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O juízo da 2ª Vara da Família de Campina Grande, na Paraíba, reconheceu a multiparentalidade no caso de duas gêmeas moradoras da região. As crianças agora terão certidão nascimento com o nome de uma mãe e dois pais.

Segundo o escritório Rocha Ramos Advocacia e Consultoria Jurídica, que acompanhou o caso, a mãe das crianças, Ana Paula, procurou os advogados para resolver a questão judicialmente. Antes, o registro do pai das gêmeas estava com o nome do vizinho da família. 

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O pai estava ausente na época do nascimento das filhas e com a escrivã do cartório obrigando a indicação do pai, a única saída encontrada por Ana Paula foi registrar o vizinho como pai. Segundo o escritório de advocacia, o vizinho acabou se tornando um pai socioafetivo.

“Quando as meninas já estavam maiores, o pai biológico apareceu. A mãe vivia o impasse, negar a paternidade deste seria negar às crianças o direito de conhecimento das suas origens genéticas. O reconhecimento desta paternidade biológica poderia anular a paternidade socioafetiva”, diz o texto da Rocha Ramos Advocacia e Consultoria Jurídica.

Os advogados entraram com uma Ação de Reconhecimento de Paternidade c/c Alimentos, Guarda, Regulamentação de Visitas e Anulação de Registro Civil. Em seu parecer, o Ministério Público destacou que “as novas concepções de família e o desenvolvimento da sociedade têm dado visibilidade ao afeto como meio de identificação dos vínculos familiares para definir os elos da parentalidade.

A paternidade biológica é indubitável, posto que demonstrada através de exame genético de DNA. Outro ponto relevante é o vínculo socioafetivo já existente entre as autoras e o pai registral”. 

Os moradores do município de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, contarão com duas unidades judiciárias. O Juizado Especial Criminal e a 1ª Vara da Família e Registro Civil serão instaladas no próximo dia 10 de maio, no Fórum Manoel Souza Filho.

A novidade foi anunciada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), desembargador Jovaldo Nunes, no Diário da Justiça Eletrônico desta sexta-feira (12). Conforme o comunicado, o acervo processual do novo Juizado vai contar com aproximadamente 6 mil ações. Os processos tratam de infrações de menor potencial ofensivo. 

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Já a 1ª Vara da Família terá um acúmulo de aproximadamente 1.700 processos das cinco varas cíveis da comarca. As ações remetem a matérias de direito de família e registro civil. 

A unidade contará com a atuação do juiz Francisco Josafá Moreira, titular da 2ª Vara Cível. O juizado ficará a cargo do juiz da 2ª Vara Criminal de Petrolina, Cícero Everaldo Ferreira Silva.

Com informações da assessoria

Depois de passar 16 dias detido na sede do Batalhão de Choque da Polícia Militar do Pernambuco, no bairro da Madalena, por suspeita de não pagar pensão alimentícia a uma filha de 14 anos, o ex-árbitro de futebol Wilson Souza de Mendonça foi solto no fim da tarde desta terça-feira (8).

Ele havia sido preso no dia 25 de abril, no estádio da Ilha do Retiro, enquanto trabalhava como comentarista em uma partida de futebol de salão. O mandado de prisão foi expedido pela 6ª Vara da Família e Registro Civil. Souza havia pago uma parte da pensão e solicitado audiência de acordo, que foi rejeitada pelo juiz.

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O ex-árbitro, que pertencia ao quadro da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), recebeu um alvará de soltura após o pedido de recurso do seu advogado. Esta é a segunda vez que Wilson se envolve com a Justiça por conta de pensão alimentícia. Da primeira, entretanto, ele não foi detido, pois entrou em acordo com a mãe de outro filho.

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