Dow Jones.

O candidato socialista à presidência da França, François Hollande, aumentou sua vantagem na disputa contra o atual presidente, Nicolas Sarkozy, segundo uma pesquisa divulgada hoje pela Ifop/Fiducial.

Hollande aparece com 31% das intenções de voto no primeiro turno, contra 24,5% de Sarkozy. A pesquisa ouviu 1.387 eleitores entre domingo e segunda-feira. O desempenho de Hollande subiu três pontos porcentuais em relação à sondagem realizada no último dia 14. Já Sarkozy avançou apenas 0,5 ponto porcentual.

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As eleições presidenciais na França vão ser realizadas no fim de abril. Se nenhum candidato alcançar 50% dos votos, um segundo turno será disputado em maio. Segundo a pesquisa da Ifop/Fiducial, no caso de um segundo turno o desempenho de Hollande aumentou para 58%, enquanto Sarkozy caiu para 42%.

As informações são da Dow Jones.

Um subcomitê do Senado da França rechaçou nesta quarta-feira um projeto de lei defendido pelo governo que tornará crime a negação do genocídio dos armênios em 1915 pela Turquia otomana, ao declarar que existe a possibilidade de que essa lei, se aprovada, seja inconstitucional. A Comissão de Leis do Senado rechaçou o projeto com 23 votos contrários, nove favoráveis e oito abstenções. A Comissão argumentou que se esse projeto virar lei poderá ferir a liberdade de expressão. Foi a primeira derrota para o governo e o partido conservador União para um Movimento Popular (UMP), do presidente Nicolas Sarkozy, que defende a criminalização da negação do genocídio dos armênios.

Em dezembro, a Assembléia Nacional, a câmara baixa do Parlamento francês, transformou em lei o projeto que criminaliza a negação do genocídio dos armênios pela Turquia. Mesmo após o comitê ter rechaçado o projeto, ele será debatido no Senado na próxima segunda-feira e existe a chance de que seja votado e aprovado. A oposição socialista, no passado, aprovou a criminalização da negação do genocídio dos armênios.

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A aprovação pela Assembleia enfureceu a Turquia, que nega que tenha ocorrido um genocídio dos armênios durante o final do período otomano em 1915. A Turquia afirma que as vítimas civis armênias foram mortas durante a I Guerra Mundial (1914-1918) e que os números foram inflados. A Turquia também argumenta que milhares de civis turcos foram mortos nas brutais guerras que aconteceram na Anatólia e no Oriente Médio, durante e logo após a I Guerra Mundial.

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, acusou a França de "genocídio" contra os argelinos durante a Guerra da Argélia, que aconteceu de meados dos anos 1950 até 1961. Segundo a Turquia, a França matou milhares de argelinos, até que foi forçada a dar a independência à Argélia.

Historiadores dizem que as perseguições aos armênios em 1915, que incluíram deportações e marchas forçadas de civis armênios da Anatólia para a Síria e o Iraque, deixaram pelo menos 1,5 milhão de pessoas mortas e configuraram o primeiro genocídio do século 20 . Até hoje a Turquia e a Armênia não possuem relações diplomáticas normais por causa da questão. A França tem uma população de cerca de 500 mil pessoas de origem armênia, descendentes de sobreviventes do genocídio.

A França reconheceu formalmente o genocídio dos armênios em 2001, mas não prevê penalidades para quem negá-lo. O projeto de lei, se aprovado, estabelece pena de até um ano de prisão e uma multa de £ 45 mil (US$ 59 mil) para quem negar ou "minimizar" as mortes dos armênios. A lei equipara o genocídio sofrido pelos armênios ao Holocausto, ou genocídio sofrido pelos judeus europeus nas mãos do nazi-fascismo entre 1939 e 1945.

As informações são da Associated Press.

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