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Os seres humanos ainda fazem cirurgias melhores do que robôs, realizando operações em um curto período de tempo sem cometer tantos erros, sugere um novo estudo. Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos EUA, analisaram cerca de 25 mil operações em 416 hospitais americanos entre 2006 e 2012 para chegar a esta conclusão.

A cirurgia robótica aumentou substancialmente desde que as primeiras máquinas foram instaladas há uma década e são comumente usadas para remoção de próstata, bexiga e rim, bem como para cortar tumores.

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Esperava-se que os robôs fossem mais precisos, habilidosos e mais rápidos que os humanos, mas o novo estudo mostrou que os procedimentos cirúrgicos realizados por máquinas não oferecem apenas benefícios aos pacientes.

Os pesquisadores descobriram que apenas 28% dos pacientes que passaram por uma remoção de rim realizada por um cirurgião humano passaram mais de 4 horas na sala de operações, em comparação com 46% daqueles que tiveram o procedimento realizado roboticamente.

Além disso, o relatório indica que a cirurgia robótica também é aproximadamente R$ 7,6 mil mais cara por paciente. Os pesquisadores, porém, indicam que os robôs são, sem dúvida, úteis em operações complicadas.

Embora os autores digam que é possível que o tempo de operação diminua e que as diferenças de custo entre os dois procedimentos caiam ao longo do tempo, por enquanto, os resultados mostram que a cirurgia assistida por robôs nem sempre é a escolha certa.

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A inteligência artificial pode adivinhar com precisão se as pessoas são gays ou heterossexuais com base em fotos de seus rostos, de acordo com novas pesquisas que sugerem que as máquinas podem identificar a orientação sexual de alguém significativamente melhor do que os humanos.

O estudo da Universidade de Stanford, nos EUA, descobriu que um algoritmo computacional pode distinguir corretamente entre homens homossexuais e heterossexuais 81% do tempo. A pesquisa baseou-se em uma amostra de mais de 35 mil imagens faciais disponíveis publicamente em um site de namoro dos EUA, no qual as pessoas autodeclaravam sua orientação sexual.

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Os pesquisadores, Michal Kosinski e Yilun Wang, extraíram recursos das imagens usando redes neurais profundas, ou seja, um sofisticado sistema matemático que aprende a analisar imagens com base em um grande conjunto de dados.

A pesquisa descobriu que homens e mulheres homossexuais tendem a ter um padrão de características, expressões e estilos. O sistema determinou que os homens gays apresentam mandíbulas mais estreitas, narizes alongados e testas mais largas, enquanto as mulheres têm mandíbulas mais largas e testas mais curtas do que as que se interessam sexualmente pelo gênero oposto.

A chance de acerto é de 81% para homens e 74% para mulheres. O estudo sugeriu que os resultados fornecem um forte apoio para a teoria de que a orientação sexual decorre da exposição a certos hormônios antes do nascimento.

Embora as conclusões tenham limites claros quando se trata de gênero e sexualidade - negros não foram incluídos no estudo e não houve consideração de pessoas transgênero ou bissexuais - as implicações para a inteligência artificial são vastas e alarmantes.

Com bilhões de imagens faciais de pessoas armazenadas em sites de redes sociais e em bancos de dados governamentais, os pesquisadores sugeriram que os dados públicos poderiam ser usados ​​para detectar a orientação sexual das pessoas sem o seu consentimento.

Os autores também observaram que a inteligência artificial poderia ser usada para explorar as relações entre os traços faciais e uma série de outros fenômenos, como opiniões políticas, condições psicológicas ou personalidade.

A Universidade de Stanford lançou um curso online e gratuito sobre lógica. Disponibilizadas na plataforma Coursera, as aulas ensinam sobre raciocínio de forma sistemática, além de mostrar as maneiras de usar a lógica para áreas como ciência, engenharia e direito.

Com duração de oito semanas, o curso é uma introdução ao tema e conta com demonstrações interativas e formas de aplicar os ensinamentos na prática como método de ensino. Para se inscrever, basta realizar o cadastro no site e iniciar os estudos. Não há requisitos para participar das aulas e os alunos que concluírem receberão um certificado declarando o cumprimento da carga horária.

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O curso está disponível para os candidatos em English, com legendas em Chinese (Simplified), Portuguese (Brazilian), Turkish, Spanish, Polish.

Um estudo publicado, nesta terça-feira (2), afirma que o exercício físico pode ser  tão eficaz quanto alguns medicamentos, para reduzir o risco de morte em pessoas com derrame cerebral ou com doença cardíaca. Os investigadores da London School of Economics, da Harvard Medical School e da School of Medicine da Universidade de Stanford compararam os resultados de vários estudos para determinar a eficácia do exercício e a dos medicamentos em pessoas com doenças cardíacas, história de acidente vascular cerebral, pré-diabetes e insuficiência cardíaca.

Foram analisados 305 ensaios clínicos, envolvendo 339.274 indivíduos, e não foram encontradas “diferenças estatisticamente detectáveis” entre o exercício e o tratamento com medicamentos na redução da mortalidade de pessoas com doenças cardíacas ou sintomas de pré-diabetes, segundo comunicado da revista British Medical Journal, que publicou o estudo online.

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A equipe descobriu que o exercício era mais eficaz do que os medicamentos no caso das pessoas que tinham tido um acidente vascular cerebral, enquanto os fármacos eram melhores para tratar a insuficiência cardíaca. Os cientistas pediram que fossem feitos mais estudos para avalizar a sua descoberta, dada a escassez de informação sobre o tema. Defenderam, no entanto, que até a essa altura o exercício “seja considerado uma alternativa viável ou acompanhe o uso dos medicamentos”, citou a agência France Presse.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a inatividade física é o quarto principal fator de risco para a mortalidade global, estimando-se que cause 3,2 milhões de mortes anualmente em todo o mundo.

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